O complexo sistema da falsa intercessão de pessoas mortas a favor de pessoas vivas
Essa mentirosa ilusão, de que os
chamados santos católicos podem interferir em nossas vidas sobre a terra, já
foi devidamente tratada em outro artigo nosso, que pode ser visto por meio
desse link aqui:
Dando continuidade a essa saga
ilusória, o papa Francisco I, resolveu tornar santo o chamado padre José de
Anchieta, um jesuíta como o próprio papa, por meio de uma canetada após ler um
relatório que “comprova” a ação abençoadora do padre morto há quase 500 anos
nas vidas das pessoas em pleno século XXI. Isso tudo é parte da decisão tomada
há alguns anos no Vaticano de multiplicar a quantidade de “santos” brasileiros,
já que a Igreja Romana percebeu que nosso povo é bem chegado numa relação
imunda e cheia de idolatria com tais personagens.
Como existe noticiário acerca
dessa decisão, decidimos compartilhar com nossos leitores o artigo publicado
pelo site do “Estado de São Paulo”.
Segue o artigo do Estadão:
Papa assina decreto que canoniza
o padre José de Anchieta
Em homenagem ao novo santo, os
sinos das igrejas de São Paulo repicaram nesta quarta-feira, dia 02 de Abril de
2014.
O Estado de S. Paulo
O papa Francisco assinou na manhã
desta quinta-feira, 3, o decreto que canoniza o padre José de Anchieta. O papa
recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos
Santos, cardeal Angelo Amato. Após ouvir o relatório sobre a vida e a obra do
"Apóstolo do Brasil", o pontífice assinou o decreto que reconhece o
missionário como santo. Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta
a ser canonizado pelo papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado,
foi canonizado Pedro Fabro.
Reprodução
Anchieta entrou para a Companhia
de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia
Homenagem.
Em comemoração à canonização de
Anchieta, os sinos repicaram nas igrejas nesta quarta-feira, às 14 horas e o
cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, manteve o canto do Te Deum na
Catedral da Sé e no Pátio do Colégio, na região central da capital.
D. Odilo, que falou aos
jornalistas ao lado de dois padres jesuítas, o superior provincial Mieczyslaw
Smyda e o reitor da igreja do Pátio do Colégio, Carlos Alberto Contieri, disse
que, para Anchieta ser considerado santo, o mais importante é seu exemplo de
vida — e não a assinatura do decreto.
O padre José de Anchieta,
cofundador da cidade de São Paulo, foi canonizado sem os dois milagres
geralmente necessários: um para a beatificação e outro para a canonização
propriamente dita. Os canonistas chamam este procedimento de "canonização
equipolente" (equivalente), pois equivale ao processo normal para declarar
que determinada pessoa morta se encontra junto de Deus, no céu, intercedendo
pelos que ainda vivem na Terra.
O cardeal lembrou a atuação do
novo santo como evangelizador dos índios e como professor do primeiro colégio,
o de São Paulo, fundado pela Companhia de Jesus na América Latina. Odilo também presidiu nesta quarta-feira à
noite uma homenagem a Anchieta na Catedral da Sé. No domingo, às 11h, ele celebrará
uma missa solene na catedral, também como homenagem a São José de Anchieta. Uma
hora antes, às 10h, será iniciada uma procissão até a catedral, saindo do Pátio
do Colégio.
Quem foi
Anchieta nasceu nas Canárias.
Filho de pai basco e mãe descendente de cristãos novos ou judeus convertidos,
teria deixado o arquipélago para fugir da Inquisição, porque em Portugal a
perseguição contra os judeus era menos rigorosa do que na Espanha. Entrou para
a Companhia de Jesus em 1551 e, dois anos depois, desembarcou na Bahia. Ainda
não era padre, quando participou, em 25 de janeiro de 1554, da fundação do
Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital paulista. Morreu em 1597,
no Espírito Santo, onde está sepultado.
Logo após sua morte, a notícia de
suas virtudes heróicas chegou a Roma e, em 1624, o papa Inocêncio X autorizou a
abertura da causa de beatificação. No século seguinte, quando o Marquês de
Pombal iniciou uma perseguição aos jesuítas, todos os processos foram
suspensos. A causa de Anchieta só foi retomada em 1875. Nas décadas seguintes, o
Brasil recorreu ao papa Paulo VI para pedir a beatificação, que saiu só em
1980, com decisão de João Paulo II.
O artigo original do Estadão
poderá ser visto por meio desse link aqui:
OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Bem, diante de tantas bobagens
produzidas pela Igreja Católica Apostólica Romana nada nos resta a fazer senão
orar para que Deus se compadeça desse povo escravizado a essas mentiras por
tantos séculos.
Que Deus abençoa a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos
leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte
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Desde já agradecemos a todos.
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