NESSA SÉRIE
NÓS ESTAMOS TRATANDO DE DOIS ASPECTOS IMPORTANTES ACERCA DA VERDADEIRA IGREJA:
1) A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO; E 2) A IGREJA NO PLANO ETERNO DE DEUS.
CONVIDAMOS TODOS OS NOSSOS LEITORES A ACOMPANHAREM ESSA SÉRIE E COMPARTILHAREM
A MESMA COM TODOS OS SEUS CONHECIDOS, AMIGOS E IRMÃOS. OUTROS ESTUDOS DESSA
SÉRIE PODERÃO SER ENCONTRADOS POR MEIO DE LINKS NO FIM DE CADA ESTUDO.
1. João 6:35 – Nesse versículo Jesus nos diz que “o que vem a mim jamais terá fome; e o que
crê em mim jamais terá sede”. Num primeiro momento podemos ter a impressão
que Jesus está dizendo que é o indivíduo quem toma a decisão de ir até Jesus.
Que é o ser humano quem toma a decisão de crer em Jesus. Se lermos esse
versículo fora do seu contexto ele poderia ser usado, sozinho, para negar a
doutrina da escolha ou eleição divina. Mas seguindo as regras da boa exegese
nós temos que analisar este versículo em seu contexto. Logo em seguida nós
somos informados que...
2. João 6:37
Todo aquele que o Pai me
dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
Somente aqueles que o Pai
dá a Jesus é que podem vir até Jesus. Somente esses podem ser salvos. As implicações
deste versículo além do que está explicitamente declarado são:
a. De acordo com a profecia de Isaías
capítulo 53 a vontade do Senhor prosperará nas mãos do Senhor Jesus. E mais,
que Jesus verá o fruto do penoso trabalho da sua alma, que é a salvação das
almas e ficará satisfeito —
Isaías 53:10—11
10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele
a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus
dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos.
11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito;
o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as
iniquidades deles levará sobre si.
Isaías ainda nos diz que o Justo Servo do
Senhor justificará a muitos.
b. Todos os homens e mulheres, sem distinção
de espécie alguma, são pecadores e nenhum deles pode reivindicar a misericórdia
de Deus. O que merecemos é sermos devida e justamente condenados. Assim sendo,
Deus pode salvar a qualquer um que Ele queira salvar!
c. Ao contrário do que muitos gostam de
imaginar, a disposição do coração humano não está voltada para a salvação —
João 5:40
Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.
d. É Deus quem nos capacita a crer em Jesus.
É Deus quem muda nosso coração de Pedra em coração de carne —
Ezequiel 11:19
Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da
sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne.
Ezequiel 36:26
Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de
vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.
e nos habilita a crer em Jesus. É Deus quem
nos atrai para Si mesmo —
Jeremias 31:3
De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei;
por isso, com benignidade te atraí.
Essa atração é feita através da ação do Seu
Espírito Santo mediante a pregação de Sua santa Palavra quando Deus nos abre os
corações para entendermos as escrituras sagradas —
Atos 16:14
Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura,
temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às
coisas que Paulo dizia.
Atraídos desta forma e com o entendimento
aberto, algo que Deus nos concede, então, vem o arrependimento —
Atos 11:18
E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus,
dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para
vida.
2 Timóteo 2:25
Disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus
lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.
e. De todos aqueles que são crentes pode-se
dizer que foram dados ao Senhor Jesus como recompensa por Seus sofrimentos, já
que a morte de Jesus foi o preço pago pela redenção deles —
1 Coríntios 6:20
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no
vosso corpo.
1 Coríntios 7:23
Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens.
Esse virá a mim — Essa expressão indica que aqueles a quem
o Pai deu ao Filho irão exercer fé em Jesus. Vir a Jesus implica que temos necessidade de socorro, que confiamos que
Ele pode nos ajudar, e que estamos prontos a confiar nele completamente. Quando o pecador se aproxima do Salvador
sabe que é pobre, necessitado e miserável. Assim sendo ele se entrega
completamente à misericórdia daquele que é capaz de salvá-lo. Esses que vêm até
Jesus fazem parte do grupo dos eleitos, que uma vez escolhidos pelo Pai foram
dados e colocados nas mãos do Senhor Jesus como Sua semente, Sua esposa — noiva
— Suas ovelhas, Sua porção, Sua herança e para receberem a salvação eterna.
Neste processo nós podemos ver tanto o amor e o cuidado de Deus ao nos destinar
às poderosas mãos do Seu Filho, bem como Sua graça e condescendência para nos
receber e cuidar de nós. Nesse versículo Jesus usa o verbo “dar” no presente do
indicativo, ao dizer: “todo
aquele que o Pai me dá”.
Mas em João 6:39 o verbo “dar” está no passado, quando Jesus diz “de todos os que me deu”. Apesar do texto não nos dizer quando Deus
deu, no passado, aqueles destinados a crer em Jesus, o fato de que Ele deu, em
algum momento do passado, permanece.
