Esse é um estudo especial que irá abordar temas de grande interesse, tais como: 1. Deus 2. Os seres humanos e o mundo criado 3. Jesus e Sua missão como o CRISTO. 4. O Espírito Santo. 5. A vida cristã. 6. A Igreja. 7. O futuro e etc. Esperamos que a mesma possa ajudar todos os nossos leitores a conhecerem melhor o que o Novo Testamento ensina acerca de tudo o que nos é importante.
INTRODUÇÃO GERAL
CONTINUAÇÃO:
A IMPORTANTE DISTINÇÃO ENTRE TEOLOGIA E RELIGIÃO
Diversos teólogos adotam a
postura de tentar tratar o Novo Testamento a partir de bases exclusivamente
históricas. Essa atitude, além de ser comum entre teólogos também permite que
historiadores e pseudoconhecedores também produzam massivos volumes, pretendendo
que a história que conhecem os torna, num passe de mágica, também em grandes
conhecedores da Escrituras Sagradas. Isso está longe da verdade. Não precisa
nem ir muito longe na leitura dos seus livros para observar que suas obras são
completamente especulativas e têm pouco a ver com a realidade dos fatos como
apresentados no Novo Testamento. Já tivemos, aqui mesmo no Blog o Grande
diálogo, a oportunidade de analisarmos diversas dessas obras.
Todos esses autores produzem suas
obras como uma espécie de reação consciente à mais antiga abordagem
representada dogmática. Todos eles creem que quaisquer vínculos que existem
entre dogmática e história precisam ser cortados e isso por um simples motivo:
eles não acreditam nem no Deus das Escrituras e nem que o mesmo é capaz de se
revelar. E tudo isso fica ainda mais confuso quando leem no Novo Testamento que
Deus se revelou de modo especial por meio do Senhor Jesus Cristo. Alguns ainda condescendem
com a ideia que os textos bíblicos refletem certa preocupação com a história da
religião. O resultado disso tudo é que, para esses autores a teologia do Novo
Testamento, propriamente dita, é deixada completamente de lado, já que os
mesmos se perdem em meio a, muitas vezes, ridículas especulações históricas.
Os autores que estamos
analisando, e que já foram mencionados em outras partes desse estudo, representam
um desafio que vai muito além do termo “teologia” em si mesmo. Quando eles
falam de religião, geralmente estão se referindo a certa descrição do
cristianismo primitivo. Nessa abordagem qualquer aplicação da doutrina ou dos
ensinamentos do Novo Testamento, tornam-se inaplicáveis. Por isso, eles
rejeitam, de forma absoluta, toda e qualquer ideia de dogmática, incluído-se
aí, a aceitação do conteúdo do Novo testamento como possuidor de qualquer
autoridade que seja, já que o mesmo não passa apenas de uma produção histórica
sem nenhum valor atrelado à revelação. Chegam a ser completamente patéticos ao
adotarem essa posição, porque são desonestos intelectualmente e sabem que estão
sendo desonestos.
Uma vez rejeitado o texto sagrado
e inspirado e feita a substituição da religião por uma teologia qualquer, esses
autores não vêm nenhuma necessidade de restringirem seus ataques apenas ao
cânon do Novo Testamento. A abordagem que costumam adotar é a mesma
desenvolvida W. Wrede e já citada anteriormente, que inclui duas ideias
principais: A maneira como o trabalho é desenvolvido —
1. Torna-se seletivo no que diz
respeito aos livros do Novo Testamento.
2. A seguir o mesmo se move para
muito além do texto do Novo Testamento para incluir os trabalhos dos chamados
Pais Apostólicos.
Não precisamos ser gênios para
entender os motivos porque agem dessa maneira: é que para eles não existe
nenhuma distinção entre material inspirado por Deus e canônico e material não
canônico e não inspirado por Deus. Eles não podem admitir nenhum material
canônico e inspirado por Deus em nenhuma hipótese, até porque não creem que
Deus, se existir, não pode se revelar. Quanta pretensão temos aqui da parte
dessas pessoas em querer definir o que Deus pode ou não pode fazer.
Todavia, por outro lado, a
distinção feita por Wrede entre teologia e religião teve um efeito benéfico: o
Novo Testamento não pode ser considerado apenas como um depósito de material
estéril do qual algum tipo de sistema de doutrina possa ser escavado. Se o
pulso da vida da Igreja Primitiva não puder ser percebido na teologia, isso,
fatalmente, nos conduzirá para uma teologia morta. Agora a pergunta que
permanece e que iremos responder em nosso próximo estudo é: Será que os autores
acerca dos quais falamos nesse artigo, costumam mesmo ir muito além do que
devem ao insistir em analisar a religião em vez da teologia?
CONTINUA...
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Alexandros Meimaridis
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