Essa é uma série cujo propósito é estudar os conceitos bíblicos de vida, morte, estado intermediário e eternidade. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: Vida, Morte, Estado Intermediário e Eternidade.
CONTINUAÇÃO...
UM
CONCEITO UNIVERSAL: A CRENÇA NA VIDA DEPOIS DA MORTE
Nessa
discussão nós também precisamos destacar que os materialistas precisam se
manifestar não apenas com uma sólida evidência contra a vida consciente após a
morte, mas que eles também precisam dar uma explanação plausível do como e do
porque tal crença é tanto antropologicamente quanto geograficamente falando,
universal. Até hoje nenhuma explicação ou teorias plausíveis foram
apresentadas.
Quando
nos voltamos para a história da filosofia — com uma quantidade de compêndios e
coleções cada vez mais numerosas — para descobrirmos o que as melhores mentes
humanas têm descoberto, nós nos damos conta que desde os filósofos gregos
clássicos a te os dias de hoje, a imortalidade da alma tem sido aceita como
razoável e, virtualmente, autoevidente. A lista desses filósofos inclui desde
Sócrates até os maiores expoentes do tempo presente. O mesmo pode ser afirmado
acerca dos grandes cientistas do passado e do presente acerca da crença na
imortalidade. Nesse caso a lista se estende de Aristóteles até os cientistas
dos nossos dias. É claro que, como acontece em qualquer áreas, sempre existirão
exceções ao padrão geral.
Também
estamos cientes que essa linha de argumentação pode ser considerada como uma
forma de apelo às chamadas autoridades.
Também estamos cientes que muitos mestres de lógica consideram qualquer apelo à
autoridade como algo inválido.
Todavia, quando questionamos em que base eles se recusam a aceitar o apelo às autoridades, de modo surpreendente, eles
apelam para sua própria autoridade ou mesmo para a autoridade de terceiros!
Hipocrisia explícita maior ainda está para ser observada. Esse é o motivo
porque nos recusamos a nos deixar convencer por esses clichês ridículos. Autoridade
e fé encontram-se na base de todo tipo de conhecimento, porque todos os
sistemas têm início com suposições baseadas em algum tipo de autoridade.
Filosofia e ciência estritamente empíricas existem apenas em livros de tória. A
realidade é algo distinto.
Ainda
assim é comum ouvirmos bobagens do tipo:
1.
Apenas pessoas ignorantes e sem estudo suficiente acreditam na vida depois da
morte.
2.
A ciência já provou que não existe vida depois da morte.
3.
Filósofo não podem jamais aceitar o conceito de vida depois da morte.
Será
que devemos mesmo acreditar que todos os filósofos e cientistas que acreditavam
na vida depois da morte eram pessoas ignorantes e incultas? Será que esses homens
e mulheres aceitariam um conceito acerca do qual não existisse nenhuma
evidência? Será que os materialistas dos nossos dias são mais inteligentes do
que toda a humanidade que os antecedeu? Em que base eles desprezam algo que tem
sido crido pela humanidade por milênios?
Estudiosos
da história da Igreja, como C. S. Lewis e outros, têm ensinado que: os
documentos cristãos mais antigos indicam com clareza a crença que a parte não
material dos seres humanos sobrevive à morte do corpo.
É
impossível negar que nos últimos dois mil anos da nossa história, com algumas
exceções é claro, os cristãos têm crido na imortalidade da alma. Teólogos
clássicos tanto da Europa quanto das Américas têm defendido esse conceito
bíblico. Católicos e protestantes não têm apenas defendido tal ensinamento, mas
o mesmo tem sido proclamado dos mais diversos púlpitos ao redor do mundo.
As
coisas mudaram de fato quando os materialistas assumiram o controle da educação
e isso fez com que, lamentavelmente, alguns teólogos adotassem o discurso em
voga para não darem a impressão que estavam querendo nadar contra a maré.
Desejosos
de ganharem a aprovação geral no meio acadêmico, teólogos modernistas adotaram
o materialismo como método de analisar as escrituras e como isso, se viram forçados
a negar qualquer manifestação sobrenatural, primeiro na Bíblia — negando os
milagres — e depois nos seres humanos — negando a imortalidade dos mesmos.
Dessa forma, a Bíblia foi reduzida a ser apenas um livro em muitos outros,
enquanto os seres humanos foram reduzidos a serem apenas animais no meio de
muitos outros animais.
O
que podemos dizer desses teólogos modernos? Seguem algumas sugestões:
1.
Primeiro, o relacionamento entre a religião e o materialismo não é possível,
porque o materialismo não pode nuca gerar princípios morais, valores ou
significados, que são essenciais para qualquer religião. Para os materialistas
somos apenas animais.
2.
É necessário que os mesmos parem de alegar que encontram fontes para o
materialismo dentro da própria Bíblia. Em vez disso, eles deveriam deixar que
os autores bíblicos falem por si mesmos.
3.
Em terceiro lugar é importante que sejam honestos. Sem o elemento sobrenatural
tanto a Bíblia quanto os seres humanos perdem seu significado.
4.
Depois, eles não deveriam usar linguagem religiosa para manipular as pessoas. Imitando
os rabinos de todas as épocas, os teólogos modernistas adoram redefinir as
palavras para fazê-las dizerem exatamente o contrário do que tem sido o
entendimento das mesmas.
OUTROS
ARTIGOS ACERCA DE VIDA, MORTE, ESTADO INTERMEDIÁRIO E ETERNIDADE
Estudo 001 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Introdução à Hermenêutica ou Interpretação
das Escrituras Sagradas
Estudo 002 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Introdução à Hermenêutica ou Interpretação
das Escrituras Sagradas — Parte 002
Estudo 003 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Introdução à Hermenêutica ou Interpretação
das Escrituras Sagradas — Parte 003
Estudo 004 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — O Ser Humano Como Criatura de Deus — Parte
001
Estudo 005 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — O Ser Humano Como Criatura de Deus — Parte
002
Estudo 006 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — O Ser Humano Como Criatura de Deus — Parte
003
Estudo 007 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Unidade e Diversidade nos Seres Humanos —
Parte 001
Estudo 008 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Antigo Testamento — Parte
001
Estudo 009 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Antigo Testamento — Parte
002
Estudo 010 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Antigo Testamento — Parte
003
Estudo 011 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Novo Testamento — Parte
001 — ψυχή — Psiché
Estudo 012 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Novo Testamento — Parte
002 — πνεῦμα — pneûma —
espírito, καρδίᾳ — Kardía —
Coração, διανοίᾳ — dianoía; φρόνημα — frónema; νοήμα — noéma; νοῦς — nous — Mente.
Estudo 013 — Vida, Morte,
Estado Intermediário e Eternidade — Termos Usados no Novo Testamento — Parte
003 — ἔσω ἄνθρωπον — éso ánthropon =
homem interior; νεφρόι — Nefroi =
rins
Estudo 014 A —
Vida, Morte, Estado Intermediário e Eternidade — A Crença na Imortalidade como
algo Universal — Parte 001
Estudo 014 B —
Vida, Morte, Estado Intermediário e Eternidade — A Crença na Imortalidade como
algo Universal — Parte 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/05/vida-morte-estado-intermediario-e.html
Estudo 014 C — Vida, Morte, Estado
Intermediário e Eternidade — A Crença na Imortalidade como algo Universal —
Parte 003.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/09/vida-morte-estado-intermediario-e.htmlQue Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que
puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
Os comentários não representam a opinião do
Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à
legislação brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário