quarta-feira, 29 de maio de 2013

JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO — GÊNESIS 30:24 - Estudo 003 - Os Nomes de José e de Jesus


Jose e Seus Irmãos

Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida de José como um Tipo do Senhor Jesus Cristo. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: José como Tipo de Cristo.


II. José e Seus Irmãos.

A história de José e seus irmãos é, sem sombra de dúvida, uma das mais bem conhecidas de toda a Bíblia. Aqueles que cresceram em famílias cristãs, desde cedo se tornaram familiarizados com essa encantadora, mas por vezes patética, narrativa. Para aqueles que não tiveram o privilégio de crescer em um lar cristão, o autor alemão Thomas Mann produziu uma massiva obra sobre a vida de José, com as peculiaridades que lhe são tão próprias. O romance tem 1.500 páginas e se espalha por 3 volumes.[1]
Quem não se lembra: — ver Gênesis 37:2—4.

  • Da era dos patriarcas. De Jacó, depois chamado Israel.
  • Do seu filho preferido, José.
  • Da túnica talar de mangas compridas e multicolorida feita pelo próprio Jacó, como presente para seu filho predileto.
  • Dos sonhos de José e da inveja descarada de seus irmãos.
Todas essas verdades nós aprendemos de nossos pais ou das professoras(es) da EBD. Muitas lições nos foram ensinadas através dessas histórias. Mas nenhuma é mais importante de fazer parte das nossas memórias do que aquela que nos faz lembrar, que através de todas as páginas e histórias do Antigo Testamento, Deus estava preparando o mundo para a vinda de Seu Filho Jesus – ver João 1:14; Gálatas 4:4. Mas a vinda do filho de Deus foi pré-figurada, de várias e diversas maneiras no Antigo Testamento. Muitos personagens manifestaram o caráter do Senhor Jesus, séculos antes dEle nascer. Entre esses, nós podemos citar:

  • Abel e sua morte – ver Hebreus 12:24
  • Noé e a arca da salvação – ver 1 Pedro 3:18—22,
  • Melquisedeque – ver Hebreus 7:1—3
  • Moisés – ver Deuteronômio 18:15—19
  • Davi – 2 Samuel 7:8—17.
Mas nenhum pode ser comparado a José, que supera, e muito, todos eles juntos inclusive, já que alguns autores conseguem traçar até cem paralelos entre as vidas de José e de Jesus. Bem, vamos então começar nosso estudo de José como tipo de Cristo

José como soberano do Egito

1. Os dois nomes de José.

O patriarca José recebeu dois nomes:

  • יוֹסֵף Yowssef – José cujo significado é: “o ETERNO adicionou”. Esse nome lhe foi concedido por sua própria mãe, Raquel – ver Gênesis 30:24.

  • צָפְנַת פַּעְנֵחַ  - Tsafenat Paheneach – cujo significado em egípcio é “tesouro do repouso glorioso”. Os rabinos judaicos, todavia, traduziram o nome por “Aquele que Revela Segredos ou Revelador de Segredos”. Esse segundo nome foi atribuído a José pelo faraó, pelo reconhecimento de que em José se encontrava o רוּחַ אֱלֹהִים Ruach Elohiym- Espírito de Deus – ver Gênesis 41:38.
Desse modo nós podemos dizer que José era seu nome humano, enquanto que o nome que o faraó lhe concedeu era seu nome divino. Da mesma maneira, aquele para quem José serve como tipo também tinha dois nomes, a saber:

  • Ἰησοῦς  - ‘Iesoûs – Jesus – tradução do hebraico para o grego do nome יְהוֹשֻׁעַ Y^ehoshu`a – Josué cujo significado é: o “ETERNO é Salvação”. Esse era seu nome humano. A ênfase contemporânea de alguns indivíduos de que o verdadeiro nome do Senhor deve ser a transliteração “Y^ehoshu`a” e não a tradução “Jesus”, e que todos que adoram a Jesus ou fazem orações “em seu nome” estão, de fato, adorando e orando para uma divindade falsa, não passa de uma alucinação na mente de pessoas muito, mas muito doentes mesmo, que querem apenas perturbar a paz na Igreja do Senhor Jesus com suas maluquices e invencionices.

