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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

PASTORES SÃO PECADORES E NÃO PODEM TER ILUSÕES ACERCA DISSO


Resultado de imagem para perdão de todos os pecados

O artigo abaixo é de autoria de Dave Harvey e foi publicado no site da Editora FIEL

3 distorções que podem destruir seu ministério
Dave Harvey

Há certas coisas que você pode ter certeza que irão acontecer. O Vasco dificilmente ganha um campeonato. O filme “Rocky” sempre será ótimo. As pessoas em Fortaleza vão sempre dirigir bem devagar (descobri esse fenômeno raramente percebido no Nordeste do Brasil, chamado “dirigir no limite de velocidade”). Paul McCartney sempre será um grande compositor de músicas.

E, se você é um pastor (ou planeja ser um), você irá pecar e pecarão contra você. Citando Bruce Hornsby: “é bem assim que as coisas são”. Jogue um tanto de pecadores junto numa igreja, nomeie alguém para liderá-los, e tão certo quanto os impostos e a morte, o pecado acontece.

Então, aí é que está: se você quer ser frutífero ou efetivo no ministério pastoral, você deve aprender a arte bíblica do perdão. Ser incapaz de perdoar irá aleijar seriamente você no ministério.

Porque o perdão é um aspecto tão crucial do ministério pastoral, Satanás e a sua natureza pecaminosa conspirarão juntos para afastar você dele. Especificamente, eles se valerão de três distorções, num esforço de conduzir você para fora do caminho do perdão e para dentro do pântano da amargura.

DISTORÇÃO #1 – EU NÃO SOU UM PECADOR, SOU UMA VÍTIMA

Em Mateus 18.28, um servo que acabara de ter sido perdoado de uma dívida imensa (10 mil talentos) encontrou alguém que lhe devia uma quantia pequena de dinheiro. Quando ele viu aquele servo, um interruptor foi acionado na cabeça dele, e aí ele virou o jogo para com esse servo:

Mas quando aquele mesmo servo saiu, ele encontrou um de seus conservos, o qual devia a ele 100 denários, e o segurando, começou a segurá-lo pela garanta dizendo: ‘pague o que me deve’.”

O primeiro servo foi perdoado de uma grande dívida, mas ele esqueceu de tudo aquilo quando viu o segundo servo, o qual devia a ele uma quantia relativamente pequena. O primeiro pensamento dele foi: “ele me machucou, defraudou-me e me vitimou. Portanto, ele me deve!”. Ele pegou seu status de ofendido, sacou a carta de vítima e saiu de si numa fúria descontrolada.

Como um aspirante a pastor, você deve sempre lembrar: o status que nós conferimos a nós mesmos deve começar com o evangelho e não com nossas experiências, nossa dor, nossa história ou com as ações ou as omissões dos outros. Essa é uma realidade difícil porque, temos que reconhecer, o pecado pode ser horrível! Vivemos em um mundo de abusos, molestações, estupros e assassinatos. Talvez você tenha sido tocado por uma dessas tragédias, e se eu ouvisse sua história, choraria com você. Essas tragédias são reais, dolorosas e significativas.

Mas, na Escritura, “pecar contra você” não é o status primeiro e primário do cristão. Ao invés disso, nosso status primário é primeiro e principalmente: “amados por Deus, ainda que pecadores”. É importante afirmar esse status porque nos define na relação com Deus. Esse status nos traz, particularmente, face a face com uma realidade teológica que oferece perspectiva enquanto consideramos como pecaram contra nós. Nós pecamos contra Deus muito mais do que qualquer pessoa tenha pecado contra nós. Leia isso de novo, mais devagar dessa vez. Isso significa que nosso problema mais profundo não é que os outros pecaram contra nós, mas que nós pecamos primeiro contra Deus.

Você já percebeu que quando pensamos em nossas histórias, estamos sempre de pé no centro do palco, sem termos cometido pecado? Outras pessoas se juntam ao nosso drama entrando em nossa história e cometendo pecados ou omitindo coisas que deveriam ter feito. Mas, e quanto a nós? Nós somos apenas pessoas que têm boas intenções, que abençoam outros e espalham alegria. Nós somos boas pessoas, e parece que sempre acontecem coisas ruins conosco. Vivemos como se pecassem contra nós para sempre!

Mas a Escritura não nos descreve primariamente como pessoas contra as quais os outros pecam. Em 1Timóteo 1.15, Paulo diz o seguinte sobre ele mesmo: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.

Apesar de muitas pessoas terem pecado contra Paulo (inclusive o apedrejando quase até a morte, e o agredirem com varas!), ele não se via primariamente como uma vítima. Ao invés disso, ele se identificava como um pecador que havia sido salvo por Cristo.

Se você se vê primariamente como uma vítima e não como um pecador salvo pela graça, você nunca aprenderá como ajudar pessoas enraizadas na amargura ou presas pelos seus próprios sensos de vitimização. O evangelho não fluirá através de você até que ele seja aplicado primeiramente em você.

DISTORÇÃO #2 – CLARO QUE SOU UM PECADOR, MAS OS SEUS PECADOS SÃO PIORES QUE OS MEUS

No coração do ressentimento, está um status que determinamos a nós mesmos (pecaram contra mim!) e uma dívida que negamos (claro que pequei contra Deus, mas você viu como pecaram contra mim?). Essa distorção faz com que os pecados das outras pessoas pareçam grandes e os seus, pequenos. Mais significativamente, isso rega as sementes da autojustificação em nossa alma.

O homem que se autojustifica diz: “Claro que sou um pecador, mas sou melhor que você. De fato, minha superioridade moral providencia um ponto de vantagem para diagnosticar e avaliar o seu coração autoritativamente”. Na verdade, pode ficar muito feio. Autojustificação converte cristãos em fariseus. Ou, a autojustificação se infiltra na arena do discernimento. Essa é a área na qual eu mais frequentemente sou culpado. Minha autojustificação pecaminosa faz com que eu eleve minha própria interpretação de uma situação e dispense a opinião de outra pessoa.

Autojustificação cria uma troca na qual nós nos tornamos os juízes, ao invés de Deus. Nossas opiniões se transformam de caridosas em um padrão “objetivo” pelo qual outras pessoas são medidas.

É o patrão que só verá um empregado como preguiçoso porque o empregado se atrasou uma vez, e o patrão nunca se atrasa. É a mãe que acredita que todos os filhos dela deveriam concordar com as opiniões dela, e se não o fizerem, sentem a sua desaprovação. É o homem que se recusa a perdoar alguém mesmo depois que a pessoa confessou o pecado dela porque a confissão não lhe pareceu “sincera o suficiente”.

Autojustificação distorce nossa perspectiva. Ao invés de vivermos como “eu fui perdoado de uma grande dívida”, nós vivemos como “claro que pequei, mas olhe para você!”. Poucas coisas afundarão um pastor mais rápido do que autojustificação. Se você está querendo ser frutífero no ministério pastoral, deve aprender a ver as pessoas mais através da graça de Deus do que através dos pecados dela. E você deve aprender a concordar com Paulo: “que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1Timóteo 1.15).

DISTORÇÃO #3 – NÃO SOU UM PECADOR, SOU UM CUMPRIDOR DA LEI

No coração da falta de perdão está a suposição que nós temos o direito de conferir falta e então exigir uma penalidade. Assumimos que nosso status de ofendidos nos dá o direito de exigir vingança. É exatamente o que o servo que não perdoou fez em Mateus 18.28. O referido servo acabara de ser perdoado de uma enorme dívida, mas quando encontrou um conservo que devia a ele uma quantia menor, exigiu a penalidade para a menor dívida. O servo que não perdoou assumiu que ele tinha o direito de se vingar.

