Juiz Clark Waddoups
Usando um argumento legal baseado
na legislação que permite o “casamento” de pessoas do mesmo sexo, um juiz
federal do Estado de Utah baniu a lei que proibia a poligamia naquele estado.
Isso já era previsível. Se o
casamento é visto apenas como uma forma de proporcionar prazer e, se um homem
pode casar-se legalmente com outro homem ou uma mulher casar-se com outra
mulher apenas porque estão apaixonados e assim desejam fazer, então não existe
nenhum argumento consistente o suficiente para se proibir qualquer tipo de
“casamento”, onde dois ou mais partidos consintam em agir assim.
Ao derrubar a lei de 1896 que
proibia a poligamia no Estado de Utah, o juiz federal da corte distrital, o
meritíssimo Clark Waddoups citou “a bastante desenvolvida jurisprudência
constitucional que agora protege os indivíduos das consequências criminosas que
a legislação em vigor pretende aplicar sobre certas de situações de estrita
“ESCOLHA PESSOAL”.
Dessa forma, o casamento
tornou-se agora uma questão apenas de escolha pessoal e a constituição dos
Estados Unidos da América, supostamente protege os direitos de tais tipos de
escolhas, o que não passa, na realidade, de uma grande estupidez.
O casamento entre um homem e uma
mulher é uma instituição sagrada estabelecida pelo próprio Criador conforme
lemos em:
Gênesis 2:21—24
21 Então, o SENHOR Deus
fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas
costelas e fechou o lugar com carne.
22 E a costela que o
SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
23 E disse o homem:
Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa,
porquanto do varão foi tomada.
24 Por isso, deixa o
homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Aos poucos a constituição do país
vai sendo solapada por juízes ativistas dos direitos do indivíduo sobre as leis
escritas para o bem de todos. Ao garantir a liberdade ao homossexuais de agirem
como desejam, o juiz subtrai o direto garantido a todos os cidadãos pela Primeira
Emenda que trata da liberdade da expressão e da prática da religião.
Os homossexuais desejam se casar?
Os polígamos desejam ter várias esposas? Creio que legislação específica deve
ser passada para garantir esses direitos exclusivamente. Agora não queiram
esses indivíduos violarem as convicções morais e religiosas de outros porque
esse outros também têm seus direitos. Mas não é isso que temos visto acontecer
nos EUA.
Em abril do ano passado um juiz
do primeiro circuito federal condenou os proprietários de um pequeno hotel no
Havaí alegando que os mesmo tinham violado os direitos de duas lésbicas, ao
recusarem ceder um dos apartamentos do hotel, com base em suas convicções
religiosas. Certamente as duas mulheres poderiam procurar outro hotel disposto
a recebê-las. A abertura do processo constitui uma imoralidade em si mesma.
No início de dezembro de 2013 um
juiz no estado do Colorado condenou o dono de uma doceria por discriminação
ilegal, por ter se recusado a servir uma casal homossexual com base em suas
convicções religiosa. O casal poderia ir a outro lugar disposto a receber seu
dinheiro e deixar aquele indivíduo em paz. Mas não adianta, a coisa vai se
degenerando numa velocidade abismal.
Os conceitos de “casamentos
homossexuais” destroem por completo cada uma dos aspectos da moralidade
ensinada na Bíblia. Se a prática da homossexualidade, do adultério, da
fornicação e da prostituição não são imorais, então é difícil achar qualquer
coisa que seja imoral.
O que determina a moralidade não
pode nunca ser os pensamentos e os sentimentos dos seres humanos. A base
precisa estar em algo fora de nós como, em Deus e sua Palavra, por exemplo. Mas
quando rejeitamos a Deus e sua palavra não existe nada mais que possa ser
considerado absolutamente moral e apenas o caos moral nos aguarda, do mesmo
jeito que aconteceu antes do dilúvio quando lemos o seguinte, acerca da
condição da humanidade naqueles dias:
Gênesis 2:5, 11—12
5 Viu o SENHOR que a
maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau
todo desígnio do seu coração;
11 A terra estava
corrompida à vista de Deus e cheia de violência.
12 Viu Deus a terra, e
eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho
na terra.
Não somos contra os direitos de
ninguém de fazer com suas vidas o que bem entenderem. Mas somos radicalmente
contra a criação de legislação específica que obrigue aqueles que acreditam na
Bíblia a agir como se a mesma não existisse. Os direitos de todos, inclusive as
convicções religiosas, devem ser respeitados por todos.
Homossexuais podem se unir, devem
ter direitos a benefícios sociais e serem tratados com respeito como todos os
outros.
Por outro lado devem entender e
respeitar outros que, eventualmente se recusem a servi-los por convicções
religiosas ou morais. Ninguém deve ser obrigado a fazer nada que vá contra suas
convicções religiosas, a menos que seja algum crime, que é exatamente o que os
ativistas gays, mundo afora, estão tentando fazer: criminalizar as convicções
morais e religiosas daqueles que não concordam com eles.
Como aqui no Brasil nós gostamos
de imitar, como macaquinhos, tudo o que acontece nas terras do Tio Sam, como
crentes, devemos nos preparar para longas e árduas batalhas quanto a essas e
outras questões envolvendo a moral bíblica que adotamos.
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Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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