“O Cristão está muito à vontade para acreditar que existe tanto uma ordem estabelecida considerável, quanto um inevitável desenvolvimento no universo. Mas não é permitido ao materialista admitir nenhuma “manchinha” em sua máquina reluzente, causada por um milagre ou uma ação espiritual – G. K. Chesterton.
Richard Dawkins não desiste em fazer sua conta bancária engordar mediante a publicação de livro após livro, defendendo uma impossibilidade lógica, que tem sido chamada de “Teoria da Evolução”.
Como aconteceu com seu antecessor, nesse livro, nós estamos diante de um homem inteligente e malandro que, não tendo argumentos concretos, procura convencer os leitores enchendo linguiça, com uma prosa agradável que se estende por longas 470 páginas. Mas trata-se apenas de prosa agradável.
Mas em nenhum momento ele se atreve a responder aos questionamentos levantados por Michael J. Behe, em livro escrito ainda no século passado - 1996 – intitulado: Darwin’s Black Box” ou a “Caixa Preta de Darwin”, publicado também no Brasil pela Zahar Editores. O livro de Behe, cujo sub-título é “O Desafio Bioquímico à Evolução”, continua sem resposta até os dias de hoje, dezesseis anos depois de sua publicação original.
Professor Dr. Michael Behe
Em outro artigo que escrevi para comentar o livro anterior de Dawkins, aquele em que ele delirava acerca de Deus – os leitores que tiverem interesse poderão ler esse artigo através dos seguintes links:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_30.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_5849.html
– notamos que é praxe desse autor, referir-se às pessoas religiosas em geral, e aos cristãos em particular, como imbecis, ao mesmo tempo em que acredita que todos nós devemos adorar a ciência, na forma do “deus Evolução”, no altar do neo-ateísmo. Mas é impressionante como a Palavra de Deus se vindica plenamente em cima de Dawkins e seus fãs quando diz:
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas, tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos – Romanos 1:20-22.
Nesse novo livro, nosso autor usa o dicionário para provar que existe uma má compreensão com respeito ao termo “teoria”, quando aplicado à “Teoria da Evolução”. De acordo com seu argumento, o termo “teoria” pode fazer referência a fatos, o que, do ponto de vista semântico, é perfeitamente possível. Nesse aspecto, o problema com a evolução não está no termo “teoria”. Está em outros termos, entre os quais podemos citar “acaso” e “aleatório”.
De acordo com o modelo idealizado por Dawkins, o Universo e todas as leis físicas que encontramos em funcionamento foram criadas, meramente pelo acaso, durante o chamado “Big Bang”, que teria ocorrido de 15 a 20 bilhões de anos. Para que não sejamos enganados, também vamos lançar mão do recurso do dicionário, como faz nosso malfadado autor. O Dicionário Aurélio Século XXI define o termo “acaso” da seguinte maneira: Acaso: é o conjunto de causas imprevisíveis e independentes entre si, que não se prendem a um encadeamento lógico ou racional, e que determinam um acontecimento qualquer. De acordo com Dawkins, que acredita piamente na possibilidade real de algo, que é, absolutamente improvável, como fica evidente pela definição acima, nós, os seres humanos e, por extensão todos os seres vivos, existimos através de um complicado processo aleatório – este processo é dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental – e que é pomposamente chamado de “Evolução”. Para acomodar as possibilidades de as coisas darem “certo” é necessário tempo, muito tempo. Daí a figura astronômica apontada acima. Dentro deste modelo devemos nossa presença aqui ao total acaso.
