terça-feira, 31 de julho de 2012

ANGLICANOS E CATÓLICOS ROMANOS SE UNEM PARA CELEBRAR MISSA




O coral da Abadia de Westminster da Igreja Anglicana uniu-se com o coral da Capela Sistina do Vaticano para celebrarem uma missa papal no dia 29 de Junho de 2012. Essa foi a primeira vez que o coral particular do papa cantou junto com outro coral. O ato representou mais um marco no caminho da unificação da Igreja Anglicana com a Igreja Católica Romana.

A música é, de fato, um instrumento poderoso na pavimentação ecumênica. O próprio papa Bento XVI já afirmou que é seu desejo unir todos os cristãos sob a liderança de Roma. A notícia original poderá ser lida através desse link aqui:


A missa papal foi em homenagem aos apóstolos Paulo e Pedro, ocasião em que vários arcebispos foram nomeados e receberam o pálio de lã que representa a supremacia do papa e a comunhão com ele com a fonte suprema de autoridade.

Monsenhor Mark Langham disse: “Essa é uma grande missa que sublinha nossos vínculos com o santo padre”.

O pálio é uma peça feita de lã branca que é pendurada ao redor do pescoço do arcebispo. O mesmo lembra a letra “Y” quando visto de frente. O mesmo fica dependurado sobre sua túnica escarlate e nos faz lembrar bem as palavras contidas no livro do

Apocalipse 17:4—6

4 Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição.

5  Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.

6  Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto

Que Deus cumpra em nós Suas palavras proferidas através do apóstolo Paulo:

2 Tessalonicenses 3:3 


Que Deus abençoe a todos,

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O DEUS CRIADOR E A DESILUÇÂO DE RICHARD DAWKINS - Parte 3

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Esse é um estudo acerca da Criação e do Deus responsável pela mesma. Devido sua extensão, o mesmo está desmembrado em três partes. No final dessa parte — parte 2 — você irá encontrar um link para prosseguir para a parte 1 e parte 2.

V. A Criação da Vida.

Falemos agora um pouco acerca da criação da vida. Novamente, os fatos que iremos citar apontam para um Deus criador e pessoal. Ignorar estes fatos corresponde a agir de maneira preconceituosa e supersticiosa.

O Dr. Paul Brand, em seu livro Fearfully and Wonderfully Made nos apresenta o seguinte:

“Vamos imaginar a seguinte cena: Um cientista toma um simples torrão do solo de uma floresta, com trinta centímetros quadrados de área e apenas três centímetros de profundidade e começa a contar. Neste pequeno “mundo argiloso” que muitas vezes pisamos sem sequer pensar, nosso cientista encontra:

• Uma média de 1356 criaturas vivas. Entre estas criaturas podemos enumerar:

 865 acarinos .

 265 poduras .

 22 miriápodes .

 19 Besouros adultos.

• Grande número de 12 outras formas de vida.

• Com o uso de um microscópio eletrônico e infinita paciência ele poderá também observar os milhões de fungos e algas naquele pedaço de solo, além é claro dos dois bilhões de bactérias!”

A narrativa do Dr. Brand é realmente impressionante. Mas como teria a vida se originado na terra? Já vimos que os modelos ateístas que falam em chance e acaso deixam muito a desejar devido o fato de representarem uma possibilidade tão pequena que é na realidade impossível de acontecer, mesmo que lhes concedamos os bilhões de anos solicitados.
O melhor que eles conseguiram fazer foi o estudo realizado pelos cientistas Harold Urey e Stanley Miller em 1953 que é apontado, até hoje, como uma forte evidência de como a vida poderia ter brotado espontaneamente de material inorgânico. O estudo destes dois cientistas fica, todavia, grandemente prejudicado porque assume duas coisas a priori:

1. Em primeiro lugar assume que a Terra primitiva era rica em algo que foi chamado de “sopa pré-biótica” – mas isto é contestado pelo registro geológico da Terra.

2. Em segundo lugar assume que a Terra primitiva possuía uma atmosfera completamente isenta de oxigênio – esta teoria é posta em dúvida, nos dias de hoje, na mesma proporção em que foi aceita em 1953: por unanimidade.

Entretanto os experimentos do Dr. Urey resultaram na produção de diversos aminoácidos que podem ser encontrados em proteínas. Mas estes aminoácidos, por si sós, estão muito longe de produzir uma célula, ou DNA ou mesmo uma simples proteína. Durante os últimos 50 anos inúmeros outros experimentos têm tentado, inutilmente, produzir algo que seja mais parecido com uma célula viva e que vá além de aminoácidos e outros compostos orgânicos.

Aqui devemos notar um fato interessante. No início do projeto “Apollo”, o Dr. Harold Urey, disse que a situação da Lua naqueles dias, meados da década de 1960, era bastante propícia a processos condutivos à formação da vida. De acordo com o Dr. Urey as missões “Apollo” que visavam levar o homem até a Lua e trazê-lo de volta em segurança, “iriam trazer amostras realmente fascinantes que poderiam nos ensinar muito acerca das origens do Sistema Solar em geral e, em particular, poderiam nos ensinar muito acerca da origem da vida”. A NASA, que não é boba nem nada, levou a sério as afirmativas do Dr. Urey e impôs severa quarentena a todos os participantes das missões “Apollo” que retornavam de viagens à Lua. O mesmo sucedeu com todo o material trazido da Lua. Tudo isto foi feito como uma precaução contra uma possível contaminação por micro-organismos danosos à saúde humana, originados da Lua. Todavia, em todas as amostras trazidas à terra, nunca se encontrou sequer traços de micro-organismos, fossem vivos ou fósseis.

Em tempos mais recentes, a hipótese da vida baseada no ácido Ribonucléico ou RNA tem sido apresentada como um passo intermediário na direção do surgimento da vida. Mas os teoristas envolvidos nestes estudos admitem que o RNA precisa de um antecessor e que eles não têm a menor idéia de onde este predecessor poderia ter surgido.

A grande maioria dos cientistas decentes e honestos o suficiente, admitem que estão completamente perdidos quando se trata de explicar como, mesmo em um meio rico de material prebiótico, teria funcionado a seqüência que cria as informações necessárias para a produção da vida, se não houver uma inteligência controlando este processo. Eles dizem isto por causa do conhecimento que possuem com relação às leis da física conhecidas como Leis da Termodinâmica. Como o nome diz estas leis explicam como a energia – como calor - funciona em nosso universo. As duas primeiras Leis da Termodinâmica ensinam que: (lembre-se que as informações a seguir são pura física e não a opinião do autor).

• Primeira Lei da Termodinâmica – A energia que existe no Universo é constante. Ela não aumenta nem diminui. Não existe nenhum tipo de energia nova sendo criada ou injetada no Universo.

