A cientologia é uma religião
inventada pelo estadunidense L. Ron Hubbard
em 1954, mas é uma religião voltada, exclusivamente para pessoas que têm
muito dinheiro. Esse talvez seja o principal motivo porque a mesma nunca
emplacou no Brasil. Mesmo assim vale à pena conhecer um pouco da história da
mesma, uma vez que ela reflete a incansável e insaciável vontade humana de
resolver as suas mais profundas necessidades por meio da invenção de religiões.
O material abaixo foi publicado
pelo site da Revista VEJA.
1. Autodefinição
A cientologia se define como uma religião que prega
o uso do poder da mente para driblar sofrimentos da vida moderna, como o
estresse, a ansiedade, a agressividade e o pessimismo. A prática é baseada na
teoria Dianética, criada pelo fundador da cientologia, o escritor de ficção
científica L. Ron Hubbard, em 1954. A seita acredita que o homem é um ser
imortal que passa por diversas experiências até atingir a iluminação. Críticos
da cientologia a definem como uma organização que vende serviços de autoajuda e
livros sob a fachada de religião.
2. Criação do Universo
A principal crença da cientologia
une devaneios de ficção científica à teoria sobre a origem do universo. De
acordo com a seita, os seres humanos são extraterrestres que chegaram à Terra
há 75 milhões de anos. O vilão das galáxias, lorde Xenu, comandava 76 planetas
e sofria com a superpopulação. Então, teve a ideia de mandar alguns bilhões de
extraterrestres para um planeta desabitado, a Terra. Para enganar a população,
Xenu convocou os cidadãos-alienígenas para inspeções tributárias. Quem
comparecesse ao chamado era surpreendido com uma injeção de substância
paralisante para ser congelado e colocado em naves espaciais rumo à Terra.
3. Fundador
Fundada em 1954 pelo ex-militar e
autor de ficção científica L. Ron Hubbard, morto em 1986, a religião tem 10.000
igrejas em 167 países e reúne 15 milhões de seguidores. Os dogmas e princípios
são ensinados exclusivamente através dos livros escritos por Hubbard. De acordo
com a igreja, o livro Dianética: O Poder da Mente, lançado em
1950, vendeu 22 milhões de cópias e figurou na lista de best-sellers nos
Estados Unidos por quatro décadas. Há indícios, porém, de que a própria igreja
comprava a obra em grandes quantidades para mantê-la nas listas dos mais
vendidos. Hubbard, conhecido pelas iniciais LRH, é descrito em biografias
oficiais como físico nuclear e oficial da Marinha americana, mas, na realidade,
ele fez um curso de quatro meses de administração militar na Escola de
Treinamento Naval, em Princeton, e apenas dois anos da faculdade de Engenharia
de George Washington e foi reprovado nas aulas de física molecular e atômica.
4. Política
Livre de orações, símbolos ou
cultos, a cientologia é praticada no dia a dia através de ações. A
iniciação se dá pelo ritual de purificação, em que os adeptos se livram dos
traumas e pensamentos negativos do passado. Dessa forma, a pessoa adquire os mesmos
poderes dos deuses mitológicos e torna-se capaz de manipular o espaço e o
tempo. Essa capacidade, porém, só é possível atingir ao ler todos os livros de
Hubbard, feito alcançado apenas por apenas 10% dos cientologistas, de acordo
com estimativas da organização. Para atrair seguidores, membros da igreja
fazem plantão em estações de metrô e outros locais públicos para oferecer
medição do estresse.
5. Bizarrices
A seita não permite a seus
seguidores uma série de coisas, entre elas tomar remédios como analgésicos e
antidepressivos, que, teoricamente, atrapalham a conexão do indivíduo com o ser
supremo. A cientologia persegue os fundamentos da psicologia e da psiquiatria e
taxa os pensamentos de Freud e Jung como nazistas, apesar de Freud ter sido
judeu e obrigado a fugir da Áustria por causa do nazismo. Ainda segundo a
doutrina cientológica, as mulheres devem dar à luz em casa, sem anestesia e em
absoluto silêncio. Gritos de dor traumatizariam a criança.
6. Escândalos
Em 1977, líderes e integrantes da
cientologia foram investigados pelo FBI e acusados de terem invadido 136 órgãos
governamentais americanos para violar documentos que provariam contravenções da
seita, como débitos na Receita Federal. Sete cientólogos foram presos, entre
eles Mary Sue, a segunda mulher de L. Ron Hubbard. O escândalo foi deflagrado
após denúncia de Michael Meisner, cientólogo mantido refém por outros membros
da igreja antes de fugir e relatar suas atividades criminais à polícia. As
ações criminosas praticadas por membros da igreja e outras críticas
pesadas à organização foram detalhadas no livro O Escândalo da
Cientologia, de Paulette Cooper, lançado em 1971 e até hoje combatido
fortemente pelos seguidores da religião.
O artigo original do site da VEJA
poderá ser visto por meio desse link aqui:
Que Deus Abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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