Todavia temos que destacar que a verdade do
verso 37 que estamos vendo agora, não atenua em nenhuma hipótese, a culpa
daqueles que se recusam a crer em Jesus —
João 6:36
Porém eu já vos disse que, embora me tenhais
visto, não credes.
Quando Jesus diz que ninguém pode vir a mim
se o Pai não o trouxer —
João 6:44
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me
enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Ele está se referindo a todos aqueles que
são influenciados ou inclinados pelo Espírito Santo e que acabam por aceitar tal
influência e inclinação. O apóstolo Paulo diz que todos aqueles que são
“guiados” — não coagidos, nem forçados — pelo Espírito Santo são verdadeiros
filhos de Deus —
Romanos 8:14
Pois todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus.
Deus envia Seus profetas para proclamar a
salvação ao povo. E a pregação desses é acompanhada pelo poder e influência do
Espírito Santo de Deus. Mas como disse o profeta Jeremias o coração humano é
desesperadamente corrupto —
Jeremias 17:9
Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?
e está inclinado a resistir à ação do
Espírito Santo de Deus —
Atos 7:51
Homens de dura cerviz e incircuncisos de
coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram
vossos pais, também vós o fazeis.
O próprio Senhor Jesus lamentou o fato de o
povo de Jerusalém rejeitar a salvação —
Mateus 23:37
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e
apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus
filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o
quisestes!
Desta maneira é o próprio Deus quem, pelo
Seu Espírito Santo, quem traz convicção ao pecador acerca do pecado, da justiça
e do juízo —
João 16:8—11
8 Quando ele vier, convencerá o mundo do
pecado, da justiça e do juízo:
9 do pecado, porque não crêem em mim;
10 da justiça, porque vou para o Pai, e não me
vereis mais;
11 do juízo, porque o príncipe deste mundo já
está julgado.
E o que vem a mim – Isto é, qualquer um que vier a mim.
Qualquer um que reconhece ser um pecador perdido e arruinado. A oferta de salvação é ampla, plena e
completamente gratuita — pela graça e de graça. Na oferta da salvação nós podemos ver a
dimensão da ilimitada misericórdia de Deus. Todos aqueles que foram dados a
Jesus pelo Pai através da eleição eterna mediante a também eterna aliança da
graça virão, no tempo apropriado, até ao Senhor Jesus, crerão n’Ele e serão
salvos por ELE. Nenhum poder e nenhum mérito são atribuídos ao ser humano. A
graça divina é efetiva e eficiente por si mesma sobre todos os escolhidos.
Foi somente com a Reforma Protestante que essas
questões acerca da doutrina da eleição, preferencialmente chamada de
predestinação pelos seus proponentes, se tornaram mais evidentes. Até a Reforma
Protestante a igreja cristã não havia realmente discutido, de forma abrangente,
as questões pertinentes à doutrina da eleição divina. Essa doutrina foi,
certamente, trazida ao primeiro plano, porque se opunha ao ensino da Igreja
Católica Romana que ensinava que a salvação só era possível se a pessoa
estivesse vinculada àquela igreja. Para os Católicos Romanos qualquer um que
fosse batizado naquela igreja, pelo ato do batismo em si, já estava salvo! A
Igreja Romana ensina e defende até os dias de hoje a regeneração — o novo
nascimento — batismal, ou seja, a pessoa quando batizada na Igreja Católica
Romana é regenerada e faz parte dos cidadãos do Céu[1]. Como
parte do processo de se opor a esse falso ensinamento da Igreja Romana é que os
reformadores procuraram dar ênfase ao fato de que a salvação é parte dos
decretos de Deus na eternidade passada, e não tem nada a ver com atos humanos
praticados em certo momento da história.
Apesar de reconhecermos como bíblica a doutrina da eleição, muitos dos
seus proponentes, durante a Reforma Protestante, exageraram certos aspectos da
mesma. O primeiro exagero foi a ênfase colocada completamente nos aspectos da
predestinação. Esta colocação não foi algo pequeno e insignificante. A
influência desta posição pode ser vista e perpetuada em todos os compêndios de
Teologia Sistemática produzidos por teólogos que seguem a linha do Catecismo de
Westminster[2]. O segundo foi a insistência, especialmente de
João Calvino[3]
e Teodoro Beza[4],
no que diz respeito à dupla predestinação — pessoas predestinadas para a
salvação e pessoas predestinadas para a perdição. Calvino e Beza entendiam e
enxergavam a predestinação dos perdidos em todas as passagens que falavam da
predestinação ou eleição dos salvos, mesmo que esse conceito não estivesse
apresentado de forma explícita nas passagens discutidas. Desta forma, quando
lemos em Efésios 1:4 as palavras “assim como
nos escolheu”, Calvino e
Beza entendiam que se Deus escolheu uns para a salvação eterna então,
obrigatoriamente, escolheu ou predestinou outros para a perdição eterna. Mas
como podemos ver, por nós mesmos, este versículo não diz absolutamente nada
acerca de pessoas serem predestinadas para a perdição eterna. Mas certamente
devemos dizer em defesa de Calvino, que para ele a doutrina da predestinação
era um modo de expressar a alegria que ele sentia pelo caráter imerecido da
salvação, como oferecida por Deus em Cristo Jesus. Com o passar do tempo a
doutrina da predestinação, nas mãos dos alegados seguidores de Calvino,
chamados de Calvinistas, tornou-se prova de ortodoxia. Isso é, você só era
realmente ortodoxo — conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira —
se aceitasse esta doutrina e aqueles que a aceitavam eram vistos como favorecidos
por Deus, sobre outros que a questionavam. É inacreditável, mas rigorosamente
verdadeiro, o fato de que os assim chamados Calvinistas vieram a confundir a
pessoa ter dúvidas acerca da dupla predestinação, com o fato de esta mesma
pessoa estar condenada por Deus.
