sábado, 4 de janeiro de 2014

SOCIEDADE BÍBLICA DA MALÁSIA É INVADIDA POR MUÇULMANOS



O ano de 2014 começou de um modo bastante preocupante para os cristãos na Malásia.

O presidente da Sociedade Bíblica daquele país, Lee Min Choon, ficou detido na delegacia de polícia da localidade de Damansara em Peraling Jaya, após as dependências da Sociedade terem sido invadidas por um grupo de muçulmanos.

Após o incidente o presidente Lee pediu para a população cristã manter a calma. O ataque à sede da Sociedade Bíblica foi realizado pelo Selangor Islamic Religious Department (Jais) — Departamento Islâmico Religiosos de Selangor cuja sigla na língua local é Jais.

Uma equipe de oficiais do Jais e dois oficiais da polícia local invadiram o escritório da Sociedade Bíblica em Damansara e retiraram do local 16 caixas contendo 320 cópias da Bíblia escritas nas línguas Bahasa da Malásia e Iban. Os invasores não apresentaram nenhum documento legal, nem mandato de busca que os autorizasse entrar nas dependências da Sociedade Bíblica. Tratou-se, portanto, de uma invasão criminosa.

A organização Jais, uma vez na delegacia, deu entrada com um documento solicitando o registro policial da ocorrência. O presidente e o gerente da Sociedade Bíblica foram libertados horas depois sob o pagamento de fiança, mas não foram informados das eventuais acusações que pesam contra eles.

A lei que deu amparo a ação da Jais é de 1988 e trata do Controle da Propagação de Religiões não Islâmicas entre Muçulmanos.

Todavia, a Sociedade Bíblica possui documentos do governo da Malásia que autorizam a mesma a importar Bíblias nos idiomas falados no país. E tais Bíblias podem ser livremente distribuídas na região leste do país, nas províncias de Sabah e Sarawak.

Quanto à parte peninsular do país, contanto que as Bíblias tenham uma cruz e as palavras “Publicação Cristã” na capa, podem ser importadas e livremente distribuídas para cristãos. Tais distribuições estão amparadas em documentos expedidos pelo ministério do interior local.

A oração dos cristãos é que o governo e as Jais se entendam acerca desse assunto. Ao mesmo tempo, o presidente Lee, pretende se reunir com a liderança das Jais no dia 10 de Janeiro para discutir a questão.
Ao que tudo indica, o decisão da Jais de confiscar as Bíblias é porque as mesmas contêm a palavra Alá para se referir a Deus e não a expressão Ilá que é o termo genérico para Deus, uma vez que Alá é a divindade adotada por Maomé para os muçulmanos apenas.

A Jais pretende notificar as igrejas cristãs de todas as denominações que estão proibidas de usar — de forma escrita ou verbal o nome Alá. Além desse nome as mesmas também estão proibidas de usar outras 35 palavras árabes e frases incluindo: Nabi (profeta); Injil (evangelho) e Insiya’Alá (se Deus Quiser).

Achamos muito interessante e curioso, para não dizer completamente hipócrita que essas pessoas gostem de posar como “tolerantes”, “pessoas de paz”, e que desejam viver em paz, desde que seja nos países cristãos, é claro. Enquanto isso, nós temos que clamar por justiças ao Deus verdadeiro e denunciar esses abusos, ao mesmo tempo em que desmascaramos tamanha hipocrisia de muitos que adotam essa religião propalada como “religião pacífica”.

Que Deus abençoa a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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