segunda-feira, 31 de março de 2014

MARAVILHAS DA CRIAÇÃO DE DEUS: SUPERCOLÔNIAS DE FORMIGAS E CUPINS

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Molde em Alumínio de uma Colônia de Formigas

A Bíblia usa as formigas como exemplo para fustigar os preguiçosos. Nós podemos ler o seguinte em

Provérbios 6:6—8

6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.

7 Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante,

8 no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.

As últimas pesquisas publicadas acerca desses pequenos animais, que descrevem a criação e existência de supercolônias lançam muita luz sobre as mesmas.

As primeiras supercolônias de formigas foram descobertas em 1920 pelo Dr. Eugene Marais. Uma dessas colônias é composta por 33 populações distintas de formigas que vivem ao longo de uma extensão de aproximadamente 6 quilômetros, nas costas do Mar Mediterrâneo, com mais de um bilhão de formigas operárias habitando em milhões de ninhos individuais.

O Dr. Louis Forgi escavou uma supercolônia de formigas brancas no Brasil — cupins — derramando 10 toneladas de cimento em suas entradas, saídas e respiradouros. Os túneis da colônia são tão bem construídos e compactados que o cimento conseguiu se distribuir por todos os túneis da colônia. Quando a terra ao redor da colônia foi retirada uma estrutura quase inacreditável tornou-se plenamente visível. As formigas haviam criado uma complicada cidade subterrânea, com jardins de fungos, berçários, fazendas produtoras de leite, buracos para se jogar lixo, e estruturas de ventilação.

Supercolonia vista de cima

Essa escavação das formigas tem a aparência de algo projetado por um arquiteto — uma só mente — apesar de sabermos que a mesma foi produzida por um “superorganismo” — a colônia de formigas brancas, ou cupins.

A descoberta científica foi capaz de localizar largas “estradas” conectando as câmaras, e seguindo em direção aos caminhos principais e “caminhos vicinais”. Os túneis são escavados visando permitir as formigas a transportarem a terra por rotas que sejam as mais curtas possíveis. Estima-se que tais formigas retiraram do subsolo, algo próximo de 40 toneladas de terra para poderem construir sua cidade.

Bilhões de carregamentos de terra foram realizados pelas formigas, cada um pesando quatro vezes o peso da própria formiga, e em termos humanos o deslocamento foi equivalente a uma distância de 1 quilômetro em cada viagem até a superfície. Em termos humano essa obra corresponde, a grosso modo a construção da monumental muralha da china. Uma verdadeira obra de engenharia e engenhosidade, plantada nesses pequenos animais pelo Criador sábio e benevolente.

Para os que tiverem interesse em ver o filme do qual essas informações, especialmente o experimento do Dr. Louis Forgi, foram retiradas poderão fazê-lo por meio desse link aqui:


Mesmo que o filme esteja apenas em inglês, as imagens não deixam dúvidas daquilo que está sendo desenterrado com toda riqueza de detalhes.

Para ver uma impressionante série de fotografias da descoberta siga esse link aqui:

http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2095335/Underground-ant-city-Brazil-rivals-Great-Wall-China-labyrinth-highways.html

Salmos 145:5

Falarei da magnificência gloriosa da tua majestade e das tuas obras maravilhosas.

ARTIGOS QUE FALAM DA CRIAÇÃO DE DEUS











































Que Deus abençoe a todos;

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.,    

domingo, 30 de março de 2014

IGREJAS EVANGÉLICAS E A LAVAGEM DE DINHEIRO



De acordo com artigo publicado pelo CONJUR, a imunidade desfrutada pelas igrejas é um grande fator de incentivo para pessoas inescrupulosas e que precisam lavar dinheiro. Segue o artigo publicado pelo CONJUR o qual serve para todos nós que desejamos viver uma vida de santidade e pureza diante do Deus a quem, um dia, teremos que prestar contas:

Hebreus 4:13

E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.

