terça-feira, 29 de novembro de 2011

Silas Malafaia Chama Jornalista Eliana Brum de Vagabunda



Depois do terrível vexame protagonizado pelo Sr. Silas Malafaia em São Luis do Maranhão, quando chamou a Câmara de Vereadores do local de poleiro, porque a mesma tinha se recusado a lhe conceder o título de cidadão da cidade – cidadão ludovicense. E Depois de ter usados diversos termos chulos para se referir ao vereador Ivaldo Rodrigues do PDT chamando-o de “moleque”, “vagabundo” “idiota” e “bandido”, o Malafaia completou as ofensas chamando os vereadores da Câmara Municipal de São Luis de verdadeiros bocós ou tolos. Como “prêmio” acabou recebendo o título de “persona non grata” em São Luis. Aquele foi um evento único em permitir que o Sr. Malafaia mostrasse suas verdadeiras cores.

Algum tempo depois ele envolveu-se em outro escândalo, arrastando o bom nome de Jesus junto com ele para lama em uma entrevista à Rádio Globo, onde ameaçava “funicar” o Sr. Toni Reis que é presidente do grupo GLBT no Rio de Janeiro. Aqueles que quiserem ler todo o artigo a esse respeito poderão fazê-lo através desse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/o-sr-silas-malafaia-e-homofobico.html

Infelizmente as coisas não param por aí. Em sua última “Cruzada” realizada na cidade de Fortaleza no Estado do Ceará, ele ainda muito “excitado” pelos atritos com os ativistas gays, ativistas pró aborto e ateus em geral, concedeu uma entrevista ao Jornal The New York Times. Aqueles que desejarem ler o conteúdo da entrevista poderão fazê-lo acessando esse link:

http://www.nytimes.com/2011/11/26/world/americas/silas-malafaia-tv-evangelist-rises-in-brazils-culture-wars.html?pagewanted=all

Nessa entrevista o autor do artigo Simon Romeiro, manifesta sua preocupação e do jornal que representa, com as possíveis desastrosas consequências que o destempero verbal do Sr. Malafaia poderá trazer para a situação social e, especialmente, política no Brasil. A preocupação do jornalista está em linha com a palavras de Jesus

Mateus 12:34

Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.

Do que está cheio o coração do Sr. Malafaia diante do que  podemos ver nos eventos que mencionamos acima em Belém e no Rio de Janeiro. Mas em Fortaleza não foi diferente. Falando para o entrevistador do The New York Times nosso pastor a jornalista Eliane Brum de “vagabunda”, porque a mesma se atreveu a criticá-lo em seu destempero verbal contra os ateus.

A jornalista Eliane Brum disse o seguinte acerca do ocorrido: “A afirmação do pastor é autoexplicativa: ao atacar minha honra por discordar de minhas ideias, ele proporciona a maior prova do acerto e da relevância do meu artigo”. Parabéns Eliane, pelo show de lógica e boa educação demonstradas.

Meus irmãos e irmãs, temos que entender, que todas as pessoas são livres para expressarem suas ideias sem sofrerem nenhum tipo de impedimento ou constrangimento como é costume do Sr. Mala praticar. Podemos não concordar com os ateus, nem com os indivíduos pró aborto ou com os grupos LGBT, mas não podemos querer tratá-los da mesma forma como esse último grupo quis nos tratar, ao tentar colocar uma mordaça em nossa boca através da PLC 122. Esse blog está repleto de artigos discutindo as posições dos ateus, do pessoal pró aborto e dos grupos LGBT, mas não consideramos o uso de palavras de baixo calão, como uma opção válida. Quem tiver interesse de ler algumas coisas que escrevemos no passado poderá fazê-lo acessando os seguintes links:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/02/evolucionistas-afirmam-cada-vez-mais.html

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/01/aborto-uso-de-embrioes-humanos-lei-da.html

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/05/evangelicos-convocam-marcha-contra.html

O apóstolo Paulo escreveu em Efésios 5:6-21:

6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

7 Portanto, não sejais participantes com eles.

8 Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz

Por esse motivo, volto a insistir e pedir a todos que não contribuam mais com os trabalhos desse falso mestre, falso profeta e falso pastor, a menos que queiram compartilhar do terrível julgamento que lhe aguarda. Lembrem-se das firmes palavras proferidas por Judas, o irmão do Senhor, contra homens como Silas Malafaia. Essas palavras servem para nos advertir e consolar:

14 Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão,
dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades,

15 para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele.

16 Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.

17 Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,

18 os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões.

19 São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

20 Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo,

21 guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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sábado, 26 de novembro de 2011

O Falso Profeta Chamado Sai Baba Morre Sem Cumprir o que Prometeu



O guru indiano e hinduísta Sathya Sai Baba faleceu no dia 24 de Abril de 2011, aos 84 anos de idade. A causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória, que teve lugar depois de três longas semanas de sofrimento, internado em um hospital da sua cidade natal de Puttaparthi. Sai Baba havia sido internado com problemas cardíacos, respiratórios e renais. Ele havia profetizado que viveria até os 96 anos de idade gozando de plena saúde, mas esse foi apenas uma de suas muitas profecias que falharam por completo.

Como podemos ver, Sai Baba não errou apenas a data de sua morte, que chegou com doze anos de antecedência, mas o mesmo já estava incapacitado – com necessidades especiais – durante os seis últimos anos de sua vida. Como todo guru que se preza, Sai Baba tinha uma multidão gigantesca de seguidores que encheram seus cofres com ofertas que somavam 12 bilhões de dólares no dia de sua morte. Quatro bilhões a mais que a fortuna avaliada de Steve Jobs da Apple.

Entre seus discípulos mais famosos nós podemos citar o falecido rei Birindra, do Nepal, que foi assassinado pelo seu próprio filho; a atriz Goldie Hawn, a Duquesa de York – Sarah Fergusson – e Isaac Tigrett o notório fundador da rede de restaurantes Hard Rock Café e sua frase Save the Planet.

Seu nome, Sathya Sai Baba, significava “Pai da Verdade Divina”, mas é certo que ele não conhecia a verdade e nem era divino. Seus alegados milagres, que fazia materializar desde cinzas até jóias foram desmascarados como sendo truques baratos de mágicos de salão.

Certamente o mundo irá substituir Sai Baba por outro guru conforme sua própria imagem e semelhança e continuará a ignorar o verdadeiro Deus e Salvador que se revelou através da pessoa do homem Jesus Cristo. Jesus viveu entre nós onde realizou milhares de portentos, inclusive – cura de cegos de nascença, ressuscitar mortos, cura de paralíticos, etc – além de protagonizar o maior milagre dentre todos os que a história registra: Sua gloriosa ressurreição dentre os mortos com um corpo glorificado que não está mais sujeito nem a enfermidades e muito menos à morte – ver Romanos 6:9 –

Sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.

A ressurreição de Cristo é uma fato histórico bem atestado conforme nos diz, primeiro o anjo e depois o apóstolo Paulo:

Mateus 28:6 Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.

Lucas 24:6-7 Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia.

1 Coríntios 15:3-8

3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,

4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.

6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem.

7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos

8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.

Jesus diz para mim e para você meu caro leitor o seguinte: João 14:6 –

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Nele você pode confiar.

Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis 

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ORAÇÃO CONTEMPLATIVA VAI SE TORNANDO COMUM ENTRE OS CRISTÃOS

A oração contemplativa, também chamada por alguns de oração meditativa é uma prática antiga em muitas religiões. Na cristandade a mesma se tornou comum através dos chamados santos místicos católicos, tais como: a lista não é exaustiva -
Santo Antônio Abade (SantoAntão), S. Bernardo de Clairvaux, São Boaventura, Santa Catarina de Genova, Santa Catarina de Sienna, S. Clemente da Alexandria, Santa Gertrudes, São Gregório de Nyssa, Santa Hildegard de Bingen, São João de Ávila, São João da Cruz e da Beata Ana Catarina Emmerick.

Em tempos modernos, através de associações entre católicos e evangélicos, a mesma tem se espalhado rapidamente, a partir dos defensores da teologia relacional e dos proponentes da “Igreja Emergente”. Quem desejar conhecer melhor essa teologia poderá ler o artigo escrito por Augustus Nicodemus Lopes, através desse link aqui:

http://www.monergismo.com/textos/presciencia/augustus_teologia_relacional.htm

Infelizmente muito material já tem sido traduzido para o português sob o disfarce de material evangélico, mas que não passa de obras escritas completamente por padres católicos romanos sozinhos, ou em pecaminosas parcerias com autores evangélicos, cujo propósito é apenas o de enganar e conduzir os incautos a essas práticas místicas que nada tem a ver com o verdadeiro relacionamento racional e controlado pelo Espírito Santo, entre o crente e Deus e entre o crente e Jesus Cristo – ver João 17:3.

Entre o material que está disponível em inglês, com algumas coisas já sendo traduzidas para o português nós podemos citar:

• When the Soul Listens por Jan Johnson e Dallas Willard. Esse último tem vários de seus livros já traduzidos para o português pela editoras Vida e Mundo Cristão entre outras.

• Soul Guide escrito pelo Dr. Bruce Damarest e pelo teólogo católico holandês já falecido Henri Nouwen.

• Renovação do Coração por Dallas Willard já publicado em português pela editora Mundo Cristão. Esse livro recebeu o caloroso endosso de Dan Kimbal, promotor da chamada Igreja Emergente através de um livro homônimo publicado pela Editora Vida.

• A Mensagem – uma paráfrase da Bíblia produzida por Eugene Peterson e já disponível em português através da editora Vida, com o endosse do herege Rick Warren.

