De acordo com o site EXTRA da globo.com
o pastor Marcos Pereira que se encontra preso, foi agora denunciado por crime
ambiental por desmatar uma área equivalente a 11 campos de futebol com o
intuito de construir um heliporto e uma casa no entorno de uma área de
preservação.
Segue a notícia original do extra
que também poderá ser vista por meio desse link aqui:
Pastor Marcos é denunciado por
crime ambiental para construir heliporto
Antero Gomes
Preservarás a natureza. Em se
tratando de áreas de conservação ambiental, trata-se de mais um mandamento
legal que o pastor Marcos Pereira parece ter ignorado. Preso desde maio sob
acusação de estuprar fiéis, ele foi denunciado, desta vez, por ter desmatado
uma área equivalente a cerca de 11 campos de futebol dentro e no entorno da
Reserva Biológica do Tinguá. O objetivo era construir um heliporto e uma
residência na Fazenda Vida Renovada, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus
dos Últimos Dias.
A denúncia foi feita pelo
procurador do Ministério Público Federal (MPF) Renato Machado no último dia 13.
Ele diz que a obra foi feita em 2004. À Polícia Federal, o pastor disse que os
danos ambientais já existiam antes da aquisição do imóvel pela igreja. Porém, testemunhas
desmentiram a informação. A reserva existe desde 1989.
O heliporto não chegou a ser
concluído porque houve um embargo. Ficaria no alto de um morro, que sofreu um
corte em seu topo. Se condenado, o religioso poderá pegar entre um e cinco
anos. Por ter sido condenado em primeira instância por estupro, ele não poderá
ser beneficiado pela “suspensão condicional do processo” (por se tratar de pena
pequena). Procurado, o advogado do pastor não foi encontrado.
A Igreja Assembleia de Deus dos
Últimos Dias também foi denunciada. Para ela, o MPF oferece a “suspensão
condicional do processo”, caso recupere a área degradada; e caso restitua à
reserva a porção do imóvel que se encontra dentro dos limites da Fazenda Vida
Renovada. No local, segundo o site da instituição, são feitos a recuperação e o
abrigo de dependentes químicos e ex-presidiários. O Ibama multou a igreja em R$
150 mil.
— Ainda que pudesse haver dúvidas
dos réus sobre os exatos limites da reserva, verificou-se que foi desmatada
área de preservação permanente. Foram causados danos ambientais que configuram
crimes, ainda que se considerasse a área como fora da reserva — disse o
procurador Renato Machado.
O EXTRA tentou contato com a
igreja, mas ninguém foi encontrado para falar sobre a denúncia.
Que Deus abençoe a todos
Alexandros Meimaridis
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