Imunidade de igrejas é usada para lavagem de dinheiro


Cresce no Brasil o uso de “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma” utilizados para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. O alerta é feito pelo desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. De acordo com ele, a imunidade tributária prevista aos templos religiosos é eficaz para abrigar recursos de procedência criminosa, sonegar impostos e dissimular o enriquecimento ilícito: "É impossível auditar as doações dos fiéis. E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave", conclui De Sanctis.


De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, a prática tem sido investigada pelos Ministérios Públicos estaduais e pelas procuradorias da República. Para o procurador Silvio Luís Martins de Oliveira — que investigou e denunciou criminalmente responsáveis pela Igreja Universal do Reino de Deus por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato — é preciso refinar a fiscalização sobre atividades financeiras de entidades religiosas. Segundo ele, para lavar o dinheiro as igrejas se utilizam de doleiros: "Costuma ser um doleiro de confiança que busca ajuda de casas de câmbio, pois a quantidade de cédulas é enorme. É o que chamam de 'dinheiro sofrido', porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas", esclarece.


O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) discorda que falte fiscalização. "Se o legislador, após longo debate na Assembleia Nacional Constituinte, isentou as instituições religiosas de impostos, nada mais fez do que atender aos anseios da maior parte da sociedade", diz. Sobre o uso das casas religiosas para práticas de moral e legalidade questionáveis, Feliciano faz uma alusão indireta a entidades católicas: "Se partirmos do pressuposto que uma entidade não deve ter tratamento especial pela possibilidade de malfeitores se aproveitarem, por analogia o mesmo princípio se aplicaria às Santas Casas e Universidades mantidas por Fundações sem fins lucrativos".


A prática tem preocupado também a Justiça Eleitoral. Doações de organizações religiosas a partidos políticos são proibidas pela legislação. Para detectar operações ilícitas, o Tribunal Superior Eleitoral firmou convênio com a Receita e a Polícia Federal. De acordo com o juiz assessor da presidência do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Marco Antonio Martin Vargas, o convênio facilita o trabalho, pois é feito o cruzamento de dados.


Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, há 55,1 mil organizações religiosas em atividade em 2014. Um crescimento de 1,4% em comparação com 2013. O estudo "Religião e Território" (2013), dos pesquisadores Cesar Romero Jacob, Dora Rodrigues Hees e Philippe Waniez, indica expansão dos chamados "evangélicos não determinados". Eles passaram de 580 mil no ano 2000 para impressionantes 9,2 milhões em 2010. Os evangélicos de missão cresceram de 6,9 milhões para 7,6 milhões no mesmo período, enquanto os evangélicos pentecostais passaram de 17,6 milhões para 25,3 milhões em dez anos.

O texto original do CONJUR poderá ser visto por meio desse link aqui:


PARA MEDITAR:

Provérbios 21:8

Tortuoso é o caminho do homem carregado de culpa, mas reto, o proceder do honesto.

2 Coríntios 8:21

Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.

Que Deus Abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sábado, 29 de março de 2014

Gênesis Estudo 018 — Gênesis 3:2—5 — O DIÁLOGO ENTRE A SERPENTE E EVA



Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
                          Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
                          Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
VII. Gênesis 3—11 — PARTE B.

Como dissemos no estudo anterior — ver


a primeira afirmação da serpente dá a Eva uma perigosa oportunidade de defender Deus. De tomar, por assim dizer, “Seu partido” e, com isso, de tentar esclarecer, para a serpente, as posições de Deus. Uma tentação permanente entre os humanos é esta: Tentação # 1 = falar em nome de Deus! Pelas palavras da serpente, em uma fração de segundos, a realidade de que Deus era um criador e provedor gracioso e beneficente, deixa de ser verdade e precisa ser defendida. Eva assume que a inferência feita pela serpente, de que Deus era, realmente, um ser cruel e opressor de suas criaturas — pois não deixava as mesmas sequer se alimentarem — precisava ser rebatida. Eva sai em defesa do Deus Todo-Poderoso, mas de maneira que pode ser caracterizada, apenas como canhestra. Em Gênesis 3:2—5 nós temos aquilo que o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer chamou, de forma bastante apropriada, de “a primeira conversa acerca de Deus”[1].