• Abba´s Child do frade franciscano Brennan Manning que tem quase dez de seus livros publicados pela Editora Mundo Cristão em português.
Em alguns desses livros o leitor poderá encontrar instruções de como se iniciar na prática da oração contemplativa. Algumas das sugestões incluem o seguinte:

• Respire fundo – tradicional técnica de relaxamento das religiões orientais.

• Concentre-se em relaxar seu corpo.

• Estabeleça um padrão rítmico de respiração.

• Inspire a paz de Deus – difícil de entender o que quer dizer exatamente.

• Expire todas as suas distrações, medos e estresse.

• Inspire o amor, o perdão e a compaixão de Deus.

• Expire seus pecados falhas e frustrações.

• Procure silenciar todas as vozes dentro de você até obter absoluto silêncio. Esse silêncio é ensinamento fundamental de todos os místicos católicos e das religiões orientais, sejam mulçumanas, hinduístas, budistas, taoístas, etc.
Notemos que nessas características não existe espaço para a verdadeira comunhão com Deus através da oração, não existe espaço para a leitura da Bíblia, nem para confissão de pecados com o consequente perdão de Deus – ver João 1:9. Tudo se resume ao ato de respirar. Quem segue esse esquema acaba por adotar um deus panteísta, como podemos ver na história dos místicos católicos romanos.

Tudo isso teve seu começo com um grupo de escritos de natureza mística, filosófica e religiosa, que são atribuídos, de modo falso, a Dionísio, o areopagita – ver Atos 17:34. Esta atribuição é importante porque este corpo literário foi aceito tanto pela Igreja Católica Romana quanto pela Igreja Ortodoxa como literatura “genuinamente cristã”. Uma vez aceito desta maneira o mesmo acabou influenciando, grandemente, tanto a teologia quanto a espiritualidade daquelas denominações. Estudos modernos, todavia, têm sido capazes de demonstrar que esse material foi composto depois do século IV d.C. por um ou mais autores neoplatônicos . Alguns acham que estes escritos teriam sido produzidos no século V e mesmo no século VI d.C. Para se ter uma idéia precisa da influência que tais escritos alcançaram na cristandade medieval, basta dizer que os mesmos foram traduzidos para o latim por Johannes Scotus - c. século X d.C. - tendo-se tornado muito populares como um compêndio de misticismo, e chegaram a ser quase tão influentes quanto os escritos do próprio apóstolo Paulo!

Este escritos de caráter profundamente místico e repletos de noções e conceitos do neoplatonismo, aplicavam novamente, à teologia cristã, as doutrinas cardeais dos filósofos Plotinos – 205—270 d.C. - e Proclus – 410— 485 d.C - que foram os dois maiores expoentes daquela escola filosófica. De fato, a história reconhece Proclus como o mais influente filósofo no mundo grego – Bizâncio - latino – Roma - e islâmico – Arábia - simultaneamente. Os ensinos desses filósofos incluíam conceitos acerca da natureza inefável do Um, a extensão da emanação para além da substância divina à alma humana e ao universo, a constituição tríplice de todas as coisas e o conceito do processo mundial como um derramamento eterno e infinito da essência divina, bem como o retorno da essência divina à sua origem. Esses ensinamentos aboliram as distinções ortodoxas de categorias entre Deus e o universo criado e, como eram completamente panteístas, eram positivamente heréticos. Independente desses fatos, estes escritos alcançaram enorme notoriedade e exerceram notável influência sobre todo misticismo cristão subseqüente. Não foram poucos os que, seguindo esses ensinamentos abandonaram a fé histórica e ortodoxa para seguir, de forma apaixonada, estas heresias.

Mas a questão mais pervasiva de todas é o ensino acerca da dicotomia de que existe uma diferença entre a vida espiritual e a vida física. De acordo com esse ensinamento, a pessoa devia buscar uma vida espiritual em oposição à vida física controlada pelos cinco sentidos. Esta vida espiritual devia ser buscada porque era um tipo de vida superior à vida física. O resultado desse ensino naqueles dias foi o desenvolvimento de um extenso misticismo com alguns pretendendo viver em um nível muito superior ao da maioria das pessoas. E é exatamente essa a proposta dos defensores modernos da “oração contemplativa”. O herege Rick Warren criou inúmeros ambientes na área ocupada pela sua igreja, onde o adorador poderá encontrar salas com felpudos tapetes e quadros pintados com imagens religiosas, que podem ajudar o “adorador” a orar de forma contemplativa, que é considerada muito superior à forma tradicional de oração como ensinada por Jesus, por exemplo.

A Igreja Católica Romana cultiva até hoje o misticismo de certos “santos”, como mencionamos no inicio do artigo. Por semelhante modo, o estrondoso sucesso de bilheteria produzido e dirigido pelo ator estadunidense Mel Gibson, que é o filme “A Paixão de Cristo” foi, em sua maior parte, inspirado nos escritos da Beata Anne Catherine Emmerich. Esta monja que nasceu no mesmo dia atribuído ao nascimento de Maria – 8 de Setembro – do ano de 1774 começou tendo visões ainda quando criança. Segundo suas alegações, ela costumava ver frequentemente seu anjo da guarda e dialogar com ele. O próprio Senhor Jesus teria participado pessoalmente de inúmeras de suas visões. Do seu anjo da guarda Anne teria aprendido a reverenciar a chamada eucaristia - a crença de que Jesus Cristo se acha presente, sob as aparências do pão e do vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade, no biscoito feito de água e farinha distribuído nas missas católico-romanas. Além de visões, Anne era também estigmática e manifestava as marcas das feridas do próprio Senhor nas mãos, pés, cabeça e peito! Suas visões, incluindo aquelas que foram ajuntadas sob o título de “A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, foram grafadas e editadas pelo poeta e fundador do movimento “Romântico” na Alemanha, Clemens Brentano.

Da mesma maneira existem místicos entre os Budistas, entre os Hinduístas e entre os Islamitas. Portanto, experiências místicas não servem para provar a existência de uma verdadeira “vida espiritual”, nem mais profunda, nem mais intensa. Esta tolice grega se instalou definitivamente na vida da igreja e suas conseqüências podem ser vistas até os dias de hoje em ensinamentos, igualmente tolos, de que existem cristãos espirituais e cristãos carnais. Pela descrição dada por estes mestres, o cristão carnal não passa realmente de um incrédulo que não tem nada de cristão, a não ser a aparência pretensiosa e vazia. Muitos existiram que, durante as diversas eras da igreja cristã pretenderam viver em um nível superior ao dos demais cristãos como se fossem mais espirituais, como se já estivessem vivendo nos céus! Esse é exatamente o mesmo erro cometido pelos Pentecostais que acreditam no Batismo com o Espírito Santo, algo que não é experimental, que os transformaria em cristãos de “primeira classe” contra todos os outros cristãos, que são olhados com desdém e desconfiança. Um pastor pentecostal aqui na nossa cidade disse para uma de suas ovelhas, que estava se interessando pela pregação reformada e começando a frequentar nossa igreja, o seguinte: o que você quer fazer numa igreja que sequer tem o Espírito Santo? Essa frase associada a muitas outras ameaças de arder no “fogo eterno”, caso abandonasse aquela denominação, a fizeram desistir, rapidinho, do interesse que estava sendo despertado dentro dela pelas doutrinas da graça de Deus. O fato é que Deus concedeu a todos os crentes sua completa bênção espiritual que se manifesta primariamente pela presença gloriosa do seu Espírito Santo em nós. Aqueles que são habitados pelo Espírito de Deus não precisam de nenhuma patacoada! Ver a descrição que Paulo faz das bênçãos com que todos fomos abençoados por Deus em Efésios 1:3—15.

Todavia, todos os autores que mencionamos acima querem nos ensinar uma maneira de vida cristã mais profunda, mais dedicada e de qualidade muito superior. Todos eles acreditam na dicotomia citada acima e escrevem tentando nos convencer a seguir o malfadado caminho do panteísmo, abandonando o glorioso caminho da verdadeira comunhão com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo, conforme nos ensina o apóstolo João – 1 João 1:3:

Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.

Sem essa de que existem crentes melhores ou superiores aos outros. De que existem “queridinhos” de Deus. Todos os crentes estão “Em Cristo” e isso nos faz rigorosamente iguais, uma vez que estamos, exatamente, na mesma posição uns dos outros. Não há crentes superiores, nem melhores. Somos o que somos apenas pela graça de deus.

Caso o leitor não tenha ainda lido nenhum dos vários artigos que temos publicado sobre o tema “em Cristo” recomendamos que comece a ler a série por esse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2010/01/nossa-riqueza-em-cristo-001.html

Depois basta seguir os links em cada artigo para se aprofundar na verdadeira riqueza que pertence a todo cristão, e não apenas a alguns como querem os defensores da teologia relacional, da igreja emergente e do panteísmo pseudo cristão.

Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis 

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sábado, 19 de novembro de 2011

ABUSO ESPIRITUAL – ESTUDO 2 – PARTE 3

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Fuja dos Pastores Abusadores

Atenção: esse estudo é parte de uma série. No final do Mesmo você irá encontrar informações acerca de como acessar:

• A Parte 1 desse estudo.

• A Parte 2 desse estudo

• O Estudo 1 dessa série.

ABUSO ESPIRITUAL – ESTUDO 2 – PARTE 3

PARTE 3

Conclusão.


Creio que chegou a hora de praticarmos uma verdadeira defenestração, espiritual é claro, arrancando as máscaras dos pretensos “ungidos do Senhor”; virando as costas e dando adeus aos “faraós modernos” e abandonando por completo aqueles que se especializaram em, abusar de todos nós. O autor não tem nenhuma dúvida que a vasta maioria dos problemas que enfrentamos na Igreja do século XXI, está diretamente relacionada às lideranças canhestras que se encastelaram nas posições de liderança das igrejas de todas as denominações, o que lhes permite manter, com mão de ferro, o absoluto controle sobre o Povo de Deus. Precisamos, urgentemente, pedir que Deus suscite uma nova geração de pastores que possuam genuínos corações de servos. Corações que estejam realmente no servir o povo de Deus e não em serem servidos. E, por favor, vamos aprender de uma vez por todas, que igrejas e ministérios multimilionários, não servem realmente aos propósitos de Deus de levar o evangelho a todas as pessoas deste mundo.

O Que Fazer?

O autor gostaria de agradecer a um leitor que me escreveu e sugeriu que eu procurasse oferecer algumas alternativas práticas às graves situações que costumo discutir em meus artigos. Então, atendendo à sugestão recebida, aqui vão algumas atitudes práticas para se livrar de situações de abuso espiritual.

Caso o leitor esteja vivendo uma situação como as descritas neste trabalho, o autor gostaria de sugerir alguns passos práticos para ajudá-lo a se livrar desse emaranhado de coisas:

1. Saiba que nada que será dito a seguir é fácil de ser colocado em prática devido a todos os mecanismos de dominação e controle que existem e que estão disponíveis aos pastores e igrejas abusadoras. Todavia, vale à pena tentar.

2. Em primeiro lugar você precisa entender como verdade bíblica, que não existem pastores que sejam “ungidos do Senhor” de uma forma especial. Precisa entender que você, a simples ovelha, recebeu de Deus mesmo, uma unção que é exatamente igual a que um pastor recebeu. Portanto não se sinta intimidado nem amedrontado diante das ameaças. Pastores são tão mortais quanto todos nós, mesmo que gostem de pensar de si mesmos mais do que convém – ver Romanos 12:3. Discordar de um pastor abusador pode não ser fácil, mas não trará as conseqüências anunciadas pelo abusador e seus seguidores.

3. Depois, você precisa entender que não existe uma diferença de posição quando se compara a um pastor. A simples ovelha e o mais “exaltado” dos pastores estão exatamente na mesma posição: ambos estão “em Cristo”. Não existe, portanto, nenhuma diferença na posição. Pastores não estão em posições mais elevadas ao passo que as ovelhas estão em posições mais inferiores. Isto não existe, é uma invenção de homens maldosos e aproveitadores. Todos os crentes estão em uma e mesma posição: estamos todos EM CRISTO. Ver Efésios 4:11—16.

4. Precisa entender também que a mesma consideração e respeito que você deve ao irmão pastor é exatamente a mesma que você deve a todos os outros irmãos. Por outro lado, os pastores devem exatamente a mesma consideração e respeito a todos os irmãos, sem exceção. Ver a lista de mandamentos de reciprocidade no final desta parte do artigo. Os mandamentos de reciprocidade precisam ser praticados por todos os crentes, sejam eles ovelhas, sejam pastores. Note a quantidade de vezes que o mandamento de amor recíproco é repetido. Lembre-se, abuso espiritual é fruto absoluto da falta do amor de Deus na vida do abusador! Mesmo falando em nome de Deus, pastores abusadores não possuem o amor de Deus em seus corações.

5. Além disso, precisa compreender que não existe nenhuma possibilidade de diálogo com um pastor abusador. Eles estão irremediavelmente viciados pelo poder e pelo prazer que o abuso provoca em suas mentes. Não perca tempo tentando argumentar. Não adianta nada. Não vale à pena. Ouça as palavras do Senhor com relação aos abusadores dos seus dias: Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco – Mateus 15:14. No terceiro estudo desta série iremos analisar o confronto de Jesus com os abusadores de seus dias.

6. Não, você não irá para o inferno se decidir abandonar o redil de um pastor abusador. Ou mesmo se decidir abandonar uma igreja abusadora. Aliás, quero recomendar que você faça exatamente isto. Não é uma decisão fácil, mas para seu próprio bem, quanto antes você tomar esta decisão, melhor para você. Lembre-se, o Faraó não gostava dos judeus, mas precisava deles! O pastor abusador não gosta de você, mas ele precisa de você. Você não precisa de nenhum pastor abusador. De fato, sem você não existe pastor abusador. Vire as costas e deixe ele se virar.

7. Você precisa estar disposto a obedecer ao Senhor e a ignorar aqueles que, usando o nome do Senhor, desejam somente escravizá-lo. Lembre-se, em todos os lugares onde o Espírito do Senhor está existe verdadeira liberdade – ver 2 Coríntios 3:17. Qualquer outra situação não passa de engodo para manter as pessoas cativas.

8. Lembre-se também, que na grande maioria das vezes, pastores abusadores e seus seguidores, agem de maneira completamente irracional. Agem como verdadeiros pitbulls, atacando sem nenhuma justificativa plausível. Uma das maneiras mais comuns deste tipo de irracionalidade é tratar as pessoas como se elas não existissem. Ai! Como dói um irmão de muitos anos, de repente, virar o rosto e fingir que você não existe! Isto é o que eu chamo de atitude irracional. Bem, deixe-me dizer isto bem alto: NÓS NÃO TEMOS NENHUMA OBRIGAÇÃO DE NOS RELACIONAR COM PESSOAS IRRACIONAIS! Portanto, não se acanhe, tome uma decisão definitiva, de banir de sua vida, de uma vez por todas, estas pessoas que te tratam desta maneira.

9. Não adianta insistir. Falar, argumentar e até mesmo implorar não surte nenhum efeito em pessoas irracionais. Tentar convencê-los com argumentos lógicos irá apenas levar você à exaustão. Lidar com pessoas que agem desta maneira é estar em uma situação onde se é impossível vencer. Então, se você não pode vencer, pra que perder tempo batalhando?

10. Faça tudo que estiver ao teu alcance para evitar se vir aprisionado em situações em que você não tem à mínima chance de vencer. Fuja destas situações.

11. Procure alguma comunhão onde você possa ter suas feridas tratadas por um verdadeiro pastor servo. Minha convicção é que Deus, em Sua misericórdia, ainda tem muitos homens dese calibre, espalhados por todos os lugares. Peça a orientação de Deus. Dependa da força que o Senhor mesmo pode suprir. Decida servir o Senhor livre de todos os impedimentos e tropeços que pastores abusadores insistem em colocar no caminho dos filhos de Deus. Nunca tome a decisão de “tentar viver a vida cristã sozinho”, longe de uma comunhão cristã. Isso será tão pernicioso quanto ter sido abusado

Desde a publicação da primeira parte deste material, o autor tem recebido inúmeros e-mails com verdadeiras histórias de horror. Histórias de manipulações perversas, de distorções terríveis, de comportamentos inomináveis, de abusos espirituais abomináveis. É nossa firme convicção de que o Deus verdadeiro deseja conduzir suas ovelhas a pastos verdejantes, às águas de verdadeiro refrigério. Talvez estes artigos sejam usados por Deus para abrir os olhos de muitos, para que se libertem dos duros grilhões controlados por pastores e igrejas abusadoras.

O autor gostaria de pedir a todos os leitores que se unam a ele, em oração, ao Deus de toda misericórdia e Pai de todas as consolações, para que nos envie tempos de verdadeiro refrigério. Que o Senhor possa nos ajudar a reformar a igreja do século XXI, começando pela urgente, urgentíssima, reforma das nossas lideranças pastorais.

Apêndice A

Passagens Onde Ocorre a Expressão “Ungido do Senhor”.

1 Samuel 24:6 e disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR. – SAUL.

1 Samuel 26:9 Davi, porém, respondeu a Abisai: Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do SENHOR - SAUL e fique inocente?

1 Samuel 26:16 Não é bom isso que fizeste; tão certo como vive o SENHOR, deveis morrer, vós que não guardastes a vosso senhor, o ungido do SENHOR - SAUL; vede, agora, onde está a lança do rei e a bilha da água, que tinha à sua cabeceira.

1 Samuel 26:23 Pague, porém, o SENHOR a cada um a sua justiça e a sua lealdade; pois o SENHOR te havia entregado, hoje, nas minhas mãos, porém eu não quis estendê-las contra o ungido do SENHOR – SAUL.

2 Samuel 1:14 Davi lhe disse: Como não temeste estender a mão para matares o ungido do SENHOR? – SAUL.

2 Samuel 1:16 Disse-lhe Davi: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Matei o ungido do SENHOR - SAUL.

2 Samuel 19:21 Então, respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isto, havendo amaldiçoado ao ungido do SENHOR? – DAVI.

Lamentações 4:20 O fôlego da nossa vida, o ungido do SENHOR, foi preso nos forjes deles; dele dizíamos: debaixo da sua sombra, viveremos entre as nações.

Apêndice B

Passagens Onde Ocorre a Expressão “teu ungido”.

2 Crônicas 6:42 Ah! SENHOR Deus, não repulses o teu ungido; lembra-te das misericórdias que usaste para com Davi, teu servo.

Salmos 84:9 Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido.

Salmos 89:38 Tu, porém, o repudiaste e o rejeitaste; e te indignaste com o teu ungido.

Salmos 89:51 com que, SENHOR, os teus inimigos têm vilipendiado, sim, vilipendiado os passos do teu ungido.

Salmos 132:10 Por amor de Davi, teu servo, não desprezes o rosto do teu ungido.

Habacuque 3:13 Tu sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido; feres o telhado da casa do perverso e lhe descobres

Apêndice C

Passagens Onde Ocorre a Expressão “meu ungido”.

1 Samuel 2:35 Então, suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar-lhe-ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre.

Salmos 132:17 Ali, farei brotar a força de Davi; preparei uma lâmpada para o meu ungido.

Apêndice D

Passagens Onde Ocorre a Expressão “seu ungido”.

1 Samuel 2:10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.

1 Samuel 12:3 Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei.

1 Samuel 12:5 E ele lhes disse: O SENHOR é testemunha contra vós outros, e o seu ungido é, hoje, testemunha de que nada tendes achado nas minhas mãos. E o povo confirmou: Deus é testemunha.

1 Samuel 16:6 Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o SENHOR o seu ungido.

1 Samuel 26:11 O SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido; agora, porém, toma a lança que está à sua cabeceira e a bilha da água, e vamo-nos.

2 Samuel 22:51 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.

Salmos 2:2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:

Salmos 18:50 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.

Salmos 20:6 Agora, sei que o SENHOR salva o seu ungido; ele lhe responderá do seu santo céu com a vitoriosa força de sua destra.

Salmos 28:8 O SENHOR é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido.

Isaías 45:1 Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão.

Atos 4:26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido.

Apêndice E

Lista dos Mandamentos de Reciprocidade

Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

Romanos 13:8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.

Romanos 14:13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.

Romanos 15:7 Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.

Romanos 15:14 E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.

Romanos 16:16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.

1 Coríntios 16:20 Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.

2 Coríntios 13:12 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.

Gálatas 5:26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

Efésios 4:2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Efésios 5:21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.

Colossenses 3:9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos

Colossenses 3:13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;

1 Ts 4:9 No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros;

1 Ts 4:18 Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

1 Ts 5:11 Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.

Hebreus 10:24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.

Tiago 5:16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

1 Pedro 1:22 Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente.

1 Pedro 4:10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

1 Pedro 5:14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz a todos vós que vos achais em Cristo.

1 João 3:11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros.

1 João 3:23 Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

1 João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

1 João 4:11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.

1 João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.

2 João 1:5 E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.

Para todos os leitores que tiverem interesse em entender melhor os mandamentos de reciprocidade, tenho publicado uma série no blog. O primeiro artigo pode ser achado aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2010/05/o-custo-do-discipulado.html

Depois, no final de cada artigo, o leitor encontrará um link para o próximo, e assim sucessivamente.

Caso o leitor tenha interesse em acessar o estudo 1 do Abuso Espiritual poderá fazê-lo através desse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/04/nao-toqueis-nos-meus-ungidos.html

A Parte 1 desse Estudo 2 poderá ser acessada aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-1.html

A Parte 2 desse Estudo 2 poderá ser acessada aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-2.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


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ABUSO ESPIRITUAL – ESTUDO 2 – PARTE 2

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Atenção: esse estudo é parte de uma série. No final do Mesmo você irá encontrar informações acerca de como acessar:

• A Parte 1 desse estudo.

• A Parte 3 desse estudo

• O Estudo 1 dessa série.


ABUSO ESPIRITUAL – ESTUDO 2 – PARTE 2

PARTE 2

II. “Não Toqueis nos Meus Ungidos”.

Conforme mencionamos anteriormente, pastores abusadores gostam de pensar acerca de si mesmos, como sendo super crentes. Gostam de pensar acerca de si mesmos como pertencendo a uma casta realmente separada e distinta de todos os outros irmãos. Dentro desta visão costumam, por um lado, torcer textos bíblicos para beneficiá-los e, por outro lado, inventam uma série de normas que são colocadas em prática tão logo são questionados ou se sentem ameaçados. É importante que deixemos bem claro que na grande maioria das vezes, este sentimento de que estão sendo ameaçados, é completamente irracional. Vamos primeiro ver os textos favoritos dos pastores abusadores quando o assunto é a auto defesa deles, e em seguida, veremos algumas das normas mais comuns implementadas em suas defesas. Não podemos nunca nos esquecer que, todos os recursos utilizados pelos pastores abusadores visam não deixar nenhuma dúvida na cabeça de nenhuma pessoa, acerca de quem realmente manda!

A. Os Textos Bíblicos Favoritos dos Pastores Abusadores.

Os pastores abusadores gostam de se ver como pertencentes a uma classe toda especial de pessoas. Uma das maneiras favoritas de se descreverem é atribuir a si mesmos o pomposo título de “ungido do Senhor”. Com isto querem dizer que são objetos de uma unção toda especial da parte de Deus. Esta “unção” possui verdadeiro poder mágico de transformá-los em super crentes. Como tais, estão imunes de cometer os mesmos erros que todos nós estamos sujeitos a cometer. Como não cometem erros, não têm nada acerca do que se arrepender e nunca devem pedir perdão. Como não cometem erros nem pecados, são também inatacáveis e não podem sofrer nenhum tipo de crítica ou censura. Qualquer pessoa que ouse criticá-los ou condená-los por práticas abusivas será severamente tratada.

Mas vamos considerar, por breves instantes, o mito de que a expressão “não toqueis nos meus ungidos” diz respeito aos pastores abusadores. Mitos nada mais são do que palavras que assumiram um significado diferente daquele que lhe foi atribuído pelo autor original. O mesmo é verdade com o mito criado em torno da expressão “não toqueis nos meus ungidos”, como podemos perceber pela evidência a seguir.

1. A expressão “ungido do Senhor” é bíblica e ocorre exatas oito vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Seis dessas oito menções fazem referência ao rei Saul. Uma faz referência ao Rei Davi e uma diz respeito ao Ungido do Senhor, como aguardado pelo profeta Jeremias. As menções aos reis Saul e Davi, deixam bem claro que os ungidos do Senhor não eram homens imunes nem a erros, nem a críticas e muito menos à disciplina por parte do Senhor. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão “ungido do Senhor” na última parte – parte 3 - desse artigo.

A última parte desse artigo pode ser acessada a partir desse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-3.html

2. A expressão “teu ungido” é também bíblica e ocorre seis vezes no texto hebraico do Antigo Testamento. Destas seis, uma diz respeito ao rei Davi e todas as outras ao Ungido como esperado pelo povo de Israel. Novamente a referência ao rei Davi é um claro indicativo que o “ungido do Senhor” era alguém passível de cometer erros, de sofrer críticas e, no caso específico de Davi, de sofrer graves conseqüências por pecados cometidos. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão “teu ungido” na última parte – parte 3 - desse artigo, conforme indicado logo acima.

3. A expressão “meu ungido”, da mesma forma que as duas anteriores, é bíblica e ocorre duas vezes no texto hebraico do antigo testamento. As duas referências dizem respeito ao Messias ou Ungido como esperado pelo povo de Israel. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão “meu ungido” na última parte – parte 3 - desse artigo, conforme indicado acima.

4. Por sua vez, a expressão “seu ungido”, ocorre onze vezes no texto hebraico do Antigo Testamento e uma única vez no texto grego do Novo Testamento. Estas onze referências estão assim distribuídas:

• 5 vezes fazem referência ao Ungido como o esperado Messias de Israel.

• 3 vezes fazem menção a Saul.

• 1 vez diz respeito à Eliabe, irmão de Davi.

• 2 vezes a citação é referente ao rei Davi.

• 1 vez ao imperador dos Medos, Ciro.

Desta maneira fica fácil notar que quando não se refere ao Ungido que representa o Senhor Jesus, os textos falam de homens que foram tão pecadores como qualquer um de nós. A unção para ser rei sobre o povo de Israel, conferida a Saul e a Davi, não era nenhuma garantia de que aqueles homens estavam imunes ao poder do pecado, ou que não poderiam ser criticados e que estariam completamente isentos da disciplina de Deus. Ver a lista completa de versículos que trazem a expressão “seu ungido” na última parte – parte 3 - desse artigo, conforme indicado acima.

5. Por fim restam as duas referências que trazem, de forma explícita, a expressão “não toqueis nos meus ungidos”. Estas referências são:

• 1 Crônicas 16:22 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.

• Salmos 105:15 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.

Antes de analisarmos estes versículos é necessário dizer que os mesmos são idênticos e isto por um bom motivo. O verso de 1 Crônicas é parte de uma compilação de Salmos que se estende do verso 7 até o verso 36 do capítulo 16 de 1 Crônicas. Esta compilação contém partes dos salmos 96, 105 e 106.

Conforme dissemos, os dois versículos são idênticos, portanto, a interpretação de um servirá como interpretação para o outro também. A questão mais importante para nós, neste momento, é definir acerca de quem o salmista está falando? Quem são os ungidos do Senhor? O contexto deixa isto bem claro, e por ele nós podemos ter certeza absoluta quem são as pessoas a quem o Senhor se refere como sendo os “ungidos do Senhor” e de “meus profetas”. Salmos 105:8 – 15 diz o seguinte:

8 Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações;

9 a aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque;

10 o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel por aliança perpétua,

11 dizendo: Dar-te-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança.

12 Então, eram eles em pequeno número, pouquíssimos e forasteiros nela;

13 andavam de nação em nação, de um reino para outro reino.

14 A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis,

15 dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.

O texto é absolutamente cristalino. Aqueles que são chamados de “ungidos do Senhor” e de “meus profetas” são os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. São os Israelitas. Todos e cada um deles. Ninguém que pertença verdadeiramente ao povo de Israel é deixado de fora.

Portanto, como dissemos, o mito de que os pastores constituem-se em os “ungidos do Senhor”, como uma casta distinta e superior a todos os crentes, não passa realmente de uma invencionice perversa cujo único propósito é munir homens perversos com mecanismos que os possibilitem abusar de suas ovelhas. Precisamos retornar, de maneira urgente, ao padrão bíblico do pastor servo à imitação do próprio Senhor Jesus.

B. O Ensino do Novo Testamento Acerca de Termos Sido Ungidos por Deus.

O Novo Testamento ensina exatamente a mesma coisa que é ensinada no Antigo Testamento. Todos os que pertencem ao Povo de Deus foram ungidos pelo próprio Deus. Todos os crentes verdadeiros, sem exceção recebem uma e rigorosamente a mesma unção. Não existem cristãos mais ungidos que outros cristãos. E, definitivamente, não existem “ministérios ungidos” e muito menos esta figura preconizada por falsos mestres, como Benny Hinn, de que é possível possuir “uma unção” específica, distinta da única unção disponível a todos os cristãos.

O texto de 2 Coríntios 1:21—22 diz: “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração”. Estes dois versos ensinam claramente que só existe uma unção e que todos os cristãos são participantes desta unção, pois o repartir da mesma é um ato do próprio Deus.

Quando Paulo diz que Deus nos ungiu, ele está dizendo que todos nós que somos genuinamente cristãos, fomos ungidos diretamente pelo próprio Deus. Nas tradições judaicas era costumeiro a unção de reis, profetas e sacerdotes, quando do início do exercício das suas funções. Isto pode ser observado em Êxodos 28:41 e 40:15 com relação aos sacerdotes; em 1 Reis 9:16 e Isaías 61:1 com relação aos profetas e em 1 Samuel 10:1;15:1; 2 Samuel 2:4 e 1 Reis 1:34 com relação aos reis de Israel. A palavra “ungido” é também usada para se referir, de modo todo especial, ao Senhor Jesus que é chamado de: Ungido – em português = Cristo, em grego = Messias na transliteração vinda do hebraico. Jesus é o ungido por excelência de Deus, já que Ele possui um triplo serviço como Rei, Profeta e Sacerdote. A expressão ungido também é usada para se referir a todos os crentes e indica que os mesmos são consagrados ou separados para o serviço de Deus pelo Espírito Santo. É por causa desta separação ou consagração, que somos chamados e considerados santos pelo próprio Deus. O apóstolo João disse em 1 João 2:20: “E vós possuis unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento”. A consequência desta unção na vida de todos os cristão pode ser vista em alguns versículos mais adiante, no mesmo texto, quando João diz: 1 João 2:27—29 -

27 Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.

28 Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda.

29 Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

Assim temos que existe somente uma unção, que todos os crentes receberam esta mesma unção e que Deus mesmo é aquele que nos unge. Não devemos, portanto, ter medo de desmascarar a qualquer um que pretenda ser possuidor de algum tipo especial de unção. Unção especial só existe uma: é aquela com Deus mesmo ungiu a todos os crentes, sem exceção! Qualquer outra invencionice não passa de pretensão e orgulho humano querendo aparecer.

C. Métodos e Normas que são Geralmente Utilizados por Pastores Abusadores.

O autor deseja advertir novamente aos leitores de que o material a seguir contém informações que podem não ser agradáveis à grande maioria das pessoas.

Pastores que abusam dos seus rebanhos seguem, normalmente, uma série comum de métodos e normas, visando estabelecer seu poder, domínio e controle absoluto sobre o povo de Deus. Entres estes métodos e normas, nós podemos destacar as seguintes como sendo as mais comuns:

1. Pastores abusadores são extremamente defensivos quanto aos seus feudos particulares e tendem a agir de uma forma que é sempre abusiva quando se trata de defender seus próprios interesses. Os interesses pessoais de pastores abusadores estão, sempre, acima de quaisquer outros interesses. Não existe nenhum tipo de consideração cristã que possa intervir quando o que está em jogo for o interesse pessoal de algum pastor abusador. Em poucas palavras podemos dizer que para defender seus interesses, vale tudo para pastores abusadores.

2. Uma das características mais marcantes deste vale-tudo mencionado no item 1 acima, é a tendência constante de usar e abusar de passagens bíblicas, dentre as quais a favorita é: “Não toqueis nos meus ungidos”. Pastores abusadores aprendem, de forma bastante rápida, a manipular a Bíblia visando alcançar seus mais inconfessáveis propósitos.

3. Pastores abusadores, porque possuem uma visão distorcida de si mesmos, literalmente adoram serem exaltados e tratados com toda a honra, toda a deferência e toda a pompa e circunstância, que, em suas mentes doentias, imaginam o “ungido do Senhor” merece.

4. Pastores abusadores são todos aqueles que acham que os termos usados no Novo Testamento para descrevê-los, termos como pastores, presbíteros e bispos, são realmente títulos e indicadores de posição. Nas suas pequeninas cabeças imaginam que os “títulos” que possuem os habilitam a dominar, governar e até reinar sobre o povo de Deus. A estes homens falta um mínimo de inteligência para entenderem que os termos usados no Novo Testamento são meros descritores de função e não possuem nenhum tipo de conotação hierárquica ou de posição ou nível. Todos os crentes, sem exceção, estão “EM CRISTO”. Esta é a posição de todos os crentes: estamos todos “em Cristo”. Pastores estão “em Cristo”, da mesma maneira que as ovelhas estão “em Cristo”. Não existe nenhuma diferença posicional entre os crentes. O que existe são funções diferentes. E a função daqueles encarregados de cuidar do rebanho de Deus é descrita como a de alguém que cuida de ovelhas - pastor; como de alguém que possui maturidade espiritual para ensinar, admoestar e exortar - presbítero e como alguém que possui a função de supervisionar o rebanho de Deus - bispo. Como pode ser facilmente percebido, as três palavras pastor, presbítero e bispo, são meras descritoras das funções que precisam ser executadas e não fazem nenhuma referência a algum tipo de hierarquia que deva existir na Igreja dos Ungidos do Senhor! Os termos que o Novo Testamento usa de pastor, presbítero e bispo não descrevem ofícios e sim as funções que precisam ser desempenhadas por aqueles chamados para cuidar do povo de Deus.

5. Pastores abusadores gostam de reprovar de forma pública e privada a todos que consideram desobedientes e insubmissos. Esta desobediência e insubmissão não têm nada a ver com a Bíblia ou com a sã doutrina e sim com a vontade pessoal do pastor abusador. As reprovações privadas tendem a ser bastante desagradáveis, pois os abusadores sabem que dificilmente alguém irá acreditar nas palavras de alguém que está rotulado de insubmisso ou desobediente. Esta situação permite aos pastores abusadores usar os termos que bem quiserem nestas conversas, fazer as alegações que bem entenderem, por mais estapafúrdias que sejam, levantar graves acusações por mais levianas que sejam e tirar as conclusões que lhes forem as mais convenientes. É praticamente impossível sobreviver em um ambiente tão hostil. Mas há muitos que continuam tentando. Somente a eternidade irá revelar a verdadeira dramaticidade destas conversas perversas e funestas.

6. Intimamente associado à reprovação pública está o desprezo público ou o isolamento de certos membros. Pastores abusadores fazem questão de deixar bem claro quem são as pessoas que não estão lhes agradando, e por este motivo precisam ser tratadas da maneira mais fria possível. Irmãos fracos, ao verem o pastor colocar alguém “na geladeira”, seguem o mesmo mau exemplo e também passam a tratar o ferido da mesma maneira. Essa é uma das situações mais insuportáveis dentro de uma comunhão que se intitula cristã. Quando um pastor que deveria realmente estar cuidando da ovelha ferida, vira o rosto e age como se a ovelha não existisse, está cometendo um dos atos mais cruéis que podem ser praticados.

7. Pastores abusadores adoram subir nos púlpitos e disparar contra aqueles que consideram seus desafetos. Este é sem dúvida um dos piores atos que um pastor pode praticar: usar o tempo que deveria ser gasto para edificar o povo de Deus para resolver diferenças pessoais, muitas vezes com uma pessoa somente. Pastores abusadores sabem que o púlpito é prerrogativa exclusiva deles ou de quem eles convidam, portanto, sentem-se à vontade para maltratar as pessoas a partir daquela posição vantajosa. Quando sobem ao púlpito para agredir a quem quer que seja, os pastores abusadores demonstram apenas que são grandes covardes e, como tais, são dignos de uma coisa somente: desprezo absoluto.

8. Se a igreja possuir algum tipo de boletim o mesmo será usado por pastores abusadores para destilar triplamente o mais perverso tipo de veneno do qual se tem notícia. Este tipo de veneno intoxica a todos nos igreja. Ninguém que saiba ler fica imune a essa contaminação verdadeiramente maligna.

9. Ameaças de toda sorte são também parte do arsenal comum a todos os pastores abusadores. Ameaças que vão desde o simples afastamento de algum ministério, chegando até à excomunhão ou expulsão, que é o termo favorito dos abusadores neste quesito. Da pretensa, mas real, posição de autoridade, o pastor abusador se sente perfeitamente confortável para atazanar a vida de suas ovelhas com todos os tipos de ameaças, com algumas chegando a beirar a imoralidade.

10. Pastores abusadores costumam ensinar suas ovelhas que toda insubordinação e desobediência é pecado grave e que este tipo de pecado é digno das mais severas e pesados formas de disciplina. Desta maneira, a igreja está plenamente doutrinada e quando algo acontece todo mundo concorda com a violência praticada. Este é realmente um ciclo vicioso muito difícil de romper.

11. Outra característica bastante marcante entre pastores abusadores é a adoção de dois pesos e duas medidas como norma para o dia-a-dia. Este tipo de prática é tão comum, tratar uma mesma situação de duas maneiras diferentes, que a vasta maioria dos crentes dos dias de hoje já não reage a este estado de coisas. Preferem pensar que as coisas são assim mesmo. Que não adianta lutar. Que é bobagem se indispor. O autor entende todos estes argumentos, mas não pode deixar de chamar de covardes a todos que observam este tipo de prática e não se manifestam pela justiça e pela verdade! A motivação para o uso de dois pesos e duas medidas está completamente dependente àquilo que for o interesse do pastor abusador. São seus interesses pessoais e não a justiça e a verdade que interessam.