• Segunda Lei da Termodinâmica – A energia existente no Universo está em um permanente processo de degradação ou desorganização. Para se manter organizada seria necessária a injeção de novas energias no Universo. Mas como vimos, a Primeira Lei da Termodinâmica descarta de forma absoluta tal possibilidade. Desta maneira, não havendo injeção de novas formas de energia no Universo, a energia existente se degrada através de vários processos até atingir o ponto de energia térmica quando se dissipa e não pode mais ser aproveitada de nenhuma forma. Este processo é chamado de Entropia do Universo. De acordo com as leis da física os objetos em nosso Universo estão permanentemente trocando calor entre si, com o calor se movendo dos objetos mais quentes para os mais frios. Este processo irá durar até que todos os objetos no Universo tenham rigorosamente a mesma temperatura. Quando isto acontecer, o Universo, como o conhecemos, deixará de existir! Além disto, esta Segunda Lei da Termodinâmica nos ensina que nosso Universo está em permanente desagregação, ou seja, as coisas estão se desagregando – se separando ou afastando umas das outras - no nosso universo e não o contrário.

As implicações das Leis da Termodinâmica sobre as teorias materialistas dos surgimentos do universo e da vida, como defendidos por Richard Dawkins, são realmente devastadoras como poderemos constatar a seguir.

• Em primeiro lugar, como não temos mais energia sendo injetada no nosso universo, de onde teria surgido a energia que teria feito surgir a vida? A teoria do Big Bang explica como o universo físico teria sido criado, mas não explica como a vida surgiu! Seria necessário um segundo Big Bang para criar a vida, o que evidentemente não aconteceu como pode ser atestado pela Primeira Lei da Termodinâmica.

• A segunda implicação é ainda mais devastadora: como nosso universo está se desagregando, de onde teria surgido a força “organizadora” ou agregadora para fazer as moléculas se unirem e produzirem os primeiros blocos de aminoácidos? Falando em termos absolutamente dependentes das Leis Físicas da Termodinâmica, tal fato é impossível, pois não existe energia sendo injetada no Universo e a energia que existe está se degradando fazendo com que tudo no nosso universo e tudo que nele existe, se desagregue!

Mas existem outros fatos que também podemos alinhar aqui, para mostrar o absurdo da posição defendida pelos evolucionistas materialistas.

A. As Descobertas do Dr. Edward Argyle.

• O astro-físico Edward Argyle calculou a probabilidade de um simples organismo ter surgido na face da terra ao acaso ou por pura chance como querem pretender os evolucionistas materialistas. Para tal ele se utilizou dos princípios da “Teoria da Informação ”. Esta teoria mede os “sinais” em “bits”. Desta maneira podemos dizer que um cofre pode conter em seu segredo 20 bits de informação, o que, por sua vez, criaria um universo de um milhão de combinações possíveis. onde apenas uma poderia realmente destrancá-lo. De acordo com o Dr. Argyle, usando os dados fornecidos pelos próprios biólogos, a Terra Primeva não teria condições de produzir absolutamente nada que fosse além dos 200 bits de informação. Pode parecer muito, mas realmente não é. Quando consideramos uma pequena bactéria como a E. Coli – Escherichia Coli - e descobrimos que a mesma possui, pelo mesmo método, cerca de 6 milhões de bits de informação, notamos que a Terra Primeva deixa a desejar, em sua capacidade criativa, um fator que é 30.000 vezes inferior à criação de uma simples bactéria como a E. Coli.

• Quando Edward Argyle diz que uma bactéria como a E. Coli. possui 6 milhões de bits de informação, ele está querendo dizer que a probabilidade dela ter surgido ao acaso ou por pura chance é de 1 x 101.800.000. Aqui estamos falando em uma única chance em 10 elevado a uma potência representada por um milhão e oitocentos mil zeros! Os evolucionistas materialistas precisam falar sério e parar com suas ridículas especulações acerca dos bilhões e bilhões de anos de tempo necessários para acomodar o surgimento de uma simples bactéria como a E. Coli através daquilo que eles chamam de pura chance ou o acaso.

• Mas Edward Argyle foi mais longe. Ele projetou seu modelo para incluir todo o universo e assumiu, para efeito de cálculos, que existiam 1 bilhão de planetas iguais a terra. A quantidade de bits de informação que todos estes planetas combinados poderiam produzir seriam inferiores à quantidade de informação contida em um reles vírus existente no Planeta Terra.

B. As Descobertas do Dr. Michael H. Hart.

• O Biólogo Michael H. Hart da Universidade de Cambridge na Inglaterra fez outro cálculo, em 1995, baseado nos novos conhecimentos que possuímos acerca dos genes em geral. De acordo com Hart: “O organismo mais simples que conhecemos e que é capaz de manter uma existência independente possui cerca de 100 genes diferentes. Para cada um destes 100 genes diferentes se formarem de maneira espontânea num período, digamos, de 10 bilhões de anos a probabilidade é de (1030)100 = 10-3.000. Esta possibilidade é muito pequena, pois corresponde ao numero 10 antecedido por 3000 zeros com uma vírgula colocada logo após o primeiro deles. Agora a chance de todos eles – 100 genes - terem se formado dentro do mesmo período de tempo, e próximos, fisicamente falando, uns dos outros de tal maneira que pudessem se combinar, é tão minúscula que chega realmente a ser ridículo acreditar na mesma.

VI. O Surgimento da Inteligência Humana.

Para efeito de levar nossa discussão um pouco mais adiante, vamos assumir que todas as condições necessárias estavam nos seus devidos lugares para o surgimento da vida e que, por pura chance ou acaso, a vida tenha de fato surgido. Ainda assim existe um problema que nenhum evolucionista materialista tem coragem de encarar e quando encara, sua explicação além de não explicar absolutamente nada cria ainda inúmeras outras dúvidas. Esta questão tem a ver com o surgimento da inteligência humana. A maioria dos biologistas modernos acreditam e admitem que o surgimento da inteligência humana é realmente um evento muito raro quando se leva em conta que a evolução é um jogo que não possui nenhum esquema predeterminado. O fato de que somente uma espécie entre as mais de 50 bilhões de espécies estimadas, tenha desenvolvido inteligência em um período de 4.6 bilhões de anos é uma indicação clara de que a inteligência não pode ser entendida como o resultado mais natural no curso do processo evolucionário. Em outras palavras, os biologistas modernos estão nos dizendo que o ser humano é realmente insignificante, pois se inteligência fosse de fato significativa, outras espécies já teriam também desenvolvido a mesma.

O fato é que a inteligência humana é realmente inexplicável em termos do Darwinismo clássico. O tipo de inteligência avançada demonstrada pelos seres humanos – acima daquela demonstrada pelos cachorros, golfinhos e macacos, por exemplo – parece aos biologistas como um caso típico de arraso ou humilhação total, tamanha a disparidade existente. Como podemos explicar a capacidade da nossa espécie humana de escrever grandes obras literárias em verso e prosa, de compor sinfonias, de criar finas peças de arte sejam pintadas ou esculpidas, de praticar e se superar em eventos esportivos, de conduzir experimentos científicos e, acima de tudo isto, ainda possuir a capacidade de pensar de forma abstrata ou de forma rigorosamente matemática? Veja bem, nenhuma das qualidades que acabamos de mencionar são realmente necessárias para a nossa sobrevivência como espécie – e este é o coração do Darwinismo: a sobrevivência do mais apto em sobreviver. Todavia, nossos ancestrais já possuíam estes genes há milhares de anos antes que os mesmos fossem requisitados de forma prática. Se assim não fosse nós não teríamos as capacidades que temos. Este último fato é confirmado por antropologistas modernos que nos informam que os aborígines australianos, mesmo isolados de todas as outras culturas, por um período por eles estimado em 40.000 anos, possuem todas as habilidades que podem ser encontradas entre todos os outros povos.

