
Chico Xavier
O espiritismo de Allan Kardec
sempre me intrigou, por vários motivos.
1. Primeiro pela incongruência e
inconsistência total de seus argumentos.
2. Depois pela sua atitude muito
pretensiosa de se achar a última revelação à raça humana. O século XIX foi
pródigo nesse tipo de tolice. Além do espiritismo, também os adventistas do
sétimo dia, as testemunhas de Jeová, os mórmons, a ciência cristã, o
neo-gnosticismo de E. W. Kenyon e a Teosofia da renegada russa Helena Petrovna
Blavatsky e do coronel da guerra de secessão estadunidense Henry Steel Olcott,
alegaram, no mesmo período, que tinham a última palavra em termos de revelação
vinda do além.
3. Em terceiro lugar, eu sempre me
diverti com essa atitude dos espíritas que inventaram uma religião que satisfaz
sua ideias particulares, mas está longe da verdade. É o povo mais crédulo de
que tenho notícia. Eles acreditam em toda e qualquer bobagem e superstição,
sob o falso manto de serem “científicos”.
4. Depois, nós temos inúmeras provas de
farsas constatadas desde os dias das irmãs Fox — Século XIX — até os
últimos dias de Chico Xavier já no século XXI.
Allan Kardec
5. Mas nada se compara com uma
estória coletada por mim na obra intitulada “Obras Póstumas de Allan Kardec”. Antes
de reproduzirmos a pequena e desmoralizadora história para o espiritismo kardecista é importante contar um pouco do seu contexto:
Kardec, como sabemos, foi por fim grandemente enganado pelos tais
espíritos benfeitores da Humanidade. Mas deixemos que ele mesmo nos conte como
a estória se passou. Em seu livro intitulado originalmente Oeuvres
Posthumes ou Obras Póstumas
existe uma divisão — Segunda Parte — que trata das “Previsões Concernentes ao
Espiritismo” que, de acordo com a notação existente é um manuscrito “composto
com um cuidado todo especial por Allan Kardec”. Nessa divisão Kardec descreve
uma séance - sessão espírita - acontecida em 10 de Junho de 1860 em sua
própria casa, onde uma médium chamada de Sra. Schmidt encarnou um espírito que
se apresentava como sendo “a Verdade”. O subtítulo lê com todas as letras o
seguinte: “MEU RETORNO”. É Kardec quem escreve o seguinte:
Capa do livro: Obras Póstumas
“Pergunta — À Verdade — Acabo de receber uma
carta de Marselha, na qual se me diz que, num seminário desta cidade, se ocupou
seriamente do estudo do Espiritismo e de O Livro dos Espíritos. O que é
possível disso augurar? É que o clero tomou a coisa com interesse?
Resposta do Espírito – Não podes disto duvidar: ele
toma as coisas muito a sério, porque nelas prevê as consequências para ele, e
as suas apreensões são grandes. O clero, sobretudo a parte esclarecida do
clero, estuda o espiritismo mais do que não o crês: mas não pense que seja por
simpatia; ao contrário, nisso procura meios para combatê-lo, e assegura-te que
lhe fará uma rude guerra. Não te inquietes com isso, continua a agir com
prudência e circunspecção; tenha-te em guarda contra as armadilhas que te serão
estendidas; evita cuidadosamente em tuas palavras e em teus escritos, tudo o
que poderia fornecer armas contra ti.
Prossegui o caminho sem medo, e se ele está semeado
de espinhos, asseguro-te que terás grande satisfação antes de retornares “por
um pouco” entre nós.
Pergunta feita por Kardec ao espírito chamado
“Verdade” — Que entendeis por estas palavras “por um pouco”?
Resposta do espírito — Não ficará muito tempo entre
nós; é necessário que retornes para terminar a tua missão, que não pode ser
rematada nesta existência. Se isso fosse possível, não te irias daí de modo
algum, mas é preciso suportar a lei da Natureza. Estarás ausente durante alguns
anos e, quando voltares, isso será em condições que te permitirão trabalhar
cedo. No entanto, há trabalhos que é útil que termines antes de partir; é
porque te deixaremos o tempo necessário para acabá-los.