Pelo que podemos notar, o dicionário aponta na direção oposta da Evolução. De fato, ele nos diz que a mesma é improvável, ou até mesmo impossível. Como bem nos lembra Michael Behe, existem tantos elementos independente em um reles flagelo de uma bactéria, que nem mesmo zilhões de anos seriam capazes de produzir, via acaso e de forma aleatória, e muito menos de explicar por que o mesmo teria sido desenvolvido. E é nessa falta de explicação que reside o verdadeiro X do problema. Dawkins se limita a descrever, com a habilidade que lhe é peculiar, como aconteceu também com seu antecessor do século XIX, coisas que já estão aí e que podem ser observadas. Mas Dawkins pratica, como acontece com todos os ateus quando o assunto é a origem da vida, uma desonestidade intelectual inominável. Em nenhum momento ele se atreve a EXPLICAR a origem da vida. Darwin, pelo menos tinha a decência de declarar que sua obra não tinha nada a ver com uma tentativa de explicar a origem da vida, porque, naquela altura do campeonato ele, provavelmente, ainda acreditava em um Deus criador. Isso, com certeza, deve ser uma das muitas ironias divinas, no contexto humano que se arroga a falar de coisas acerca das quais, absolutamente, não entende.
Dawkins pretende nos dar a impressão que a Evolução é algo simples, que qualquer pessoa pode entender e aceitar. Mas ele omite muita coisa, especialmente aquelas, que nos dizem como a vida é complexa. Por exemplo, ele nunca menciona que dentro de cada uma das células do nosso corpo, e nós temos muitos bilhões de células, existem milhares e milhares de tipos variados de proteínas – ver Behe in loco. Essa complexidade não pode ser explicada pela Evolução, nem que, digamos, para efeito da discussão, que o Universo existe há 200 bilhões de anos ou qualquer outro número que seja do agrado desses senhores que, inculcando-se por sábios, não passam, na realidade, de um bando de palhaços.
Apesar de alegar e alegar e, novamente alegar, que vai apresentar evidências da evolução, Dawkins falha miseravelmente em seu propósito. Tudo o que faz é citar coisas que estão aí. Em fatos que podem ser observados. Mas ele não consegue provar que sua teoria, que está baseada nos seguintes fatores – Mutação Randômica ou Aleatória + Seleção Natural + Tempo – seja capaz de produzir qualquer coisa, muito menos, algo vivo e que permaneça vivo. De fato, nós podemos afirmar tranquilamente, que nenhuma teoria baseada na tríade citada – mutação randômica+seleção natural+tempo, - tenha, alguma vez, sido provada da perspectiva da ciência.
Dawkins insiste em suas idéias, mas além de não querer enxergar o mundo ao seu redor como representando uma grande interrogação, para a qual ele não tem, de nenhuma forma, uma resposta que seja razoável, ele também insiste em ignorar os seguintes fatos:
Norbert Weiner
1. Em primeiro lugar ele insiste em viver em um mundo composto apenas de matéria e energia. Bem, surpresa! Existe um terceiro eixo nessa equação e Dawkins apesar de toda a inteligência que o criador lhe concedeu, insiste em fingir que a mesma não está presente. Mas, como disse Norbert Weiner, um matemático junto ao MIT e conhecido como o “pai da cibernética moderna”: “A informação é informação, não é nem matéria nem energia. Qualquer materialismo que falhe em reconhecer essa realidade, não sobreviverá nem por um dia sequer”.