Alguém poderia argumentar que a resistência
dos judeus de não acreditarem em Jesus devia-se ao fato de que esses judeus não
haviam sido dados pelo Pai ao Filho. Mas, seria realmente algo muito injusto
com o padrão de pensamento apresentado no Novo Testamento desenvolver idéias
nessa linha para explicar, em bases psicológicas, a recusa das pessoas em
aceitar o Senhor Jesus. O Novo Testamento, normalmente, oferece uma explicação
para os fatos em um nível simplificado onde todos os acontecimentos são
atribuídos à ação de Deus sem apresentar nenhuma distinção entre uma primeira e
uma segunda casualidade. Quem conhece o ensino do apóstolo João acerca de “luz
e trevas” sabe que não passa de uma grande bobagem perguntar se ele acreditava
na responsabilidade humana. Por outro lado também não passa de uma grande
bobagem a idéia esposada por aqueles que acham que João não acreditava na
escolha soberana de Deus.
De modo nenhum o lançarei fora – No original a ênfase “de modo nenhum” é
representada pelo uso de duas palavras homônimas οὐ - ou pronuncia-se “u” – não, e μὴ - mì – não. É um
duplo “não”, que indica a total impossibilidade de ser lançado fora. De ser
desprezado ou rejeitado.
CONTINUA...
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A Igreja Como Corpo de Cristo e No Plano Eterno de Deus — ESTUDO 013 — A Escolha ou Eleição Divina — Efésios 1:4 — PARTE 003
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A Igreja Como Corpo de Cristo e No Plano Eterno de Deus — ESTUDO 015 — A Escolha ou Eleição Divina — Efésios 1:4 — PARTE 005
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A Igreja Como Corpo de Cristo e No Plano Eterno de Deus — ESTUDO 021 — As Desculpas para Rejeitar a Jesus e o Evangelho da Graça — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/a-igreja-como-corpo-de-cristo-e-no_6.html
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a
todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook
através do seguinte link:
Desde já
agradecemos a todos.
[1] Ver
Código de Direito Canônico, Cânon 849, onde se lê: “O batismo, porta dos
sacramentos, em realidade ou ao menos em desejo necessário para a salvação,
pelo qual os homens se libertam dos pecados, são de novo gerados como filhos de
Deus e se incorporam à Igreja, configurados com Cristo, por caráter indelével,
só se administra validamente pela ablução com água verdadeira, juntamente com a
devida forma verbal.
[2] O
Catecismo de Westminster existe em duas versões: O Catecismo de Westminster
propriamente dito, chamado de “Maior” e sua versão abreviada chamada de
“Breve”. Estes catecismos, juntamente com a chamada Confissão de Fé de
Westminster foram adotados pelos presbiterianos, de um modo geral, e por alguns
grupos congregacionais e batistas mediante as adaptações que se faziam
necessárias. O Catecismo foi produzido pela Assembléia de Westminster, que se
reunia, de forma regular, entre 1643 e 1649, durante a Guerra Civil Inglesa. O
parlamento inglês aprovou o Catecismo em 1648. Mas em 1660, com a restauração
da Monarquia e o restabelecimento do episcopado católico romano, o Catecismo de
Westminster perdeu seu caráter oficial. Na Escócia, o Catecismo de Westminster
foi aprovado para uso pela Assembléia Geral da Igreja da Escócia em 1648, e foi
aprovado para uso desta mesma Igreja pelo parlamento escocês em 1649.
[3]
João Calvino ou Jean Calvin ou Cauvin nasceu em 10 de Julho de 1509 em Noyon na
região da Picardia — França — e morto em 27 de Maio de 1564 em Genebra, na
Suíça.
[4]
Teodoro Beza nasceu em 24 de Junho de 1519 na cidade de Vézaley na França e
morto em 13 de Outubro de 1605 em Genebra. Seu nome em francês era Theódore De
Bèze. Autor, tradutor, educador e teólogo que primeiro serviu e, depois sucedeu
a João Calvino como líder da Reforma Protestante centrada em Genebra.
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