segunda-feira, 30 de setembro de 2013

OS DESIGREJADOS


O artigo abaixo foi publicado pelo irmão Augustus Lopes. Como o mesmo trata dum tema muito corrente resolvemos reproduzir o mesmo para o benefício de todos os nossos leitores. Nossa intenção é que a leitura do mesmo nos ajude a refletir sobre esse tema tão importante e também ajude alguns que se encontram nessa situação a repensarem suas escolhas.

Boa leitura.

Os Desigrejados

Postado por Augustus Nicodemus Lopes

Para mim resta pouca dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes – tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja institucional e organizada. Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja.

Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.

Muitos livros recentes têm defendido a desigrejação do cristianismo[1].

Em linhas gerais, os desigrejados defendem os seguintes pontos.

1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.

2) Já nos primeiros séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja corrompeu-se completamente.

3) Apesar da Reforma ter se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.

4) A igreja verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de membros, propriedades, escolas, seminários.

5) De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.

6) A igreja, como organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela para podermos encontrar a Deus.
Eu concordo com vários dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas, cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc. IV.

Os desigrejados estão certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes, senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa história.

Dito isto, pergunto se ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final, parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem, acreditarem no que quiserem — sendo livres pensadores sem conclusões ou convicções definidas — fazerem o que quiserem, para poderem experimentar de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de atitude anti-instituição, antidisciplina, antirregras, anti-autoridade, antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de cristianismo.

É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino.

1) Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf. 1Pd 2.4-8). O que se desviar desta verdade — a divindade e exclusividade da pessoa de Cristo — não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6; 3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.

2) A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.

3) Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” — pois é, Jesus usou o termo — e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.

4) Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).

5) Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma dessas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina — a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.

6) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.

É curioso que a passagem predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.

O meu ponto é este: que muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e do decreto de Constantino — os três marcos que segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja institucional — a igreja de Cristo já estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. — a relação é muito grande).

No final, fico com a impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo, mais próxima da forma original — pois esta forma original já nasceu organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.

Eu não tenho ilusões quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares.

Cristianismo sem igreja é uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores, eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo

O artigo original poderá ser visto aqui:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.


[1] Podemos mencionar entre eles: George Barna, Revolution (Revolução), 2005; William P. Young, The Shack: a novel (A Cabana: uma novela), 2007; Brian Sanders, Life After Church(Vida após a igreja), 2007; Jim Palmer, Divine Nobodies: shedding religion to find God(Joões-ninguém divinos: deixando a religião para encontrar a Deus), 2006; Martin Zener,How to Quit Church without Quitting God (Como deixar a Igreja sem deixar a Deus), 2002; Julia Duin, Quitting Church: why the faithful are fleeing and what to do about it (Deixando a Igreja: por que os fiéis estão saindo e o que fazer a respeito disto), 2008; Frank Viola,Pagan Christianity? Exploring the roots of our church practices (Cristianismo pagão? Explorando as raízes das nossas práticas na Igreja), 2007; Paulo Brabo, Bacia das Almas: Confissões de um ex-dependente de igreja (2009). 

domingo, 29 de setembro de 2013

DEZ ACUSAÇÕES FORMAIS CONTRA A IGREJA MODERNA NOS EUA.


Resultado de imagem para dez acusações contra a igreja evangélica

O artigo abaixo é um resumo duma mensagem pregada pastor Paul Washer. Nós estamos publicando o mesmo porque não podemos negar a veracidade de suas afirmações contra esse estado de coisas, que representam tão bem, aquilo que chamamos de igreja “evangélica”, mesmo no Brasil, nós dias de hoje.

O sermão original em Vídeo poderá ser visto por meio desse link aqui:


O material escrito por Paulo Washer — todas as 39 páginas — poderá ser visto por meio desse link aqui:


Escolher o primeiro item que aparecer na lista.

Segue o resumo:

Por Paul Washer:

1. Uma negação Prática da Suficiência das Escrituras Sagradas.

2 Timóteo 3:15—17

15 E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.

16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,

17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.           

