Esse é um estudo acerca da
Criação e do Deus responsável pela mesma. Devido sua extensão, o mesmo está
desmembrado em três partes. No final dessa parte — parte 2 — você irá encontrar
um link para prosseguir para a parte 1 e parte 2.
V. A Criação da Vida.
Falemos
agora um pouco acerca da criação da vida. Novamente, os fatos que
iremos citar apontam para um Deus criador e pessoal. Ignorar estes fatos
corresponde a agir de maneira preconceituosa e supersticiosa.
O Dr. Paul Brand, em seu livro Fearfully and Wonderfully Made nos apresenta o seguinte:
“Vamos
imaginar a seguinte cena: Um cientista toma um simples torrão do solo
de uma floresta, com trinta centímetros quadrados de área e apenas três
centímetros de profundidade e começa a contar. Neste pequeno “mundo
argiloso” que muitas vezes pisamos sem sequer pensar, nosso cientista
encontra:
• Uma média de 1356 criaturas vivas. Entre estas criaturas podemos enumerar:
865 acarinos .
265 poduras .
22 miriápodes .
19 Besouros adultos.
• Grande número de 12 outras formas de vida.
•
Com o uso de um microscópio eletrônico e infinita paciência ele poderá
também observar os milhões de fungos e algas naquele pedaço de solo,
além é claro dos dois bilhões de bactérias!”
A
narrativa do Dr. Brand é realmente impressionante. Mas como teria a vida
se originado na terra? Já vimos que os modelos ateístas que falam em
chance e acaso deixam muito a desejar devido o fato de representarem uma
possibilidade tão pequena que é na realidade impossível de acontecer,
mesmo que lhes concedamos os bilhões de anos solicitados.
O melhor
que eles conseguiram fazer foi o estudo realizado pelos cientistas
Harold Urey e Stanley Miller em 1953 que é apontado, até hoje, como uma
forte evidência de como a vida poderia ter brotado espontaneamente de
material inorgânico. O estudo destes dois cientistas fica, todavia,
grandemente prejudicado porque assume duas coisas a priori:
1.
Em primeiro lugar assume que a Terra primitiva era rica em algo que foi
chamado de “sopa pré-biótica” – mas isto é contestado pelo registro
geológico da Terra.
2. Em segundo lugar assume que a
Terra primitiva possuía uma atmosfera completamente isenta de oxigênio –
esta teoria é posta em dúvida, nos dias de hoje, na mesma proporção em
que foi aceita em 1953: por unanimidade.
Entretanto os
experimentos do Dr. Urey resultaram na produção de diversos aminoácidos
que podem ser encontrados em proteínas. Mas estes aminoácidos, por si
sós, estão muito longe de produzir uma célula, ou DNA ou mesmo uma
simples proteína. Durante os últimos 50 anos inúmeros outros
experimentos têm tentado, inutilmente, produzir algo que seja mais
parecido com uma célula viva e que vá além de aminoácidos e outros
compostos orgânicos.
Aqui devemos notar um fato
interessante. No início do projeto “Apollo”, o Dr. Harold Urey, disse
que a situação da Lua naqueles dias, meados da década de 1960, era
bastante propícia a processos condutivos à formação da vida. De acordo
com o Dr. Urey as missões “Apollo” que visavam levar o homem até a Lua e
trazê-lo de volta em segurança, “iriam trazer amostras realmente
fascinantes que poderiam nos ensinar muito acerca das origens do Sistema
Solar em geral e, em particular, poderiam nos ensinar muito acerca da
origem da vida”. A NASA, que não é boba nem nada, levou a sério as
afirmativas do Dr. Urey e impôs severa quarentena a todos os
participantes das missões “Apollo” que retornavam de viagens à Lua. O
mesmo sucedeu com todo o material trazido da Lua. Tudo isto foi feito
como uma precaução contra uma possível contaminação por micro-organismos
danosos à saúde humana, originados da Lua. Todavia, em todas as
amostras trazidas à terra, nunca se encontrou sequer traços de
micro-organismos, fossem vivos ou fósseis.
Em tempos
mais recentes, a hipótese da vida baseada no ácido Ribonucléico ou RNA
tem sido apresentada como um passo intermediário na direção do
surgimento da vida. Mas os teoristas envolvidos nestes estudos admitem
que o RNA precisa de um antecessor e que eles não têm a menor idéia de
onde este predecessor poderia ter surgido.