12. Pastores abusivos gostam de ensinar suas ovelhas idéias que possam causar falsos sentimentos de culpa. Estes sentimentos, por sua vez, só podem ser aliviados mediante um curvar-se, quase imoral, diante da vontade do pastor ou, se a pessoa tiver condições, de polpudas contribuições. Os que não possuem dinheiro acabam por trabalhar como verdadeiros escravos para o pastor, sua esposa e filhos. Fazem de tudo: reforma e pintura de casas, cozinham, lavam, passam, cuidam do jardim, das crianças, fazem faxina, limpeza pesada, lavam carros, servem como motoristas e vai por aí afora. Pastores abusivos sabem que uma mente bem manipulada, por falsa culpa, é capaz de produzir muitas e muitas coisas.

13. Abusadores gostam de criar panelas e grupelhos de todos os tipos dentro das igrejas. A alguns eles estendem a mão e chamam estas pessoas de “amigos pessoais”. Este tipo de “amizade” vai muito além daquilo que dispensam aos outros irmãos da igreja. O resultado disto é que aqueles que são atraídos para dentro deste círculo íntimo compartilham o “poder” com o “chefe” e isso os faz leais até à morte, mesmo diante das maiores brutalidades e imoralidades que se possa ter notícia. Outros são privilegiados com posições “honradas” e destaques especiais naqueles ministérios que são considerados os mais “nobres”. Quanta hipocrisia é possível existir dentro de uma igreja é realmente difícil de aferir. Mas os abusadores adoram tudo isto e se divertem enquanto seguem impunes. Mas o SENHOR vê tudo e certamente haverá um severo ajuste de contas na hora apropriada.

14. Uma das formas mais medonhas de abuso espiritual é aquilo que podemos chamar de esoterismo. Esta é a prática mediante a qual a verdadeira natureza dos ensinamentos, da agenda que está sendo seguida e das práticas que são adotadas é revelada somente para os mais “chegados” ou àqueles que progridem, de forma verdadeira, dentro do movimento a que pertencem. O autor tem tido a oportunidade de observar inúmeras denominações, algumas históricas inclusive, onde o verdadeiro propósito e agenda é sustentar e manter a boa vida da classe sacerdotal ou dominante. Milhares e milhares de “formiguinhas” trabalham como escravos e contribuem para que um pequeno grupo tenha tudo do bom e do melhor. No dia em que estes verdadeiros “escravos” do século XXI acordarem, e se derem conta de que não precisam dos “faraós”, este será um verdadeiro dia de glória.

15. Amor condicional é outro método favorito dos pastores abusadores. Só recebem amor aqueles que se enquadram perfeitamente dentro da vontade absoluta do abusador. Todos os outros são tratados com desdém e desprezo visível até por quem está apenas visitando o trabalho.

16. Abusadores exigem que qualquer pessoa que queira progredir na hierarquia que comandam, precisa, acima de tudo, ser um excelente modelo quando o assunto é contribuição. Posições de liderança são rigorosamente reservadas a pessoas que podem contribuir mais financeiramente.

Diante desta lista, verdadeiramente abominável, chega a ser ridículo perguntarmos por que as igrejas vão mal e estão tão enfermas. A resposta não precisa ser buscada na existência de demônios territoriais, inimigos da cruz nem em “irmãos insubmissos”. A resposta para muitos dos males que existem na igreja moderna passa pela qualidade da liderança existente. Passa pela triste constatação de que os abusadores não estão preocupados com o Povo de Deus e sim com seus próprios interesses. Se desejamos uma nova Reforma, a mesma precisa começar, necessariamente, pela remoção de líderes abusadores e sua substituição por verdadeiros líderes que sejam pastores servos a serviço do Povo de Deus.

A continuação desse estudo – parte 3 - pode ser encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-3.html

A parte anterior desse estudo – parte 1 - pode ser encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-1.html

O estudo número 1 dessa série poderá ser encontrado aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/04/nao-toqueis-nos-meus-ungidos.html

Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis 

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Desde já agradecemos a todos.

ABUSO ESPIRITUAL - ESTUDO 2 – PARTE 1

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Atenção: esse estudo é parte de uma série. No final do mesmo você irá encontrar informações acerca de como acessar:

• A Parte 2 desse estudo.

• O Estudo 1 dessa série.

ABUSO ESPIRITUAL - ESTUDO 2 – PARTE 1

“Não Toqueis nos Meus Ungidos”

Atenção: O material a seguir destina-se à leitura de pessoas maduras e pode ser profundamente perturbador à grande maioria dos leitores. O autor recomenda grande discrição no uso deste material e na exposição do mesmo.

Dá ouvidos, ó pastor de Israel, tu que conduzes a José como um rebanho; tu que estás entronizado acima dos querubins, mostra o teu esplendor – Salmos 80:1.

Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas – Salmos 105:15

Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque – Ezequiel 34:1 -6.

Vendo ele – Jesus - as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor – Mateus 9:36

INTRODUÇÃO

A vasta maioria dos membros das assim chamadas “igrejas evangélicas” de todos os matizes – sejam protestantes, evangélicas propriamente ditas, pentecostais, carismáticas e da terceira ou quarta onda – já tiveram a oportunidade, em um ou outro momento, de presenciar um pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo, profeta ou algo que o valha, subir ao púlpito de uma comunidade qualquer, e mandar ver um sermão acerca de “não toqueis nos meus ungidos”. Junto com o sermão, bastante impróprio, diga-se de passagem, vem um besteirol que beira realmente às raias do ridículo.

Estes sermões são todos motivados pelo conceito errado e realmente perverso de que aqueles que servem ao Senhor nas funções de pastor, presbítero, missionário, evangelista, apóstolo ou profeta etc., são realmente “servos especiais” que pertencem a uma categoria que é distinta de todos os outros crentes. Como “servos especiais”, estas pessoas, pois existem homens e mulheres nesta categoria, imaginam que estão acima de qualquer tipo de crítica e que podem mandar e desmandar na Igreja do Senhor, porque, segundo eles mesmos, o Senhor lhes concedeu poder e autoridade “especiais”. Por este motivo, todo e qualquer criticismo, não importa a intenção, será confrontado vigorosamente através de vários mecanismos entre os quais se encontra o famigerado sermão acerca de “não toqueis nos meus ungidos”.

Mas existem mesmos pessoas especiais para Deus? Existem mesmo pessoas que recebem um batismo com o Espírito Santo que é mais poderoso do que o batismo com o Espírito Santo que veio sobre todos os outros cristãos? – ver Atos 11:15-17. Existe realmente uma unção que é maior, melhor, mais poderosa do que a unção com que o próprio Deus ungiu a todos os crentes no Senhor Jesus Cristo? – ver 2 Coríntios 2:21—22.

Outro dia o autor tomou conhecimento de que um falso mestre que atende pelo nome de Benny Hinn, declarou ter visitado os túmulos de duas mulheres fundadoras de igrejas cristãs do passado e que “coletou”, para si mesmo, “a poderosa unção” que ainda se encontrava naqueles túmulos cheios de pessoas mortas2. Não duvido que ele tenha realmente “coletado” alguma coisa, mas certamente o que ele coletou não tem nada a ver com o Espírito Santo de Deus. Este patético senhor e todos seus seguidores, e não são poucos, estão realmente fora de sintonia com o Deus da Bíblia e com a própria Bíblia, como espero demonstrar neste artigo. Quando confrontado por tais práticas estranhas e realmente abusivas o senhor Benny Hinn reagiu com as seguintes palavras: “Se você falar mal de mim, ou contra a unção que está em mim e no meu ministério, seus filhos irão sofrer as conseqüências”. Quão longe este tipo de atitude se encontra do verdadeiro ensino dos Evangelhos fica a critério do leitor decidir. Antes que qualquer leitor desavisado, resolva me escrever com argumentos do tipo “não devemos julgar”, sugiro que leia outro artigo publicado também neste site cujo título é “O Cristão Pode Julgar?”, onde tratamos deste assunto.

Esse artigo “O Cristão Pode Julgar” pode ser encontrado nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/05/o-cristao-pode-julgar.html

Mas como conseguimos chegar neste nível de desarranjo espiritual onde um homem que alega ser pregador da palavra de Deus age como um verdadeiro seguidor do espiritismo kardecista e procura recolher pretensas unções em cemitérios? Tudo isso acontece por um simples, mas poderoso fato, que pode ser assim representado: existem algumas pessoas que se arvoram ares de super crentes, ao mesmo tempo em que existem também, milhares de outras pessoas que estão dispostas a acreditar e seguir os super crentes a qualquer custo, achando que com isto estão seguindo no caminho de Deus. O autor deseja dizer aqui com todas as letras, apenas que: NÃO EXISTEM SUPER CRENTES. Tudo o mais será dito no restante deste artigo.

I. Os Abusadores.

Abuso espiritual, pode até parecer estranho, mas é um estado de coisas amplamente denunciado nas páginas das nossas Bíblias. No passado, durante os dias do Antigo Testamento, Deus levantou inúmeros profetas para denunciarem este tipo de perversidade. No Novo Testamento, o próprio Senhor Jesus tomou uma boa porção do Seu ministério para denunciar e confrontar aqueles que abusam espiritualmente de outras pessoas. Por esses motivos, nós faremos muito bem em ouvir o que eles têm a dizer acerca dos desmandos e abusos que percebemos nos dias de hoje, da parte de homens e mulheres que são extremamente ágeis e rápidos em se proteger debaixo da couraça representada pela expressão “não toqueis nos meus ungidos”.

A. O Profeta Ezequiel.

A passagem de Ezequiel 34:1—6 é certamente a que melhor descreve, no Antigo Testamento, o assunto que é objeto deste artigo, a saber: Abuso Espiritual.

1 Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?

3 Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

4 A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

5 Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo.

6 As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.

Nesta passagem nós encontramos a palavra do Senhor vindo até o profeta Ezequiel, para lhe ordenar que profetize contra “os pastores de Israel”. Por esta expressão, como fica evidente pelo contexto, devemos entender que o profeta não está se referido literalmente a pastores de ovelhas, e sim a todos os líderes da nação de Israel. Ele dirige suas palavras aos magistrados e aos príncipes, aos levitas e aos sacerdotes i.e. a todos aqueles que tinham a responsabilidade de cuidar do povo de Deus. De zelar sobre o povo de Deus, de protegê-lo e de não explorá-lo.