Dietrich Bonhoeffer

Versos 2 e 3: Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
Eva retruca à insinuação da serpente com uma “verdadeira afirmação”, com a qual procura responder tanto à admiração quanto à surpresa, apresentadas na pergunta feita pela serpente — ver estudo anterior por meio do link acima. Mas como dissemos, ao fazer a defesa de Deus, Eva o faz de maneira desastrada. Por motivos diferentes daqueles utilizados pela serpente, a mulher lança mão, exatamente, do mesmo tipo de recurso utilizado pela serpente: o exagero. A primeira parte da afirmativa da mulher está 100% correta: ”Do fruto das árvores do jardim podemos comer”. Mas na segunda parte da resposta, aquela que trata de forma específica, do acesso ao fruto do conhecimento do bem e do mal, a resposta da mulher contém uma adição quando ela especifica que: com relação ao fruto proibido, eles não deveriam apenas não comê-lo, mas não deveriam sequer tocar no mesmo. Ela esticou a proibição — restrita a não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal — um bocado considerável, ao interpretar o “dela não comerás”, de Deus, com o “nem tocareis nele”, que acrescentou ao mandamento Divino. Esta é outra tentação permanente entre os seres humanos: Tentação # 2 = colocar palavras na boca de Deus! As palavras de Eva podem ter tido a intenção de, apenas enfatizar, a restrição imposta por Deus concernente ao fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Se a intenção de Eva, ao colocar palavras na boca de Deus foi mesmo a de enfatizar a restrição, isto então, torna a opção feita pela mulher, no verso 6 adiante, apenas tanto mais odiosa. Independente da intenção da mulher, o fato é que a serpente usou, exatamente, este “aumento” no mandamento dado por Deus, para prosseguir com o ataque iniciado no verso 1. 

Versos 4 e 5: Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.

Como destacamos em Gênesis 3:1, a serpente iniciou seu ataque com uma afirmação interrogativa de choque — na forma de incredulidade — e de surpresa. E aqui reside outra tentação perene da raça humana: Tentação # 3 = não crer naquilo que Deus diz.

Todavia, aqui, em Gênesis 3:4—5, a serpente não precisa mais usar de expressões de “choque e de surpresa”. Uma vez que a isca havia sido fortemente mordida pela mulher, a serpente se torna rigorosamente dogmática ao afirmar: “É certo que não morrereis”. Estas últimas palavras da serpente representam:

1. Em primeiro lugar trata-se de um ataque frontal e certeiro contra as palavras proferidas pelo próprio Deus em Gênesis 2:16—17, acerca do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,

17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

2. Em segundo lugar, as palavras da serpente negam, de forma peremptória, qualquer possibilidade de que poderia haver qualquer verdade na preocupação demonstrada pela mulher acerca da morte — independentemente de como os primeiros seres humanos entendiam a expressão “morte”.

Visando solidificar seu caso contra Deus, a serpente lança mão do próprio Deus. Esta é outra tentação perene da raça humana: Tentação # 4 = usar Deus como desculpa para justificar-se. Como já vimos, a serpente iniciou seu ataque dirigindo-se à palavra de Deus: “é assim que Deus disse — Gênesis 3:1”. Agora, neste segundo momento, o tentador procura direcionar a atenção da mulher para o próprio Deus; para os próprios pensamentos e intenções de Deus. A serpente deseja dar a impressão de que conhece a Deus melhor do que a mulher poderia conhecê-lo a qualquer tempo. Suas palavras, “É certo que não morrereis”, implicam que a serpente quer dar a entender que ela pode penetrar a mente do Deus Eterno e saber exatamente aquilo que Deus sabe e pensa. Existe sim, um ser que pode penetrar e saber até as coisas mais profundas de Deus. Mas não é esse ser personificado na serpente. O único ser que pode e efetivamente sabe, todas as coisas, até aquelas mais profundas escondidas em Deus é o Espírito Santo —

1 Coríntios 2:10

Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.