A grande
maioria dos cientistas decentes e honestos o suficiente, admitem que
estão completamente perdidos quando se trata de explicar como, mesmo em
um meio rico de material prebiótico, teria funcionado a seqüência que
cria as informações necessárias para a produção da vida, se não houver
uma inteligência controlando este processo. Eles dizem isto por causa do
conhecimento que possuem com relação às leis da física conhecidas como
Leis da Termodinâmica. Como o nome diz estas leis explicam como a
energia – como calor - funciona em nosso universo. As duas primeiras
Leis da Termodinâmica ensinam que: (lembre-se que as informações a
seguir são pura física e não a opinião do autor).
•
Primeira Lei da Termodinâmica – A energia que existe no Universo é
constante. Ela não aumenta nem diminui. Não existe nenhum tipo de
energia nova sendo criada ou injetada no Universo.
•
Segunda Lei da Termodinâmica – A energia existente no Universo está em
um permanente processo de degradação ou desorganização. Para se manter
organizada seria necessária a injeção de novas energias no Universo. Mas
como vimos, a Primeira Lei da Termodinâmica descarta de forma absoluta
tal possibilidade. Desta maneira, não havendo injeção de novas formas de
energia no Universo, a energia existente se degrada através de vários
processos até atingir o ponto de energia térmica quando se dissipa e não
pode mais ser aproveitada de nenhuma forma. Este processo é chamado de
Entropia do Universo. De acordo com as leis da física os objetos em
nosso Universo estão permanentemente trocando calor entre si, com o
calor se movendo dos objetos mais quentes para os mais frios. Este
processo irá durar até que todos os objetos no Universo tenham
rigorosamente a mesma temperatura. Quando isto acontecer, o Universo,
como o conhecemos, deixará de existir! Além disto, esta Segunda Lei da
Termodinâmica nos ensina que nosso Universo está em permanente
desagregação, ou seja, as coisas estão se desagregando – se separando ou
afastando umas das outras - no nosso universo e não o contrário.
As
implicações das Leis da Termodinâmica sobre as teorias materialistas
dos surgimentos do universo e da vida, como defendidos por Richard
Dawkins, são realmente devastadoras como poderemos constatar a seguir.
•
Em primeiro lugar, como não temos mais energia sendo injetada no nosso
universo, de onde teria surgido a energia que teria feito surgir a vida?
A teoria do Big Bang explica como o universo físico teria sido criado,
mas não explica como a vida surgiu! Seria necessário um segundo Big Bang
para criar a vida, o que evidentemente não aconteceu como pode ser
atestado pela Primeira Lei da Termodinâmica.
• A
segunda implicação é ainda mais devastadora: como nosso universo está se
desagregando, de onde teria surgido a força “organizadora” ou
agregadora para fazer as moléculas se unirem e produzirem os primeiros
blocos de aminoácidos? Falando em termos absolutamente dependentes das
Leis Físicas da Termodinâmica, tal fato é impossível, pois não existe
energia sendo injetada no Universo e a energia que existe está se
degradando fazendo com que tudo no nosso universo e tudo que nele
existe, se desagregue!
Mas existem outros fatos que
também podemos alinhar aqui, para mostrar o absurdo da posição defendida
pelos evolucionistas materialistas.
A. As Descobertas do Dr. Edward Argyle.
•
O astro-físico Edward Argyle calculou a probabilidade de um simples
organismo ter surgido na face da terra ao acaso ou por pura chance como
querem pretender os evolucionistas materialistas. Para tal ele se
utilizou dos princípios da “Teoria da Informação ”. Esta teoria mede os
“sinais” em “bits”. Desta maneira podemos dizer que um cofre pode conter
em seu segredo 20 bits de informação, o que, por sua vez, criaria um
universo de um milhão de combinações possíveis. onde apenas uma poderia
realmente destrancá-lo. De acordo com o Dr. Argyle, usando os dados
fornecidos pelos próprios biólogos, a Terra Primeva não teria condições
de produzir absolutamente nada que fosse além dos 200 bits de
informação. Pode parecer muito, mas realmente não é. Quando consideramos
uma pequena bactéria como a E. Coli – Escherichia Coli - e descobrimos
que a mesma possui, pelo mesmo método, cerca de 6 milhões de bits de
informação, notamos que a Terra Primeva deixa a desejar, em sua
capacidade criativa, um fator que é 30.000 vezes inferior à criação de
uma simples bactéria como a E. Coli.
• Quando Edward
Argyle diz que uma bactéria como a E. Coli. possui 6 milhões de bits de
informação, ele está querendo dizer que a probabilidade dela ter surgido
ao acaso ou por pura chance é de 1 x 101.800.000. Aqui estamos falando
em uma única chance em 10 elevado a uma potência representada por um
milhão e oitocentos mil zeros! Os evolucionistas materialistas precisam
falar sério e parar com suas ridículas especulações acerca dos bilhões e
bilhões de anos de tempo necessários para acomodar o surgimento de uma
simples bactéria como a E. Coli através daquilo que eles chamam de pura
chance ou o acaso.
• Mas Edward Argyle foi mais longe.
Ele projetou seu modelo para incluir todo o universo e assumiu, para
efeito de cálculos, que existiam 1 bilhão de planetas iguais a terra. A
quantidade de bits de informação que todos estes planetas combinados
poderiam produzir seriam inferiores à quantidade de informação contida
em um reles vírus existente no Planeta Terra.
B. As Descobertas do Dr. Michael H. Hart.
•
O Biólogo Michael H. Hart da Universidade de Cambridge na Inglaterra
fez outro cálculo, em 1995, baseado nos novos conhecimentos que
possuímos acerca dos genes em geral. De acordo com Hart: “O organismo
mais simples que conhecemos e que é capaz de manter uma existência
independente possui cerca de 100 genes diferentes. Para cada um destes
100 genes diferentes se formarem de maneira espontânea num período,
digamos, de 10 bilhões de anos a probabilidade é de (1030)100 =
10-3.000. Esta possibilidade é muito pequena, pois corresponde ao numero
10 antecedido por 3000 zeros com uma vírgula colocada logo após o
primeiro deles. Agora a chance de todos eles – 100 genes - terem se
formado dentro do mesmo período de tempo, e próximos, fisicamente
falando, uns dos outros de tal maneira que pudessem se combinar, é tão
minúscula que chega realmente a ser ridículo acreditar na mesma.
VI. O Surgimento da Inteligência Humana.
Para
efeito de levar nossa discussão um pouco mais adiante, vamos assumir
que todas as condições necessárias estavam nos seus devidos lugares para
o surgimento da vida e que, por pura chance ou acaso, a vida tenha de
fato surgido. Ainda assim existe um problema que nenhum evolucionista
materialista tem coragem de encarar e quando encara, sua explicação além
de não explicar absolutamente nada cria ainda inúmeras outras dúvidas.
Esta questão tem a ver com o surgimento da inteligência humana. A
maioria dos biologistas modernos acreditam e admitem que o surgimento da
inteligência humana é realmente um evento muito raro quando se leva em
conta que a evolução é um jogo que não possui nenhum esquema
predeterminado. O fato de que somente uma espécie entre as mais de 50
bilhões de espécies estimadas, tenha desenvolvido inteligência em um
período de 4.6 bilhões de anos é uma indicação clara de que a
inteligência não pode ser entendida como o resultado mais natural no
curso do processo evolucionário. Em outras palavras, os biologistas
modernos estão nos dizendo que o ser humano é realmente insignificante,
pois se inteligência fosse de fato significativa, outras espécies já
teriam também desenvolvido a mesma.
O fato é que a
inteligência humana é realmente inexplicável em termos do Darwinismo
clássico. O tipo de inteligência avançada demonstrada pelos seres
humanos – acima daquela demonstrada pelos cachorros, golfinhos e
macacos, por exemplo – parece aos biologistas como um caso típico de
arraso ou humilhação total, tamanha a disparidade existente. Como
podemos explicar a capacidade da nossa espécie humana de escrever
grandes obras literárias em verso e prosa, de compor sinfonias, de criar
finas peças de arte sejam pintadas ou esculpidas, de praticar e se
superar em eventos esportivos, de conduzir experimentos científicos e,
acima de tudo isto, ainda possuir a capacidade de pensar de forma
abstrata ou de forma rigorosamente matemática? Veja bem, nenhuma das
qualidades que acabamos de mencionar são realmente necessárias para a
nossa sobrevivência como espécie – e este é o coração do Darwinismo: a
sobrevivência do mais apto em sobreviver. Todavia, nossos ancestrais já
possuíam estes genes há milhares de anos antes que os mesmos fossem
requisitados de forma prática. Se assim não fosse nós não teríamos as
capacidades que temos. Este último fato é confirmado por antropologistas
modernos que nos informam que os aborígines australianos, mesmo
isolados de todas as outras culturas, por um período por eles estimado
em 40.000 anos, possuem todas as habilidades que podem ser encontradas
entre todos os outros povos.