Através do profeta Ezequiel é o próprio Deus quem tem algo a dizer a esses líderes. E Deus fala de uma posição privilegiada, já que Ele mesmo é reconhecido como o pastor por excelência sobre seu povo – ver Salmos 80:1. E como pastor sobre Seu povo, Deus é louvado, de forma magistral por Davi no Salmo 23, que começa exatamente com as palavras “O SENHOR é o meu Pastor, nada me faltará”! Fala o Deus pastor de Israel e diz: “Ai dos pastores de Israel”! E nesta expressão nós encontramos uma vibrante contradição entre como aqueles homens se viam e como o Deus pastor os via. Como iremos perceber os problemas causados por pastores abusadores, existem desde os tempos mais antigos.

Pastores, como líderes, gostam de pensar de si mesmo como pessoas diferenciadas, acima das outras pessoas. Gostam de se ver como sendo “especiais”, como super crentes. Apesar de gostarem de se ver desta maneira, Deus não está nem por um segundo interessado em participar no jogo deles. Suas palavras são de condenação absoluta desde o começo: “Ai dos pastores de Israel”. Aqueles homens achavam que as posições que ocupavam eram tão dignificadas que os tornavam, automaticamente, isentos e imunes a toda e qualquer forma de crítica. Não entendiam que as posições que ocupavam, bem como as funções que executavam, realmente, não os isentavam de ter que admitir seus erros, de ter que confessar seus pecados e de sofrer as graves conseqüências dos juízos de Deus, caso não se arrependessem. Esta palavra realmente dura da parte do Senhor é motivada pelo fato de que os pastores não são “donos” do rebanho de Deus e por este motivo não podem tratar o rebanho de Deus de qualquer maneira e, muito menos, de maneiras que sejam abusivas. Pastores, como diz o apóstolo Pedro, não passam de cooperadores submetidos ao Senhor Jesus que é chamado de Supremo pastor – ver 1 Pedro 5:4. O motivo porque o Senhor usa tão duras palavras foi expresso de forma perfeita pelo profeta Jeremias quando diz: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o SENHOR – Jeremias 23:1. Porque somos ovelhas do pasto do Senhor, é que Ele se mostra tão aborrecido quando somos maltratados por aqueles que deveriam realmente cuidar de nós. Todos aqueles que são chamados, pelo SENHOR, para ajudar a cuidar das ovelhas do Seu pasto, vejam bem como procedem porque Deus não se agrada de tolos – ver Eclesiastes 5:4! Conforme podemos ver neste texto de Ezequiel, Deus irá sempre tratar com firmeza aqueles que não viverem à altura dos compromissos assumidos como pastores e servos a serviço do povo de Deus.

Ezequiel, falando em nome do Deus Pastor de Israel, confronta os pastores dos seus dias de várias maneiras.

1. Em primeiro lugar existe a pergunta mais básica que precisa ser respondida e que é: por que existem pastores? A resposta nos vem através de uma pergunta feita pelo profeta: Não apascentarão os pastores as ovelhas? Pastores existem, primariamente, para apascentar as ovelhas. Para cuidar das ovelhas. E devem executar estas funções sem condenar e sem brutalizar as ovelhas. Usando uma linguagem bastante direta, o profeta acusa os pastores de estarem cuidando de si mesmos em vez de estarem cuidando das ovelhas: “Ai dos pastores que se apascentam a si mesmos!”. Como se não fosse terrível o bastante ignorarem as necessidades das ovelhas por estarem por demais ocupados consigo mesmos, estes pastores ainda tratavam as ovelhas com extrema brutalidade, pois o profeta diz: “Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas” e “dominais sobre elas com rigor e dureza”. O interesse daqueles pastores estava muito mais nos benefícios materiais que poderiam receber das ovelhas – carne, gordura, lã - do que nos benefícios espirituais que poderiam e deveriam repartir no cuidado do rebanho. Para Ezequiel, o interesse daqueles pastores não estava centrado no chamado de Deus e no pastoreio e sim no poder e no controle que exerciam sobre as ovelhas.

2. Em segundo lugar existe a triste constatação de que os pastores estavam negligenciando por completo suas responsabilidades, mesmo as mais básicas. O profeta diz: “A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes”. Mas que situação tão terrível! Por que estes homens agiam assim desta maneira? Além da absoluta falta de interesse verdadeiro pelas ovelhas, eles agiam desta maneira em parte por ignorância e em parte por preguiça. O despreparo dos pastores é notório e a preguiça de muitos deles também. Deixa o rebanho pra lá, dizem. O rebanho só me interessa pelo que posso conseguir dele, o resto é realmente irrelevante. Pensam e agem assim porque sabem que o povo os tem em alta estima e ninguém vai realmente querer peitar o “ungido do Senhor”.

3. O resultado direto deste descaso e ignorância não demora a ser sentido. Ovelhas sem cuidados pastorais e maltratadas tendem a se espalhar, por não haver pastor, e acabam por tornar-se pasto para todas as feras do campo. Este é o triste fim de todas as situações de abuso espiritual que encontramos, mesmo nos dias de hoje: ovelhas dispersas, abandonadas e sendo devoradas por todos os tipos de “feras”. O profeta constata, em nome do Deus Pastor de Israel, esta triste realidade, ao dizer: “As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro”. Ovelhas abusadas só conseguem resistir até certo ponto. Algumas chegam mesmo a morrer dentro do próprio redil – a comunidade local que chamamos de igreja. Outras não aguentando mais os abusos preferem abandonar o redil. E os pastores demonstram algum tipo de preocupação? As palavras de Ezequiel estão repletas de desconsolo neste quesito: “as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque”. A triste conclusão a que chegamos ao analisar este texto é a mesma de muitos irmãos que têm nos procurado para nos dizer: melhor ficar sem pastor, do que sob os cuidados, ou melhor, a falta de cuidados, deste tipo de pastores denunciados pelo profeta.

Não podemos ignorar que os pastores abusadores, não desistem de seus atos de abuso, mesmo quando as ovelhas saem dos seus redis. Estes abusadores perseguem as ovelhas, visando trazê-las de volta à situação terrível da qual haviam escapado. Quando encontram resistência por parte da ovelha que saiu, a atitude dos abusadores é, como o leitor já sabe, mais abuso. Falsas acusações de insubordinação, de insubmissão e falta de consagração a Deus são apenas o começo. Visando intimidar a “ovelha desgarrada”, pastores abusadores partem para os mais baixos tipos de manipulação que incluem: dizer que a “ovelha desgarrada” nunca foi verdadeiramente crente, ou pior, dizer que a “ovelha desgarrada” vai direto para o inferno. Depois, com a cara lavada, esses abusadores sentem-se livres para afirmar que suas igrejas são igrejas que “cuidam realmente” das pessoas e ninguém poderá dizer que não tentaram trazer a ovelha desgarrada de volta.

Mas é interessante notar, que nestes encontros, que visam à reconciliação, não existe, por parte dos abusadores, nem uma palavra de admissão de erros cometidos. Como são os “ungidos do Senhor” estão muito acima até mesmo da possibilidade de cometerem o menor pecado. Afinal, eles ensinam que pastores, não cometem erros nem pecados e não precisam nunca pedir perdão. E quando apertados, costumam sacar, sem a menor cerimônia, seu texto favorito, que diz: Não toqueis nos meus ungidos! São realmente patéticos nestas horas.

A verdade que muitas vezes resistimos em reconhecer, e pessoas abusadas sentem esta dificuldade de uma maneira muito mais aguda, é que existem muitos homens, mas muitos mesmos, que se intitulam pastores, são até mesmo ordenados, mas que na realidade não são pastores de verdade. Não possuem chamado, não se submetem ao Senhorio de Jesus e não se dispõe ser aquilo que devem ser: servos, a serviço do povo de Deus. Muitos hoje estão no ministério apenas por interesses financeiros e comerciais. Como “ser pastor” se tornou em apenas mais uma profissão, o pastor-abusador fará de tudo que estiver ao seu alcance para não perder sua “boquinha”.

B. O Senhor Jesus e os Falsos Pastores.

Nos dias em que andou por este mundo, o Senhor Jesus foi um ferrenho adversário dos falsos pastores. Jesus se opôs abertamente contra todos aqueles que, chamando-se pastores, se ocupam realmente somente consigo mesmos e abandonam o rebanho completamente. A situação do povo de Israel, nos dias de Jesus, não era nem um pouco diferente daquela que encontramos nos dias dos profetas Jeremias e Ezequiel. O evangelista Mateus nos diz que:

“Vendo ele – Jesus - as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor – Mateus 9:36”.

O encontro frontal entre Jesus e os falsos pastores de Israel dos seus dias, será discutido no Capítulo 3 desta série.

A continuação desse estudo - parte 2 - pode ser encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/11/abuso-espiritual-estudo-2-parte-2.html

O estudo número 1 dessa série poderá ser encontrado aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/04/nao-toqueis-nos-meus-ungidos.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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Desde já agradecemos a todos.


Notas:

1. Todas as citações bíblicas neste artigo são da versão de Almeida Revista e Atualizada (ARA) publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil a menos que outra tradução seja indicada.

2. Benny Hinn declarou ter visitado os túmulos de Aimee Semple McPherson fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular e de Katherine Kuhlman, evangelista que lotou por cerca de 20 anos o grande auditório “Carnegie Hall” em Ohio com suas mensagens acerca de cura divina.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

APRECIANDO AS MARAVILHAS DO CRIADOR

Algo realmente maravilhoso e surpreendente foi registrado nas florestas de pinheiros do Norte dos Estados Unidos da América, pela revista “Creation Moments” de 4 de Fevereiro de 2011.