O que devemos entender é que a cruz nos alivia de nossa escravidão de exigir punição para dívidas pequenas. Como ela faz isso? Nivelando o campo de jogo. A cruz nos lembra que Deus nos perdoou de um débito incompreensível. Por causa do seu amor espantoso, Deus agora nos envia para passar adiante a mesma bênção, não a punição, que recebemos.

Nós não somos árbitros de penalidades, mas devedores que foram perdoados de uma grande dívida. É por sermos pecadores perdoados que perdoamos.

A única forma de afastar as distorções de nossas vidas é pelo poder purificador do evangelho. Ser lembrado constantemente de que você foi perdoado da maior dívida irá libertar você de se sentir como se tivesse que exigir vingança pelos pecados que foram cometidos contra você.

No coração do evangelho está uma grande injustiça. Aquele que verdadeiramente era o cumpridor da lei escolheu não exigir a pena pelos nossos pecados, mas ao invés disso escolheu suportá-los, penalizando a ele mesmo na cruz.

2 Coríntios 5.21 coloca dessa forma:

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

 AFASTANDO AS DISTORÇÕES

A cruz não ignora ou nega o pecado. Ao contrário, ela encara corajosamente nossos piores momentos e diz: “sua história não acaba aqui”. Para seguir adiante das distorções que podem afligir seu ministério, você deve vir a enfrentá-las com a grande dívida que você tinha, a qual Deus perdoou.

Se você entrar no ministério pastoral, as pessoas pecarão contra você, mas aqueles momentos não precisam definir você. Por quê? Porque eles são parte da obra de Deus em sua alma e recorrem à sua vida. Pecadores perdoados perdoam o pecado. E pastores perdoados os amam e os ajudam, enquanto eles fazem isso.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Autor

Dave Harvey

Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace.

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


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Alexandros Meimaridis

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domingo, 20 de março de 2016

HUMILDADE


O artigo abaixo foi escrito por Timothy Keller e publicado pela Revista Cristianismo Hoje.

O advento da humildade

A humildade é tão tímida! Se começamos a falar sobre ela, já não existe mais. Se nos perguntarmos 'sou humilde?', já não o somos mais.

Inúmeros teólogos, estudiosos e admiradores ressaltam as circunstâncias humildes do nascimento de Jesus: entre pastores, num tosco estábulo, um cocho servindo de berço. Quando Jesus tentou resumir por que as pessoas deveriam tomar a sua cruz ao segui-lo, disse que era por ele ser manso e humilde (Mt 11:29). Raramente, no entanto, exploramos todas as implicações da humildade radical de Jesus para nosso viver diário.

A humildade é crucial aos cristãos. Só podemos receber Cristo por meio da mansidão e humildade (Mt 5:3,5; 18:3,4). Jesus humilhou-se a si mesmo e foi exaltado por Deus (Fl 2:8-9); portanto, a alegria e a força por meio da humildade é a verdadeira dinâmica da vida cristã (Lc 14:11; 18:14; I Pe 5:5).

O ensino parece simples e óbvio. O problema é que precisamos de muita humildade para entender a humildade e de muito mais para resistir ao orgulho que vem tão naturalmente com a discussão deste assunto.

Estamos num terreno escorregadio, pois a humildade não pode ser alcançada diretamente. Uma vez que nos tornamos conscientes do veneno do orgulho, começamos a percebê-lo ao nosso redor, tanto nos tons sarcásticos e peçonhentos das colunas de jornais e blogs quanto nos nossos vizinhos e alguns amigos ciumentos, autopiedosos e ostensivos.

Então prometemos não falar ou agir dessa forma. Se percebermos “uma modesta mudança de atitude” em nós mesmos, imediatamente nos tornamos presunçosos – mas isso é o orgulho em nossa humildade. Se nos pegamos fazendo a mesma coisa de novo, ficaremos particularmente impressionados com quão sugestivos e sutis nos tornamos.

A humildade é tão tímida! Se começamos a falar sobre ela, já não existe mais. Se nos perguntarmos “sou humilde?”, já não o somos mais. Examinar nosso próprio coração, até por orgulho, geralmente nos leva a ter orgulho de nossa diligência e circunspecção.

A humildade cristã não significa pensar menos em si. É pensar menos de si, como tão memoravelmente disse C.S. Lewis. É não ficar o tempo todo observando a si próprio ou como você está se saindo com alguma coisa ou de que forma está sendo ameaçado. É um “autoesquecimento abençoado”.

A humildade é subproduto de crermos no evangelho de Cristo. No evangelho, temos uma confiança não baseada em nosso desempenho, mas no amor de Deus em Cristo (Rm 3:22-24). Isso nos liberta de ter de ficar sempre nos avaliando. Porque Jesus teve de morrer por nós, colocamo-nos abaixo de nosso orgulho. Porque Jesus teve prazer em morrer por nós, amamo-nos além da necessidade de provar qualquer coisa a nós.

Graça, não benevolência

Corremos riscos quando discutimos sobre a humildade, pois a religião e a moralidade inibem a humildade. É comum na comunidade evangélica conversar sobre o ponto de vista mundano – um conjunto de crenças básicas e promessas que permeiam a maneira como vivemos em cada circunstância. Outros preferem o termo “identidade narrativa”. É um conjunto de respostas às perguntas “quem sou eu? O que é a minha vida? Por que estou aqui? Quais são as principais barreiras que me impedem de me sentir pleno? Como posso lidar com essas barreiras?”.

Há duas identidades narrativas básicas em voga entre os que professam ser cristãos. A primeira é o que chamo de identidade narrativa de desempenho moral: as pessoas que dizem do fundo de seus corações “eu obedeço, portanto, sou aceito por Deus”. A segunda é o que vou chamar de identidade narrativa da graça. O princípio básico dessa operação é “sou aceito por Deus por meio de Cristo, portanto, obedeço”.

As pessoas que vivem sobre as bases desses dois princípios diferentes podem superficialmente se parecerem iguais. Podem se sentar bem ao lado uma da outra num banco de igreja, esforçando-se para obedecer à lei de Deus, orar, dar dinheiro generosamente, ser bom com os membros familiares. Mas, no fundo, estão fazendo por motivos radicalmente diferentes, com inspirações radicalmente diferentes, resultando em caracteres de personalidade radicalmente diferentes.

Quando as pessoas que vivem baseadas numa narrativa de desempenho moral são criticadas, ficam furiosas ou devastadas, porque não conseguem tolerar as ameaças às suas autoimagens de serem “boas pessoas”.

No evangelho, nossa identidade não é construída sobre esse tipo de imagem e temos um peso emocional de ter que lidar com a crítica sem dar o troco. Quando as pessoas vivem firmadas na narrativa de desempenho moral, baseiam seu valor próprio por serem trabalhadoras ou teologicamente irrepreensíveis e, então, precisam desprezar aquelas que são consideradas preguiçosas ou teologicamente fracas.

Mas há aqueles que entendem que, de acordo com o evangelho, não se pode desprezar ninguém, pois foram salvas por pura graça, não por suas doutrinas perfeitas ou forte caráter moral.

