O ano de 2014 começou de um modo
bastante preocupante para os cristãos na Malásia.
O presidente da Sociedade Bíblica
daquele país, Lee Min Choon, ficou detido na delegacia de polícia da localidade
de Damansara em Peraling Jaya, após as dependências da Sociedade terem sido
invadidas por um grupo de muçulmanos.
Após o incidente o presidente Lee
pediu para a população cristã manter a calma. O ataque à sede da Sociedade
Bíblica foi realizado pelo Selangor Islamic Religious Department (Jais) —
Departamento Islâmico Religiosos de Selangor cuja sigla na língua local é Jais.
Uma equipe de oficiais do Jais e
dois oficiais da polícia local invadiram o escritório da Sociedade Bíblica em
Damansara e retiraram do local 16 caixas contendo 320 cópias da Bíblia escritas
nas línguas Bahasa da Malásia e Iban. Os invasores não apresentaram nenhum
documento legal, nem mandato de busca que os autorizasse entrar nas
dependências da Sociedade Bíblica. Tratou-se, portanto, de uma invasão
criminosa.
A organização Jais, uma vez na
delegacia, deu entrada com um documento solicitando o registro policial da
ocorrência. O presidente e o gerente da Sociedade Bíblica foram libertados
horas depois sob o pagamento de fiança, mas não foram informados das eventuais
acusações que pesam contra eles.
A lei que deu amparo a ação da
Jais é de 1988 e trata do Controle da Propagação de Religiões não Islâmicas
entre Muçulmanos.
Todavia, a Sociedade Bíblica
possui documentos do governo da Malásia que autorizam a mesma a importar Bíblias
nos idiomas falados no país. E tais Bíblias podem ser livremente distribuídas
na região leste do país, nas províncias de Sabah e Sarawak.
Quanto à parte peninsular do
país, contanto que as Bíblias tenham uma cruz e as palavras “Publicação Cristã”
na capa, podem ser importadas e livremente distribuídas para cristãos. Tais
distribuições estão amparadas em documentos expedidos pelo ministério do
interior local.
A oração dos cristãos é que o
governo e as Jais se entendam acerca desse assunto. Ao mesmo tempo, o
presidente Lee, pretende se reunir com a liderança das Jais no dia 10 de
Janeiro para discutir a questão.
Ao que tudo indica, o decisão da
Jais de confiscar as Bíblias é porque as mesmas contêm a palavra Alá para se
referir a Deus e não a expressão Ilá que é o termo genérico para Deus, uma vez
que Alá é a divindade adotada por Maomé para os muçulmanos apenas.
A Jais pretende notificar as
igrejas cristãs de todas as denominações que estão proibidas de usar — de forma
escrita ou verbal o nome Alá. Além desse nome as mesmas também estão proibidas
de usar outras 35 palavras árabes e frases incluindo: Nabi (profeta); Injil
(evangelho) e Insiya’Alá (se Deus Quiser).
Achamos muito interessante e
curioso, para não dizer completamente hipócrita que essas pessoas gostem de
posar como “tolerantes”, “pessoas de paz”, e que desejam viver em paz, desde
que seja nos países cristãos, é claro. Enquanto isso, nós temos que clamar por
justiças ao Deus verdadeiro e denunciar esses abusos, ao mesmo tempo em que
desmascaramos tamanha hipocrisia de muitos que adotam essa religião propalada
como “religião pacífica”.
Que Deus abençoa a todos.
Alexandros Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.
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