Estes estudos são parte
de uma série de palestras que estamos ministrando nas reuniões de casais da
nossa igreja. Os estudos anteriores podem ser encontrados nos links mais
abaixo:
1.
Todos nós temos características admiráveis. Mas também é verdade que todos nós
temos características objetáveis. E muitas vezes não percebemos que essas
características objetáveis, se não forem devidamente confrontadas e tratadas
acabarão por afastar de nós, não apenas os amigos, mas pior, o nosso próprio
cônjuge.
2.
Para resolver esse problema é necessário que aprendamos a nos ver como
realmente somos e não como imaginamos que somos. Quando assumimos nossas
características objetáveis, então podemos mudar, pois como já falamos muitas
vezes aqui, nos somos capazes de mudar apenas a nós mesmos. Nós não podemos
mudar ninguém mais. Podemos aconselhar, podemos orar pela pessoa, podemos
envolvê-la numa reunião de casais, mas a decisão final de mudar será sempre da
pessoa e não nossa e muito menos do cônjuge.
3.
Algumas características objetáveis que podemos listar — tanto de homens como de
mulheres são: ciúmes,
possessividade, atitude dominadora, vícios — inclusive mídias sociais —
mentiras, falta de atenção, falta de interesse, falta honestidade e sinceridade,
falta de abertura, falta de comunicação adequada, críticas, falta de
sensibilidade, falta de cooperação no lar, prioridades erradas, falta de
romance, sentimentos de superioridade, sentimentos de inferioridade, rejeição, frieza,
depressão, melancolia, hostilidade aberta ou velada, vontade de punir o cônjuge.
A lista é longa, mas não é exaustiva!
4.
Qualquer um desses elementos ou uma combinação deles é suficiente para levar um
casal ao divórcio, mas os mesmos nunca são mencionados diretamente. Tudo fica
encoberto debaixo dessas palavras quase mágicas: “incompatibilidade
de gênios”.
5.
No fundo mesmo, cada um de nós está esperando que o outro supra nossas
necessidades. Mas isso é muito difícil de ser entendido, senão quase
impossível. O resultado? Casamentos destroçados e não raros casos de divórcio —
a estatística do IBGE aponta para 341.600 divórcios em 2012 contra 80 mil em 2006,
um aumento de 327%. E tudo isso, apesar do massivo crescimento da população
chamada evangélica que saltou de 26 milhões para 42 milhões em apenas 10 anos,
de 2000 até 2010. Mas a grande realidade é que ser evangélico não significa ter
o coração realmente transformado e controlado pelo Espírito Santo. Até mesmo
pastores, aos montes, estão se divorciando, especialmente por meio da prática
de adultério, mas casam-se de novo e continuam exercendo seus pseudo
“ministérios”.
6.
Uma grande verdade que precisamos aprender é que quando qualquer um dos
cônjuges fere ou maltrata o outro quem sofre a maior perda e ele mesmo.
7.
Diante de situações como essas — especialmente de hostilidades — só existem
duas saídas: o divórcio ou a conscientização de que é necessário que o casal pare
de pensar cada um apenas em si mesmo, e procurem fazer um esforço concentrado
em suprir as necessidades um do outro.
8.
A questão fundamental nisso tudo é que de um lado temos nosso egoísmo gritando:
“Ame-me! Ame-me mesmo quando não sou amável. Ou estou histérico ou não
comunicativo ou impossível”.
9.
Por outro lado existe o verdadeiro amor que pode dizer: “Deixe-me tentar suprir
tuas necessidades. Diga-me o que você quer ou precisa e farei o melhor que
puder para te atender. Se, por algum acaso não estiver em condições de fazer
algo no momento, tentarei explicar da melhor maneira possível, mas saiba que
buscarei a oportunidade certa para satisfazer suas necessidades da melhor forma
dentro das minhas capacidades.
10.