O fedor do moralismo

Outra marca da narrativa de desempenho moral é a constante necessidade de encontrar falhas, vencer argumentos e provar que todos os seus oponentes não estão somente enganados, mas são traidores desonestos. No entanto, quando o evangelho é compreendido profundamente, nossa necessidade de vencer argumentos é dispensada e nossa linguagem se torna graciosa. Não precisamos ridicularizar nossos oponentes e passamos a lidar com eles respeitosamente.
As pessoas que vivem baseadas na narrativa de desempenho moral se valem de um humor sarcástico e farisaico ou não têm nenhum senso de humor. Lewis fala de “uma concentração sisuda sobre si próprio, que é a marca do inferno”. O evangelho, entretanto, cria um senso gentil da ironia. Encontramos motivos para rir, a começar pelas nossas fraquezas. Elas já não nos ameaçam mais, pois nosso valor derradeiro não está baseado em nossos recordes ou bons desempenhos.

Um discernimento básico de Martinho Lutero foi que o moralismo é um defeito do coração humano. Mesmo os cristãos que acreditam no evangelho da graça em primeira instância podem continuar a operar como se tivessem sido salvos por seus próprios méritos. Em “O grande pecado”, na obra Cristianismo puro e simples, Lewis escreve: “Se achamos que a nossa vida religiosa está nos fazendo sentir que somos bons – e acima de tudo, que somos melhores que os outros – creio que podemos ter a certeza de estar agindo não de acordo com Deus, mas com o diabo”.

Graça e humildade que nos levam a esquecer de nós mesmos deveriam ser as coisas preliminares a distinguir os cristãos de muitos outros tipos de pessoas morais e decentes do mundo. Mas acho que é justo dizer que a humildade, principal marca diferenciadora do cristão, está muito em falta na igreja. Os não crentes, ao detectar o fedor do moralismo, vão embora.

Alguns podem dizer “o farisaísmo e o moralismo não são nossos maiores problemas culturais no momento. Nossos problemas são a liberdade e o antinomianismo. Não há necessidade de falar sobre a graça o tempo todo para pós-modernizar as pessoas”. Mas as pessoas pós-modernas têm rejeitado o cristianismo durante anos, achando que não é diferente do moralismo. Somente se você mostrar-lhes que há uma diferença – o que eles rejeitaram não era o verdadeiro cristianismo – talvez, então, elas comecem a ouvir novamente.

Renove sua humildade aqui

Esse é o ponto em que o autor deve apontar soluções práticas. Não tenho nenhuma. Aqui vão os porquês.

Primeiro, o problema é muito grande para soluções práticas. A ala da igreja que está mais preocupada com a perda da verdade e com comprometimentos é, na verdade, infame em nossa cultura por seu farisaísmo e orgulho. Entretanto, há muitos em nossos círculos que, reagindo ao que eles entendem por arrogância, desviam-se das muitas doutrinas protestantes clássicas (como Justificação Legal e Reparação Substitutiva) que são cruciais e insubstituíveis – e também dos melhores recursos possíveis para a humildade.

Segundo, falar diretamente sobre maneiras práticas de se tornar modesto, tanto a indivíduos como comunidades, é sempre um tiro pela culatra. Afirmei que as principais alas da igreja evangélica estão erradas. Então quem sobra? Eu? Estou começando a pensar que somente poucos, os poucos felizes, alcançaram o equilíbrio de que tanto a igreja precisa? Acho que estou ouvindo algo murmurando em meus ouvidos: “sim, apenas você pode realmente ver as coisas com clareza”.

Realmente espero esclarecer, ou nem teria escrito sobre esse assunto. Mas não há maneira de se começar a falar às pessoas sobre como se tornar modesto sem destruir os fragmentos de humildade que elas possam já possuir.

Terceiro, a humildade só é alcançada como um produto derivado do entendimento, da crença e do maravilhamento sobre o evangelho da graça. Mas o evangelho não nos modifica de modo mecânico. Recentemente, ouvi um sociólogo dizer que, para a maior parte, as estruturas de significado para as quais direcionamos nossas vidas estão tão profundamente intrínsecas em nós que operam “pré-refletivamente”. Não existem apenas como uma lista de proposições, mas também como temas, motivos e atitudes. Quando ouvimos o evangelho sendo pregado ou meditamos nas escrituras, estamos sendo levados tão profundamente aos nossos corações, imaginações e pensamentos que começamos a instintivamente “viver” o evangelho.

Então vamos pregar sobre a graça até que a humildade comece a crescer em nós.

Tim Keller é pastor da Igreja Presbiteriana Redeemer em Manhattan, Nova York, e autor de The Reason for God. 

Copyright © 2011 por Christianity Today International

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O INIMIGO SENTA AO LADO



Um alerta aos pastores e suas ovelhas

O artigo abaixo é de autoria de Aledsey Neander.

Durante meu pouco tempo no ministério pastoral - pouco mais de sete anos – tenho aprendido, na prática de plantação de igrejas, uma importante lição: os maiores inimigos da igreja de Cristo não são externos, — os de fora da redoma do templo — mas, sim, os internos. Não é por acaso que Jesus cita exemplos contrastantes e atípicos para exemplificar isso, como a parábola do trigo e do joio, a parábola da rede — que pega peixes bons e ruins —, não dar aos cães o que é santo, e por aí vai. O problema não está lá fora, está em quem deixamos entrar.

O maior inimigo da igreja não é o cara que se denomina ateu, não é aquele que diz que nunca vai à sua igreja por ter raiva de crente, nem mesmo aquele que diz crer em Deus, mas que não quer assumir compromisso com igreja nenhuma. Essas pessoas querem mais é viver a vida delas, da forma que eles acharem melhor, sem a intromissão religiosa — com isso não quero dizer que não devem ser evangelizados, nem se serão salvos ou não. Essas pessoas não são acusadas de mornidão, de frieza, de sustentar falsos profetas... Essas acusações foram feitas às igrejas. O maior inimigo da igreja de Cristo se assenta nos mesmos bancos que os verdadeiros crentes, canta louvores, fala de Jesus, faz liturgia, se veste à caráter como crente — se é que isso existe —, lhe deseja a paz do Senhor e pode até ser um dizimista fiel e um frequentador assíduo das reuniões. E o maior perigo desse inimigo é que ele é homogêneo, se mistura com facilidade, se torna anjo de luz, se preciso —

2 Coríntios 11:14

E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.

Lembram-se de Balaão? Tentou amaldiçoar o povo de Deus 3 vezes. Vendo ele que não teve sucesso, usou outra tática: a influência interna. Aconselhou o rei a introduzir prostitutas cultuais entre o povo de Deus, fazendo com que eles pecassem.

Números 31:16

Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do SENHOR.

Paulo, sendo pastor e conhecedor dessa tática, alerta os irmãos de Corinto quanto a esses inimigos:

1 Coríntios 5.10—11

Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.
A preocupação de Paulo não era com os de fora, nem mesmo essa era a preocupação de Jesus, pois, além de conviver com os "doentes", pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, pelo contrário, nos deu uma missão aqui —

João 17:15—18

15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.

16 Eles não são do mundo, como também eu não sou.

17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

Mas, sendo essa uma realidade, o que fazer? Como pastores temos duas opções: 1. Fingir que nada está acontecendo, ser cego, surdo e mudo para com essas pessoas, ou, crer que sua igreja está livre dessas pessoas. 2. Trabalhar para livrar as verdadeiras ovelhas desses lobos enrustidos, ou, não permitir que eles influenciem o restante. Como? Primeiro é necessário identificá-los e, seguindo os conselhos de Paulo, isso não é difícil. Depois, tratá-los como devem ser tratados.