Como o Darwinismo ortodoxo percebe a inteligência humana como uma verdadeira aberração, somos advertidos por estes senhores que não devemos esperar que a vida humana se desenvolva novamente no Planeta Terra, caso a mesma venha a ser extinta algum dia. E mais, de acordo com estes indivíduos a chance de existir vida, como a que conhecemos no Planeta Terra em outras partes do universo, é mínima.

VII. Conclusão.

Em resumo acerca de tudo o que discutimos neste artigo, nós podemos dizer que:

• Levando-se em conta tudo o que é necessário para que um planeta como o Planeta Terra possa existir, a nítida impressão que temos é que a explicação bíblica de que Deus criou os céus e a terra é mais viável do que qualquer outra especulação disponível no presente. Veja bem, o autor entende que não pode provar que Deus criou tudo o que existe. O que o autor pode fazer é crer que Deus criou tudo o que existe baseado nas afirmativas bíblicas. E é muito bom saber que as afirmativas bíblicas são corroboradas pelo conhecimento científico moderno. Richard Dawkins prefere acreditar de maneira diferente. Este é um direito que lhe assiste. Mas ele se torna realmente um verdadeiro “bobo da corte” quando tenta convencer as pessoas com seus argumentos que não estão baseados em evidências científicas. São apenas suas opiniões ou o que é muito pior, opiniões de terceiros que eles sequer se interessou em analisar de forma apropriada.

• Levando-se em conta tudo o que é necessário para a existência da vida em um planeta como o Planeta Terra, a nítida impressão que temos é que Deus é mesmo o criador deste nosso planeta já que ele possuiu todas as qualidades necessárias para acomodar e manter a vida. Nem quinhentos zilhões de anos seriam suficientes para criar as condições necessárias para o surgimento da vida, sem falar das formas mais avançadas e especialmente da forma humana e inteligente.

• Levando-se em conta que a vida de uma simples bactéria é constituída de elementos tão complexos e sofisticados, a nítida impressão que temos é que Deus é mesmo o criador da vida e especialmente da vida humana. Esta, a vida humana, será nosso tema de um estudo futuro.

Antes de terminar gostaria de mencionar algo que considero importante diante das afirmativas, muitas delas descabidas, de pessoas como Richard Dawkins:

• Em um livro publicado em 1995 o cosmólogo Paul Davies afirma que a inteligência humana só pode ser explicada como o resultado de uma das três possibilidades a seguir:

 Um acidente estupendo praticamente impossível de acontecer – esta é a posição desposada por Richard Dawkins.

 Um milagre sobrenatural – esta é a posição bíblica.

 Um princípio cósmico auto-organizador que fez surgir a consciência humana como resultado de algum imperativo cósmico – esta é a posição alternativa desposada por Richard Dawkins caso a primeira hipótese acima se mostre insustentável.

De qualquer maneira, de acordo com Davies, a existência de seres extra-terrestres confirmaria a terceira hipótese mencionada acima. A ausência de seres extra-terrestres nos levaria às duas primeiras possibilidades acima: acidente ou milagre. O autor segue em frente e descarta completamente a possibilidade de acidente em função de ser praticamente impossível. Em seguida, leva em conta, brevemente, a possibilidade da opção do milagre sobrenatural. Mas ele dedica a maior parte do seu livro ao conceito do “princípio cósmico auto-organizador”. A defesa deste “princípio secreto”, que soa melhor aos ouvidos dos leitores de Ficção Científica do que soaria a expressão “panteísmo”, segue rigorosamente os mesmo argumentos que cientistas panteístas se utilizam e que é: O Universo não pode ser explicado como fruto de um acidente, pois é bem evidente que existem elementos de um “desenho inteligente”. Entres estes elementos podemos destacar o código genético e as constantes cósmicas. Estes dois fatos por si só exigem a existência de uma superinteligência! Só que esta superinteligência não pode jamais ser confundida com um Deus transcendente e pessoal.

É dentro desta linha de pensamento que o cosmólogo Carl Sagan afirma: “Eu permaneço inexoravelmente oposto a qualquer tipo de religião revelada e rejeito firmemente qualquer conversa referente a um Deus pessoal”. Ora esta não é uma maneira apropriada de agir de um cientista. Os homens que fazem ciências precisam, acima de tudo, estarem abertos a todas as possibilidades bem como a todos os tipos de conversas. No fundo a afirmação de Carl Sagan referida acima indica que ele é incapaz de acreditar em um divino “inventor do relógio”. Então, como explicar a existência do “relógio”? Para Carl Sagan deve existir algum tipo de força ou poder no próprio “relógio” – um conjunto de leis – talvez? Desta maneira o “relógio” inventou ou criou a si mesmo! Já para Richard Dawkins se o relojoeiro existir ele está cego e não sabe o que faz.

O romance de Carl Sagan intitulado “Contact – Contato” traz uma proposição interessante. O romance foi dramatizado por Hollywood tendo a artista Jody Foster como a principal personagem. Neste romance Carl Sagan especula acerca do fato de que extra-terrestres possuiriam o conhecimento que foi usado no “desenho do universo”. Após passar por uma experiência com um extra-terrestre que assume a aparência do seu falecido pai, a personagem principal do romance de Carl Sagan, se converte à idéia de que o Universo possui indeléveis marcas de “desenho inteligente” e que foi criado “com um propósito”. Note bem, Sagan admite a existência de um “criador”, mas não admite em nenhuma hipótese que este “criador” seja o Deus pessoal descrito na Bíblia.

Por outro lado em seu livro de não-ficção, intitulado The Intelligent Universe – O Universo Inteligente - o astrofísico inglês Fred Hoyle também defende a hipótese de que seres extra-terrestres possuem o conhecimento relativo ao “desenho inteligente” que pode ser percebido no Universo. De acordo com Fred Hoyle, provavelmente, existe uma hierarquia de seres extra-terrestres – tese esta que também foi defendida no romance e filme homônimos: Inteligência Artificial. Esta hierarquia seria constituída por um grupo de seres que teriam criado os seres humanos. Nossos criadores teriam, por sua vez, sido criados por outros seres ainda mais superiores em um esquema piramidal que culminaria não com “Deus Conosco”, mas com “Deus somos nós”. Assim temos, dentro deste esquema, o seguinte: Deus = nós = o Universo, o que não passa é claro, de panteísmo puro e simples.

Crentes na Bíblia, como nós, têm sido permanentemente ridicularizados como sendo pessoas ignorantes e supersticiosas. Richard Dawkins deixa isto bem claro em seus livros. Todavia, devemos dizer que a idéia de um “Universo auto-consciente” nos parece ser a quintessência da superstição.

