domingo, 21 de setembro de 2014

OS PENTECOSTAIS E O PAPA FRANCISCO I


Ecumenismo


O material abaixo foi publicado pelo site da Revista ISTOÉ e é de autoria de Paula Rocha.

O papa e os pentecostais

Durante visita a uma igreja evangélica na Itália, Francisco pede perdão pelas perseguições cometidas por católicos aos evangélicos

Paula Rocha (paularocha@istoe.com.br)

Desde o início de seu pontificado, o papa Francisco não tem se esquivado de abordar temas polêmicos, como os casos de pedofilia na Igreja Católica e a corrupção no Vaticano. Agora, em uma visita a um templo evangélico na Itália, na semana passada, o pontífice pediu perdão aos pentecostais por perseguições cometidas pelos católicos, especialmente durante o regime fascista italiano (1922-1943), quando essa denominação religiosa era proibida por lei. “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais houve também católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs que não compreenderam e que foram tentados pelo diabo”, afirmou Francisco. A declaração foi feita em um encontro com mais de 350 fiéis protestantes na cidade italiana de Caserta, ao norte de Nápoles, onde Francisco também se reuniu com o pastor protestante Giovanni Traettino, seu amigo de longa data.

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IRMÃOS: Francisco chega ao templo protestante na Itália, onde se reuniu com o pastor Giovanni Traettino, seu amigo de longa data

Durante o ato público, que durou cerca de uma hora e meia, o pontífice também rogou a união de todos os cristãos. “O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, disse. A atitude ecumênica do papa Francisco foi bem recebida tanto pela comunidade evangélica, quanto pela católica, e pode sinalizar uma mudança na postura dos fiéis dessas duas religiões, na opinião de Fernando Altemeyer Júnior, doutor em ciência da religião pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. “A declaração de Francisco é um primeiro passo em busca da conciliação desses fiéis. É um pedido para que eles deixem preconceitos de lado e se unam como irmãos, algo muito positivo”, disse o teólogo. O corajoso pontífice argentino, mais uma vez, está tentando corrigir os rumos de sua Igreja Católica.

Foto: AFP/Observatore Romano.

O artigo original do site da ISTOÉ poderá ser visto por meio desse link aqui:


NOSSO COMENTÁRIO.

1. É sempre salutar reconhecer os erros do passado e pedir perdão pelos mesmos. Nesse quesito o Papa Francisco está absolutamente correto.

2. Todavia quanto a unidade entre os cristãos isso não é algo que compete a nós, os seres humanos. Tal unidade é criada pelo Espírito Santo conforme podemos ler abaixo:

Efésios 4:1—3

1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,

2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,

3 esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.

Note que não precisamos criar a unidade. Ela é criada pelo Espírito Santo. Nossa missão é nos esforçar diligentemente de modo a preservar essa unidade que o Espírito Santo nos proporcionou.
E temos certeza que a unidade que o Espírito cria está diretamente vinculada com uma obediência incondicional aos ensinamentos da Escrituras Sagradas sem nenhuma intromissão de qualquer tradição humana, venha de onde vier.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.


















































Que Deus abençoe a todos e ajude todos a enxergarem essas simples verdades.
Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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