Quando digo que devemos nos "livrar deles", entendo que temos que ter o cuidado de não julgar erroneamente, nem mesmo sair expulsando gente da Igreja, pois todos devem ter a oportunidade de prestar culto a Deus e ouvir sua Palavra, a fim de serem conduzidos ao arrependimento. Devemos ter muita sabedoria ao identificar e corrigir essas pessoas.

2 Timóteo 2:24—-26

24 Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,

25 disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,

26 mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.

No entanto, seguindo o conselho de Paulo, esses inimigos de Cristo têm uma característica específica: eles professam uma coisa e vivem outra: "... alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador...". Essa é uma típica atitude farisaica — e sabemos como Jesus tratava esses homens. Também essa é uma característica dos falsos profetas —

Mateus 7:15—20

15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.

16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.

18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.

19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.

20 Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

Essas pessoas fizeram profissão de fé, declaram a mesma coisa que um discípulo de
Cristo —

Tiago 2:19

Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem.

mas vivem como ímpios; não há sinal de arrependimento nessas vidas — perceba que todas as características dessas pessoas são totalmente explícitas, elas não conseguem esconder o que são. Apesar disso, elas gostam da comunhão, — "dizendo-se irmão" — usam palavreado piedoso, gostam de sentir-se como parte da igreja. Havia um sujeito com esse perfil dentro da igreja de Corinto e Paulo está preocupado com esse tipo de influência na igreja (v. 6).

Mas, ao identificá-los, qual é o tratamento? Paulo é direto: "Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis..." e "com esse tal, nem ainda comais.". "Associar" significa "misturar-se", "ser íntimo" de tal pessoa. Esses inimigos querem inserir-se no grupo, mas o pastor, como responsável pela saúde de suas ovelhas, não deve deixar que ele se sinta como tal e também deve ensinar a igreja a se prevenir dessas influências.

O verdadeiro cristão não se torna confidente de tais pessoas, não somente porque ele não deve, mas porque não há nenhuma possibilidade. Associar-se com eles é ser cúmplice do pecado. Devo tratá-lo à distância e não alimentar sua impiedade (Provérbios 26:1, 5). Interessante que o conselho de Paulo quanto a não "comer" com essas pessoas, assemelha-se muito ao princípio do Salmo primeiro.

Paulo não recomenda, somente, que não haja nenhum tipo de associação com essas pessoas, mas também recomenda uma disciplina eclesiástica, o afastamento da comunhão:

1 Coríntios 5:3—5, 7

3 Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja,

4 em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor,

5 entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.

7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.

(Sobre "disciplina eclesiástica", recomendo o livro "Consultório Bíblico", Rev. Odayr Olivetti, p. 133).

Como responsáveis pelo rebanho de Cristo, não devemos ser omissos nesta tarefa. Muitas vezes deixamos que essas pessoas criem raízes no Corpo, em prol de uma falsa paz. E, com o tempo, mais cedo ou mais tarde, colhemos os frutos dessa omissão, quando não, deixamos esse "barco furado" para um outro sucessor. Não deixemos de disciplinar, se necessário, para que as verdadeiras ovelhas não sofram com esses inimigos. Como diz um ditado popular: "Quem poupa os lobos, sacrifica as ovelhas". Diga-lhes o que deve ser dito... Se necessário, com brandura, se preciso, com rispidez. Dependendo do momento, fale em particular, mas se precisar, admoeste publicamente — 1 Timóteo 5:20. Muitas vezes será preciso se utilizar da autoridade que Deus nos deu como ministros, não para colocar medo nas pessoas, como muitos falsos pastores fazem. Os outros precisam ver em você um homem com a autoridade de Deus sobre a vida delas.

Tito 2:15

Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze.

Lógico que, cabe a nós, demonstrarmos isso com uma vida irrepreensível e não só com palavras, agindo assim com muito temor diante de Deus.

Não gaste tempo, nem tenha dor de cabeça com essas pessoas.

Tito 3:10—11

10 Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez,

11 pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada.

Quanto sono já perdemos por causa de pessoas com este perfil? Quanta paz deixamos de desfrutar por causa de gente assim? Quanto tempo perdemos em estar trabalhando com os verdadeiros servos de Deus tentando "converter" esses ímpios travestidos de cristãos?

Nós, pastores, devemos aprender, desde cedo, que fomos chamados para pastorear as "ovelhas" do Senhor Jesus e não os cabritos. E, até que o Senhor Jesus volte para separar cabritos e ovelhas, joio e trigo, ímpio e santo, temos que saber administrar a situação.

Que não tenhamos pressa em receber novos membros, a fim de encher o templo a qualquer custo. Mas que utilizemos, bem, o processo de discipulado, ou catecúmenos, para conhecer quem está querendo fazer parte da sua Igreja, ensinando, mas também, confrontando sua fé, seus princípios, sua motivação.

Não estou dizendo, com isso, que ficaremos livres dessa influência maléfica, enquanto neste mundo uma crença assim é utópica — a igreja é chamada a avançar contra as portas do inferno, mas durante esse avanço um "misto de gente" caminha junto.

Êxodo 12:38

Subiu também com eles um misto de gente, ovelhas, gado, muitíssimos animais.

Também não creio que sempre teremos sucesso nessa distinção. No entanto, estaremos cumprindo nossa tarefa como servos bons, responsáveis e fiéis ao ministério e às ovelhas que o Senhor nos confiou.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 24 de abril de 2015

A CRÍTICA SITUAÇÃO DOS PENTECOSTAIS HOJE



Ontem, depois de publicar o artigo “CULTO A DEUS OU AOS ORIXÁS?” Que poderá ser visto por meio desse link aqui:


Eu tive minha atenção chamada para o artigo que reproduzo abaixo da autoria do irmão Lisnei e, mesmo que não represente, necessariamente, a opinião do Blog o Grade Diálogo, ainda assim consideramos que o mesmo é importante e deve ser lido por todos.

Reteté, canela de fogo, desenrolar o rolo e outros nomes exóticos usado pelos pentecostais hoje. Não dá para entender por que e para que tanta coisa extravagante é usada estes dias por membros de igrejas pentecostais. Falta de instrução? Vontade de inovar?

O mais correto seria a opção de ignorância. A ingenuidade de muitas pessoas leva-nos a adotar tais práticas e tais vocabulários. Algo que nos espanta ainda mais é o tal manto de mistérios que se vê nos montes, quando se reúnem em grupos para orar é possível presenciar tanta coisa de deixar qualquer um de cabelo em pé. Imaginem o camarada subir em arvores e pular até o galho quebrar, agarrar no pescoço do companheiro, se jogar ao chão e rolar morro acima. Rolar morro abaixo é normal, mas morro acima? Todas estas práticas expõem nome de Jesus ao ridículo. O pior que alguns pastores até incentivam estas sandices, outros procuram coibir estas loucuras porem são intimidados, pelos membros, pois ameaçam sair da igreja e ir para outros ministérios.

Aliás, muitas “igrejas” são fundadas nos montes. Nestes montes há até consagrações de pastores. Esta é a situação do movimento pentecostal e neopentecostal. O misticismo e a mistificação estão invadindo mesmo as igrejas pentecostais, uma pena, pois este movimento é o mais qualificado a levar o evangelho para o mundo perdido.

Sabemos que os presbiterianos, batistas, metodistas e congregacionais, já estavam evangelizando o solo brasileiro. No entanto só após a chegada das Assembleias de Deus é que o evangelismo tomou impulso e agressividade suficiente para fazer diferença. Hoje as próprias igrejas antes tradicionais, agora renovadas superaram as antigas, pois pregam um evangelho mais de resultados. Porem é lamentável que o próprio movimento pentecostal esteja levando o povo ao paganismo.

