segunda-feira, 7 de abril de 2014

A ILUSÃO CATÓLICA DA INTERECESSÃO DE PESSOAS MORTAS A FAVOR DAS VIVAS



O complexo sistema da falsa intercessão de pessoas mortas a favor de pessoas vivas

Essa mentirosa ilusão, de que os chamados santos católicos podem interferir em nossas vidas sobre a terra, já foi devidamente tratada em outro artigo nosso, que pode ser visto por meio desse link aqui:


Dando continuidade a essa saga ilusória, o papa Francisco I, resolveu tornar santo o chamado padre José de Anchieta, um jesuíta como o próprio papa, por meio de uma canetada após ler um relatório que “comprova” a ação abençoadora do padre morto há quase 500 anos nas vidas das pessoas em pleno século XXI. Isso tudo é parte da decisão tomada há alguns anos no Vaticano de multiplicar a quantidade de “santos” brasileiros, já que a Igreja Romana percebeu que nosso povo é bem chegado numa relação imunda e cheia de idolatria com tais personagens.

Como existe noticiário acerca dessa decisão, decidimos compartilhar com nossos leitores o artigo publicado pelo  site do “Estado de São Paulo”.

Segue o artigo do Estadão:

Papa assina decreto que canoniza o padre José de Anchieta

Em homenagem ao novo santo, os sinos das igrejas de São Paulo repicaram nesta quarta-feira, dia 02 de Abril de 2014.

O Estado de S. Paulo

O papa Francisco assinou na manhã desta quinta-feira, 3, o decreto que canoniza o padre José de Anchieta. O papa recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. Após ouvir o relatório sobre a vida e a obra do "Apóstolo do Brasil", o pontífice assinou o decreto que reconhece o missionário como santo. Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado pelo papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado, foi canonizado Pedro Fabro.


Reprodução
Anchieta entrou para a Companhia de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia

Homenagem.

Em comemoração à canonização de Anchieta, os sinos repicaram nas igrejas nesta quarta-feira, às 14 horas e o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, manteve o canto do Te Deum na Catedral da Sé e no Pátio do Colégio, na região central da capital.

D. Odilo, que falou aos jornalistas ao lado de dois padres jesuítas, o superior provincial Mieczyslaw Smyda e o reitor da igreja do Pátio do Colégio, Carlos Alberto Contieri, disse que, para Anchieta ser considerado santo, o mais importante é seu exemplo de vida — e não a assinatura do decreto.

O padre José de Anchieta, cofundador da cidade de São Paulo, foi canonizado sem os dois milagres geralmente necessários: um para a beatificação e outro para a canonização propriamente dita. Os canonistas chamam este procedimento de "canonização equipolente" (equivalente), pois equivale ao processo normal para declarar que determinada pessoa morta se encontra junto de Deus, no céu, intercedendo pelos que ainda vivem na Terra.

O cardeal lembrou a atuação do novo santo como evangelizador dos índios e como professor do primeiro colégio, o de São Paulo, fundado pela Companhia de Jesus na América Latina.  Odilo também presidiu nesta quarta-feira à noite uma homenagem a Anchieta na Catedral da Sé. No domingo, às 11h, ele celebrará uma missa solene na catedral, também como homenagem a São José de Anchieta. Uma hora antes, às 10h, será iniciada uma procissão até a catedral, saindo do Pátio do Colégio.

Quem foi

Anchieta nasceu nas Canárias. Filho de pai basco e mãe descendente de cristãos novos ou judeus convertidos, teria deixado o arquipélago para fugir da Inquisição, porque em Portugal a perseguição contra os judeus era menos rigorosa do que na Espanha. Entrou para a Companhia de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia. Ainda não era padre, quando participou, em 25 de janeiro de 1554, da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital paulista. Morreu em 1597, no Espírito Santo, onde está sepultado.

Logo após sua morte, a notícia de suas virtudes heróicas chegou a Roma e, em 1624, o papa Inocêncio X autorizou a abertura da causa de beatificação. No século seguinte, quando o Marquês de Pombal iniciou uma perseguição aos jesuítas, todos os processos foram suspensos. A causa de Anchieta só foi retomada em 1875. Nas décadas seguintes, o Brasil recorreu ao papa Paulo VI para pedir a beatificação, que saiu só em 1980, com decisão de João Paulo II.

O artigo original do Estadão poderá ser visto por meio desse link aqui:


OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA












































Bem, diante de tantas bobagens produzidas pela Igreja Católica Apostólica Romana nada nos resta a fazer senão orar para que Deus se compadeça desse povo escravizado a essas mentiras por tantos séculos.

Que Deus abençoa a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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