A ciência que, com sua revolução, fez com que o mundo em geral se afastasse dos conceitos antigos de que o planeta Terra estava imbuído de poderes mágicos, como se estes poderes existissem em árvores, varinha mágicas, vassouras voadoras, amuletos e até fórmulas secretas, vem agora defender o supra-sumo da superstição ensinando que o Universo está revestido de poderes místicos e mágicos que lhe permitem se auto-criar e auto-ajustar. Então, quem realmente está sendo ignorante e supersticioso?

Assim é a graça de Deus:
perturbadora para os arrogantes,
incompreensível para os enfatuados,
inaceitável para os orgulhosos,
inadmissível para os pretensiosos,
mas gloriosa para aqueles,
a quem Deus concede a fé!

A parte 1 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard.html

A parte 2 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link:

 http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_30.html

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos. 

O DEUS CRIADOR E A DESILUÇÂO DE RICHARD DAWKINS - Parte 2

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Esse é um estudo acerca da Criação e do Deus responsável pela mesma. Devido sua extensão, o mesmo está desmembrado em três partes. No final dessa parte — parte 2 — você irá encontrar um link para prosseguir para a parte 1 e parte 3.

III. A História Primeva e Sua Natureza.

Os israelitas não foram o único povo a formular uma explicação acerca da origem de todas as coisas em geral e, do nosso mundo em particular. Nós encontramos peças literárias descrevendo a origem de mundo em todas as grandes civilizações do Antigo Oriente Próximo. Nesta peças literárias nós vamos encontrar complexas mitologias que procurar descrever os mais remotos e obscuros acontecimentos da pré-história da humanidade. Esta parte da nossa história é chamada de História Primeva. Em quase todas estas mitologias nós podemos encontrar a existência de uma cosmogonia – de cosmos = mundo e gonia = geração ou nascimento – ou seja, uma descrição de como o mundo foi feito ou criado.

Existe alguma diferença entre a narrativa bíblica e aquelas que encontramos em outras culturas? Para perceber as diferenças basta comparar o que a Bíblia diz com as narrativas produzidas por outros povos. O motivo porque as diferenças que existem são tão importantes se deve ao fato de que aquilo que temos em nossas Bíblias nos foi revelado por Deus mesmo.

Aqui este autor gostaria de oferecer apenas um exemplo como confirmação do que acabou de afirmar acima: durante muitos milênios os seres humanos adoraram o sol e a lua como divindades. Há registro deste tipo de adoração em culturas tão dispares como a egípcia, os habitantes da península de Yucatán no México e entre os druidas da Grã-Bretanha. Todavia, o autor do Gênesis é bastante claro ao dizer que a o sol e a lua não são divindades e sim meros luzeiros criados por Deus para iluminar o dia e à noite:

Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia – Gênesis 1:14 – 19.

Existe mais verdadeira ciência nestes poucos versos de Gênesis 1 do que em toda obra do senhor Richard Dawkins. Da mesma maneira que a afirmativa bíblica mencionada acima aniquilava com as crenças tolas que existiam na Antigüidade acerca do sol e da lua, o mesmo é verdadeiro com todo o conteúdo dos primeiros 11 capítulos do Gênesis. A leitura do primeiro livro da Bíblia nos revela duas verdades que são absolutamente devastadoras a dois aspectos que, como humanos, consideramos fundamentais:

• O primeiro tem a ver com nosso vício de inventarmos “divindades” que nos consolem e nos supram de conforto. Estas divindades podem ser os baalins da Antigüidade ou as ciências da modernidade. A Bíblia é bem clara: existe apenas um Deus.

• O segundo tem a ver com esta consciência, doentiamente equivocada, de que os seres humanos sejam algo mais do que mero pó. Richard Dawkins gosta de apresentar a ciência como “deus” e ele, é claro, como o mais legítimo sacerdote desta divindade. Sobre ele, todavia, pesa a grave sentença de Deus: Tu és pó e ao pó tornarás – ver Gênesis 3:19.

É da maior importância que deixemos bem claro que o conteúdo dos capítulos 1 a 11 do Gênesis acabaram por “avacalhar” com todas as religiões e crendices existentes e isto nunca foi perdoado pelos mestres, sábios, sacerdotes e seguidores das religiões pagãs. O mesmo acontece na modernidade com os cientistas quase-ateus. Eles não perdoam a verdade revelada por Deus exatamente pelos mesmos motivos que as pessoas da Antigüidade. A Bíblia expõe de maneira clara a verdadeira condição do ser humano caído.

Existe mesmo um Deus que é criador e pessoal como a Bíblia afirma? Ou devemos acreditar, como propõe Richard Dawkins que o Deus da Bíblia não passa de uma ilusão? Vejamos o que a verdadeira ciência tem para nos ensinar.

IV. A Preparação da Terra para receber o ser Humano e o surgimento da Vida.

Antes que a vida pudesse surgir era necessário que existisse um ambiente onde existissem condições ideais tanto ao surgimento como à manutenção da vida de todas as espécies.

Contrário ao que é defendido pelos ateus modernos, de que a terra é mero acidente e que a raça humana representa apenas outro acidente – mesmo que seja de proporção que beira à completa impossibilidade - a verdadeira ciência nos diz que, quando alisamos os fatos friamente e sem pré-conceitos, podemos perceber que a terra foi estabelecida com o propósito específico de acomodar os seres vivos que seriam colocados nela, especialmente os seres humanos. Existem inúmeras evidências que confirmam esta afirmativa e por este motivo vamos nos concentrar em algumas que julgamos bastante significativas. Os fatos alistados a seguir servem para mostrar a dimensão gigantesca do erro cometido por Richard Dawkins ao afirmar que Deus não existe. Não aceitar a existência de um Criador inteligente e pessoal diante dos detalhes relatados a seguir cheira à mais pura ignorância quando não a má fé.

A. Fatos Astronômicos.

1 – O primeiro fato astronômico que precisamos levar em consideração possui as seguintes implicações com relação à estrela que deve existir para que um sistema seja habitado:

• Um planeta, para ser habitado, precisa pertencer a um sistema que tenha uma estrela que iremos chamar, por conveniência, de estrela hospedeira. E esta estrela hospedeira precisa ser, especificamente, de certa variedade, pois precisa ser capaz de prover temperaturas estáveis para o desenvolvimento do planeta por um longo período de tempo.

• Em segundo lugar, esta estrela hospedeira precisa pertencer a um sistema com apenas uma estrela hospedeira – dois terços dos sistemas conhecidos possuem mais de uma estrela. Isto é necessário para a formação de planetas com órbitas como a da terra. Sistemas com duas ou mais estrelas hospedeira não permitem órbitas que sejam compatíveis com o a existência e a manutenção de organismos vivos. Duas estrelas como o nosso sol podem parecer muito bonitas nos filmes de Hollywood, mas não funcionam na prática, no que diz respeito à manutenção da vida.

