quinta-feira, 5 de setembro de 2013

2 Coríntios 4:1—6 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem – Parte 2 — Sermão # 5



Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: Sermões na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios.

Sermões na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios


Introdução.

A. Vimos que a confiança de Paulo em Sua mensagem estava baseada não em suas próprias idéias e sim em Deus —

2 Coríntios 3:4—5
4 E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus.

B. A Antiga Aliança em contraste com a Nova Aliança.
 
Monte Horebe ou Sinai
Antiga Aliança
Nova Aliança
Da letra que mata
Do Espírito que dá a vida
Ministério da Condenação
Ministério da justiça
Ministério da Morte
Vida transformada a cada dia
Temporário
Permanente
Glória evanescente
Glória crescente


    
       
        
        

·        
·        Monte Calvário
C. Quando Moisés falava com o povo de Israel usava um véu para cobrir seu rosto, para que o povo não notasse a glória que se desvanecia —
2 Coríntios 3:13
E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.
D. Nós podemos contemplar o Senhor com os rostos desvendados —
2 Coríntios 3:18
E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.
E. Estes são todos os motivos porque o apóstolo Paulo possuía inabalável confiança em sua mensagem e não desfalecia —
2 Coríntios 4:1
Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
A Relação Prática do Cristianismo com o “deus deste século” e com os Incrédulos

I. A existência de um inimigo que Paulo não ignorava.

A. O inimigo de nossas almas é chamado pelo apóstolo Paulo de Satanás em —
2 Coríntios 2:11
Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.

Concepção Artística Satanás como Anjo de Luz
A expressão vem originalmente do hebraico שָּׂטָן satan e quer dizer:
1. Adversário – alguém que se opõe.
2. Adversário sobre—humano.
B. Em tempos modernos nós podemos perceber duas atitudes básicas com relação a esse nosso adversário. As duas atitudes são extremas:
1. Em primeiro lugar temos o extremo onde tudo, absolutamente tudo, é fruto de ação maligna e o ser humano não é responsável por absolutamente nada do que faz ou lhe acontece. A solução proposta é passar por “uma sessão de desencapetamento total” ou por “uma sessão de descarrego” etc.
2. Em segundo lugar temos o extremo onde a própria existência de Satanás é ignorada e ele é tratado como se não existisse e como se não estivesse agindo. Mas Paulo sabia que parte dos problemas encontrados na igreja em Corinto, e por extensão em todas as igrejas, é mesmo fruto do sutil e incansável trabalho de forças espirituais que são contrárias ao Espírito de Deus. Por este motivo Paulo fala acerca de: 
C. A Recusa que é Perigosa.
1. Paulo fala de forma categórica contra a atitude mental que se recusa a acreditar na Palavra de Deus. Esta atitude é a incredulidade e está bem caracterizada pelo uso da expressão “incrédulos” em — 
2 Coríntios 4:4 
Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 
Todas as vezes que resistimos à verdade de Deus nós abrimos a porta para nosso adversário, שָּׂטָן satan, agir em nossas vidas. Esta atitude:  
a. É injustificável porque a mensagem apresentada é verdadeira e os servos de Deus falam e praticam a verdade — 
2 Coríntios 4:2 
Pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
b. Permite ao adversário sua ação mais importante que é cegar por completo aqueles que são rebeldes contra Deus e Sua Palavra. 
2. Quando ouvimos os mandamentos de Deus e não os obedecemos é como se nos tornássemos imunes aos mesmos. A nossa desobediência funciona como uma vacina que nos torna imunes à consciência que deveríamos ter com relação aos nossos deveres para com Deus. O adversário capitaliza em cima da nossa desobediência e aproveita para nos cegar e nos tornar mais desobedientes ainda. 
4. Esta é uma roda viva: quanto mais pecamos menos sensíveis somos à consciência de que estamos pecando. 
5. Mas Paulo fala também acerca... 
D. A Remoção que é Possível. 
A condição das pessoas que desobedecem a Deus é realmente crítica. Em 2 Coríntios 4:3 Paulo caracteriza estas pessoas como aqueles que estão perdidos ou “os que se perdem”. Esta expressão... 
1. Não indica que o caso destas pessoas é sem esperança. 
2 Indica apenas que o caminho em que elas estão andando é um caminho que as está conduzindo para a perdição. Mas, enquanto há vida ainda existe esperança. 
Dar meia-volta 
3. Em 2 Coríntios 3:16 Paulo fala como estas pessoas podem mudar suas vidas: basta se converter, no grego ἐπιστρέψῃ epistrépsi — voltar ao amor e à obediência à Deus. Quando nos dispomos a obedecer a Deus o véu colocado pelo adversário é imediatamente retirado. 
II. A Confiança de Paulo provinha de Deus. 
A. A Visão que Paulo havia Visto por si Mesmo. 
1. Paulo nos fala em 2 Coríntios 4:6 o seguinte: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração”. 
2. Essas simples palavras, mencionadas acima, são usadas por Paulo para nos dizer que: por traz de toda a ênfase, todo o stress, todas as atividades de pregação do evangelho e etc, estava aquela experiência pela qual ele passou a caminho de Damasco — 