2. No nosso caso específico queremos tratar da informação contida nas moléculas de DNA. Queremos notar isso, porque Dawkins nesse livro, tenta sequestrar, o argumento sobre o DNA para provar sua ridícula posição. Ele argumenta que o fato do DNA da maioria dos seres viventes ser muito similar, prova que temos um ancestral comum. Prova mesmo? Ou apenas constata um fato muito distante da origem? Conforme já disse, Dawkins se limita a observar o que está aí. Ele não tem a mínima idéia de como tudo se iniciou e não consegue responder a mais básica de todas as perguntas: como foi que a vida se iniciou? Existe mesmo alguém, além de Dawkins e seus fãs, que acredita que a vida se originou ESPONTANEAMENTE, como fruto do ACASO e de forma ALEATÓRIA? Muitos tolos, entre eles o próprio Dawkins, costumam afirmar que o DNA é o segredo da vida. Será mesmo? Então porque os cientistas que montam modelos tridimensionais do DNA, e que dominam toda a ciência e possuem os mais avançados laboratórios, não conseguem fazer “vida”? Mas eles insistem em afirmar, que a vida como está aí, com toda sua complexidade, surgiu espontaneamente. Ora, nós sabemos que na datas fixadas pelos idiotas do tipo de Dawkins, para o surgimento da vida, as condições do planeta terra não eram favoráveis ao surgimento da vida e sim à destruição da mesma, dentro do modelo adotado por eles mesmos. Não, meus amigos, o DNA não é o segredo da vida. A VIDA, doada pelo criador, é o segredo do DNA. Isso fica ainda mais evidente quando Behe nos diz: “Uma cadeia típica de proteínas, tem entre 50 e 1000 elos de aminoácidos. Cada posição na cadeia é ocupada por um dos vinte aminoácidos diferentes. Nesse caso, eles são como palavras que aparecem com comprimentos diferentes, mas que são formadas por apenas 26 letras”. Por esses motivos é óbvio que tais moléculas, de DNA, não podem ser consideradas apenas como matéria, como Dawkins quer fazer parecer, porque as mesmas contêm um conjunto de instruções e essas são, definitivamente, informações. Isso tanto é verdade, que a análise linguística é utilizada, de maneira extensa, na analise do DNA. Aqui estamos diante de duas implicações:
• Em primeiro lugar, o DNA como informação e como um conjunto de instruções é uma mensagem. Todas as mensagens que conhecemos no nosso universo têm origem em uma mente. Elas não existem espontaneamente, nem surgem ao acaso e de forma aleatória. Só podemos aceitar como mensagem aquilo que represente alguma coisa que vá além de si mesma. Nesse sentido, um artigo como esse que você está lendo, representa muito mais do que uma combinação de bit e byte. A mensagem é transmitida através deles, mas eles não são a mensagem em si. Além do mais, para ser uma mensagem verdadeira, a mesma requer um transmissor e um receptor que estejam sintonizados. Por fim, toda mensagem contém algum elemento de linguagem, como um alfabeto e uma sintaxe, além de significado e intenção. Diante desses requerimentos nós podemos reafirmar que, todas as mensagens que existem foram produzidas por uma mente.
William Paley
• Em segundo lugar, nós temos que lembrar da velha teoria de William Paley, acerca do relógio e do relojoeiro. Alguns ateus, mal informados por um lado e, plenamente mal intencionados, pelo outro, acreditam que a proposta de desenho inteligente é uma proposta recente. Mas, na realidade, a mesma tem mais de 200 anos. Tanto a idéia original de Paley, como o novo jargão “desenho inteligente”, pressupõe uma e mesma coisa: a fabricação de relógios – Paley – bem como o desenvolvimento da vida – desenho inteligente - são precedidos por uma linguagem – manifestada na forma de um plano – que antecede o surgimento final, seja do relógio, seja da vida. Isto quer dizer que só podem ser produzidos por uma mente.
Ateus como Dawkins, costumam confundir as questões acima, alegando que a natureza está repleta de produtos finais que não são, necessariamente, produto de uma mente. Os exemplos citados por eles incluem: o tempo, a forma de furacões e ciclones; flocos de neve, cristais e dunas; fractais e até mesmo o caos. Mas essas coisas todas são apenas o resultado de interações diárias que acontecem entre a matéria e a energia. Trata-se apenas de padrões, e não, de desenho, fruto de uma mente. Para aqueles que não estão acostumados a pensar, esse tipo de informação é servida “quente”, para dar a impressão que pode existir “Evolução” sem inteligência, sem plano, sem a intervenção de uma mente. Daí, saltar para a pretendida evolução da vida, é apenas um pequeno pulo.
Para mostrar como padrões diferem do conceito de desenho inteligente, podemos citar os seguintes fatos concretos, de coisas que estão baseadas em uma linguagem e uso de símbolos, que sempre exigem uma mente para serem produzidos: planos – composição musical, desenho de mapas, manuais de instruções; línguas faladas pelos seres humanos – português, grego, etc; linguagens de computação – C++, Java, ASPI, etc; e claro, nosso velho conhecido, o DNA.