• Em terceiro lugar a estrela hospedeira precisa ser de tamanho apropriado. Uma estrela muito menor que a nossa estrela hospedeira – o Sol - obrigaria o planeta habitado a percorrer uma órbita mais próxima da estrela visando manter a distância apropriada para a existência da vida – que é a distância onde a água pode existir em forma líquida. Mas esta aproximação acabaria por criar um enorme vagalhão – atualmente mais conhecido como Tsunami – que causaria a diminuição da velocidade do planeta fazendo com que o mesmo “cozinhasse” de um lado como acontece com o planeta Mercúrio. Por outro lado, uma estrela muito maior que nossa estrela hospedeira certamente já teria explodido e se tornado em uma super-nova. Mesmo desconsiderando o efeito causado pelo vagalhão, a estrela hospedeira precisaria ter um tamanho que caísse dentro dos limites representados por 0.83 até 1.2 o tamanho do nosso Sol. Isto é necessário para se evitar o efeito dos chamados “gases verdes” como podemos observar no planeta Vênus, ou uma era do gelo permanente como a que existiria no planeta Marte se o mesmo tivesse água suficiente na superfície.

2. – Um segundo fato astronômico é que a estrela hospedeira precisa iniciar sua própria vida com um disco proto-planetário e este disco precisa ser pequeno e breve. Planetas que pertencem a sistemas solares que possuem discos proto-planetários de porte médio ou gigante acabam por espiralar e terminam engolidos por suas respectivas estrela hospedeiras.

3. – Um terceiro fato astronômico é o que indica a necessidade de que o sistema da estrela hospedeira seja destituído de planetas gigantes que possuam órbitas com excentricidade elíptica exagerada o que causaria, de tempos em tempos, a destruição dos planetas menores.

• A excentricidade elíptica é medida da seguinte forma: e (excentricidade) do círculo é: e = zero e a excentricidade de uma parábola é: e = 1. A excentricidade elíptica varia, portanto, de zero até um. A excentricidade elíptica do planeta Vênus é de 0.007 e do planeta Netuno é de 0.009. Ou seja, as órbitas, apesar de elípticas, são praticamente circulares.

4. Por outro lado, planetas gigantes com excentricidade elíptica reduzida são necessários, se mantidos na distância apropriada, para servir como escudos contra asteróides e cometas que, de outra maneira, atingiriam os planetas menores localizados mais próximos da estrela hospedeira.

5. O planeta habitado precisa manter sua órbita ao redor da estrela hospedeira, mas esta órbita não pode fugir de certo “trilho imaginário” sob o risco de tornar a vida impossível. De acordo com simulações feitas pela NASA, se a órbita da terra fosse apenas 5% mais próxima do Sol, então há muito tempo já teríamos sofrido o resultado final do chamado “efeito estufa” causado pela emissão dos chamados “gases verdes”, e que constitui no aumento da temperatura até o ponto de fervura das águas dos oceanos, causando a evaporação completa dos mesmos. Por outro lado, se o planeta habitado se desgarrar apenas 1% da sua órbita correta, isto já será suficiente para criar uma era glacial com duração mínima de 2 bilhões de anos. Nesta situação os oceanos da terra congelariam completamente e assim permaneceriam fazendo com que a temperatura média da terra fosse de -45ºC – como referência acerca do que esta temperatura significa, basta dizer que um vergalhão de aço congelado a -40ºC pode ser quebrado como se fosse um galho seco de grossura compatível!

6. O planeta habitado precisa também ter o tamanho certo. Não é qualquer planeta que serve! O tamanho do planeta se relaciona diretamente ao tipo de atmosfera que irá existir neste mesmo planeta. E o tipo de atmosfera diz respeito diretamente ao tipo de vida que poderá existir no planeta. O tamanho do planeta também possui implicações diretas relacionadas com as temperaturas que irão existir. Assim temos que:

• O planeta precisa ser grande o suficiente para manter uma atmosfera, caso contrário não teria como reter os gases necessários para a manutenção da vida. Mas não pode ser muito grande, pois isto causaria a retenção de inúmeros gases que não possibilitam a existência de vida. Por outro lado o planeta para ser habitado precisa ser pequeno o bastante, para que a gravidade que ele gera não acabe por esmagar completamente todas as coisas sobre a sua própria superfície.

 Hoje sabemos que planetas pequenos e com campos gravitacionais pequenos são incapazes de reter uma atmosfera já que não conseguem reter os gases necessários que acabam por se evaporar no espaço.

 Por outro lado, também sabemos que, os planetas maiores acabaram por reter suas atmosferas originais. Estes fatos podem ser ilustrados quando analisamos os planetas Júpiter e Mercúrio.

 Júpiter possui uma massa que corresponde a 317 vezes a massa do planeta terra. Este tamanho permite ao planeta Júpiter exercer uma força gravitacional tão imensa que a quantidade de gases retidos na sua atmosfera fazem com que o mesmo pareça ser 1.300 vezes maior que a terra. Assim, se a Terra fosse maior do que é, acabaria por reter enormes quantidades de amônia, hidrogênio e metano o que tornaria a vida impossível, como em Júpiter.

 Da mesma forma, o planeta Mercúrio possui uma massa que é equivalente a 1/23 avos da massa da terra o que faz com que sua força gravitacional seja incapaz de reter gases como hidrogênio, oxigênio e vapor de água sendo, portanto, praticamente destituído de qualquer atmosfera. O mesmo aconteceria com a terra se possuísse uma massa menor do que a que possui.

• O planeta Terra possui a quantidade exata de massa para reter ao seu redor uma quantidade de gases que além de dar sustento à vida, protegem os seres vivos dos raios mortais emitidos pela nossa estrela hospedeira – o Sol. O tamanho da terra permitiu que os gases venenosos que existiam no planeta não ficassem retidos na atmosfera, mas se evaporassem no espaço exterior. O único gás venenoso que foi mantido pela força gravitacional da terra foi o dióxido de carbono – conhecido comumente como gás carbônico. Este gás, por sua vez, permitiu a existência de uma vegetação abundante e exuberante. A vegetação, por sua vez, recolhe o dióxido de carbono e através da fotossíntese transforma-o em oxigênio o que possibilita a existência de outras formas de vida que não sejam plantas! Gases, como todos os outros elementos possuem massa específica com alguns sendo mais pesados que outros. Então, o que aconteceu na Terra, foi que os gases impróprios à manutenção da vida, que eram leves o suficiente e a gravidade da terra, que era pequena o suficiente para não retê-los, se combinaram de tal maneira que estes gases puderam subir até deixarem a atmosfera do nosso planeta, permitindo assim o desenvolvimento de variadas formas de vida.