A seguir Kardec comete uma grave
indiscrição, que literalmente, põe todo seu trabalho a perder. Em uma “nota”
que segue imediatamente as palavras do espírito chamado “Verdade”, como
relatadas acima, Kardec diz textualmente o seguinte:
“Supondo aproximadamente a duração dos trabalhos que me
restam a fazer, e tendo em conta o tempo da minha ausência e os anos da
infância e da juventude, até a idade que um homem pode desempenhar um papel no
mundo, isso nos leva, forçosamente, ao fim deste século ou ao começo do outro”[1].
Ou seja, em suas próprias
palavras, inspirado pela revelação do espírito chamado “Verdade”, Kardec
estimou que estaria de volta, reencarnado, nessa vida e pronto para continuar
seu trabalho de codificador, no final do século XIX ou, no mais tardar, no
início do século XX. É óbvio que tal feito não se concretizou. Foi uma profecia
falsa. O espírito chamado “Verdade” parece que não era muito partidário de
falar a verdade. E se Kardec foi clamorosamente enganado nessa questão, talvez
a mais fundamental de todas, não poderia ter sido também enganado em todas as
outras? A reencarnação não funcionou nem para o próprio “codificador” do
espiritismo. Mas, infelizmente, nada disso impediu que as doutrinas codificadas
por Allan Kardec se firmassem nos corações de milhares de seguidores diretos e,
como veremos, em muitos mais corações de forma indireta.
Até onde sabemos Kardec ainda
não voltou para terminar o que começou. Parece que o espírito chamado Verdade
lhe pregou uma bruta Mentira.
Existem inúmeras pessoas aqui no
Brasil que são bem mais competentes em analisar as fraudes do espiritismo,
especialmente as que giram em torno de Chico Xavier. Um desses irmãos é Rodrigo
Jeferson responsável pelos blogs Amigo de Deus e As Maiores Mentiras da
Humanidade 2.0:
No blog as maiores farsas da
humanidade, a mentira número 243 trata de Chico Xavier e do espiritismo. Em
dois breves vídeos muito bem documentados com material histórico, ele detona
essa farsa que chamamos de espiritismo. Seus vídeos têm o título geral de: “Chico
Xavier: uma Farsa (10 Provas e Evidências contra o Médium)” e está dividido em duas partes.
A parte 1 trata dos seguintes temas:
1. Fotos falsas reproduzidas pela extinta revista O Cruzeiro em 1964 e
1970.
2. Psicografias Falsas com matéria publica na extinta revista REALIDADE
de 1971.
3. Eletro Encefalograma de Chico Xavier publicado e analisado na
reportagem da REALIDADE de Janeiro de 1971.
4. Charlatanismo conforme reportagem publicada na revista O Cruzeiro de
1970, envolvendo a falsa médium Odília Diogo.
5. Depoimento de Waldo Viera declarando que Chico Xavier era a
reencarnação da rainha Joana, a Louca, e que era homossexual.
O primeiro vídeo pode ser acessado através desse link aqui:
Divulgação Dr. Waldo Vieira - foto original foi alterada pelo Dr. Valdo Viera, mas achamos que essa ficou melhor dentro do contexto global da Farsa do Espiritismo
O vídeo de Waldo Vieira pode ser visto através desse link aqui:
A parte dois produzida pelo irmão Jeferson trata dos seguintes temas:
6. Depoimento de Amauri Penna, publicado no Jornal o Globo em 1958 com o
título “Desmascarando Chico Xavier”.
7. Vida em Marte. “Cartas de Uma Morta” livro publicado em 1935.
8. Plágio ou criptomnésia com links.Ver site: http://obraspsicografadas.org/
9. Depoimentos Diversos tratando de “psicografias fraudadas”.
10. Histórias diversas.
O segundo vídeo poderá ser visto através desse link aqui:
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.