Ato contínuo, a serpente prossegue afirmando, de forma dogmática, que a desobediência, ao mandamento de Deus, não irá trazer a grave consequência mencionada por Deus — a morte, independentemente de como Adão e Eva entendiam qual era o significado dessa palavra. Pelo contrário, a desobediência iria trazer algo positivo; seria uma verdadeira bênção na vida dos dois humanos ali presentes. Ah! A ilusão causada pela tentação do pecado. O profeta Isaías, em outro contexto, registrou palavras que expressam, de forma perfeita, as consequências do pecado ao dizer:

Profeta Isaías

Isaías 5:24

Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
A desobediência aos mandamentos de Deus e o desprezo à palavra do Senhor trazem sempre um mesmo resultado final: miséria absoluta. Mas, no argumento da serpente, o consumo do fruto proibido, em flagrante desobediência ao mandamento de Deus, resultará em terem, a mulher e o homem, seus olhos abertos; fará também com que os dois se tornem conhecedores do bem e do mal. Por fim, como uma espécie de coroa, a desobediência fará com que eles sejam exatamente como Deus! Quanta mentira, quando engodo, quanta ilusão!

A nossa versão de Almeida Revista e Atualizada captura de maneira magistral o predicativo do hebraico, ao dizer: “como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. Aqui reside mais uma tentação perene dos seres humanos: Tentação # 5: Ser como Deus. E esta é a tentação suprema dos seres humanos. 

A serpente mistura, de forma astuta e sagaz, palavras que tanto negam a verdade divina, bem como palavras que acusam Deus de ser parcial e desonesto. Esta mistura de palavras e ideias visam despertar na mulher um desejo. E este desejo tem a ver com a possibilidade da mulher se tornar em algo maior do que aquilo que ela realmente é e, o que é pior, em algo maior do que Deus mesmo pretendia que ela fosse. A tentação faz exatamente isto: abre o desejo que faz vislumbrar a possibilidade de alcançarmos ou nos tornarmos em mais do que aquilo para o que fomos criados. Os resultados são sempre catastróficos. Essa é outras das nossas perenes tentações: Tentação # 6: Desejar Ser mais do que nós somos, mais do que Deus deseja que sejamos.  

Da perspectiva que a serpente sugere à mulher, a narrativa de Gênesis 3 nos mostra que comer do fruto proibido é um erro que acaba por produzir uma “vantagem”: para a serpente, comer do fruto proibido era o equivalente a tornar-se alguém como o próprio Deus. Para alcançar o alvo que é fruto do desejo despertado — ser como Deus — é necessário transgredir a uma ordem direta do Criador! Essa é a impressão que a serpente deseja causar na mulher. Mas, como o texto deixa bem claro, o ganho alcançado não passa, na realidade, de uma grande desvantagem.

Gerhard Von Rad 

O desejo já está instalado na mulher. Agora ela precisa decidir o que fazer. Ela considera a possibilidade de ganho da seguinte maneira: Caso eu tome e coma do fruto, seguindo a sugestão da serpente e contra a ordem expressa de Deus, então eu estarei de fato desobedecendo a Deus, mas estarei também iniciando minha ascensão em direção a tornar-me “como Deus”. Gerhard Von Rad[2], teólogo alemão, diz no seu comentário do Gênesis, o seguinte: “a insinuação da serpente é a de uma possibilidade de extensão da existência humana que vai além dos limites estabelecidos por Deus, na criação, um aumento da vida não somente no sentido de enriquecimento intelectual bem como da familiaridade e poder sobre mistérios que estão além da capacidade humana”. Temos aqui mais uma das perenes tentações com as quais temos que lidar: Tentação # 7: O desejo de conhecer as coisas ocultas que estão além da capacidade humana. Fazemos bem em ouvir as palavras de Moisés em

Deuteronômio 29:29

As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.

