Os evangélicos além de serem eles
mesmos muito gananciosos, também despertam a ganância em outros. Caso típico do
que estamos falando é o recente lançamento por uma empresa, que oferece um
aplicativo para celulares, que inclui entre outros serviços a possibilidade de
pagar seu dízimo via celular.
A reportagem abaixo é de autoria
de Anna Virginia Ballousier.
Aplicativo
para pagar dízimo é nova peça da tecnologia evangélica
A onipresença, prega a máxima
religiosa, é um dos maiores dons divinos.
Virou também uma fórmula a ser
seguida por empresários que, de olho no segmento evangélico e com ajuda da
tecnologia, esperam conectar igreja e fiéis 24 horas por dia, sete dias por
semana.
Sob o slogan "a palavra do
Senhor a qualquer hora, em qualquer lugar", o iFé é um aplicativo que
agrega vários serviços direcionados a esse público. Por R$ 20 mensais, o
usuário pode pagar seu dízimo pelo smartphone, usando o Eu Contribuo. Também
consegue compartilhar sua localização para que os outros saibam, por exemplo,
se está no culto das 20h — uma espécie de Foursquare gospel batizado: Tô Aqui,
Irmão.
O pacote também inclui uma rede
social específica para igrejas que o contratarem, canal de vídeo com artistas
evangélicos e cultos, Bíblia on-line e um canal direto com o pastor, o Quero te
Escutar.
Um dos idealizadores do iFé, o
católico Julio Marcelino, 44, fez as contas: o Brasil tem 277 milhões de linhas
(mais de uma por habitante) e 45 milhões de evangélicos, muitos deles alçados à
classe C nos últimos anos e sedentos por consumo.
Ele espera abocanhar 15% desse
filão nos próximos cinco anos. "Espaço para crescer é o que não
falta", aposta.
O problema, diz, é que as igrejas
parecem ter estacionado no "Antigo Testamento" da internet. Para
Marcelino, muitos sites são "rústicos demais", e a interatividade (a
"alma do on-line") não evoluiu tanto assim desde priscas eras de
conexão discada.
"Se o fiel queria falar com
o pastor, tinha que entrar no site, escrever seu nome, pôr o e-mail e enviar
até aparecer lá: ′Obrigado, iremos entrar em contato
com você′." O que podia demorar dias,
isso quando de fato respondiam.
"A ideia é encurtar essa
janela. Agora, é entre o pastor e o fiel", afirma Marcelino.
Entre o iFé e o mercado de 45
milhões de fiéis, o caminho começou a ser abreviado no Salão Internacional
Gospel. O aplicativo foi lançado na feira de negócios voltada ao segmento e
realizada no começo deste mês, no Expo Center Norte, em São Paulo.
EVENTO
Pelo evento passaram de
seguradoras (a Mapfre tem planos especiais para igrejas) a skatistas — havia
uma pista de skate no local e uma marca, Trinity, que vendia modelos a R$ 155,
com Bíblias grafitadas e inscrições do tipo "tudo posso com meu
Deus".
Cerca de 30 mil pessoas
circularam pelo Salão Gospel, segundo a organização, que calcula ter
movimentado cerca de R$ 100 milhões. Em três dias de feira, consórcios de
imóveis negociaram cotas para igrejas a R$ 190 mil, agências venderam viagens a
Israel (terra sagrada para evangélicos) por US$ 7.000 a pessoa, e um cruzeiro
gospel (com controle de casais e sem álcool) saiu por R$ 3.500.
O letreiro do Faceglória, um dos
estandes mais disputados, entrou na mira de várias "selfies": uma
nuvem envolvendo o nome da "rede social perfeita para você compartilhar o
amor e a sabedoria cristão com outras pessoas", como era descrita.
Feito a imagem e semelhança do
Facebook (que já encrencou judicialmente com esse nome), o Faceglória juntou
190 mil membros desde a inauguração, em junho, junto com a Marcha para Jesus.
Com menos recursos e design mais
capenga, trocou o botão da aprovação: em vez de "curtir", lá é
"amém".
Acir Filló, o criador, diz que
sua criatura é uma alternativa a "outras redes excessivamente
abertas", repletas de "pornografia, violência e dois homens se
beijando". Assim como o aplicativo iFé, o serviço tem filtros contra o que
considerada "inapropriado".
"Ninguém é obrigado a
conviver com isso", diz Filló. Para curtir, é só dar "amém".
O artigo original poderá ser
visto por meio desse link aqui:
NOSSO COMENTÁRIO PARA PENSAR:
1 João 2:15 —
Não ameis o mundo nem
as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.
Na contramão das práticas
mencionadas acima, nesse verso, nós somos ordenados, explicitamente a não amar
o mundo, ou a não nos identificar com suas práticas pecaminosas, seus cuidados
e suas paixões. A expressão “amar” é bastante adequada nesse contexto tanto no
aspecto positivo quanto no negativo, porque não se trata de uma emoção
incontrolável e sim de uma devoção estável da nossa vontade. A razão porque somos ordenados a não amar o mundo é porque o amor ao Pai
celestial e o amor ao mundo são completamente incompatíveis, e mutuamente
excludentes. Se uma pessoa se ocupa com o mundo e seus cuidados, que
são acintosamente contrários à pessoa de Cristo, é evidente que tal indivíduo
não tem amor pelo Pai. Tiago nos diz o seguinte:
Tiago 4:4
Infiéis, {Infiéis; no
original, adúlteras, isto é, os que são desleais para com Deus} não
compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos
leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte
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Desde já agradecemos a todos.
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