Os leitores que tiverem interesse em visitar o site “Creation Moments” poderão fazê-lo seguindo esse link:

http://www.creationmoments.com/

Nas florestas mencionadas acima existe uma tipo de arbusto da mesma família do morango, chamado de bunchberry dogwood. Esse arbusto produz uma pequena flor branca cujo pendúculo ou haste mede apenas 2,5mm. Isso faz com que a flor não se projete o suficiente para chamar a atenção dos insetos para ajudarem no processo de polinização.

Todavia, o Criador capacitou essas pequeninas flores com um poder de abertura que é realmente “explosivo”. Esse processo permite a pequenina flor lançar seu pólen no ar, de tal forma que o mesmo possa ser carregado o mais longe possível.

Cientistas decidiram aferir a verdadeira velocidade com que a flor se abre durante esse processo. Eles resolveram utilizar uma câmera para filmar o processo. Essa câmera era capaz de registrar 1.000 quadros por segundo. Mas, infelizmente, a mesma provou ser muito lenta para filmar o processo. O mesmo só conseguiu ser registrado, de forma apropriada, quando os cientistas lançaram mão de uma câmera capaz de registrar 10.000 quadros por segundo.

Quando examinaram o filme eles puderam observar o seguinte:

• Eles viram as pétalas da pequena flor se abrirem.

• Em uma ação separada, o estame se desdobra tão velozmente que é capaz de lançar o pólen no ar.

• Todo esse processo dura apenas quatro décimos de um milésimo de segundo. Essa velocidade é cerca de 400 vezes maior do que aquela alcançada pela língua de um camaleão, quando se projeta para capturar uma presa.

• O estame ao se desdobrar lança o pólen no ar com uma força equivalente a 2400 vezes àquela representada pela Lei da Gravidade.

Quem desejar ver o filme poderá fazê-lo acessando esse link:

http://web.williams.edu/go/explodingflower/10000fps.html

O salmista tem toda razão quando diz: Salmo 104:24

Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas.

Basta ter olhos para enxergar as maravilhas de Deus e ouvidos para ouvir o que
Jesus tem para nos ensinar.

Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis 

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sábado, 12 de novembro de 2011

O Sr. Silas Malafaia é Homofóbico?



O Sr. Silas Malafaia que já demonstramos tratar-se se de um falso mestre continua criando problemas para o Evangelho enquanto arrasta o Bom Nome do Senhor Jesus Cristo e do nosso Deus na lama em sua “briga de foice no escuro” contra as lideranças dos movimentos LGBT.

Quem tiver interesse em ler um artigo em que o autor não separa o Sr. Malafaia dos cristãos verdadeiros – a quem ele chama de “essa turma” - poderá seguir esse link aqui:

http://colunistas.yahoo.net/posts/14210.html

Mas dessa vez o Sr. Silas Malafaia ultrapassou todos os limites do bom senso, da boa educação e da pretensão que deseja manter de ser pastor evangélico das Assembleias de Deus Vitória em Cristo. Como é o proprietário dessa denominação não corre os riscos de ser posto para fora pela adoção de práticas condenáveis.

Nosso artigo inicia com a pergunta se o Sr. Silas Malafaia é homofóbico? Para responder vamos primeiro definir o significado de homofóbico. De acordo com o dicionário Aurélio Século XXI a definição de homofóbico é: Aversão a homossexuais ou ao homossexualismo. Todavia, em temos mais modernos, especialmente depois da defunta PLC 122 o termo assumiu conotações mais agressivas, passando também a significar o desejo de “agredir, machucar e até matar um homossexual”.

Esse autor lamenta toda e qualquer violência praticada contra homossexuais, seja qual for o motivo, mas ele também sabe que a grande maioria de agressões, inclusive os homicídios, praticados contra os homossexuais são cometidos por outros homossexuais e não por heterossexuais homofóbicos.

Mas vamos voltar ao Sr. Silas Malafaia e suas lamentáveis declarações que não deixam dúvidas quanto ao que ele deseja fazer, pelo menos com um homossexual, o Sr. Toni Reis, presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

O Sr. Toni Reis entrou com uma ação na justiça e também com uma representação junto ao ministério público alegando que o Sr. Silas Malafaia é homofóbico – no sentido mais recente e agressivo. Por esse motivo ele pede que o Sr. Silas Malafaia seja proibido de manter seus programas televisivos nos ar.

O Sr. Silas Malafaia, sendo o que é reagiu da seguinte maneira às ações do Sr. Toni Reis.

• Em primeiro lugar em uma entrevista radiofônica para uma empresa da Rede Globo ele disse que iria “funicar” o Sr. Toni Reis. Na mesma ocasião fez questão de dizer que seus advogados não são de porta de cadeia e sim de uma das maiores bancas de advogados do Rio de Janeiro. Quem precisa de advogados poderosos? A resposta fica aberta ao leitor. Por fim, fora da gravação, mas nos texto, Silas diz que vai “arrombar com esses...”.  Aqueles que quiserem ouvir o Silas poderão seguir esse link aqui:

http://epoca.globo.com/edic/704/trecho_audio/index.html

• Como o Sr. Silas Malafaia não é muito querido e não é bem visto pela maioria dos jornalistas desse imenso Brasil – mas não se trata de perseguição não, é porque os jornalistas enxergam a hipocrisia que a maioria dos seus seguidores se recusa a enxergar – sua infeliz expressão “funicar” virou notícia como: “Silas Malafaia diz que vai "fornicar" Toni Reis, líder da causa gay”. Os que tiverem interesse de ler toda a notícia publicada pela Revista Época poderão fazê-lo através desse link:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/silas-malafaia-diz-que-vai-fornicar-toni-reis-lider-da-causa-gay.html

• Ao criar confusões como essas, esse senhor apenas arrasta na lama o Bom Nome do Senhor Jesus, do qual ele se diz pregador. Está tudo escancarado, só não enxerga quem não quer.

• Depois que a notícia acima estava publicada o Sr. Silas Malafaia veio a público para explicar que não havia usado a expressão “fornicar” – como de fato ele não usou – mas que tinha usado a expressão “funicar”.

• Como a expressão “funicar” não existe em nenhum dos quatro dicionários consultados pela Revista Época a mesma pediu que ele desse a definição do que queria dizer ao usar a expressão “funicar” com relação ao Sr. Toni Reis.

• O Sr. Silas não poderia ter chegado a nenhum nível mais baixo do que ao explicar o significado de “funicar”. Ele disse o seguinte: a palavra é uma gíria comum no Rio de Janeiro e significa “ferrar”, “arrebentar”. Belo exemplo. Alguém que se diz pastor evangélico pretende então “ferrar” e “arrebentar” com outro ser humano. Sendo esse outro ser humano um homossexual notório e sabido, então as palavras do Sr. Silas Malafaia o caracterizam mesmo com um homofóbico da pior espécie. Pois são exatamente esses homofóbicos que querem “ferrar” e “arrebentar” com os homossexuais. Agora, por favor, Sr. Silas, não venha querer dizer que as expressões “ferrar” e “ arrebentar” não possuem os seguintes significados:

 Ferrar = 1) Marcar com ferrete quente (boi, cavalo, etc.). 2) Causar dano ou prejuízo a; prejudicar; 3) Prender com força; unir fortemente.

 Arrebentar = ) Quebrar, partir com violência. 2) Quebrar com estrondo; fazer estalar. 3) Fazer estourar; explodir.

Quem desejar ler a longa, e inútil, explicação oferecida pelo Sr. Silas Malafaia, poderá fazê-lo seguindo esse link:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/pastor-silas-malafaia-explica-significado-de-funicar.html

O fato deplorável que permanece é que ao falar nesses termos e usar essas expressões, como as igrejas evangélicas estão repletas de pessoas doentes que seguem de forma apaixonada seus pastores, não será surpresa se algum desses malucos usar a intenção do Sr. Silas Malafaia – em suas próprias palavras – e decidir quebrar, partir com violência ou explodir um homossexual.

É tudo muito lamentável, e mais lamentável ainda porque envolve o Santo e Bendito nome de Deus nessa nojeira sem fim. Mas pior que tudo isso, é que ainda existem milhões de brasileiros que continuam acreditando que o Sr. Silas Malafaia é homem de Deus e merece ser apoiado em seus projetos. Peço a você que está lendo esse artigo, que compartilhe o mesmo com seus amigos através dos botões do “Share it” do Facebook e do twitter de tal forma que todos você possam combinar para parar de enviar ofertas e comprar materiais de quem não merece, de quem usa palavras indignas de alguém que diz que serve o Senhor Jesus Cristo, de alguém que incita o ódio e a violência e de alguém que foi considerado como “persona non grata” pela cidade de São Luis do Maranhão, apenas para ficarmos nos últimos acontecimentos.

Quem quiser ver e ouvir o Sr. Silas Malafaia, incitar a violência contra homossexuais usando termos tais quais: entrar de pau, baixar o porrete e botar prá quebrar é só ver o link publicado pelo próprio Silas aqui:

http://www.verdadegospel.com/pr-malafaia-responde-ao-movimento-gay-que-quer-tirar-seu-programa-de-tv-do-ar/

e especialmente aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=wzzAbIJHEoo&feature=related

Pensem, pensem muito antes fazerem qualquer oferta, ou comprarem qualquer produto de pessoas desse tipo que já foram denunciados pelo apóstolo Pedro quando disse:

2 Pedro 2:1-3 –

1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;

3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.

Esses são parte integrante dos mercenários da Babilônia que negociam todo tipo de coisa, até mesmo almas humanas –

Apocalipse 18:11-13 –

11 E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria,

12 mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore;

13 e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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