quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A GLÓRIA DE DEUS - ESTUDO 3 - O SENHOR JESUS E A GLÓRIA DE DEUS — PARTE 001



JESUS É O CRIADOR E SUSTENTADOR DE TODO O UNIVERSO

Essa é uma série de estudos baseada no tema geral da: “GLÓRIA DE DEUS”. É um estudo bastante aprofundado do tema em si e de todas as suas implicações. É bastante conveniente que o leitor prossiga nesses estudos até o final para poder usufruir melhor do conteúdo dos mesmos. No final de cada estudo o leitor encontrará links para os outros estudos.


Introdução

A. No estudo 1 vimos que somente cristãos maduros podem produzir a glória de Deus.

B. No estudo anterior vimos que nada poderia ser mais importante, mais valioso, mais prático, mais objetivo, mais cheio de plenitude do que viver para a glória de Deus?

C. Neste estudo gostaríamos de considerar a pessoa do Senhor Jesus e a glória de Deus. Este estudo irá nos ajudar de várias maneiras:

1. Nós vamos ganhar uma compreensão mais profunda do que significa a expressão “a glória de Deus”.

2. Nos vamos descobrir que viver para a glória de Deus era o alvo mais importante da vida do nosso Salvador Jesus.

3. Esse estudo também nos servirá como um lembrete de que, o Senhor Jesus, o eterno Filho de Deus, é digno de receber toda a glória, honra e louvor que Lhe podem ser dados.

I. A Glória de Deus Manifestada na Obra da Criação.

A. O Testemunho das Escrituras

João 1:1—3

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.


Colossenses 1:16—17

Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

Hebreus 1:1—3

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,  nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas.


Apocalipse 4:10—11

Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

B. Comentário:

1. Deve nos tirar o fôlego saber que foi nosso querido Senhor Jesus Quem criou todas as coisas — o universo, os anjos, a terra com todo seu esplendor, o universo, a raça humana, e tudo que está relacionado com essas coisas criadas.

2. Deus mesmo, nos convida a olharmos a criação e considerar quão grande Ele realmente é.

Isaías 40:25—26

A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? —diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.

3. Apenas para nossa ponderação:

O Sol

Se a grossura de uma folha de papel sulfite A4 representa a distância entre a terra e o Sol — a estrela mais próxima da terra — que é de aproximadamente 154 milhões de quilômetros, a distância da próxima estrela corresponderia a uma pilha de folhas como essa de aproximadamente 24 metros de altura.

Via Láctea indicando a posição do nossos sistema solar

O diâmetro da nossa pequena galáxia — a via Láctea — requereria uma pilha de folhas como essa de aproximadamente 500 quilômetros — só para comparar: a biblioteca pública central de Nova Iorque tem 412 kilometros de extensão de prateleiras). Isto quer dizer que o diâmetro da Via Láctea é de aproximadamente 118 — 1 Quintilhão de quilômetros. Na velocidade da luz — 300 mil quilômetros por segundo — seriam necessários 105.699 anos para cruzá-la.


A Galáxia de Andrômeda

A galáxia de Andrômeda — M31 — é o objeto estelar mais distante que o olho humano consegue enxergar. Ela está a 2.300.000 anos-luz da terra e é a galáxia mais próxima da nossa.

Os cientistas falam em bilhões de galáxias. Você bem pode imaginar o resto.

Sugestões ao “acaso”, se ele resolver produzir um novo planeta habitado no universo:

a. A estrela hospedeira precisa ser do tipo e tamanho certos. Sistemas com duas estrelas — dois sóis — ficam bem nos filmes de ficção, mas não servem com estrelas hospedeiras.

b. Os planetas precisam se originar de um pequeno disco proto-planetário que tenha vida breve[1].

c. O sistema não pode conter planetas gigantes que possuam órbitas elípticas como a de Marte, por exemplo. Recentemente Marte esteve muito próximo da terra, se no lugar de Marte fosse Júpiter, a terra seria tragada pelo gigante gasoso.

Planetas do nosso sistema solar. Plutão foi descaracterizado como "planeta".

d. Planetas gigantes com órbitas quase circulares são necessários na distância apropriada. Nossos gigantes gasosos — Júpiter, Saturno e Urano — estão estrategicamente posicionados para atrair para si mesmos meteoritos e cometas. Quando não conseguem atraí-los, exercem força gravitacional que os faz desviar de suas rotas originais. Assim, em vez de termos um objeto desses se chocando com a terra a cada 100 mil anos, temos um objeto destes se chocando com a terra a cada 100 milhões de anos.


Órbita da terra e da lua ao redor do sol

e. O planeta a ser habitado precisa manter uma órbita quase circular com limites mínimos de variação. A terra tem um “corredor” pelo qual ela pode circular com segurança ao redor do sol. Se a terra se deslocar 5% para dentro, criará as condições ideais para o surgimento de uma atmosfera gasosa — efeito estufa — muito semelhante a que encontramos no planeta Vênus. Se a terra se deslocar apenas 1% para fora, experimentaremos uma era glacial, eterna.

f. O planeta a ser habitado precisa ter o tamanho adequado e se enquadrar em limites estreitos que lhe permitam sustentar uma atmosfera bem como manter temperaturas moderadas. O planeta não pode ser muito grande, pois teria várias atmosferas o que achataria todas as coisas na superfície do planeta. Não pode também ser muito pequeno, pois não reuniria as condições necessárias para manter uma atmosfera. Somente um planeta de tamanho certo reúne as condições necessárias para criar uma atmosfera e manter temperaturas moderadas.