Como o Darwinismo ortodoxo
percebe a inteligência humana como uma verdadeira aberração, somos
advertidos por estes senhores que não devemos esperar que a vida humana
se desenvolva novamente no Planeta Terra, caso a mesma venha a ser
extinta algum dia. E mais, de acordo com estes indivíduos a chance de
existir vida, como a que conhecemos no Planeta Terra em outras partes do
universo, é mínima.
VII. Conclusão.
Em resumo acerca de tudo o que discutimos neste artigo, nós podemos dizer que:
•
Levando-se em conta tudo o que é necessário para que um planeta como o
Planeta Terra possa existir, a nítida impressão que temos é que a
explicação bíblica de que Deus criou os céus e a terra é mais viável do
que qualquer outra especulação disponível no presente. Veja bem, o autor
entende que não pode provar que Deus criou tudo o que existe. O que o
autor pode fazer é crer que Deus criou tudo o que existe baseado nas
afirmativas bíblicas. E é muito bom saber que as afirmativas bíblicas
são corroboradas pelo conhecimento científico moderno. Richard Dawkins
prefere acreditar de maneira diferente. Este é um direito que lhe
assiste. Mas ele se torna realmente um verdadeiro “bobo da corte” quando
tenta convencer as pessoas com seus argumentos que não estão baseados
em evidências científicas. São apenas suas opiniões ou o que é muito
pior, opiniões de terceiros que eles sequer se interessou em analisar de
forma apropriada.
• Levando-se em conta tudo o que é
necessário para a existência da vida em um planeta como o Planeta Terra,
a nítida impressão que temos é que Deus é mesmo o criador deste nosso
planeta já que ele possuiu todas as qualidades necessárias para acomodar
e manter a vida. Nem quinhentos zilhões de anos seriam suficientes para
criar as condições necessárias para o surgimento da vida, sem falar das
formas mais avançadas e especialmente da forma humana e inteligente.
•
Levando-se em conta que a vida de uma simples bactéria é constituída de
elementos tão complexos e sofisticados, a nítida impressão que temos é
que Deus é mesmo o criador da vida e especialmente da vida humana. Esta,
a vida humana, será nosso tema de um estudo futuro.
Antes
de terminar gostaria de mencionar algo que considero importante diante
das afirmativas, muitas delas descabidas, de pessoas como Richard
Dawkins:
• Em um livro publicado em 1995 o cosmólogo
Paul Davies afirma que a inteligência humana só pode ser explicada como o
resultado de uma das três possibilidades a seguir:
Um acidente estupendo praticamente impossível de acontecer – esta é a posição desposada por Richard Dawkins.
Um milagre sobrenatural – esta é a posição bíblica.
Um princípio cósmico auto-organizador que fez surgir a consciência
humana como resultado de algum imperativo cósmico – esta é a posição
alternativa desposada por Richard Dawkins caso a primeira hipótese acima
se mostre insustentável.
De qualquer maneira, de
acordo com Davies, a existência de seres extra-terrestres confirmaria a
terceira hipótese mencionada acima. A ausência de seres extra-terrestres
nos levaria às duas primeiras possibilidades acima: acidente ou
milagre. O autor segue em frente e descarta completamente a
possibilidade de acidente em função de ser praticamente impossível. Em
seguida, leva em conta, brevemente, a possibilidade da opção do milagre
sobrenatural. Mas ele dedica a maior parte do seu livro ao conceito do
“princípio cósmico auto-organizador”. A defesa deste “princípio
secreto”, que soa melhor aos ouvidos dos leitores de Ficção Científica
do que soaria a expressão “panteísmo”, segue rigorosamente os mesmo
argumentos que cientistas panteístas se utilizam e que é: O Universo não
pode ser explicado como fruto de um acidente, pois é bem evidente que
existem elementos de um “desenho inteligente”. Entres estes elementos
podemos destacar o código genético e as constantes cósmicas. Estes dois
fatos por si só exigem a existência de uma superinteligência! Só que
esta superinteligência não pode jamais ser confundida com um Deus
transcendente e pessoal.