Quando se crê que a Bíblia é apenas inspirada, metade da batalha já foi perdida. Porque a questão não é meramente se a Bíblia é inspirada. A grande pergunta que segue e que deve ser respondida é: a Bíblia é inerrante e suficiente ou será que temos que trazer todos os chamados estudos das ciências sociais e culturais, a fim de saber como funciona uma igreja? Essa é uma questão importante. As ciências sociais, em minha opinião, têm tomado precedência sobre a Palavra de Deus de tal forma, que a maioria de nós não consegue sequer perceber. Elas se imiscuíram de tal forma em nossa igreja, em nosso evangelismo e em nossa missiologia, que você dificilmente pode chamar o que estamos fazendo de cristão. Psicologia, antropologia e sociologia se tornaram influencias primárias na igreja. Mas não deve ser assim. Todas as atividades em nossa Igreja devem estar fundamentadas na Palavra de Deus, fluindo de teólogos e exegetas, de homens que abrem a suas Bíblias e tem apenas uma pergunta: “Qual é a Tua vontade, Deus?”

Você já não ficou chocado em pensar como alguns personagens do passado não conseguiram enxergar esse erro tão grotesco que cometeram. Ou algo que antes era normal e agora é escandaloso, ou mais comum, era escandaloso e agora é normal. Querendo ou não, somos influenciados pela cultura em que vivemos de formas imperceptíveis. Então, o convido a fazer um exame: pegue uma área de sua vida pessoal ou coletiva como igreja e pergunte-se:

Onde a Bíblia orienta a fazer isso?

Onde a Bíblia orienta que esta é a forma correta de fazer a obra de Deus?

Como exemplo, iremos usar a segunda acusação. Então, continue lendo.

2. Um Enorme Desconhecimento de Deus

Muitos de vocês, talvez pensem: “Oh!, falar sobre os atributos de Deus e teologia, é tudo muito elevado, coisas de torres de marfim, que não tem aplicação prática”. Ouça a você mesmo, dizendo que o conhecimento de Deus não tem aplicação prática. Você sabe por que todas as suas livrarias cristãs estão lotadas com livros de auto-ajuda, do tipo: “cinco maneiras de fazer isso” e “seis maneiras de ser piedoso” e “10 maneiras para não cair”? Porque as pessoas não conhecem a Deus. E por isso elas precisam de toda sorte de pequenos dispositivos triviais da carne para mantê-los andando como ovelhas devem andar.              

Para conhecer Deus é necessário conhecer a Jesus. Essa é a vida eterna:

João 17:3 — E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Então, a vida eterna não começa quando você passa através dos portais da glória. A vida eterna começa com a conversão. A vida eterna consiste em conhecer Deus e a Jesus e manter um relacionamento dia a dia com eles. Você sinceramente acha que vai se emocionar balançando em portões de pérolas e caminhando por ruas de ouro por toda uma eternidade? A razão por que você não vai perder a cabeça na eternidade é essa: Há Um ali que é infinito em glória e você irá passar uma eternidade de eternidades em comunhão com o SENHOR e você nunca vai se aproximar de esgotar tal relacionamento, porque Deus é infinito.

Você diz: “Mas eu amo a Deus desde que eu era pequeno.” Não, você amou uma imagem de Deus que você criou com sua própria mente e você amou aquilo que criou, mas se alguém viesse a você e lhe apontasse o Deus da Palavra, você diria: “Eu nunca poderia amar um Deus como esse.” Por tantas vezes eu vou às pessoas e elas me dizem: “Eu tenho amado a Deus toda a minha vida.” E eu digo: “Posso me sentar com você por meia hora e só explicar pela Palavra algumas crenças históricas e cristãs sobre Deus?”. Depois de meia hora, um bom membro de igreja diria: “Este não é o meu Deus.” e eu tenho que dizer: “Claro que não é, mas é o Deus das Escrituras.”

Juntando as duas acusações, nós perguntamos: seu conhecimento sobre Deus está baseado nas Escrituras Sagradas ou na cultura em que você vive?

Um exemplo claro do que estou falando é a famosa expressão “Deus odeia o pecado e ama o pecador”. Você consegue provar isso pelas Escrituras? Já observou o que o Salmo 5:5 afirma:

Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade.