Realmente é lamentável o estado em que se encontra a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo. Podemos dizer, entretanto que a igreja não está perdida, ainda há um remanescente fiel. Assim como nos dias de Elias quando todo o povo de Israel virara as costas para o culto verdadeiro, derrubando os altares e matando os profetas, Jeová revela a Elias que ele não estava sozinho, o Senhor tinha preservado sete mil, que não dobraram seus joelhos a Baal, que não beijaram Baal. Da mesma forma podemos dizer que mesmo em meio a tanto farisaísmo, idolatria e mundanismo, ainda há um remanescente no meio pentecostal. Há ainda pessoas que não se iludiram com talismãs e amuletos, ainda há aqueles que zelam pela sã doutrina.

A idolatria no Catolicismo Romano não entrou assim de uma noite para o dia. Aos poucos a igreja começou a imitar o paganismo. Os deuses pagãos foram substituídos pouco a pouco pelos santos. No início começou a surgir a idéia de representar os antepassados da igreja por meio de ícones, não demorou muito para que a igreja começasse a usar imagens. O uso do rosário também aos poucos passou a fazer parte da liturgia da igreja. E assim aquela que deveria ser a noiva de Cristo passa a ter as mesmas características dos cultos romanos, até o título de Sumo Pontífice da Babilônia dado ao pagão imperador de Roma foi passado ao Bispo de Roma, o hoje Papa da igreja. Tememos que não demore muito tempo e a igreja pentecostal se não tomar cuidado estará em estado muito mais lamentável que da Igreja Romana.

Pelo menos a Igreja Católica Romana, conseguiu preservar valores morais apostólicos. Podemos perceber que nem todas as ramificações pentecostais se importam muito com essas questões. Algumas apoiam o aborto, se bem que de uma forma bem discreta, outras dão apoio ao divórcio e ainda batizam pessoas que não são civilmente casadas. O que nos deixa mais envergonhados é saber que entre as igrejas que apoiam a homossexualidade, algumas são de orientação pentecostal. Realmente nos preocupa muito em saber até onde vamos chegar deste jeito. Como cremos ser difícil achar estas respostas nos estudos seculares, temos buscado a Deus em oração, pois, não queremos ser acusadores e nem nos passar por santarrões como dizem alguns, aliás somos até bem liberais em muitos conceitos, porem não podemos abrir mão dos fundamentos bíblicos e apostólicos. Precisamos de uma reforma, como nos tempos de Lutero, precisamos voltar aos princípios da Bíblia. Carecemos de ser a luz do mundo e sal da terra como Jesus, nos recomendou. Precisamos ser contagiantes e não contagiados. No momento que o movimento “gay” pressiona a sociedade para que os aceitemos como corretos, num momento que classificar as práticas pecaminosas pode ser tido como crime, devemos primar em ser éticos. Se não abraçarmos a ética, a nossa moral não nos servirá pára nada. Mas mesmo assim se preservarmos a pureza doutrinária e conservarmos os bons costumes, ainda que a lei nos persiga, ainda que alguns de nós possamos enfrentar prisão, sendo por manter firme a nossa fé; será motivo de regozijo e não de vergonha para nós. No entanto se formos processados e presos por conduta antiética, por envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e envolvimento com desvios de conduta no tocante as coisas públicas, então é motivo de muita vergonha, o pior, por nossa causa o nome de Cristo está sendo vilipendiado.

Enquanto ficamos aqui brincando de anjos e outras coisas, enquanto dançamos no espírito ou no bálsamo, almas perecem, pois não têm a oportunidade de confessar a Cristo como salvador. Nos fechamos nas nossas vaidades mistificantes e não damos um passo sequer em prol da evangelização mundial. Sabemos que há inúmeros povos que não foram alcançados e um sem numero de nações sem ouvir o evangelho. Enquanto ficamos de palhaçada e brincadeira, alguns de nossos irmãos na fé estão sendo vítimas se perseguição, ora movido por governos anticristãos ora por povo intolerante ou ambos os casos.

O artigo original do Lisnei poderá ser visto por meio do seguinte link:


Que deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

domingo, 2 de novembro de 2014

A TENTATIVA FRUSTRADA DE IMPLANTAR UM “APARTHEID TUPINIQUIM”


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O artigo abaixo foi publicado pela revista Carta Capital e é de autoria de Luiz Gonzaga Belluzzo.

Cosmopolitismo selvagem

As classes “cosmopolitas” têm sido decisivas para a reprodução do apartheid social e impiedosas na crítica a uma melhor distribuição de renda

por Luiz Gonzaga Belluzzo

Apartheid Social 
Andréa Farias Farias/Flickr —  Apartheid Social
A rejeição do “outro” não só atingiu os níveis mais profundos das almas nativas, mas também conseguiu angariar novos adeptos

Em seu rastro de contundências, as eleições presidenciais deixam no caminho os despojos do processo civilizador. Não falo das objurgatórias trocadas entre os articulistas da chamada grande imprensa, ataques que apenas mimetizam os sacolejos e grosserias perpetradas nos Facebooks da vida.

O apetite voraz de muitos brasileiros ricos e bonitos por preconceitos de todos os matizes chegou ao ponto do regurgitamento. Na onda recente de mastigação de impropérios racistas, homofóbicos e regionalistas, tal voracidade encontrou auxílio nos maxilares que proclamavam as virtudes da “meritocracia”.

A prática de negar a boa-fé dos outros, dando a própria como garantida, é dogmatismo da inteligência e farisaísmo moral. A rejeição do “outro” não só atingiu os níveis mais profundos daquelas almas nativas, mas também conseguiu angariar novos adeptos. A rejeição é mais profunda porque atingiu, de forma devastadora, os sentimentos de pertinência à mesma comunidade de destino, suscitando processos subjetivos de diferenciação e des-identificação em relação aos “outros”, ou seja, à massa de pobres e miseráveis. E essa des-identificação vem assumindo cada vez mais as feições de um individualismo agressivo e antirrepublicano. Uma espécie de caricatura do americanismo.

A rejeição também foi mais ampla porque essas formas de consciência social contaminaram vastas camadas das classes médias: desde os “novos” proprietários, passando pelos quadros técnicos intermediários até chegar aos executivos assalariados e à nova intelectualidade formada em universidades estrangeiras ou mesmo em escolas locais que se esmeram em reproduzir os valores e hábitos forâneos. Isso para não falar do papel avassalador da mídia nacional e estrangeira.

É ocioso dizer que tais expectativas e anseios não são um desvio psicológico, mas enterram suas raízes nas profundezas da desigualdade que há séculos assola o País. Produtos da desigualdade secular e daquela acrescentada no período do desenvolvimentismo a qualquer preço, as classes cosmopolitas têm sido, ao mesmo tempo, decisivas para a reprodução do apartheid social e impiedosas na crítica ao uso da política fiscal para promover uma melhor distribuição de renda. Isso para não falar dos ataques à redução da pobreza absoluta, acoimada de “assistencialismo”.

Examinado à luz de um projeto nacional capaz de integrar os mais pobres, o cosmopolitismo das classes endinheiradas e de seus clientes revela o seu caráter parasitário e antirrepublicano. Parasitário, sim, porque amparado na internacionalização e na financeirização da riqueza e da renda dos estratos superiores, implica uma modernização restrita da economia, com seu séquito de destruição de empregos e exclusão social.

