quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A RESSURREIÇÃO DE JESUS E OS CÉTICOS


O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias e é de autoria de Tiago Chagas.

Especialista diz que evidências históricas da ressurreição de Jesus têm atraído céticos

A descoberta de evidências que corroboram a narrativa bíblica sobre a ressurreição de Jesus Cristo tem aproximado céticos da fé cristã, afirmou Gary Habermas, diretor do Departamento de Filosofia e Teologia da Liberty University.

Habermas fez essa declaração durante uma conferência no Congresso de Apologética organizado pelo Seminário do Sul, um importante instituição de teologia nos Estados Unidos.

Segundo informações do site Protestante Digital, Gary Habermas é especialista no estudo da ressurreição de Jesus, e já publicou 18 livros e dezenas de artigos sobre o assunto em revistas especializadas.

Para Habermas, a ressurreição como um fato histórico é um tema tratado com descrédito no meio acadêmico. Porém, o especialista adotou uma estratégia curiosa para reverter a postura de ceticismo sobre a volta de Jesus à vida após três dias.

Gary Habermas passou a desenvolver seus estudos usando apenas provas que são aceitas pelo meio acadêmico, incluindo os críticos que negam a ressurreição de Cristo.

A partir da premissa que os céticos admitem é que Paulo é uma figura histórica e que ele relatou sua experiência de conversão, além de ter escrito sete cartas a igrejas do primeiro século, Habermas centrou suas investigações no material escrito pelo apóstolo, tomando 1 Coríntios 15 como passagem central.

“Os críticos reconhecem que Paulo teve sua experiência de conversão entre um e três anos após a morte de Jesus”, explica Habermas, acrescentando que em Gálatas 1, o apóstolo relata que foi a Jerusalém três anos depois de sua conversão, e catorze anos depois – segundo Gálatas 2, ele voltou a Jerusalém e se encontrou com três pessoas que conheciam melhor a Jesus: Tiago, João e Pedro.

“Tendo em conta que alguns críticos não aceitam a autoria tradicional dos quatro Evangelhos, este encontro seria o relato mais antigo de pessoas que haviam sido testemunhas da vida de Jesus”, diz Habermas.

O estudioso diz que nessa segunda visita a Jerusalém, quando Paulo se encontrou com os discípulos, ele faz uma comparação entre o que tinha pregado com o que Tiago, João e Pedro haviam pregado, a fim de conferir se todos compartilhavam a mesma mensagem.

 “Isso é importante, porque significa que a mensagem do Evangelho começa a ser pregada apenas um ou dois anos depois que Jesus morreu na cruz”, disse Habermas, resumindo que Tiago, João, Pedro e Paulo pregaram a mesma mensagem, assim como os primeiros evangelistas fizeram antes do início do ministério de Paulo.

Habermas argumenta que até mesmo os críticos reconhecem que esta mensagem foi pregada um ou dois anos após a crucificação: “Esta é uma prova que até mesmo os críticos da historicidade dos Evangelhos e Atos reconhecem”, finaliza.

O artigo original de Tiago Chagas poderá ser visto por meio desse link aqui:

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Um comentário:

  1. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas respostas que o meio acadêmico insiste ignorar.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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