3.  Não Falamos mais Depravação Total dos Seres Humanos

Quando eu olho para a Epístola de Paulo aos Romanos, que é um dos meus livros preferidos da Bíblia, a mesma não é uma teologia sistemática, mas se você pudesse dizer que qualquer livro da Bíblia poderia ser uma teologia sistemática a Epístola aos Romanos seria a mais próxima. Não é surpreendente que Paulo gasta os três primeiros capítulos procurando fazer uma coisa? Levar todos os homens à condenação. Mas não é que a condenação seja o grande bem supremo de sua teologia. Não é o seu alvo ou o seu objetivo final. É um meio para trazer salvação para seus leitores, porque os seres humanos têm que ser levados ao conhecimento de si próprios, antes de se entregarem a Deus. Hoje, os seres humanos se encontram de tal modo decaídos, que você tem que cortar deles, absolutamente, toda esperança na carne antes que possam ser levados a Deus. Isto é importante em tudo, mas é especialmente importante nas questões envolvendo o evangelismo.

Quando você se recusa a ensinar sobre a depravação total dos homens, é impossível que você glorifique a Deus, seu Cristo e a sua cruz, porque a cruz de Jesus Cristo e a glória dele são mais exaltados quando são colocados sobre o pano de fundo de nossa depravação.

Como disse Søren Kierkegaard comentado sobre a pecadora perdoada por Jesus na casa dum fariseus — ver Lucas 7:36—40: Ela muito amou, porque foi muito perdoada. E ela sabia o quanto ela tinha sido perdoada, porque ela sabia quão depravada ela era.

Paulo gastou 3 capítulos de Romanos falando sobre esse assunto. Nesse livro percebemos uma clara divisão no capítulo 12, entre uma parte mais doutrinária (1—11) e parte mais prática (12—16). Isso significa que na primeira parte Paulo gastou mais de 1/4 de todos os capítulos e aproximadamente 1/6 de todo livro falando sobre a necessidade que todo homem tem de salvação. Você que é pastor, quanto tempo você tem dedicado à exposição sobre essas verdades?

Além disso, o entendimento incorreto sobre a depravação total da humanidade e sua necessidade por salvação afeta, profundamente, nossas práticas de evangelismo. Quando você evangeliza você tem oferecido uma “boa vida” ou você tem ofertado salvação para pecadores? Até que a pessoa entenda quão pecadora ela é e quanto ela precisa ser salva, ela não irá correr para Cristo e amá-lo e louvá-lo devidamente. Quando você não expõe, de forma correta e amorosa, sobre o estado do ser humano, você está contribuindo para que Cristo seja menos amado e menos louvado. Repense como você tem evangelizado.

4.  Uma Ignorância do Evangelho de Jesus Cristo

Eu quero submeter a você hoje que esse país — os EUA — não está endurecido ao evangelho. Trata-se que o mesmo é ignorante do verdadeiro evangelho, porque a maioria dos seus pastores também é. E deixe-me repetir isto. O problema desse país não são os políticos liberais, a raiz de socialismo, Hollywood ou qualquer outra coisa. É o, assim chamado, pastor evangélico de nossos dias e o pregador de nossos dias e o evangelista de nossos dias. É aí que o problema deve ser encontrado. Nós não conhecemos o evangelho. Nós pegamos o glorioso evangelho de nosso Bendito Deus e o reduzimos a algo como: “as quatro leis espirituais” e “cinco coisas que Deus quer que você saiba”, com uma pequena e supersticiosa oração no final que se alguém repetir depois de nós, com bastante sinceridade, nós o declaramos duma forma papal, nascido de novo. Nós trocamos regeneração por decisão”.

Quando você deixa de lado o Evangelho e não há mais nenhum poder em sua suposta mensagem do Evangelho, você, então, tem que recorrer a todos aqueles pequenos truques de mercado, que são tão usados, de modo tão proeminente, hoje em dia para converter os homens. E nós todos conhecemos a maioria deles. Todos eles não funcionam.

Agora você sabe por que aquele pequeno evangelho que você prega não tem nenhum poder? Porque não é nenhum evangelho. Vá ao Evangelho. Gaste sua vida sobre seus joelhos. Se afaste dos homens. Estude a cruz››

Um dos grandes problemas na transferência de conhecimento entre gerações é que uma geração começa a assumir certas coisas e não explica, devidamente, para a próxima. Pegando um exemplo sobre a segunda acusação, quando foi a última vez que expuseram biblicamente a doutrina da Trindade em sua igreja? O resultado é que muitos assumem a Trindade sem saber como provar isso biblicamente, e ficam facilmente suscetíveis ao engano de monoteístas estritos, como por exemplo: judeus, mulçumanos, Testemunhas de Jeová, Adventistas do Sétimo Dia e etc.

