61 - Nenhuma igreja ou
instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião
e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até
mesmo fora dos arraiais "cristãos". (At 4.12; Jo 3.8)
62 - Que as livrarias ditas
"cristãs" sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas
que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas
pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)
63 - Cremos que "declarações
mágicas" como "O Brasil é do Senhor Jesus" e outras equivalentes
não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e
fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na
propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)
64 - Consideramos uma afronta ao
Evangelho as novas unções como "unção dos 4 seres viventes",
"unção do riso", etc., pois além de não possuírem NENHUM respaldo
bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2
Tm 4.1-4)
65 - Cremos, firmemente, que todo
cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não
necessitando de "novas unções". (1 Jo 2.20,27)
66 - Lamentamos a transformação
do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento "gospel",
com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem
o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e
profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)
67 - É necessário uma leitura
equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e
sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a
Cristo e à igreja. (Ct 1.1)
68 - Não consideramos qualquer
instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos
judaicos, como o shofar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os
instrumentos "preferidos" de Deus. Muitas igrejas têm feito do shofar
"O" instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shofar
para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania
de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)
69 - Rejeitamos a idéia de que
Deus tem levantado o Brasil como o novo "Israel" para abençoar todos
os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de
serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama
a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)
70 - Lamentamos o estímulo e o
uso de "amuletos" cristãos como "água do rio Jordão",
"areia de Israel" e outros que transformam a fé cristã numa fé
animista e necessitada de "catalisadores" do poder de Deus. (Hb 11.1)
71 - Que o profeta que
"profetizar" algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso
profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)
72 - Rejeitamos as músicas que
consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido,
fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional,
conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)
73 - Deixemos de lado a busca
desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas,
etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração
eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. Da mesma forma,
rejeitamos a sacralização da cultura judaica, como se esta fosse mais santa que
a brasileira ou do que qualquer outra. Que então os ministros e dirigentes de
música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos
e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma
"classe superior" de "levitas", até porque os mesmos já não
existem entre nós. (Rm 12.3-5; 1 Pe 2.9)
74 - Que se entenda que tijolos
são apenas tijolos, paredes são apenas paredes e prédios são apenas prédios.
Que os termos "Casa do Senhor" e "Templo" sejam utilizados
somente para fazer menção a pessoas, e nunca a lugares. Que nossos palcos não
sejam erroneamente chamados de "altares", uma vez que deles não emana
nenhum "poder" ou "unção" especial. (At 17:24, I Cor 6-19)
75 - Que haja consciência sobre
aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz "cantarei com
o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento". (1 Co 14.15)
76 - Não consideramos que
"há poder em nossas palavras" como querem os adeptos dessa teologia
da "confissão positiva". Deus não está sujeito ao que falamos e não
serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que
seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de
nossas bocas. (Gl 1.6-7)
77 - Rejeitamos a onda de
"atos proféticos" que, sem base e autoridade nas Escrituras,
confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a
sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)
78 - Apresentar uma noiva pura e
gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em
"restaurar a adoração" ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas
em fazer as obras que Jesus fez — cuidar dos enfermos e quebrantados de coração,
pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus
revelada na Sua palavra - deixando para trás o pecado, deixando para trás o
velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)
79 - Discordamos dos
"restauradores das coisas perdidas" por não perceberem a mão de Deus
na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho.
Dizer que Deus está "restaurando a adoração", "restaurando o
ministério profético", etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho
dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)
80 - Lamentamos a transformação
da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs,
onde a figura humana e as ênfases nos "milagres" e produtos da fé
sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)
81 - Deus não nos chamou para
sermos "leões que rugem", mas fomos considerados como ovelhas levadas
ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por
Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)
82 - Entendemos como abusivas as
cobranças de "cachês" para "testemunhos". Que fique bem
claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe
a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)
83 - Que movimentos como
"dança profética", "louvor profético" e outros
"moveres proféticos" sejam analisados sinceramente segundo as
Escrituras e, por consequência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo
nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)
84 - Que a cruz de Cristo, e não
o seu trono, seja o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)
85 - Reafirmamos que, quaisquer
que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com
alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de
bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de
Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)
86 - Que a igreja volte-se para
os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática
das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que
se manifesta de forma visível e encarnada. "Pois tive fome... e me destes
de comer..." (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18; Tg 1.27)
87 - Cremos, conforme a Palavra
que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens - Jesus Cristo. Nenhuma igreja
local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos
homens e Deus. (1 Tm 2.5)
88 - Lamentamos o comércio que em
que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por
exemplo, a "máfia" das rádios evangélicas, que só tocam os artistas
de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação
dos "louvores" comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que
há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, linguístico
e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)
89 - Que os pastores ajudem a
diminuir a indústria de testemunhos e a "máfia" das gravadoras
evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo
"gospel" a fim de terem igrejas "lotadas" para ouvirem as
"atrações" da fé. Da mesma forma, rejeitamos o triunfalismo e o
ufanismo no qual se transformou a música evangélica atual, que só fala em
'vitória', 'poder' e 'unção' mas se esqueceu de coisas muito mais fundamentais
como 'graça', 'misericórdia' e 'perdão'. (1 Pe 5.2)
90 - Que sejamos livres para
"examinarmos tudo e retermos o que é bom" , sem que líderes
manipuladores tentem impor seus preconceitos, principalmente na forma de
intimidações. Que nenhum líder use o jargão "Deus me falou" como
forma de amedrontar qualquer um que ousar questionar suas idéias. (1 Ts 5.21)
91 - Somente as Escrituras. (Jo
14.21;17.17)
92 - Somente a Graça. (Ef 2.8-9)
93 - Somente a Fé. (Rm 1.17)
94 - Somente Cristo. (At 17.28)
95 - Glória somente a Deus (Jd
24-25)
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
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