  • Χριστός – Christós – Cristo. Esse nome corresponde à tradução da palavra hebraica מְשִׁיחֶָ – Meshiyach – cuja transliteração é Messias, e cuja tradução quer dizer “ungido”. Portanto, o termo grego correspondente Χριστός – Christós – Cristo também que dizer “ungido”. Esse é seu nome divino. Esse fato também pode ser refletido pelo uso das expressões:
Ø  Filho do Homem – Daniel 7:13; Mateus 8:20.
Ø  Filho de Deus – inferido em Provérbios 30:4; Mateus 14:33.
Assim também irá acontecer com cada um de nós. Todos nós recebemos um prenome, que nos foi dado pelos nossos pais ou responsáveis, mas no futuro, cada um de nós receberá um novo nome, dado diretamente, pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Ele virá gravado em uma pedrinha branca e somente o Senhor e nós iremos saber, num primeiro momento, qual é esse novo nome – ver Apocalipse 2:17. A mesma idéia é repetida em Apocalipse 3:12, onde além disso, o Senhor Jesus promete que irá gravar em nós o próprio nome de Deus. Esses atos de Deus são simbólicos e representam nossa união com o Senhor e a grande verdade repetida por todas as páginas da Bíblia: DEUS É O NOSSO DEUS E NÓS SOMOS O POVO DE DEUS – Apocalipse 21:3. Amém.

Como vimos acima o nome יוֹסֵף Yowssef — o ETERNO adicionou, está relacionado com o verbo adicionar — ver Gênesis 30:24. Assim temos, que: da mesma forma como o primeiro אָדָם Adam — homem ou vermelho — ver Gênesis 1:26 — tornou-se aquele que causou enorme perda ou subtração a toda raça humana, Jesus foi chamado de ὁ ἔσχατος Ἀδὰμ o éschatos ‘Adám — o último Adão ou último terra vermelha — ver 1 Coríntios 15:45 — e, como José, veio adicionar aquilo que havia sido subtraído pelo primeiro Adão. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo —1 Coríntios 15:22. Paulo não está afirmando que todas as pessoas serão salvas. A comparação, aqui é: como Adão causou a morte de todos os seres humanos — subtração — assim também Cristo ira causar a ressurreição — não a salvação — de todos os seres humanos — adição. Mas vamos procurar entender melhor e com mais profundidade esse versículo:

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Jesus o Salvador Ressuscitado

1 Coríntios 15:22 - Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.

Porque, assim como, em Adão, todos morrem — Por meio de Adão, pelo seu ato de desobediência no jardim do Éden ou como conseqüência do seu ato é que todos nós estamos condenados a experimentar a morte física — ver Gênesis 3:19. A única exceção feita a esta condenação divina envolve aqueles crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar

1 Tessalonicenses 4:16—17

16  Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

17  depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.

Estes não experimentarão a morte, mas serão transformados e revestidos de imortalidade ainda vivos —

1 Coríntios 15:51—53

51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,

52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.

Como descendentes de um homem mortal todos nós estamos condenados a provar a morte. A sentença proferida contra Adão, que acabamos de mencionar, foi estendida e aplicada a todos os seres humanos; afetou a cada um de nós; envolveu-nos na certeza absoluta de que se existe algo rigorosamente certo nesta vida é que: todos vamos morrer, algum dia. Da mesma maneira que a maldição proferida sobre a serpente — ver Gênesis 3:14 — se estendeu a todo o gênero que tem que obrigatoriamente se arrastar, e a maldição proferida contra Eva — ver Gênesis 3:16 — se estendeu a todas as mulheres no que diz respeito à gravidez e às dores do parto, assim a totalidade da maldição proferida contra Adão, e que inclui a morte temporal ou física, foi estendida a todos nós — ver Gênesis 3:17—18. A maldição proferida contra Adão foi como um tiro certeiro no meio da testa da raça humana e garante que todos seus descendentes estão sujeitos a todos os tipos de dificuldades a que Adão estava sujeito, incluindo-se aí, a própria morte física — ver 1 Coríntios 15:47—48.