O mesmo acontece com o Evangelho. Geração após geração, simplesmente, assumiu o Evangelho de tal forma, que se você perguntar hoje: “O que é o Evangelho?” para várias pessoas, você vai ter inúmeras respostas. Outro exemplo seria perguntar: você sabe o que significa propiciação?

Toda vez que o Evangelho é assumido e não é proclamado no púlpito, a igreja começa a definhar, porque sem o Evangelho aquelas quatro paredes se tornam nada mais que um clube religioso dominical.

Meu irmão, você sabe o que é o Evangelho?

5. Um desconhecimento da Doutrina da Regeneração

A salvação não pode ser manipulada pelo pregador, e é uma obra extraordinária do poder do Deus Todo-Poderoso.     Sem uma manifestação magnífica da obra regeneradora do Espírito Santo, nada do que o pregador diga teria vida. É o Espírito que dá vida e, nesse sentido, todos nós que proclamamos sua Palavra devemos proclamá-la como profetas. O que eu quero dizer com isso? Que somos sempre, como o profeta Ezequiel diante daquele vale de ossos secos. E como eles estão secos! E então saímos para ver tudo aquilo e o que é que fazemos? Profetizamos! Dizemos “Ouçam a Palavra do Senhor”. E sabemos que o sopro de Deus deve soprar nesses mortos, caso contrário não ressurgirão. Aí, quando tiver plenamente entendido isso no mais íntimo de seu ser, não vai mais se entregar à manipulação que tantas vezes é feita em nome do evangelismo neste país. Você proclamará a Palavra de Deus.

Por causa dos últimos anos e das últimas décadas de evangelismo, perdeu-se totalmente a percepção do que significa ser nascido de novo. Tudo o que significa é que uma vez, numa cruzada, você tomou uma decisão e acha que o fez com sinceridade. Mas não há nenhuma prova duma obra sobrenatural de recriação do Espírito Santo em sua vida.

2 Coríntios 5:17

E, assim, se alguém está em Cristo — não se alguns — é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

Se existe uma doutrina esquecida na Igreja hoje, e isso está destruindo o evangelismo, é a doutrina da regeneração. E o desconhecimento dessa doutrina no Brasil gerou efeitos diferentes do contexto de vivido nos EUA. Certamente é verdade que há muitos falsos cristãos, que por terem feito a “famosa oração” uma vez se considerem salvos, mas, talvez por causa da influência católica, vemos em nosso país uma forte tendência para a salvação pelas obras. Não entender regeneração — e justificação e o Evangelho — afeta nossa visão de santificação. Infelizmente há muitos buscando a santificação duma forma legalista, buscando nascer de novo por meio de suas obras e assim serem declarados justos diante de Deus.

Não que não devamos buscar com todo nosso empenho, viver vidas santas, mas a santidade dever ser uma busca que provém dum coração que foi transformado por Deus. É uma busca fundamentada na graça, não no mérito. Então, pergunto: sua vida tem dado frutos de que você é nascido de Deus?

1°. Mas quais frutos? Impecabilidade? Não! Mas uma vida de crescimento em santidade.

Você tem vivido uma vida sem se importar com santidade? Isso talvez seja uma demonstração que você não é nascido de novo. Se esse é seu caso, arrependa-se e olhe para Cristo como seu único Salvador e peça que Ele o salve e transforme. Se você não tem confiado em Cristo no fundo do seu ser para salvá-lo, então talvez você nunca tenha sido de fato um cristão. Então, venha para Cristo.

E se você hoje está vivendo um cristianismo “morno”, meu apelo é o mesmo: volte-se para Cristo! Volte para casa — ver Apocalipse 3:16—20

2°. Mas quais frutos? Perfeição? Não! Mas uma vida de arrependimento e fé em Cristo.