A dimensão individualista dessas formas de consciência, por outro lado, vem produzindo a desconstituição dos poderes e funções do Estado. Isso vai desde sua incumbência essencial, a de garantir a segurança dos cidadãos até o bloqueio sistemático da universalização das políticas de saúde, educação e previdência, marca registrada da “modernidade”, tão proclamada pelos Senhores da Terra.

Nas confrontações que hoje assolam a política brasileira, nada mais velho do que o novo.  Há um empenho edificante na troca de máscaras, enquanto o rosto do poder real permanece esculpido em sua pétrea solidez. O disfarce de maior sucesso no momento foi confeccionado por mãos hábeis. Os artesãos do cosmopolitismo selvagem ensaiam esculpir com novos cinzéis as formas petrificadas do velho arranjo oligárquico.  Os escultores altamente qualificados nos ofícios da mesmice secular encaixam, sem ajustes nem atritos, a persona da mudança nos rostos dos velhos donos do pedaço.

O cosmopolitismo abstrato, e não raro vulgar, mal consegue esconder a ferida que Nietszche desvendou nas profundezas da alma das sociedades massificadas: a diferenciação de atitudes, estilos, modos de ser são tão semelhantes entre si que, afinal de contas, não há nenhuma diferença entre eles. Condenados ao ciclo infernal do “eterno retorno do mesmo”, os “modernosos” da globalização tiveram os seus dias de glória ao proclamar o Fim da História. Hoje, o que vemos são cadáveres boiando na maré vazante da crise financeira global. Quanto mais crédula a adesão às torrentes da mercantilização universal, mais rasa a poça d’água em que terminam por se afogar os profetas do passado. Que São Pedro tenha piedade.

NOSSO COMENTÁRIO

As palavras acima precisam ser lidas com paciência e de forma meditativa, para que se possa aproveitar a profundidade e as ricas nuanças contidas nas mesmas.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis.

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sábado, 15 de dezembro de 2012

MAIS MENTIRAS DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA

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Quadro de Pieter Bruegel, o Ancião:Um Cego Guiando Outros Cegos 

Existe um cidadão chamado Waldecy Antonio Simões, o qual sem ser solicitado, periodicamente me envia um e-mail com o bombástico título de: O mundo cristão foi levado a gigantesco erro bíblico.

Esse indivíduo, totalmente sem pudor e da forma mais desavergonhada possível, pretende ter descoberto o caminho para as Índias, com 500 anos de atraso!

Em seu patético, porém longo artigo, ele prova que não entende nada acerca das Escrituras Sagradas e pretende provar, manipulando a Palavra de Deus sua própria alucinação.

Segundo esse autor a Lei da Antiga Aliança e a GRAÇA da Nova Aliança de Deus precisam ser mantidas, lado a lado, mesmo nos dias de hoje. Defende ainda a prioridade da Lei sobre a graça. Para provar seu ponto ele cita a narrativa bíblica do homem rico que diz:

Marcos 10:17—23

17 E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

18 Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.

19 Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.

20 Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.

21 E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.

22 Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.

23 Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!

Nosso autor insiste em dizer que as palavras de Jesus tornam obrigatória nossa obediência aos dez mandamentos, apesar de ele estar interessado apenas em um, que é a guarda do sábado.

O que nosso autor perdido não entende ou não quer entender é que tudo foi modificado pela vida e morte de Cristo. Enquanto Cristo estava vivo Ele ainda se encontrava sob as normas da Antiga Aliança e devia cumprir a mesma e insistir em que fosse cumprida. Mas depois da morte do Senhor, acompanhada de sua gloriosa ressurreição a posição muda, por completo, pois Paulo nos diz:

Romanos 10:4

Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.


Aqui quero destacar duas coisas:

1. Em primeiro lugar quero deixar bem claro que a expressão grega τέλοςtélos — traduzida por “fim” significa: fim, término, o limite no qual algo deixa de ser. Note bem: O LIMITE NO QUAL ALGO DEIXA DE SER.

2. O texto de Romanos nos diz que isso é válido para todo aquele que crê. É bem evidente que o sr. Waldecy Antonio Simões não crê.

Prosseguindo em sua arenga o nosso escriba, tão pouco inteligente, nos acusa de nos deixarmos “levar pelas doutrinas e pelas esfarrapadas interpretações bíblicas” daqueles que nos ensinam a verdade. Quanta desfaçatez e arrogância é possível um ser humano manifestar é difícil da gente avaliar.

Bem vamos prosseguir, assim mesmo. Nosso malfadado escritor pergunta: Qual é esse descomunal erro? Vamos a ele.

E continua: Hoje, é notório e comum ouvir-se de pregadores diversos, até famosos, que Jesus pregou os Dez Mandamentos de Deus na cruz, ou seja: que Jesus excluiu as Dez Leis do Pai para dar lugar à religião da graça e da liberdade, como se não se necessitasse mais de leis para se reconhecer o pecado e o Criador ficasse sem os parâmetros e as medidas que ele mesmo nos impôs para julgar os ímpios ao final dos tempos. Pergunto: como poderá haver julgamento se Deus não tivesse promulgado leis específicas para a Humanidade?

A resposta parece óbvia pelo ensino claro do Novo Testamento. Como vimos no texto de Romanos em 10:4 acima, o que estamos dizendo vale somente para aqueles que creem EM JESUS:

João 3:36

Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

João 6:47

Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.

João 11:25

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;

João 12:44

E Jesus clamou, dizendo: Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.

Nosso autor pergunta: como Deus irá julgar os seres humanos se abolirmos a Lei do Antigo Testamento. Que tal essa resposta:

João 3:19

O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.

Por favor, caro leitor, note o tempo presente do verbo julgar no verso acima: O julgamento é este. Nosso tolo escriba parece não entender que a grande questão no Juízo Final será o que cada pessoas fez com Jesus Cristo? E antes de Cristo, o que cada um fez com a revelação que tinha na sua própria época.
A seguir ele cita Apocalipse 14:12 e, de forma muito particular, interpreta a expressão “mandamentos de Deus” como se estivessem se referindo, exclusivamente, aos mandamentos do Antigo Testamento, e mais especificamente, aos Dez mandamentos. Mas ele se esquece das palavras de Jesus quando disse:

João 14:15 

Se me amais, guardareis os meus mandamentos.

João 14:21 

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.

João 15:10 

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.

Mas o mais importante não é o que ele menciona e sim o que deixa de fora, uma vez que não cita, textualmente o verso de Apocalipse 14:12 que diz:

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

Note, caro leitor que além de guardar os mandamentos é necessário FÉ EM JESUS, algo que, ao que parece, o sr. Waldecy Antonio Simões desconhece por completo, já que não faz menção da mesma.

Um pouco mais adiante o sr. Waldecy, completamente descontrolado diz: Com referência à absurda conclusão da falência do Decálogo no Evangelho, ensinada por quase todos os pregadores tal conclusão é oca, insípida, insossa, inverossímil, disforme, enganosa, mentirosa, absurdamente despropositada e se trata de um tremendo disparate bíblico bem ao gosto de Satanás.   Vamos ver o porquê disso, sob a Palavra Escrita de Deus?

Por favor, nos ilumine sr. Waldecy!

“as DEZ LEIS ELE AS ESCREVEU PESSOALMENTE”

Existe alguma diferença entre essas leis, apenas pelo interesse na discussão, e todos os preciosos mandamentos que nos foram deixados pelo próprio Senhor Jesus e depois pelo outro Consolador, através dos apóstolos como Jesus mesmo havia prometido?