Todos morrem – Toda a humanidade está sujeita à morte ou é constituída de pessoas mortais. Muitos têm tentado usar este versículo para provar que toda a raça humana tornou-se pecadora em Adão, como uma conseqüência dele ser nosso representante federal. E que, por esta causa, estamos todos sujeitos à morte espiritual, como consequência dos pecados cometidos por ele. Mas a grande verdade é que este versículo não pode ser usado dessa maneira pelos motivos a seguir:

  • A palavra ἀποθνῄσκουσιν apothnískousin — “morrem” se aplica em sentido mais básico ao conceito de morte temporal. É assim que esta palavra precisa ser entendida neste contexto, a menos que exista algum tipo de conexão que nos force a entendê-la de forma figurativa ou metafórica. Olhando-se o contexto não notamos tal tipo de conexão.

·       De fato, o contexto exige que entendamos esta palavra como se referindo à morte temporal ou física. Aqui em 1 Coríntios 15 não existe nenhuma conexão como aparece em Romanos 5, de que os homens se tornaram pecadores em conseqüência da transgressão de Adão. O argumento de Paulo aqui diz respeito à morte temporal ou física, bem como à ressurreição dos mortos e não trata da questão de “como” as pessoas tornaram-se pecadoras.


  • Todo o argumento de Paulo no Capítulo 15 de 1 Coríntios trata da “ressurreição dos mortos”. Paulo está procurando demonstrar que os mortos — todos, sem exceção — irão ressuscitar. Ele está explicando como isto vai acontecer. Para reforçar seu ponto, de que todos os mortos serão ressuscitados, Paulo procura mostrar como todos ficaram sujeitos à morte temporal. O que Paulo deseja ensinar aqui é que a ressurreição de Cristo estava perfeitamente capacitada para enfrentar e sobrepujar, especificamente, o mal da morte física à qual todos os seres humanos estavam sujeitos, pelo pecado do primeiro homem. Em Romanos 5, a intenção de Paulo era a de ensinar e provar que os efeitos da obra redentora de Cristo eram mais que suficientes para enfrentar e sobrepujar os males introduzidos na raça humana pelo pecado de Adão. Naquela ocasião — Romanos 5 — Paulo examinou a questão de “como” os seres humanos tornaram-se pecadores. Neste contexto Paulo quer demonstrar que a obra de Cristo tem poder suficiente para desfazer o mal — morte física — introduzido por Adão. 

  • Se a expressão “porque, assim como, em Adão, todos morrem” tiver qualquer implicação que vá além da morte física, isto é, tiver qualquer implicação com a idéia de que nos tornamos pecadores por causa do pecado de Adão, então a próxima expressão “assim também todos serão vivificados em Cristo” estaria ensinando que todos os seres humanos, sem exceção, serão justificados e declarados santos. Esta doutrina chama-se “universalismo” e prega que, no final, todo mundo será salvo ou que pelo menos os ímpios serão aniquilados e ninguém sofrerá nenhum castigo eterno. Se a expressão “todos morrem” quer dizer todos nos tornamos pecadores, então a expressão “todos serão vivificados em Cristo” quer dizer que todos serão feitos santos e serão resgatados da morte espiritual. Mas não é isto que este versículo ensina. A grande implicação que temos ensinada neste versículo é que na obra consumada de Cristo existe poder suficiente para trazer de volta à vida todos os seres humanos que já existiram, existem ou existirão, independente de serem seres justos ou ímpios! Em nenhum momento existe qualquer implicação, neste versículo, de que todas as pessoas serão salvas no final, como ensinado por universalistas. Todos os condenados à morte temporal e física por causa da desobediência de Adão serão ressuscitados pelo poder da obra consumada de Jesus, mas não serão todos salvos, como bem ensinam as escrituras – ver Mateus 25:31—46. 
Assim também – Esta duas palavras expressam não somente a certeza do que vai acontecer — a ressurreição de todas as pessoas sejam elas ímpias ou santas — como também o modo — pelo poder da ressurreição de Jesus Cristo. Da mesma maneira que a morte física foi introduzida e contaminou a todas as pessoas, através da desobediência de uma só pessoa — Adão - assim também a ressurreição de todas as pessoas — ímpias ou santas — se dará pela obediência e poder de somente um homem — Jesus. A ressurreição de Jesus possui poder suficiente para enfrentar e vencer todos os males introduzidos pela desobediência de Adão no que diz respeito à nossa decadência e mortes físicas.