Talvez seu caso seja que você está se esforçando tanto com tuas próprias forças e você não sente a doce paz de confiar em Cristo e, por isso, você duvida ser realmente salvo. Talvez você esteja esperando um arrependimento perfeito. Meu irmão, tudo que é necessário para ser salvo é olhar para Cristo.

Isaías 45:22

Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.

Sua vida irá testemunhar que você nasceu de novo, mas se você ficar olhando parar si mesmo, toda hora, para ver se você está olhando para Cristo, você tirará seus olhos de Cristo. Olhe para Cristo! Confie nele — ver Hebreus 12:1—4.

6.  Um Apelo Não Bíblico

O mesmo convite superficial. Falam muito sobre um monte de coisas e então eles chegam ao convite e é quase como se todos tivessem enlouquecido. Caminham em direção a alguém dizendo “Deus te ama e tem um plano maravilhoso para tua vida”. Já pensou em dizer isso a um estadunidense?

“Senhor, Deus te ama, e tem um plano maravilhoso para tua vida.”

“O que? Deus me ama?” 

“Bom, isso é maravilhoso porque eu também me amo! E Deus tem um plano maravilhoso? Eu também tenho um plano maravilhoso para minha vida! E se eu O aceitar em minha vida terei uma vida melhor ainda agora? Isso é simplesmente maravilhoso.”

Isso não é evangelismo bíblico! Permita-me te dar algo no lugar disso. Deus vai a Moisés e diz isso:

Êxodo 34:6—7

6 E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade;

7 que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!

A reação de Moisés:

Êxodo 34:8

E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou.

O evangelismo começa com a natureza de Deus. Quem Deus é? Pode um homem reconhecer seu pecado se ele não tem um padrão com o qual se comparar? Se nós dissermos somente coisas triviais sobre Deus que divirtam a mente carnal do indivíduo, será que essa pessoa poderá ser levada a um arrependimento e fé genuínos?

Como tem sido seu evangelismo? Você tem ofertado a salvação de nosso glorioso, bondoso, mas também irado Deus para pecadores indignos ou ofertado uma vida boa? E não precisa ser só boa no sentido de prosperidade material, não. Talvez você esteja vendendo Cristo para a pessoa ter paz de alma. Certamente aquele que vem a Cristo encontrará paz, mas se você tem apresentado Cristo como um ticket, como um meio para o fim do bem estar humano, então você não tem evangelizado, você tem desprezado ao Salvador.

7. Uma Ignorância Sobre a Verdadeira Natureza da Igreja

O nosso objetivo e o resultado final do avivamento será o plantio de Igrejas bíblicas. Eu tenho um grande medo que a Igreja local, hoje, seja desprezada. Diga a alguém que você é um pregador itinerante, que você tem um ministério mundial e todos se curvarão. Diga a alguém que você é um pastor dum grupo de 30 e farão com que você vá sentar-se lá no fundo durante a conferência.  Jesus deu Sua vida pela Igreja, uma linda virgem, a igreja primitiva. Se você quer dar sua vida por algo no ministério, dê à Igreja, a uma Igreja, a um corpo de crentes, a uma congregação local. Isso é a Igreja.

Todos nós sabemos sobre a Teologia do Remanescente, você sabe que através de todo o curso da história de Israel, sempre havia Israel, o povo de Deus e um remanescente de verdadeiros crentes. Esse não é o caso da Igreja. Não há um remanescente de crentes ou um pequeno grupo de crentes dentro de um grande grupo chamado Igreja. A igreja verdadeira é o remanescente.

Pare de dizer todas estas tolices que você está dizendo, que o corpo de Cristo está dividido e que é uma bagunça e está cheio de pecado. Eu não falaria da noiva de Cristo dessa maneira se eu fosse você. O que você tem é um monte de bodes e joio no meio das ovelhas. E porque muito pouca disciplina bíblica e compassiva é praticada na Igreja, eles vivem entre as ovelhas, eles se alimentam dessas ovelhas e as destroem, e aqueles dentre vocês que são líderes na Igreja vão pagar um alto preço quando estiverem diante Daquele que as ama, porque vocês não tiveram coragem suficiente para se levantar e confrontar o ímpio.

O que é necessário para ser considerado um cristão? Repetir uma oração? Afirmar que crê em Cristo? O que é necessário para se tornar membro do corpo duma igreja local? Mais do que ter as respostas para essas perguntas, você consegue dar as respostas pelas Escrituras?