João 14:16 

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.

João 14:26 

Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

João 15:26 
Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.

João 16:7—15

7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.

8 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:

9 do pecado, porque não crêem em mim;

10 da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;

11 do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

12 Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;

13  quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.

14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

Como a Lei teve seu FIM em Cristo Jesus, então temos todos os ensinamentos do Novo Testamento que são mais do que suficientes para manter nossas mãos e mentes ocupadas durante toda nossa vida.

O argumento do Sr. Waldecy baseado em Mateus, 5.19 e 20, que aquele que ensinar as Dez Leis de modo errado, como a maioria dos pastores e padres ensinam,  serão considerados fariseus e não entrarão no Reino de Deus. Não leva em consideração duas coisas:

1. Primeiro o que Jesus realmente disse. Note como ele tem a suspeita mania de querer sempre dizer o que a Palavra de Deus diz, citando apenas a referência sem copiá-la conforme disse que iria fazer mais acima.

2. Compare o que Jesus diz em Mateus 5:19—20 com a forma como o sr. Waldecy distorce propositadamente a Palavra de Deus:

19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.

20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.

3. Waldecy não leva em conta o que já falamos antes que esses ensinamentos todos são anteriores à morte e ressurreição de Jesus que conduziu a Lei da Antiga Aliança ao seu completo FIM.

Waldecy prova ser analfabeto em termos das Escrituras ao afirmar: sabemos que as primeiras cinco Leis do Decálogo dizem do amor incondicional ao Senhor.

Ora qualquer criança da classe de primários numa igreja séria sabe que os dez mandamentos estão divididos em duas partes:

OS QUATRO PRIMEIROS, falam do relacionamento com Deus.

OS SEIS ÚLTIMOS, falam do relacionamento que deve existir entre as pessoas, umas com as outras.
Por aí já podemos ter a ideia precisa com o tipo de falso mestre que estamos lidando. Um falso mestre que é tão incompetente que não sabe sequer contar até QUATRO.

Mai adiante, agora sem sequer citar a referência nosso pseudo-mestre afirma: Para ressaltar, mais ainda, o valor perpétuo das Dez Leis, o Senhor Deus vai fazer surgir, no fim dos tempos, no Grande Dia de Jesus, a Arca da Aliança no Céu, retirada do SANTUÁRIO DE DEUS para que todo mundo a veja e todos os eleitos de Deus cantarão o Hino de Moisés, o profeta que tem tudo a ver com a entrega das Dez Leis à Humanidade.

A referência é Apocalipse 11:19. Mas como se trata do livro do Apocalipse – tão maltratado pelos adventistas do sétimo dia — temos que nos perguntar o seguinte: o santuário é real ou é apenas uma metáfora? Sim, porque a Bíblia é bem clara nessas coisas:

1. Nós os crentes somos o templo do Espírito Santo e Deus não habita em templos feitos por mãos humanas:

1 Coríntios 6:19 

Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

2. O próprio Deus não habita em santuário nenhum no céu porque seu santuário, que somos nós, está em construção e nossa união com o Senhor será tal, na eternidade, que comporemos uma perfeita unidade com o nosso Deus:

Efésios 2:19— 22

19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,

20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;

21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,

22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.

Mas, mais importante que isso é o que está afirmado em:

Apocalipse 21:22 

Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.

Portanto, vamos deixar o besteirol e as mentiras de lado e estudar a Bíblia com a seriedade que merece.
Waldecy, como todo cego guiando outros cegos é também muito teimoso. Ele diz: No mais, se as Dez Leis fossem “coisas de judeus”, como alegam os fariseus, todos os livros do Antigo Testamento, escritos na época apenas aos israelitas nós não poderíamos nos beneficiar dos ensinamentos dos grandes profetas, tais como Daniel, Elias, Moisés, Isaías, Jeremias; também dos Salmos.

Ora, qualquer leitor da Bíblia sabe porque o Antigo Testamento foi escrito. Basta ler:

Romanos 15:4 

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

1 Coríntios 10:1—11 — especialmente o verso 11.

1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar,

2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés.

3  Todos eles comeram de um só manjar espiritual

4 e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.

5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.

6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.

7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.

8 E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil.

9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes.

10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.

11 Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.

A seguir, imagina em sua cabeça tosca que o fim da Lei representa que não podemos usar Malaquias 3:10 para extorquir dízimos como eles estão acostumados a fazer em todas as igrejas Adventistas do Sétimo Dia. Mas isso não passa de uma grande tolice. Quem precisa usar Malaquias 3:10, quando o apóstolo Paulo nos legou um verdadeiro manual acerca de como devemos contribuir para o reino de Deus em 2 Coríntios capítulos 8 e 9? Agora gostaríamos de sugerir que os leitores tomassem um pouco do seu tempo para ler nossos artigos alistados abaixo:




É tão fácil rebater as idiotices desse indivíduo que às vezes chego a pensar que ele não existe de verdade.

Em seu delírio ele prossegue: Tais fariseus usam de dois pesos e duas medidas ao escolherem os preceitos que lhes interessam no Velho Testamento mas (SIC) abominam outros que, por certo, trazem desconforto, como o Quarto dos Mandamentos, que traz sérias obrigações quanto ao Sétimo Dia, o mesmo dia que Jesus e sua Igreja santificavam, como veremos abaixo, pois Está Escrito, e se Está Escrito veio de Deus, e não pode ser contestado.

Ora, se o argumento de guardar o sábado está atrelado a Malaquias 3:10, como Waldecy deseja, então temos toda razão para usar 2 Coríntios 8—9 como nosso guia para contribuir e deixar o sábado juntamente com Malaquias 3:10 de lado, uma vez que em Cristo a Lei do Antigo Testamento foi plenamente cumprida e encontrou seu fim. A questão é, na verdade, bem simples: se você tem alguém — nesse caso Jesus — que cumpriu toda a Lei do Antigo Testamento à risca e com absoluta perfeição e depois essa pessoa não vive mais aqui, então ela não está mais obrigada a guardar nenhum desses mandamentos. E, como Jesus nos estende tudo o que alcançou para si, absolutamente pela graça, nós também não temos mais nenhuma obrigação de guardar nenhum dos mandamentos da Antiga Aliança. Afina de contas, todo o crê em Cristo — não é o caso do Waldecy — está em Cristo e os que estão em Cristo:

Gálatas 5:24 

E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

Ou seja, morremos para esse mundo e não temos mais responsabilidades com nada relacionado à Antiga Aliança.

Todavia, como participantes da Nova Aliança nós devemos:

Romanos 6:4, 14.

4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.

14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

Quem dera esse povo enganado pela FALSA “voz da profecia” acorda-se para as verdadeiras realidades que estão em Cristo.

Na parte final do seu argumento Waldecy quer nos impressionar com o que aconteceu no Sinai. Mas ele faz isso porque não conhece Jesus. Quem conhece Jesus sabe que não dá para comparar os acontecimentos do Sinai com os acontecimentos ligados ao fato que o VERBO se fez Carne. Senão vejamos:

João 1:14

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

Hebreus 12:18—29 —

O SINAI

18 Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,

19 e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais,

20 pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado.

21 Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo!

A VIDA EM CRISTO

22 Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia

23 e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados,

24 e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.

25 Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,

26 aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu.

27 Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam.

28 Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;

29 porque o nosso Deus é fogo consumidor.

Por favor, sr. Waldecy não compare a pequenina sombra representada pelo monte Sinai com a gigantesca verdade representada por Jesus Cristo!