Todos serão vivificados – Isto é, serão ressuscitados dentre os mortos como algo contraditório ao que lhes aconteceu por serem descendentes de Adão. Esta verdade é ensinada de forma impossível de ser abolida pelo próprio Senhor.

João 5:28—29

28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:

29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

Em Cristo — Isto é pelas virtudes de Cristo, como resultado direto da Sua morte e ressurreição.

Mais existe outro lado nesse papel de Cristo como o restaurador daquilo que foi perdido em Adão. Esse outro aspecto foi anunciado pelo próprio Senhor Jesus Cristo em João 12:24, quando diz:

Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.

Cristo está se referindo nesse verso a Ele mesmo O plantio de sementes com o propósito de fazê-la produzir é uma figura comum no Novo Testamento:

  • Nos Evangelhos: ver Marcos 4:3—9, 26—29; 31—32; Mateus 13:24—30. 
  • Nas Epístolas Paulinas – ver 1 Coríntios 15:36—38, onde o paralelismo com as passagens do Evangelho é muito aproximado. 
Essas passagens todas nos mostram a importância Cristológica que os autores do Novo Testamento davam ao fato de que o Reino de Deus estava concentrado na pessoa do próprio rei, que é o Senhor Jesus.

O ciclo da morte e do renascimento da natureza formava a base de muitos cultos da fertilidade, bem como de algumas das chamadas religiões de mistério da Antiguidade. O ciclo da natureza era reproduzido em um mito onde um deus morria e depois ressuscitava como acontece com o ciclo da natureza. Dessa maneira, a linguagem de Cristo é capaz de alcançar, inclusive, os leitores pagãos que eventualmente lessem o Evangelho de João. As palavras de Cristo, em seu contexto, não deixam dúvidas: sem morte na cruz não poderá existir uma colheita espiritual.

A ilustração que Cristo oferece se torna mais aguda ainda, porque estamos nos aproximando da festa da Páscoa, que tradicionalmente marcava o início do período da colheita. As sementes haviam sido sepultadas e entregues, em confiança, ao solo. Como tais, elas morreram completamente. Mas é exatamente esse processo de dissolução total, que é capaz de produzir uma colheita abundante. Se a semente não for plantada ela permanece sozinha e não produz nenhum fruto. O mesmo acontece com Jesus, se Ele não morrer, Ele ficará sozinho, sem nenhum fruto espiritual – i.e., almas salvas por toda a eternidade. Sua morte, entretanto, ira produzir uma colheita espiritual abundante.

Vamos recordar que os próprios egípcios reconheciam que o רוּחַ אֱלֹהִים Ruach Elohiym Espírito de Deus — ver Gênesis 41:38 — habitava em José. Assim também com Jesus Cristo, que estava ligado ao πνεύματος ἁγίου pneúmatos agíou — Espírito Santo desde o momento da sua concepção

Lucas 1:35

35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.

Essa é mais uma característica que une José com Jesus. Por causa da presença do Espírito Santo em José ele era capaz de revelar os segredos do Faraó. Assim também com Jesus, conforme Lucas 2:34—35, que pela sua própria vida revelaria os pensamentos e propósitos de muitos corações em Israel.

Na história de José nós podemos perceber, com facilidade, como ele revela o que vai dentro:

  • Do coração de seu pai — Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas — Gênesis 37:3. 
  • Dos corações dos seus irmãos: Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente – Gênesis 37:4. 
De modo semelhante Jesus veio para nos revelar a pessoa do Pai, o Deus ETERNO.