7. Outro aspecto a ser considerado é que o planeta para ser habitado precisa pertencer a um sistema composto de dois planetas como é o caso da Terra com seu satélite que chamamos de lua. A grande maioria das pessoas não entende que a nossa lua é proporcionalmente enorme, quando comparada aos outros satélites dos outros planetas do nosso Sistema Solar. Nossa lua tem o tamanho que tem porque precisa exercer uma função da maior importância. A lua funciona, na prática, como uma âncora que ajuda a manter a Terra rigorosamente no trilho. É o tamanho da nossa lua que garante que o planeta Terra não será afetado pela poderosa força gravitacional de Júpiter. Nossa lua nos protege da força gravitacional de Júpiter e impede, desta maneira, que a Terra saia fora do trilho que precisa percorrer para manter a água em estado líquido e com isso garantir a existência da vida no nosso planeta. Ver no item “5” acerca das graves conseqüências que seriam sofridas pelo planeta Terra caso ele se desloque para fora to trilho que precisa percorrer.

8. Para que existam precipitações regulares e se evitem as desagradáveis conseqüências de um congelamento, o planeta para ser habitável precisa possuir algum tipo de mecanismo que o ajude a evitar o desaparecimento do gás carbônico. Veja bem, a água em estado líquido, apesar de ser extremamente necessária para a existência da vida, segue um ciclo de reações em cadeia que acabam por prejudicar a quantidade de gás carbônico que existe na atmosfera da terra. Para resolver este problema que poderia, finalmente, tornar inabitável o planeta Terra, partes da superfície do nosso planeta afundam de forma permanente em direção ao núcleo da Terra onde o carbonato que existe nestas mesmas partes se decompõe e novas porções de gás carbônico são formadas. Este gás carbônico é, por sua vez, liberado novamente na atmosfera através das erupções vulcânicas. Não conhecemos nenhum planeta que possua movimento de placas tectônicas como o que existe na superfície da terra.

9. O planeta para ser habitado também precisa possuir um mecanismo que possa prover perfeita estabilidade para sua crosta. Curiosamente o planeta terra possui um sistema de crosta composto de duas partes distintas, a saber:

• Nosso planeta possui uma crosta continental de baixa densidade composta de rochas graníticas que faz com que a mesma se mantenha a uma média de 125m acima do nível do mar.

• Por outro lado a crosta dos oceanos é composta de material basáltico que faz com que a média da crosta submersa pelos oceanos seja de 4000m. É o movimento constante das placas tectônicas que recicla, de forma permanente, o magma granítico que nos permite manter nossa posição continental mais elevada em relação aos oceanos.

• Sem esta estabilidade permanente há muito tempo a crosta continental já estaria completamente imersa em água.

Os geologistas S. Ross Taylor e Scott MaLennan afirmam em seu artigo para Scientific American publicado em Janeiro de 1996 o seguinte: “é realmente extraordinário que a terra tenha conseguido manter uma pequena porção de sua crosta, de forma permanente, acima do nível dos oceanos. De todos os planetas, a Terra é o único que nos parece realmente excepcional. Somente um planeta, a Terra, tem sido capaz de gerar significativas porções estáveis de crosta continental e que serve à vida humana de forma tão conveniente”.

Mas não para por aí. Cientistas têm reconhecido que a espessura da crosta terrestre continental possui o tamanho ideal para a manutenção da vida. Uma crosta continental mais espessa atrairia o oxigênio livre na atmosfera para baixo da crosta terrestre onde o mesmo ficaria fixo em forma de vários tipos de óxidos. Por outro lado uma crosta continental menos espessa resultaria em uma atividade tectônica exagerada que causaria simultâneas erupções vulcânicas que acabariam por lançar tantas cinzas na atmosfera que seriam capazes de esconder a luz do sol, para sempre.

J. Em último lugar, mas nem por isso menos importante, um planeta para ser habitado precisa necessariamente ser habitado! Ao contrário do que é muitas vezes veiculado, microbiologistas não têm a menor idéia de como as primeiras criaturas vivas – criaturas capazes de se alimentar, reproduzir e armazenar informações para serem passadas às futuras gerações – conseguiram se formar a partir da matéria inanimada. O microbiologista australiano Michael Denton afirma: “entre uma única célula viva e o mais organizado sistema que encontramos no mundo não biológico, como por exemplo, os cristais ou um floco de neve, existe um abismo tão vasto e absoluto que é impossível de ser compreendido”.

Foi desta maneira que Deus preparou o planeta terra para receber a vida e esta vida é representada em sua maior essência pelo ser humano acerca do qual nos é dito: Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou – Gênesis 1:27.

A parte 1 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard.html

A parte 3 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_5849.html

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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O DEUS CRIADOR E A DESILUÇÂO DE RICHARD DAWKINS - Parte 1


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Esse é um estudo acerca da Criação e do Deus responsável pela mesma. Devido sua extensão, o mesmo está desmembrado em três partes. No final dessa parte — parte 1 — você irá encontrar um link para prosseguir para a parte 2 e parte 3 dessa série.


No princípio, criou Deus os céus e a terra - Gênesis 1:1.

Tendo o SENHOR descido na nuvem, ali esteve junto dele e proclamou o nome do SENHOR. E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração! E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou – Êxodo 34:5 – 8.

Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento? Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto. Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? – Isaías 40:13 – 18.

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos – Romanos 1:18 – 22.

Introdução

O ano de 2007 viu o advento de inúmeras obras, pretensamente científicas, cuja única motivação visava, como se isto fosse possível, destronar Deus. Autores como Richard Dawkins, Sam Harris, Matt Ridley e outros surgiram no horizonte como verdadeiros doidivanas pretendendo que Deus não existe ou, se existe, não passa de uma força impessoal. Dentre estes autores o mais festejado foi certamente o inglês Richard Dawkins, autor entre outros títulos, dos campeões de venda: The God Delusion, The Selfish Gene – estes dois disponíveis também em português – e The Blind Watchmaker.

I. Richard Dawkins.

Richard Dawkins ocupa a cadeira de Professor Charles Simonyi que versa sobre a “Compreensão Publica da Ciência” na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Apesar de ser biólogo por formação, Richard Dawkins ocupa seu tempo não com as ciências biológicas e sim com questões políticas – como o curso que leciona em Oxford - e especulações filosóficas acerca da existência ou não de Deus – através de seus livros.

Apesar de gostar de posar de cientista – afinal de contas ele é biólogo – e de ser aclamado como “cientista” pela imprensa ignara em geral, seus escritos não expressam a opinião de um cientista e nem estão baseados em fatos científicos. Seus escritos não passam de teorias, na sua maioria patéticas, que estão muito longe de refletir o atual estágio das ciências biológicas, físicas e astronômicas.

Richard Dawkins acredita que, por ser “quase ateu”, que pertence a uma elite da raça humana. Uma elite composta de pensadores, daqueles que não se deixam iludir pelas falsas afirmações religiosas, especialmente aquelas que dizem respeito a um Deus pessoal e Criador Todo Poderoso, como ensinado nas páginas da Bíblia Sagrada. Eu disse que Dawkins é “quase ateu” porque percebo que ele ainda tem profundas dúvidas acerca deste assunto como podemos claramente perceber em seus livros.