Os desejos que produzem em nós a visualização das possibilidades daquilo que podemos alcançar através da desobediência a Deus, não passam de fantasias. Entre essas fantasias, nenhuma é mais poderosa do que a da deificação ou a idéia de que podemos ser exatamente como Deus mesmo! Para o professor de Antigo Testamento do Asbury College no estado do Kentuky nos Estados Unidos da América, Victor Hamilton, “a deificação é uma fantasia difícil de reprimir e uma tentação difícil de rejeitar. No caso da mulher, tudo o que ela precisa fazer para aceitar a fantasia e ceder à tentação é mudar sua decisão de fazer a vontade de Deus para a decisão de fazer a própria vontade. Todas as vezes que uma pessoa faz da sua própria vontade algo crucial e, da vontade revelada de Deus algo irrelevante ou, sempre que a autonomia do indivíduo desalojar a submissão e a obediência a Deus, o indivíduo finito estará tentando ultrapassar os limites estabelecidos pelo Criador[3].

Imperador Romano Otávio “Augusto”

Uma boa ilustração do que acabamos de citar é a arrogância do rei da Babilônia como descrita em Isaías 14:3—24, especialmente o verso 14, onde lemos: “subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”. Por semelhante modo, o imperador romano Otávio, agregou a si próprio o epíteto de “AUGUSTO” que quer dizer: aquele que é digno de receber adoração. De fato, a adoração ao imperador estava espalhada por todo o império romano e era, de longe, o culto mais praticado pelos súditos imperiais. Esse culto ao imperador, um mero homem mortal, era muitas vezes usado, como desculpa, para perseguir os cristãos que se recusavam a prestar culto ao imperador. Os cristãos sabiam que o imperador romano era apenas um mero homem, como qualquer outro, pelo simples fato de que ele podia sangrar como qualquer outro ser humano.

Continua....

Outros artigos acerca da Introdução ao Antigo Testamento

A. O Texto do Antigo Testamento

001 – O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

002 – A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

003 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético — TM

004 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o Pentateuco Samaritano

005 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os Fragmentos da Guenizá do Cairo

006 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX

007 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a Bíblia

B. A Geografia do Antigo Testamento

001 – INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA

002 – O EGITO

003 – A SÍRIA—PALESTINA

C. A História do Antigo Testamento

001 — OS PATRIARCAS DA NAÇÃO DE ISRAEL

002 — NASCE A NAÇÃO DE ISRAEL

003 — A NAÇÃO DE ISRAEL: O REINO UNIDO

004 — O REINO DIVIDIDO E O CATIVEIRO BABILÔNICO

D. A Introdução ao Pentateuco

001 — O PENTATEUCO — PARTE 1 — O QUE É E DO QUE TRATA O PENTATEUCO

002 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 1

003 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 2

004 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 1

005 — O PENTATEUCO — PARTE 3 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 2

006 — O PENTATEUCO — PARTE 3 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 3

OUTROS ARTIGOS ACERCA DO LIVRO DE GÊNESIS

001 — Introdução e Esboço

002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação

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004 — Introdução ao Gênesis — Parte 4 — A Preparação para a Vida Na Terra

005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida

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007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA

008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1

009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2

010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia

011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia

012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia

013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1

013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2

014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas

015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A

016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B

017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A

018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B

019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C

020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19

021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20

022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21

023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22

024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23

025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24

026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25

027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26

028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A

029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B

030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.

031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.

032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.

033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.

034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?

035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água

036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001

037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002

038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001

039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002

040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003

041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ

042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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[1] Bonhoeffer, Dietrich. Creation and Fall. Traduzido do alemão por J. C. Fletcher. SCM Press Limited, London, 1959.
[2] Rad, G. Von. Genesis. Revised Edition. Traduzido do alemão por J. H. Marks. The Westminster Press, Philadelphia, 1972.
[3] Hamilton, Victor P. The Book of Gênesis – chapters 1 – 17 in The New International Commentary on the Old Testament. William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, 1990.