É possível que a melhor obra
acerca do chamado “Santo Graal” seja a que foi escrita por Laurence Gardiner —
O Cavaleiro Labhrán de São Germano — intitulada: Blodline of the Holy Graal[1] —
ou Decendência de Sangue do Santo Graal.
Para Gardiner a invenção do
chamado Graal como parte do misticismo envolvido na lenda de Artur e dos
cavaleiros da Távola Redonda onde se atribuiu a um cálice qualquer a
prerrogativa de ser o cálice utilizado pelo próprio Cristo durante a celebração
da Última Ceia.
De fato, segundo Gardiner, essa
invenção foi criada para desviar a atenção de uma outra lenda que ensina que
Jesus não morreu na cruz, e que tendo sido retirado ainda com vida da mesma,
foi levado para o sul da França onde junto com Maria Madalena produziu filhos e
filhas que se tornaram os grandes monarcas d Europeus até os dias de hoje. Ele
chega, inclusive, a alistar essas genealogias. É impressionante, mas tudo não
passa de invenção. O objetivo dessa inveção de descendentes de Cristo não passa
de um excelente golpe de meros mortais para dominarem sobre seus povos. Quanta
estupidez!
Estupidez semelhante é essa que
faz com que “historiadores” associados com a Igreja Católica Romana, vez por
outra apontem algum cálice como sendo o tal do “Graal”. A notícia que
reproduzimos abaixo foi publicada pelo site do UOL.
Segue a notícia original do UOL:
Igreja esconde
relíquia, após historiadores afirmarem que é o Santo Graal
Do UOL,
em São Paulo
Cesar
Manso/AFP
Conhecido
como o cálice da Infanta Dona Urraca, filha do rei espanhol Fernando 1o., a
relíquia da Basílica de San Isidoro, em León, é apontada por historiadores como
sendo o Santo Graal.
Conhecido
como o cálice da Infanta Dona Urraca, filha do rei espanhol Fernando 1o., a
relíquia da Basílica de San Isidoro, em León, é apontada por historiadores como
sendo o Santo Graal.
Os
curadores da Basílica de San Isidoro, na cidade de León, na Espanha, foram
obrigados a retirar uma relíquia que estava em exibição pública, após
historiadores afirmarem que se tratava do Santo Graal. Multidões de fieis e
curiosos correram para a igreja e, diante da possibilidade de um tumulto, a
direção decidiu esconder o objeto histórico.
O número
de visitantes cresceu repentinamente na basílica depois que dois historiadores
publicaram um livro dizendo que a taça, adornado com pedras, era na verdade o
mítico cálice que Jesus Cristo teria usado durante a última ceia.
Segundo a
diretora do museu da Basílica de San Isidoro, Raquel Jaén, o cálice foi
retirado de exibição nesta última sexta-feira (28), enquanto os curadores
procuravam por um espaço maior para sua exibição.
"Ele
ficava em uma sala pequena, onde não era possível admirá-lo inteiramente",
afirmou a diretora do museu.
Feita em
ágata, ouro e ônix, adornada com pedras preciosas, a relíquia é formada por
dois cálices, um deles voltado para cima e outro para baixo.
Historicamente, a peça é conhecida como o cálice da Infanta Doña Urraca, filha de Fernando 1º, rei de León de 1037 a 1065.
Os dois
historiadores, a especialista em história medieval Margarita Torres e
historiador de arte José Manuel Ortega del Rio, identificaram a taça como sendo
o Santo Graal em seu livro, Reis do Graal, publicado na semana passada.
Eles
afirmam que dois pergaminhos egípcios encontrados em 2011 na Universidade de
al-Azhar, no Cairo, os colocaram na
pista para a investigação que durou três anos.
Os
estudos teriam levado a dupla a identificar a parte superior do cálice da
princesa, feito em ágata, como o Santo Graal, uma das relíquias mais procuradas
da Cristandade.
O cálice
teria sido dado ao rei Fernando 1º como uma oferta de paz por parte do emir de
um reino muçulmano que estaria em território espanhol, segundo Torres.
Na
Europa, há mais de 200 objetos apontados como sendo o Santo Graal. Os
pesquisadores admitem que essa não é a primeira vez que historiadores apontam
uma taça como sendo a relíquia de Cristo, mas afirmam que, em seu livro, eles
rebatem muitas teorias e comprovam historicamente a origem do cálice.
O material original do UOL poderá
ser visto por meio desse link aqui:
É interessante notar que os
próprios “historiadores” admitem que existem mais de 200 cálices que se acredita
serem o “verdadeiro”. Além disso eles apenas afirmam que conseguiram provar
apenas a história de como o cálice foi doado por um emir de um reino muçulmano
que estaria em território espanhol para Fernando I. Mas dessa doação até Cristo
ter usado um objeto tão caro na última ceia vai uma distância muito grande.
Logo Jesus que celebrou a Última Ceia num cenáculo emprestado e que afirmava
não possuir nem uma pedra onde pudesse reclinar sua cabeça.
Que deus abençoe a todos e nos
livre sempre de superstições tolas como essas que a igreja católica, conforme o
artigo, já se prepara para faturar em cima, colocando o tal do “Graal” numa
sala maior que possa acomodar um número maior de visitantes, os quais,
evidentemente, terão que comprar um ingresso para ver de perto, tão
“fantasiosa” relíquia.
Alexandros Meimaridis
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Alexandros Meimaridis
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