Em seu último livro intitulado “The God Delusion”, Richard Dawkins procura atacar a existência de Deus como ensinada nas religiões em geral. Mesmo que seu objetivo explícito não seja o Deus da Bíblia é desta maneira que este autor interpreta a intenção de Dawkins. Quando encarados desta maneira e comparados com o verdadeiro ensinamento contido na Bíblia, percebemos que os argumentos de Dawkins são risíveis. Entre estes argumentos alegando que Deus não existe ou, se existe, ele não pode ser um Deus pessoal, ele cita uma passagem de um livro de Carl Sagan – Pale Blue Dot – que diz:

Como é possível que dificilmente qualquer uma entre as maiores religiões existentes tenha olhado para a ciência e concluído: “Isto é realmente bem melhor do que imaginávamos. O Universo é muito maior do que do que nossos profetas nos ensinaram, mais grandioso, mais sutil, mais elegante?” Em vez disso eles dizem: “Não, não, não! Meu deus é um deus pequenino e eu quero que ele permaneça assim”. Qualquer religião, antiga ou moderna, que tenha ensinado a magnificência do universo como revelada pela ciência moderna poderá avançar para expressões de reverência e assombro que são raramente experimentadas pele fé convencional.

Fico admirado que o tão grande pensador, Richard Dawkins, engula este tipo de lixo sem sequer piscar. Uma análise desapaixonada da frase acima ira revelar o seguinte:

• O fato de que nós, cristãos, não olhamos para a ciência e concluímos que: “Isto é realmente bem melhor do que imaginávamos” deve-se a um único e simples motivo: é porque não é realmente melhor do que imaginávamos.

• Infelizmente, para Carl Sagan, o universo não é nem maior, nem mais grandioso, nem mais sutil, nem mais elegante do que nos ensinaram nossos profetas. Para citar apenas um deles e deixar claro que os profetas bíblicos recebiam verdadeiras revelações de Deus, basta o que segue:

Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. Por que, pois, dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao SENHOR, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam – Isaías 40:26 - 31.

• Não temos espaço para um Deus pequeno porque como o homem mais sábio que já existiu disse:

Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei – 2 Reis 8:27.

• Note como Carl Sagan deseja conceder à ciência um caráter “divino” ao usar a expressão “revelada”. Sua tentativa absurda visa substituir o Deus Criador pela ciência humana. Richard Dawkins gosta desta mesma idéia e se empenha com todo afinco para fazê-la triunfar.

• Como iremos ver mais adiante, Carl Sagan defendia sob o título pretenso de “ciência” algo que não passava da mais grossa manifestação e do mais puro e básico panteísmo.

Richard Dawkins, ao citar Carl Sagan, sem manifestar nenhum tipo de espírito crítico comete um erro antigo e já há muitos séculos anotado pelo próprio Senhor Jesus quando disse: Vocês estão errados porque não conhecem nem as Escrituras nem o poder de Deus – ver Marcos 12:24.

Outro argumento utilizado pelo professor Dawkins é a crença afirmada por Albert Einstein de que ele, Einstein, acreditava na “existência de uma força criadora superior, mas que não podia, em hipótese nenhuma, ser confundida com um Deus pessoal”.

Ora, meu caro leitor, Albert Einstein tem todo o direito de expressar suas opiniões e convicções. Opinião é como nariz, todo mundo tem direito de ter o seu próprio. Isto já seria suficiente para deixarmos de lado esta conversa. Mas, Richard Dawkins, sendo um homem astuto decide manipular a figura mítica de Albert Einstein para seu próprio benefício. As idéias acerca de Albert Einstein, que beiram às raias da idolatria, chegam ao absurdo de considerá-lo, entre outras coisas, como o maior indivíduo da história da humanidade.

É em cima desta idolatria cega e ignorante que Richard Dawkins tenta capitalizar. Ora, como cristãos, sabemos que ídolos existem apenas para serem destruídos. Todas as biografias de Einstein procurar elevá-lo a uma posição de quase-divino. A imprensa segue, em geral, esta postura. Mas felizmente registros não tão nobres acerca de Albert Einstein também foram registrados. Em primeiro lugar precisamos registrar que o homem que não acreditava na existência de um Deus pessoal, fugiu, de maneira covarde, de seu país de origem indo procurar abrigo entre as pernas do poderoso Tio Sam, do outro lado do Oceano Atlântico. É curioso, mas Einstein conseguiu realizar o sonho dourado de praticamente todos os habitantes da periferia do Planeta Terra: mudar-se para os Estados Unidos da América e adquirir a cidadania estadunidense. Sim, Einstein não deixou por menos, já que estava por lá mesmo, o melhor era tornar-se cidadão. Mas isto não o mais grave. Em segundo lugar, nosso malfadado cientista ajudou a desenvolver e explodir as duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Nagasaki e Hiroshima, tornando-se diretamente responsável pela morte de cerca de 120 mil japoneses – homens, mulheres e crianças civis - no impacto. O número de mortos não representa uma estimativa confiável já que foi produzida pelos que venceram a guerra. Independente de quantos morreram com o impacto existe outro número maior ainda do que este, que pereceram nas décadas que se seguiram devido à contaminação radioativa. Albert Einstein não merece ser citado entre os personagens relevantes da história da humanidade. Merecia sim, ser levado ao Tribunal Internacional em Haia onde deveria responder por crimes contra a humanidade, juntamente com todos os outros assassinos que participaram daqueles deploráveis eventos. Fora isto, o Sr. Albert Einstein tem todo o direito de expressar suas opiniões. Mas que fique bem claro, suas opiniões, apesar de endeusadas pela mídia e pelo professor de Oxford valem tanto quanto as opiniões de qualquer freqüentador de postos de gasolina de beira de estrada. Em tempos recentes a atenção deste autor foi chamada para o fato de que a famosa teoria de Einstein – Teoria da Relatividade – começa a ser contestada como não aplicável ao todo do universo como conhecido atualmente.

Em substituição à vaga aberta pela deposição de Albert Einstein este autor propõe, humildemente, o nome do Dr. George Nicolas Papanicolaou que, com a descoberta de um simples exame anual salva a vida de centenas de milhares de mulheres ao redor do mundo que, de outra maneira, acabariam por perecer vítimas do câncer do colo do útero. É triste, mas é verdade: a raça humana caída prefere endeusar assassinos em vez de honrar aqueles que se empenham em salvar vidas.

Como ficou bem evidenciado acima, os argumentos do professor Dawkins são pífios e facilmente rebatidos. Mas rebater Dawkins é apenas parte do nosso propósito. O autor gostaria de contrapor os ensinamentos da Bíblia como amparados pela verdadeira ciência, aos argumentos quase-ateus e panteístas como defendidos por estes pretensos cientistas como Richard Dawkins e Carl Sagan. O autor espera demonstrar que estes indivíduos, que se consideram os campeões da “ciência” não passam realmente de pessoas cheias dos piores tipos de superstições e preconceitos.

Antes de prosseguir, com a discussão em si mesma, vejamos os modelos existentes atualmente e que englobam tanto Dawkins e Sagan bem como o autor destas linhas.