8. Uma Falta de Disciplina Eclesiástica Amorosa e Compassiva

Mateus 18:15—17

15 Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.

16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.

17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

A maioria dos pastores evangélicos atualmente nos EUA devem pegar Mateus 18 e arrancá-lo das suas Bíblias. Nós dizemos, “Oh! Eu sou tão amoroso. Nós não podemos praticar disciplina. Somos muito amorosos.” Você é mais amoroso que Jesus? Pois foi Ele mesmo quem ordenou isso.

A disciplina eclesiástica é, em primeira análise, um esforço de se ganhar um irmão desviado ou em pecado. Contudo, se essa pessoa, após ser repreendida, não demonstra constantemente a presença de arrependimento, então Jesus e Paulo nos ordenam expulsar tal pessoa de nosso meio. Isso não é uma opção. É um mandamento que não é observado em muitas igrejas. Pastores, você tem amado suas ovelhas ao ponto de expulsá-las se necessário? Você tem obedecido a Cristo neste mandamento?

9. Um Silêncio Sobre a Santificação

Há uma falta de ensino sério sobre santidade. Meu caro amigo, todo mundo concorda com ensino genérico sobre santidade. “Vamos ser santos. Nós precisamos ser mais santos”. Mas quando você é específico sobre o que isso significa, é ai que tudo fica tumultuado. Se Deus, verdadeiramente, converte um homem, ele vai continuar trabalhando nesse homem, através do ensino, da benção, da advertência e a disciplina. Ele vai certificar-se de que o trabalho que ele começou será completo. E é por isso, que o autor de Hebreus diz:

Hebreus 12:14

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Por quê? Porque se não existe crescimento em santidade, Deus não está trabalhando em sua vida. Se Ele não está trabalhando em sua vida é porque você não é um filho. Jesus disse:

Mateus 7:16

Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

Santidade não é apenas uma expressão exterior — mas nós nos tornamos um povo que usa a obra interior do Espírito Santo como uma desculpa para dizer que nada vai acontecer no lado de fora. E isso não é verdade.  Não me diga que Jesus tem a sua real essência e o centro do seu ser —seu coração] —e isso não afeta seu corpo. Isso não vai acontecer.

Cristão, você deseja ser mais santo? Você tem crescido em santidade? Você tem feito guerra contra o pecado ou só murmurado por ser do jeito que é? Sua murmuração é um ato de descrença no poder do Espírito de Cristo. Você tem buscado oferecer, por amor a Jesus, um sacrifício cristão radical da tua própria vida?

Pastor, você tem falado sobre santidade? Genericamente ou especificamente? De forma legalista dando uma lista de faça isso, não faça isso ou mostrado a santidade que flui do amor por Cristo e por isso tem buscado exaltar Cristo como valioso e glorioso? Você tem oferecido a salvação como motivação suficiente para um forte amor por Cristo?

10. Uma Substituição do que as Escrituras Sagradas Dizem a Respeito da Família pelo que a Psicologia e a Sociologia dizem.

A Psicologia e a Sociologia têm substituído as Escrituras Sagradas no que diz respeito à família. Meus queridos amigos, pastores e líderes, pensem nisto. Nossas igrejas ou nossos cultos dominicais — melhor dizendo — são tão artificiais. Apenas porque parece haver uma adoração bonita e um sermão que foi legal e as pessoas parecem “movidas”, isto não é evidência da presença de Deus. Eu vou lhes dizer o que é evidência: a casa, os casamentos, as famílias.

O que importa se um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua família? E deixe-me colocar dessa forma: Baseado no que você cria seus filhos e ama sua esposa? Baseado em quê? Se você não consegue ir às Escrituras, agora mesmo, pegar os versículos e me mostrar como sua família está fundada nela, eu posso lhe assegurar, você é cativo da psicologia, da sociologia, dos caprichos e das mentiras deste século. Veja bem, você não tem o direito de fazer isso. Você não tem autoridade, senhor, separado da Palavra de Deus.

Nós violamos princípios bíblicos, após princípios bíblicos, após princípios bíblicos e depois imaginamos por que está tudo uma bagunça.

OUTRAS MENSAGENS POR PAUL WASHER



Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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Desde já agradecemos a todos.