De acordo com a reportagem da
Folha de São Paulo publicada em 30 de Julho de 2013, cujo original poderá ser
acessado por meio desse link aqui:
o padre excomungado, Roberto
Francisco Daniel de 48 anos, decidiu mover uma ação contra sua ex-igreja — via
diocese de Bauru — com base nas declarações do Papa acerca da homossexualidade.
Ele pretende usar as palavras de Francisco I, que ele entendeu como sendo de apoio
aos gays, para processar a diocese de Bauru.
A notícia, na íntegra está
reproduzida abaixo:
30/07/2013
- 14h20
Após
declaração do papa, padre excomungado por defender gays vai à Justiça contra
punição
CRISTINA
CAMARGO
Impulsionado
pelas declarações do papa Francisco sobre homossexuais, o padre Beto,
excomungado em abril deste ano após declarações de apoio a gays, decidiu
recorrer à Justiça para tentar anular sua exclusão da Igreja Católica.
Roberto
Francisco Daniel, 48, conhecido como padre Beto, contratou advogados e
protocolou na segunda-feira uma medida cautelar contra a Diocese de Bauru (329
km de São Paulo). Questiona a forma como foi expulso da igreja, num tribunal em
que, segundo ele, compareceu sem saber do que se tratava e sem direito à
defesa.
Papa
Francisco I
'Se uma
pessoa é gay e busca Deus, quem sou eu para julgá-la?', diz papa
Ele
estudava a possibilidade de ir à Justiça desde a época do excomunhão, mas diz
que a postura do papa Francisco o estimulou ainda mais. No final de sua visita
ao Brasil, o papa fez a mais ousada declaração de um pontífice sobre o
homossexualismo. "Se uma pessoa é gay e busca Deus, quem sou eu para
julgá-la?", disse.
A ação
judicial tramita na 6ª Vara Cível de Bauru. O religioso alega que tratado
assinado entre o Vaticano e o governo brasileiro determina que o sistema
constitucional e as leis brasileiras sejam seguidos pela igreja. Beto afirma
que, além de não ter tido direito de defesa, a decisão foi publicada no mesmo
dia em que foi tomada, no site da diocese.
"Fui
tratado como um adolescente. Fui exposto publicamente", diz. "Essa
ação judicial é também para que todo brasileiro entenda que nenhuma instituição
pode fazer isso com uma pessoa".
Denise
Guimarães - 3.mai.13/Folhapress
Roberto
Francisco Daniel foi excomungado da Igreja Católica por dizer que pode haver
amor em relacionamentos bissexuais
O
ex-padre disse que acreditava que seu processo de excomunhão não estivesse
encerrado e ainda teria de ser assinado pelo Vaticano. Ao estudar o caso,
descobriu que a decisão da Diocese de Bauru é definitiva na igreja. Por isso
resolveu tentar revertê-la na Justiça.
"Não
movo uma ação contra a Igreja Católica. Existe igreja e igreja. A ação é contra
a diocese", ressalta.
Antes da
excomunhão, Beto havia decidido pedir um afastamento temporário de suas
funções. Isso aconteceu depois que o bispo de Bauru, Dom Caetano Ferrari, 70,
determinou uma retratação por causa de entrevistas em que o religioso falava
sobre os homossexuais e questionava o conservadorismo da Igreja Católica.
A Diocese
de Bauru ainda não se manifestou sobre a ação judicial. O argumento oficial
para a excomunhão foi que Beto "negou categoricamente a cumprir o que
prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e
obediência aos seus legítimos pastores".
Depois da
excomunhão, Beto seguiu dando aulas em universidades, concedeu entrevistas para
programas de TV e escreveu o livro "Verdades Proibidas — ideias do padre
que a igreja não conseguiu calar", lançado esta semana.
Bem o padre Beto, sabia com
exatidão o tipo de vida escrava a que estava se submetendo, quando aceitou
fazer, voluntariamente, os votos para integrar o colegiado de padres ordinários
da Igreja Católica Apostólica Romana.
Agora, não podendo se queixar
para o bispo, deseja se queixar na justiça.
A afirmação do papa não reverte a
posição da Igreja Católica Apostólica Romana de que as práticas envolvendo a
homossexualidade são, rigorosamente condenadas pela Bíblia e, ao que parece,
também pelo magistério da igreja.
Entendemos que quando o Papa fez
a afirmação acima, ele não estava apoiando as práticas homossexuais, mas apenas
afirmando o que deve ser verdadeiro para todas as pessoas: não podemos julgar a
intenção de ninguém quando esse alguém decide se voltar para Deus.
Todavia, precisamos deixar bem
claro que: como o adultério, a fornicação, a prostituição são pecados
fortemente condenados pelas Escrituras, o mesmo é verdade com as práticas
homossexuais. Da mesma maneira como um heterossexual precisa manter seus desejos
sob o controle do poder do Espírito Santo e viver uma vida casta e de pureza
sexual, assim também os homossexuais precisam manter seus desejos também, sob o
controle do poder do Espírito Santo e também viver vidas castas e de pureza
sexual. A única relação sexual lícita diante de Deus é aquela alcançada por
meio da união formal entre um homem e uma mulher diante do Criador. Todas as
outras manifestações sexuais são condenadas pela Bíblia.
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DE PRÁTICAS DE IMORALIDADES SEXUAIS
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Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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