g. O planeta a ser habitado precisa ser parte de um sistema planetário-duplo para evitar que o mesmo se incline demais no seu eixo de rotação. Assim nosso sistema duplo terra-lua cumpre exatamente este papel. Apesar da terra ser um pequeno planeta, quando comparada com os gigantes gasosos — Júpiter, Saturno e Urano — nossa lua é desproporcionalmente grande quando comparada com as luas daqueles planetas. Nossa lua está ai e tem este tamanho todo exatamente para manter nossa terra dentro do “corredor” que permite a manutenção da vida no planeta.

h. O tempo em que a estrela hospedeira estiver atingindo sua maior temperatura deverá coincidir com o tempo em que a atmosfera do planeta a ser habitado estiver sofrendo alterações para uma mistura mais fria. Ou seja, o planeta precisa esfriar e receber calor da estrela hospedeira o que permitirá o surgimento de temperaturas moderadas.

Placas tectônicas indicando atividade vulcânica e sísmica.

i. Atividade tectônica contínua é necessária para impedir o planeta a ser habitado seja congelado e para que haja contínua precipitação. O ciclo da água e o ciclo do dióxido de carbono precisam estar presentes. O ciclo da água, tão importante para a vida na terra, causa, através da chuva, a precipitação do dióxido de carbono da atmosfera, pondo em risco nossa sobrevivência. Todavia, esta mesma chuva, arrasta para as profundezas da terra, o carbonato que existe em abundância no solo. O carbonato em contato com as altas temperaturas nas profundezas da terra se transforma em dióxido de carbono que é jogado de volta na atmosfera através das erupções vulcânicas. É um sistema muito legal mesmo.

j. O planeta a ser habitado precisará possuir duas crostas que tenham as medidas apropriadas. A terra possui uma crosta continental, de baixa densidade, que se mantêm, em média, a 125 metros acima do nível do mar. Enquanto que a crosta oceânica, que é composta basicamente de basalto, forma o piso dos oceanos a uma profundidade média de 2,5 quilômetros. A atividade tectônica permanente produz suficiente magma granítico para nos manter, de forma constante, acima do nível do mar

4. Tudo isto deve nos conduzir a uma apreciação mais profunda do plano de Deus para as épocas, que é, o de exaltar o Senhor Jesus e dar a Ele a preeminência em todas as coisas. A criação testifica acerca da grandeza do Senhor Jesus e do fato que Ele é digno de receber toda a glória e toda a honra.

CONTINUA...

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA GLÓRIA DE DEUS

Estudo 001 — A Glória de Deus — O Significado da Glória de Deus — Parte 1 

Estudo 001 — A Glória de Deus — O Significado da Glória de Deus — Parte 2 

Estudo 002 — A Glória de Deus — A Importância de Se Viver Para a Glória de Deus — Parte 1

Estudo 002 — A Glória de Deus — A Importância de Se Viver Para a Glória de Deus — Parte 2

Estudo 003 — A Glória de Deus — O Senhor Jesus e  a Glória de Deus — Parte 1 

Estudo 003 — A Glória de Deus — O Senhor Jesus e a Glória de Deus — Parte 2 

Estudo 004 — A Glória de Deus — A Provisão Divina Relacionada com a Glória de Deus — Parte 1

Estudo 004 — A Glória de Deus — A Provisão Divina Relacionada com a Glória de Deus — Parte 2

Estudo 005 — A Glória de Deus — As Prioridades dos Crentes a Glória de Deus — Parte 1 

Estudo 005 — A Glória de Deus — As Prioridades dos Crentes a Glória de Deus — Parte 2 

Estudo 006 — A Glória de Deus — A Vida Diária dos Crentes a Glória de Deus — Parte 1 

Estudo 006 — A Glória de Deus — A Vida Diária dos Crentes a Glória de Deus — Parte 2 

Estudo 007 — A Glória de Deus — Os Empecilhos Para Se Viver Para a Glória de Deus — Parte 1

Estudo 007 — A Glória de Deus — Os Empecilhos Para Se Viver Para a Glória de Deus — Parte 2

Estudo 008 — A Glória de Deus — A Relação entre a Glória de Deus e o Louvor — Parte 1 

Estudo 008 — A Glória de Deus — A Relação entre a Glória de Deus e o Louvor — Parte 2 

Estudo 009 — A Glória de Deus — A Relação entre Ações de Graças e a Glória de Deus — Parte 1

Estudo 009 — A Glória de Deus — A Relação entre Ações de Graças e a Glória de Deus — Parte 2

Estudo 010 — A Glória de Deus — As Advertências Bíblicas Acerca da Glória de Deus — Parte 1
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/04/a-gloria-de-deus-estudo-10-as.html

Estudo 010 — A Glória de Deus — As Advertências Bíblicas Acerca da Glória de Deus — Parte 2
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/07/a-gloria-de-deus-estudo-010-as.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.




[1] De acordo com cientistas da NASA, os dados desses dois telescópios estão mostrando que planetas como a Terra são formados exatamente como descrito em Gênesis 1:2, 3. Segundo a NASA, os planetas se formam dentro de um disco protoplanetário de poeira e detritos, começando em um estado sem forma e caótica na escuridão total, como descrito em Gênesis 1 versículo 2. “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”. Ver mais em: http://ipbacg.org.br/ipba_cg/?p=967

Nenhum comentário:

Postar um comentário