De todas as necessidades que possuímos as duas maiores e mais importantes são:
amar e ser amado. A essas duas podemos acrescentar uma terceira, também muito
importante, que é “sentir-se útil”. Tudo o que sejamos capazes de fazer para
preencher essas necessidades será sempre um ato de amor genuíno. Por outro
lado, quando fracassamos em preencher essas necessidades o resultado é
desapontamento, tristeza, dor no coração, desilusão, melancolia, depressão e,
algumas vezes, divórcio.
11.
Estudos recentes indicam que na grande maioria dos casamentos ou o marido ou a
esposa cometeram adultério, pelo menos uma vez. E mais, uma em cada cinco
esposas está mantendo um caso amoroso com outra pessoa que não o esposo e
esses, por sua vez, estão mantendo casos com outras mulheres numa proporção até
mesmo maior que as esposas, com outras pessoas. Mesmo essas situações limites,
não indicam necessariamente que o casamento precisa terminar em divórcio. Uma
coisa que todos já devemos saber é que os homens e a mulheres são todos/todas
iguais: só mudam de endereço. Portanto pensar em divórcio, além de causar
enormes transtornos de todos os tipos, em muitos casos não é a melhor solução
mesmo diante de um adultério. Reconsidere perdoar e reiniciar em bases mais
sólidas com alguém que você já conhece do que se arriscar a começar um novo
relacionamento com alguém desconhecido. Em caso de violência física é preciso
tomar muito cuidado, porque muitas vezes, quando providências não são tomadas,
a situação em vez de terminar em divórcio pode terminar em assassinato. Então
muito cuidado com tais situações. Nunca subestime uma circunstância
potencialmente perigosa para você e os filhos que moram com vocês. Existem
maridos assassinos — mais comum — mas também existem mulheres assassinas.
Portanto, essa questão de incompatibilidade no casamento, como podemos ver, é
mais importante do que pode parecer a princípio e deve ser tratada com a maior
firmeza para que se evitem dores terríveis e marcas profundas nas almas, que se
não fizerem o casamento terminar em divórcio, farão do mesmo algo impraticável.
ESTUDOS ANTERIORES SOBRE O RELACIONAMENTO A DOIS
000 – NÃO DEIXE SEU CASAMENTO NAUFRAGAR
001 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 1
002 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 2
003 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 1
004 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 2
005 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 1
006 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 2
007 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 3
008 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 4
009 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 5
010 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 6
011 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 7 — Final
012 — O HOMEM COM GUARDADOR E CULTIVADOR DO CASAMENTO
013 — ENTENDENDO A SUBMISSÃO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO
014 — ENTENDENDO QUE HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS, MAS DIFERENTES
015 — SEGREDOS, SEGREDOS, SEGREDOS: O MAIOR DE TODOS ELES
016 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 1
017 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 2
018 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 1
019 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 2
020 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 1
021 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 2
022 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 3
023 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 001 — O CIÚME
024 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 002 – AS MULHERES E O RELACIONAMENTO COM SEUS PAIS
025 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 003 – ELEVANDO NOSSO GRAU DE TOLERÂNCIA
026 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 004 – CUIDANDO DAS NECESSIDADES DO OUTRO PARA EVITAR O DIVÓRCIO
027 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 001 — LIDANDO COM O CIÚME
028 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 002
029 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 003
030 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 004
031 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 005
032 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 001
033 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 002
034 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 003
035 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 004
036 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 005 — OS MALES QUE O ADULTÉRIO TRAZ
037 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 006 — A NECESSIDADE DE VERDADEIRO ARREPENDIMENTO EM CASOS DE ADULTÉRIO
038 — DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE AS NECESSIDADES DOS HOMENS E DAS MULHERES
039 — A IMPORTÂNCIA DA AUTOIMAGEM NO CASAMENTO — PARTE 001 — COMO VOCÊ SE VÊ?
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-040-importancia-da-autoimagem-no.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-040-importancia-da-autoimagem-no.html
040 — COMO O EVANGELHO TRANSFORMA OS CASAMENTOS
Que Deus abençoe a
todos
Alexandros Meimaridis
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