É dentro desta linha de
pensamento que o cosmólogo Carl Sagan afirma: “Eu permaneço
inexoravelmente oposto a qualquer tipo de religião revelada e rejeito
firmemente qualquer conversa referente a um Deus pessoal”. Ora esta não é
uma maneira apropriada de agir de um cientista. Os homens que fazem
ciências precisam, acima de tudo, estarem abertos a todas as
possibilidades bem como a todos os tipos de conversas. No fundo a
afirmação de Carl Sagan referida acima indica que ele é incapaz de
acreditar em um divino “inventor do relógio”. Então, como explicar a
existência do “relógio”? Para Carl Sagan deve existir algum tipo de
força ou poder no próprio “relógio” – um conjunto de leis – talvez?
Desta maneira o “relógio” inventou ou criou a si mesmo! Já para Richard
Dawkins se o relojoeiro existir ele está cego e não sabe o que faz.
O
romance de Carl Sagan intitulado “Contact – Contato” traz uma
proposição interessante. O romance foi dramatizado por Hollywood tendo a
artista Jody Foster como a principal personagem. Neste romance Carl
Sagan especula acerca do fato de que extra-terrestres possuiriam o
conhecimento que foi usado no “desenho do universo”. Após passar por uma
experiência com um extra-terrestre que assume a aparência do seu
falecido pai, a personagem principal do romance de Carl Sagan, se
converte à idéia de que o Universo possui indeléveis marcas de “desenho
inteligente” e que foi criado “com um propósito”. Note bem, Sagan admite
a existência de um “criador”, mas não admite em nenhuma hipótese que
este “criador” seja o Deus pessoal descrito na Bíblia.
Por
outro lado em seu livro de não-ficção, intitulado The Intelligent
Universe – O Universo Inteligente - o astrofísico inglês Fred Hoyle
também defende a hipótese de que seres extra-terrestres possuem o
conhecimento relativo ao “desenho inteligente” que pode ser percebido no
Universo. De acordo com Fred Hoyle, provavelmente, existe uma
hierarquia de seres extra-terrestres – tese esta que também foi
defendida no romance e filme homônimos: Inteligência Artificial. Esta
hierarquia seria constituída por um grupo de seres que teriam criado os
seres humanos. Nossos criadores teriam, por sua vez, sido criados por
outros seres ainda mais superiores em um esquema piramidal que
culminaria não com “Deus Conosco”, mas com “Deus somos nós”. Assim
temos, dentro deste esquema, o seguinte: Deus = nós = o Universo, o que
não passa é claro, de panteísmo puro e simples.
Crentes
na Bíblia, como nós, têm sido permanentemente ridicularizados como
sendo pessoas ignorantes e supersticiosas. Richard Dawkins deixa isto
bem claro em seus livros. Todavia, devemos dizer que a idéia de um
“Universo auto-consciente” nos parece ser a quintessência da
superstição.
A ciência que, com sua revolução, fez com
que o mundo em geral se afastasse dos conceitos antigos de que o planeta
Terra estava imbuído de poderes mágicos, como se estes poderes
existissem em árvores, varinha mágicas, vassouras voadoras, amuletos e
até fórmulas secretas, vem agora defender o supra-sumo da superstição
ensinando que o Universo está revestido de poderes místicos e mágicos
que lhe permitem se auto-criar e auto-ajustar. Então, quem realmente
está sendo ignorante e supersticioso?
Assim é a graça de Deus:
perturbadora para os arrogantes,
incompreensível para os enfatuados,
inaceitável para os orgulhosos,
inadmissível para os pretensiosos,
mas gloriosa para aqueles,
a quem Deus concede a fé!
A parte 1 desse Estudo poderá ser encontrada nesse link:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard.html
A parte 2 desse Estudo poderá ser encontrada nesse link:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_30.html
Que Deus abençoe a todos
Alexandros Meimaridis
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