Quero citar uma frase do livro de Behe, que é verdadeiramente impagável, nessa questão: “Por mais incrível que pareça, a bioquímica tem demonstrado que a célula é operada por máquinas - literalmente, máquinas moleculares”. Agora veja a continuação da frase: “Como suas parceiras, fabricadas pelos homens (tais como as ratoeiras, bicicletas e ônibus espaciais), as máquinas moleculares vão das mais simples até algumas grandemente complexas: mecânicas, máquinas geradoras de força, como as que encontramos nos músculos; máquinas eletrônicas como as que estão nos nervos; e máquinas movidas à energia solar, como acontece na fotossíntese.” Note, bicicletas e ratoeiras precisam de um desenho inteligente para virem a existir. Mas Dawkins insiste em querer nos fazer acreditar que um órgão complexo, por exemplo, como o olho humano, é fruto do acaso. A estupidez de Dawkins, como a Bíblia ensina, é evidente e indesculpável.
Richard Lenski
Em seu livro, Richard Dawkins, fala de modo elogioso, acerca de uma pesquisa, ainda em andamento, sob a direção de outro notório ateu, Richard Lenski, professor de biologia em uma universidade no estado de Michigan nos EUA. Dawkins saúda essa pesquisa, porque acredita que a mesma serve para mostrar que a seleção natural pode introduzir informações novas no genoma, i.e., que ela pode introduzir informações que podem gerar “complexidades”. Essa é a opinião do Dr. Dawkins.
Mas vamos deixar que o Dr. Lenski, nos diga, exatamente, o que ele descobriu com sua pesquisa, que já consumiu muitos milhões de dólares, nesses últimos 21 anos.
De acordo com suas anotações, contidas em seu trabalho intitulado “Phenotypic and genomic evolution during a 20.000 - generation experiment with the bacterium Escherichia coli” – Evolução fenotípica e genômica durante um experimento com 20.000 gerações com a bactéria Escherichia coli – publicado em 2004, entre outras coisas, ele diz que:
• “Todas as populações desenvolveram volumes celulares maiores ao mesmo tempo em que apresentavam uma densidade populacional máxima inferior” - em outras palavras: as bactérias engordaram – “e todas se tornaram especializadas em viver se alimentando de glicose” – para ele, isso prova a capacidade do ser vivo de se adaptar, mas note como a adaptação aconteceu com todas as populações. Nenhum grupo foi beneficiado, nenhum se tornou mais apto. De fato, todos eles ficaram viciados em glicose.
• Além do mais, Lenski nos diz que “ao ficarem viciados em glicose, esses grupos sofreram um declínio na sua boa forma, quando comparados com seus antecessores que se alimentavam de outros nutrientes”. Como é uma bactéria muito antiga, o Dr. Lenski já deveria saber, segundo sua própria teoria, que as mesmas não se alimentam de glicose. Se essa parte do teste nos ensina alguma coisa, ela nos diz em alto e bom som, que as bactérias são, por si mesmas, bem mais inteligentes que nosso cientista cego e arrogante, do século XXI. Elas sozinhas sabem que a glicose lhes é prejudicial e a evitam. O cientista estúpido, em vez de aprender com as bactérias, acha que sabe mais, e lhas oferece uma dieta de glicose. Em seguida, o resultado dessa dieta podre.
• “4 de 12 populações desenvolveram defeitos em sua habilidade de reparar o próprio DNA, causando com isso, um aumento considerável” – que pena que ele não quantifica – “na razão de mutações adicionais nas mesmas”.
• Ainda de acordo com esse estudo, “apesar da população total de bactérias ter gerado centenas de milhões de mutações” – note esse número – nosso cientista “estima” – trata-se de um sentimento e não de definição científica – “que apenas 10 a 20 mutações benéficas conseguiram se fixar” – esse número pode também ser igual a zero, pois não passa de uma estimativa, ele não tem certeza e não se atreveria a afirmar isso, de forma categórica, como também não se atreve a descrever quais seriam esses benefícios.