Waldecy, com toda pessoa que sofre de alguma debilidade mental, acaba andando em círculos em seus pseudoargumentos. Depois de tudo o que ele disse acima, ele volta ao Sermão da montanha e cita Jesus o qual disse:

Mateus 5:17 

Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Se o leitor está atento aos nossos argumentos já sabe o que essas palavras de Jesus significam. Ele veio de fato para cumprir! Depois de cumprir, Ele morreu e a lei não tem mais prerrogativas sobre ele. Nós também morremos com Cristo como vimos acima, e os mesmos direitos de Cristo se aplicam a nós.

Waldecy insiste e cita

Mateus 5:18

Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.

Perfeito, o céu e a terra permaneceram até que tudo foi rigorosamente cumprido, e tudo continua rigorosamente cumprido, pelo próprio Senhor Jesus, e assim será até o final dos céus e da terra como hoje conhecemos. Não precisa inventar a roda Waldecy, é só entender o que Jesus veio fazer e crer em Jesus — algo que parece está além da tua capacidade de entender. Larga a mão de ser fariseu e cego. Você vai cair no buraco e levar muita gente com você que acreditam em tuas mentiras multiplicadas pela internet.

O resto da argumentação de Waldecy, baseada em Mateus 5 deve ser confrontado com as respostas que já oferecemos até aqui.

Seu apelo não passa de pura heresia e apostasia ao afirmar que: o fortíssimo recado de Jesus que nada mais é que a promulgação no Evangelho, da legitimação de todos os Dez Mandamentos, os mesmos antes promulgados pelo Senhor ao mundo, no Monte Sinai. Ora basta ler os versos de Hebreus citados acima para desfazer esse sofisma tolo e absurdo.

Waldecy diz que os dez mandamentos são perpétuos. Como pode ser isso? Romanos 10:4 é nossa última palavra acerca dessa bobagem, afirmada em negrito e com ares de “palavra final”. A seguir Waldecy cita, textualmente, os dez mandamentos para criticar, com razão nesse caso, a mudança que a Igreja Católica Apostólica faz na parte do texto que fala sobre a idolatria. Mas essa informação está meio desatualizada, pois as versões católicas sérias mantém os dez mandamentos como existem no original, como por exemplo, a Bíblia de Jerusalém.

Mas prosseguindo com suas patetices, Waldecy diz: Toda vez que um pobre pastor, um pobre sacerdote, um bispo ou até um pobre teólogo vem com aquela história de que Jesus nos livrou das leis, da escravidão das leis, coloco todos os Dez Mandamentos para a análise deles e pergunto: “Analise, irmão: Qual ou quais desses Mandamentos nos trazem escravidão ou maldição?”. Responda-me, por favor!

Não sei com que tipo de padres, pastores, bispos ou até mesmo pobres teólogos Waldecy costuma se comunicar, mas aqui vai a resposta. Os dez mandamentos são parte do todo da revelação da Lei de Deus no Antigo Testamento. Acerca dessa Lei o Novo Testamento nos diz:

Gálatas 3:10—14

10 Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.

11 E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.

12 Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.

13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),

14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.

Note, por favor o seguinte:

1. Está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. Todas as coisas e não apenas os dez mandamentos, nem o especialmente querido quarto mandamento.

2. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Ora o Justo viverá pela fé – ver Romanos 1:16—17. Agora se o Waldecy deseja viver pela lei é simples: basta cumprir, sem nunca transgredir todos os 613 mandamentos. Não sei não, talvez seja melhor CRER em Cristo e deixar essa arrogância cega de lado.

3. Paulo não deixa por menos e vai logo dizendo o seguinte acerca da proposta do Waldecy: E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.

4. De fato os mandamentos da lei de Deus são bons, mas existe uma pesada maldição se o indivíduo transgredir qualquer um deles, uma vez só. Por isso, Paulo diz: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro).

5. Para corroborar a afirmação de Paulo, Tiago diz o seguinte:

Tiago 2:10

10 Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.

Waldecy mente ao afirmar: Jesus nos ensinou que a primeira propriedade do cristão é obedecer a Deus Pai, depois vem o amor.

Ora Jesus nunca disse isso, pelo contrario, Jesus afirmou e reafirmou que o AMOR é o maior de todos os mandamentos:

Mateus 22:36—39

36 Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?

37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

38 Este é o grande e primeiro mandamento.

39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

A discussão sobre o sábado é inútil e desnecessária já que o mesmo era parte da Lei que encontrou seu FIM em Cristo.

E bobagem insistir em dizer que os cristãos primitivos guardavam o sábado, quando temos tantas referências ao fato que eles se reuniam mesmo, no dia depois do sábado: o dia em que o Senhor Jesus ressuscitou de forma gloriosa:

Marcos 16:9 

Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.



Lucas 24:1 

Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.
João 20:1 
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.

Atos 20:7 

No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.

1 Coríntios 16:2  

No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.

Mais tarde João chamou esse dia — o primeiro dia da semana — de Dia do Senhor:

Marcos 16:9 Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.


As menções ao sábado estão todas relacionadas com a evangelização de incrédulos e não com o encontro dos cristãos:

Atos 13:14

Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia da Pisídia, indo num sábado à sinagoga, assentaram-se.

Atos 13:42

Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras.

Atos 13:44

No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.

Atos 16:13

No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.


As citações de Waldecy são todas feitas em contextos ligados à Antiga Aliança — como, por exemplo, Lucas 23:55—56 — e não têm nada a ver com a liberdade que temos em Cristo na Nova Aliança.

A citação de Lucas 6:5 feita pelo Waldecy está errada. A Certa é:

Marcos 2:27 

E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

Ora a qual sábado o Senhor Jesus estava se referindo aqui? Ao sétimo dia em que Deus descansou ou à guarda do sábado dada junto com os dez mandamentos. Julgue o leitor por si mesmo, pois tem inteligência suficiente para isso.

Além do mais no meio dessa longa discussão nem tivemos tempo para falar de:

Hebreus 7:12 

Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.

Ou seja, com a mudança do sacerdócio levítico para o de Melquisedeque, toda a Lei também foi, necessariamente, mudada!

2 Coríntios 3:1—18 — Note o contraste entre a Antiga e a Nova Aliança:

1 Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós outros ou de vós?

2 Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,

3 estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus viventenão em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.

4  E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus;

5  não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus,

6  o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

7  E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente,

8  como não será de maior glória o ministério do Espírito!

9  Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.

10  Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.

11 Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.

12 Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar.

13 E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.

14 Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido.

15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.

16 Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.

17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

Note o resumo:

Antiga Aliança
Nova Aliança
Escrita com tinta
Escrita pelo Espírito Santo
Escrita sobre pedras
Escrita nos corações
Antiga Aliança da letra que mata
Nova Aliança do Espírito que vivifica
Ministério da morte
Ministério do Espírito
Glória desvanecente
Glória Maior
Ministério da condenação
Ministério da justiça
Algo que já não resplandece
Glória atual sobreexcelente
Algo que se desvanecia
Algo que é permanente
Moisés com o rosto coberto
Todos nós com o rosto descoberto

Nossa oração é que Deus possa usar nosso material como um Manual para libertar muitos que estão escravizados aos ensinamentos de uma falsa profetisa que é considerada TÃO INSPIRADA QUANTO A PRÓPRIA PALAVRA DE DEUS. Pode existir cegueira maior?

ARTIGOS SOBRE ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA


Que Deus Abençoe a Todos.

Alexandros Meimaridis.

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