Paulo no Caminho de Damasco 
Atos 9:1—9 
1 Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote 
2 e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém. 
3 Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, 
4 e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 
5 Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 
6 mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer. 
7 Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém. 
8 Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. 
9 Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.
Esta foi a experiência de conversão de Paulo. Foi quando o véu lhe foi retirado e a luz de Deus resplandeceu em sua vida! 
3. A partir daquela experiência Paulo passou a pregar: 
2 Coríntios 4:5 
Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. 
a. A Cristo Jesus como Senhor e... 
b. A si mesmo apenas como um servo dos irmãos! 
C. E o Cristo que ele pregava era o Senhor e o mesmo que o havia transformado em servo de dos irmãos. 
4. Mas além da visão Paulo também esperava... 
B. O veredicto das pessoas. 
1. Em 2 Coríntios 4:2 Paulo fala de: “nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”. 
2. Porque Paulo... 
a. Confiava no Senhor. 
b. Sabia que sua mensagem vinha do próprio Deus. 
c. Sabia que a Nova Aliança era superior e definitiva sobre a Antiga Aliança. 
d. Estava tranquilamente convicto da experiência que havia passado no caminho para Damasco. Ele... 
3. Estava genuinamente preocupado com todas as pessoas ao seu redor. 
4. Paulo sabia dos privilégios de conhecer o Senhor e das trágicas consequências de ignorar a Deus e Sua Palavra. 
5. O ministério de Paulo, que ele chama — ver 2 Coríntios 3:8—9 — de “ministério do Espírito” e de “ministério da justiça” e mais adiante — ver 2 Coríntios 5:18 — de “ministério da reconciliação”, não era um ministério de entretenimento e sim de “resposta” de “mudança de atitude”. 
6. Paulo esperava que seus leitores pudessem reconhecer que a verdadeira autoridade por trás de suas palavras era realmente de Deus. E sendo palavras de Deus seus leitores e ouvintes precisavam responder ou através da obediência ou da desobediência. Não existe meio termo nesta questão. 
7. Todo o ministério de Paulo era feito “na presença de Deus”. E assim devemos agir nós também. 
Conclusão. 
1.  Como está nossa sensibilidade com relação às verdades bíblicas que ouvimos? Somos sensíveis e obedientes ou insensíveis e desobedientes. Quanto mais desobedientes, mais insensíveis nos tornamos. Quanto mais insensíveis mais anestesiados e imunes vamos ficando à ação da Palavra de Deus em nossas vidas. Com isto podemos entristecer ao Espírito Santo de Deus a tal ponto que perdemos completamente a capacidade de ouvi-Lo. 
2. O Senhor Jesus disse no Sermão da Montanha as seguintes palavras: Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus — Mateus 5:8. Quando nos convertemos e nos voltamos para Deus e decidimos amar e obedecer a Deus, então somos completamente perdoados e podemos confiar nas palavras de Jesus citadas acima. 
3. Como estamos vivendo em comunidade? Pensamos que somos melhores do que alguém? Não somos! Não somos nem melhores nem piores do que ninguém. E só existe uma atitude certa diante desta questão: temos que assumir a atitude de servo dos nossos irmãos e irmãs se queremos imitar o nosso Senhor Jesus, pois ele mesmo disse: “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos – Marcos 10:43—45. 
4. Estamos convictos destas verdades? Nossa vida com Deus vale realmente à pena? Nossa experiência com Deus foi mesmo uma experiência transformadora? Estamos realmente e sinceramente preocupados com o destino das almas eternas ao nosso redor? Se nossa resposta a estas perguntas é sim, então precisamos falar acerca do Senhor Jesus e assumir uma atitude de servos de todas as pessoas. 
OUTRAS MENSAGENS EM 2 CORÍNTIOS PODEM SER ACESSSADAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO

001 — A Escola do Sofrimento – 2 Coríntios 2:1—11

002 — Os Críticos do Apóstolo Paulo — 2 Coríntios 1:12 — 2:11

003 — Como Paulo Entendia o Ministério Cristão — 2 Coríntios 2:12 — 3:3

004 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 3:4—18 — Parte 1

005 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 4:1—6 — parte 2

006 — Batalhas e Bênçãos — 2 Coríntios 4:7—15
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/10/2-corintios-4715-batalhas-e-bencaos.html

Grande Abraço e que Deus possa abençoar a todos. 
Alexandros Meimaridis 
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Desde já agradecemos a todos.



Um comentário:

  1. muito bom amado que JESUS CONTINUE te usando como um instrumento em suas mãos.crismaleiton

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