O restante do blá, blá, blá do Dr. Lenski, trata de outras adaptações desenvolvidas pelas bactérias. Mas não vai, além disso: centenas de milhões de mutações desastrosas, associadas a um número impreciso de mutações benéficas, mas nenhuma evolução que vá além de adaptação ao meio. Diga-se de passagem, que o “meio” aqui, são os laboratórios da Michigan State University, que são, como qualquer pessoa sabe, bem diferentes das condições do mundo aqui fora, ou do intestino de animais de sangue quente, onde essas bactérias convivem com seus hospedeiros. Elas são parte normal da flora intestinal e em alguns casos produzem vitamina K2 e combatem outras bactérias patogênicas. No nosso caso, essas bactérias levam aproximadamente 40 horas, à partir do nascimento de um ser humano, para colonizar nosso intestino grosso. Algumas gerações mutantes, tais como as 0115:H7 e a 0111:B4 são, potencialmente, letais aos seres humanos, especialmente crianças e idosos.
Por fim, devemos dizer que: 15 anos depois do início do experimento e 35.000 gerações passadas, o Dr. Lenski continua chamando a bactéria de Escherichia Coli. Aliás, não devemos nos esquecer que, juntamente com o Estafilococo, a Escherichia Coli é uma das bactérias mais antigas que conhecemos. Além disso, temos certeza que a alimentação exclusiva, à base de glicose, já é suficiente para descaracterizar a pesquisa como tendo qualquer valor absoluto, porque tal tipo de alimentação não acontece na natureza. Trata-se, portanto, de uma manipulação, cujos resultados só podem ser aceitos, de forma relativa.
Conforme vimos acima, de centenas de milhões de mutações, o Dr. Lenski “estima” que de 10 a 20 unidades tenham sido benéficas. Esse é exatamente nosso ponto de vista como criacionistas: o volume de mutações devastadoras é tão avassalador, que não deixa nenhum espaço para alguma mutação benéfica sobreviver.
As descobertas de Lenski, saudadas por Dawkins como fantásticas, não acrescentaram nada ao que já sabíamos: que mutações existem, às centenas de milhões, e que na sua vasta maioria são perversas e destruidoras. Todavia, os milhões e milhões de dólares gastos para satisfazer a vaidade do Dr. Lenski são uma afronta aos mais de 2 bilhões de famintos ao redor do mundo. Mas é certo que Deus vê tudo e haverá retribuição proporcional.
Para ajudar os leitores a entender como a mutação randômica destrói a informação, vamos tomar a seguinte mensagem do poema “A Banda”, escrito por Chico Buarque de Holanda: “A minha gente sofrida despediu-se da dor”, e vamos aplicar uma séria de mutações randômicas nesse texto, com todos os caracteres disponíveis nesse computador que estou usando para escrever esse artigo. Vamos começar...
• Frase original: A minha gente sofrida despediu-se da dor
• Após 5 mutações: 3 minhajgShte sofrida despediu-se da dor
• Após 10 mutações: 3 minhajgShteVsofrida deepediF-seZda dUr
• Após 20 mutações: 3 minhajgShSeVsoVrivb deepediF-sOgdF dUr
• Após 50 mutações: l m-3haUgShSUD7pqrsHbQdwHpBJmF-IVgdFrdCD
Foram apenas cinqüenta mutações!!!
Não é difícil perceber porque a Evolução, como apresentada por Dawkins, é uma fraude absoluta. O problema com a mutação randômica é que a mesma é distribuída de forma proporcional. Assim, note como apenas 50 mutações – não centenas de milhões – são capazes de destruir por completo a informação original. Esse simples teste, quando transportado para o campo da evolução biológica natural, defendida por Dawkins e muito outros, nos deixa diante de um fato desolador para nosso amigo biólogo: não existe nenhuma evidência empírica disponível que prove que um processo, genuinamente randômico, tenha conseguido criar um progresso evolucionário que seja, de fato, importante para essa discussão.