Ver João 1:18

18 Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.

E comparar com João 14:8—9

8 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.

9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

Também como José, o Senhor Jesus revelava o que acontecia nos corações dos homens. Quando lemos os evangelhos é impossível não notarmos a capacidade de Jesus de conhecer os corações humanos como demonstrada em:

Mateus 9:3—5 — Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?

Mateus 12:24—27 — Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? E, se eu expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.

Lucas 6:7—11 — Os escribas e os fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que o acusar. Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé. Então, disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer? E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. Mas eles se encheram de furor e discutiam entre si quanto ao que fariam a Jesus.

João 2:25 — E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.

João 6:5—6 — Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.

João 6:64 — Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair.

João 13:11 —  Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais limpos.


OUTROS ESTUDOS ACERCA DE JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO

Estudo 001 — José como Tipo De Cristo — Introdução

Estudo 002 — José como Tipo De Cristo — A Infância de José

Estudo 003 — José como Tipo De Cristo — Os Irmãos e Os Nomes de José

Estudo 004 — José como Tipo De Cristo — José Como Pastor dos Seus Irmãos

Estudo 005 — José com Tipo De Cristo — José Como o Filho Amado de Seu Pai

Estudo 006 — José com Tipo De Cristo — Jesus, o Filho e Deus Pai

Estudo 007 — José com Tipo De Cristo — José e a Túnica Talar de Distinção

Estudo 008 — José com Tipo De Cristo — O Ódio que os Irmãos de José Tinham Dele

Estudo 009 — José com Tipo De Cristo — José era Odiado por Causa de Suas Palavras

Estudo 010 — José com Tipo De Cristo — José Estava Destinado a Um Futuro Extraordinário

Estudo 011 — José com Tipo De Cristo — José Antecipa Sua Glória Futura

Estudos 012 e 013 — José como Tipo de Cristo — José Sofre nas Mãos de Seus Irmãos e Vai a Busca Deles a Pedido de Jacó

Estudos 014 e 015 — José como Tipo de Cristo — José Busca Fazer o Bem a Seus Irmãos, e É Enviado De Hebrom Para a Região de Siquém

Estudo 016 — José como Tipo de Cristo — José Vai Até a Região de Siquém

Estudos 017 e 018 — José como Tipo de Cristo — José se Torna um Viajante Errante Nos Campos e Campinas da Palestina

Estudos 019 — José como Tipo de Cristo — A Conspiração contra José

Estudos 020 — José como Tipo de Cristo — As palavras de José são Desacreditadas

Estudos 021 e 022 — José como Tipo de Cristo — José é Insultado e Humilhado e José é Lançado num Poço

Estudos 023 e 024 — José como Tipo de Cristo — José é Retirado Vivo do Poço e Os Irmãos de José Misturam Ódio com Hipocrisia

Estudos 025 e 026A — José como Tipo de Cristo — José é Vendido por Seus Irmãos e o Sangue de José é Derramado

Estudos 026B — José como Tipo de Cristo — O Futuro de Israel Profetizado em Gênesis 38

Estudos 027 e 028 — José se Torna um Servo — Jose se Torna Próspero

Estudos 029 — O Senhor de José Estava Muito Feliz com Ele

Estudos 030 — José Como Servo Foi Uma Bênção Para os Outros

Estudos 031 — José Era Uma  Pessoa Consagrada aos Outros

Estudos 032 — José Foi Duramente Tentado, Mas Resistiu à Tentação

Estudos 033 — José Foi Acusado Falsamente

Estudos 034 — José Não Tentou Se Defender das Falsas Acusações

Estudos 035 — José Sofreu nas Mãos dos Gentios

Estudo 036 e 37 — José Ganha o Reconhecimento do Carcereiro e José Foi Numerado com outros Transgressores.

Estudo 038 — José Como Instrumento de Bênção e de Condenação.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.




[1]  Mann, Thomas. José e seus Irmãos. Traduzido do alemão por Agenor Soares de Moura. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1983.

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