Por fim, Dawkins demonstra sua arrogância peculiar, ao inferir que ele é capaz de apreciar a vida de uma maneira que um criacionista não é capaz. Sua pretensão não passa de mais uma afirmação daquilo que costumo chamar de “O Besteirol Que Não Tem Fim”. Não vai além de uma afirmação falaciosa. Quero dar apenas um exemplo para provar a tolice de Dawkins. Eu moro no interior, em uma cidade próxima da divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. Da área de serviço da minha casa eu posso avistar a majestosa serra da Mantiqueira. Não me canso, juntamente com minha esposa, de admirar as inúmeras variações na tonalidade das encostas da serra, algumas delas aferidas minuto a minuto, causadas pela posição do sol e a presença ou ausência de nuvens no céu. Tudo é muito lindo e maravilhoso e tudo é causado apenas por um jogo de luz e sombras. Sabemos sim, apreciar as maravilhas, grandes e pequenas, ao nosso redor, ao mesmo tempo em que somos gratos ao nosso Deus, que nos presenteia com todas essas coisas dia à dia.
Além disso, é importante dizer que Richard Dawkins, alega que as religiões em geral, mas o cristianismo em particular, são os responsáveis por todo o mal que existe na face da terra. Agora eu me pergunto: será isso verdade? Temos que reconhecer com tristeza e vergonha, que durante a história, muitas atrocidades foram cometidas em nome de Deus, mas também sabemos com certeza, que tais atos não encontram respaldo nem nos ensinamentos de Jesus nem no Novo Testamento. Mas o que está acontecendo hoje em dia? Quem mata mais: a fé cristã ou a maldita ciência deformada, com suas perversões que vão desde a bomba “corta margaridas”, feita para matar, especificamente, crianças, até as inúmeras bombas envenenadas com urânio reciclado de usinas nucleares, que contamina e mata, no longo prazo, milhões de pessoas. Peço ao Sr. Dawkins que me mostre um único lugar onde a fé cristã esteja matando pessoas hoje em dia. Sua hipocrisia é facilmente percebida. É claro que ele engana muitas pessoas. São otários que se dispõe a comprar, avidamente, seus livros, DVD’s e pagar para ouvir seu lenga, lenga mole. Não passam de cegos seguindo outro cego. Tudo se resume em uma questão apenas para Dawkins: dinheiro. Enquanto houver otários nesse mundo, ele será bem sucedido. Dawkins diz que ele pode ser um ser moral melhor do que qualquer cristão, mesmo sendo ateu. Fala sério! Como é que um homem mentiroso, enganador, arrogante, pretensioso, cínico etc, pode se arvorar a falar de ser ético e moral? Isso, nem a Evolução pode explicar.
Assim é a graça de Deus:
perturbadora para os arrogantes,
incompreensível para os enfatuados,
inaceitável para os orgulhosos,
inadmissível para os pretensiosos,
mas gloriosa para aqueles,
a quem Deus concede a fé!
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. A máquina utilizada para produzir as inserções randômicas acima, pode ser encontrada no seguinte endereço: http://www.randommutation.com/index.php
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
Irmão Alex,
ResponderExcluirEsse texto é uma joia rara, para quem busca defesa da Fé, além das que já estão postas no Texto Sagrado.
Oxalá que os nossos jovens cristãos tivessem acesso a esse tipo de artigo.
Caro Joel,
ResponderExcluirObrigado por tuas generosas palavras.
Apenas 80 pessoas visualizaram o mesmo até agora. Sei lá, talvez agora, que o Blog tem um número maior médio de leitores diários, valeria à pena publicá-lo novamente. Não sei. Vamos ver.
Abraço fraterno,
Irmão Alex
glorias a deus pela vida dqueles que busca conhecimento.jesus abençoe irmao..
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