II. Modelos e Teorias de Como Chegamos Até Aqui.

De todas as divisões do Livro do Gênesis aquela acerca da qual temos menos informações e que menos compreendemos é certamente a que trata da Criação como efetuada por Deus e como descrita em Gênesis 1:1 até 2:25. A Criação ex-nihilo, ou seja, absolutamente do nada, é realmente um mistério que têm desafiado os seres humanos desde o princípio. Durante milênios os homens têm especulado acerca da Criação. Querem entender e o que é pior, querem explicar, como foi o processo que culminou neste Universo, neste planeta, nesta vida humana sobre a terra. A seguir vamos alistar os modelos acerca da origem de todas as coisas mais comuns que existem nos dias de hoje. Estes modelos procuram explicar como Deus criou ou não criou todas as coisas. Meus agradecimentos ao professor Gary Chiang da Redeemer University College de Ancaster, na província de Ontário no Canadá, por gentilmente prover, em parte, o formato organizacional do material a seguir.

Quando se trata de classificar os diversos modelos acerca da criação, os mesmos podem ser ajuntados em 5 grupos fundamentais. Estes modelos podem então ser descritos da seguinte maneira:

A. Evolucionismo Ateísta – também chamado de Evolucionismo Natural.

De acordo com este modelo o Universo e todas as leis físicas que encontramos em funcionamento foram criadas, meramente pelo acaso durante o chamado “Big Bang” que teria ocorrido de 15 a 20 bilhões de anos. Para que não sejamos enganados é necessário entendermos como o Dicionário Aurélio Século XXI define o termo “acaso”. Acaso: é o conjunto de causas imprevisíveis e independentes entre si, que não se prendem a um encadeamento lógico ou racional, e que determinam um acontecimento qualquer. Nós, os seres humanos, existimos através de um complicado processo aleatório – este processo é dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental – e que é pomposamente chamado de “evolução”. Para acomodar as possibilidades de as coisas darem “certo” é necessário tempo, muito tempo. Daí a figura astronômica apontada acima. Dentro deste modelo devemos nossa presença aqui ao total acaso. A religião é apenas um desenvolvimento natural dentro do processo “progressivo” da evolução. De acordo com este modelo nós cessamos de existir quando morremos.

Entre os defensores destas idéias podemos encontrar o romancista Isaac Assimov, o astrônomo Carl Sagan, o físico Stephen Hawking, o paleontólogo Stephen Jay Gould e Richard Dawkins.

B. Evolucionismo Deísta.

De acordo com este modelo uma força sobrenatural causou o “Big Bang” e estabeleceu todas as leis físicas em funcionamento. Esta mesma força sobrenatural, todavia, não está mais envolvida de nenhuma maneira com o que acontece no dia-a-dia do Universo. Neste modelo os seres humanos também chegaram a existir através do mesmo complicado processo aleatório chamado de “evolução”. Apesar de aceitar a existência de uma força sobrenatural no início de tudo, os Evolucionistas Deístas acreditam que o ser humano está aqui como fruto meramente do acaso.

Pessoas que acreditam no modelo acima incluem o naturalista inglês Charles Darwin e o físico alemão Albert Einstein.

C. Evolucionismo Teísta.

De acordo com este modelo Deus é a força sobrenatural que criou o “Big Bang” e quem estabeleceu todas as leis da física que permitem que a evolução aconteça de forma lógica e coordenada. Dentro deste modelo, Deus usou o processo evolutivo para criar tanto o ambiente ideal quanto o meio ideal para implantar a alma humana. Quando o tempo certo chegou para – adam - adão – homem - aparecer, Deus então tomou um ser que havia evoluído até o estágio de pré-homem e deu a este ser um espírito e/ou uma alma visando criar o homem à imagem e semelhança de Deus. Este modelo dá ao evolucionista um propósito e por este motivo difere do Evolucionismo Deísta.

Entre os que acreditam neste modelo vamos encontrar inúmeros luminares do presbiterianismo tais como Benjamim B. Warfield, James Orr, Charles Ingersol Scofield que foi o fundador do Seminário Teológico de Dallas no Texas e o primeiro editor da assim chamada “Bíblia de Scofield” e Howard Van Till. A Igreja Católica Romana também esposa este modelo.

D. Terra Antiga e Criacionismo.

Esta categoria descreve os modelos que procuram acomodar a crença em um planeta terra bastante antigo com a crença de que Deus criou todas as coisas mais ou menos como estão descritas em Gênesis 1. Em todos os modelos desta categoria, o Gênesis é interpretado de maneira a prover os milhões de anos necessários para acomodar as formulações pertinentes aos registros fósseis. Existem duas sub-categorias dentro deste item de Terra Antiga e Criacionismo.

D1. O Modelo do Intervalo.

Este modelo defende a idéia de que existe um intervalo de tempo bastante considerável entre o que está descrito em Gênesis 1:1 e Gênesis 1:2. De acordo com este modelo o Universo criado muito antes dos seis dias da criação descritos no capítulo 1 do Gênesis, tornou-se por algum motivo – muita especulação neste detalhe – “sem forma e vazio”. Na semana da criação descrita em Gênesis 1, Deus teria então re-criado a terra visando que a mesma fosse habitada por seres humanos. Alguns proponentes do Modelo do Intervalo acreditam que o surgimento dos registros fósseis aconteceu antes da re-criação da terra e com isto não acreditam que o dilúvio teve dimensões mundiais i.e. que as águas do dilúvio tenha coberto toda a terra. Este modelo foi primeiramente proposto pelo geologistas Thomas Chalmers e Henry Miller e é também citado como o Modelo da Ruína e da Reconstrução.

Além dos dois renomados geologistas mencionados acima podemos citar entre os postulantes deste modelo o escritores cristãos G. W. Pember autor do livro “As Eras Mais Remotas da Terra” cuja primeira parte se encontra disponível em português e o Dr. Arthur Custance que escreveu uma extensa obra tratando dos onze primeiros capítulos do Gênesis. Pember que escreveu seu livro em 1884 é mais especulativo ao passo que Custance, que produziu sua obra na segunda metade do século XX, é mais objetivo nas suas assertivas. Ao ler as obras de Arthur Custance é muito difícil não concordar com ele. Mas como de resto na história da humanidade ele não chega a ser unanimidade.

D2. O Modelo do Dia/Era.

De acordo com os proponentes deste modelo os dias da criação mencionados no livro do Gênesis não descrevem dias literais de 24 horas e sim longos períodos ou eras. Para eles a cada novo período ou era da criação Deus foi aumentando a complexidade dos seres vivos ao mesmo passo que acomodava a terra para receber estas novas formas de vida mais sofisticadas. As maiores variações na interpretação deste modelo acontecem em função de se determinar quanto das mudanças apresentadas pelos registros fósseis são atribuídas à ação direta de Deus nestes registros e quanto é atribuído a uma Evolução Criacionista. Alguns proponentes deste modelo acreditam que estamos agora mesmo vivendo o sétimo dia ou era.

Inúmeros teólogos contemporâneos aceitam este modelo. Entre estes podemos citar alguns que possuem obras publicadas em português: Bernard Ramm, Kenneth Taylor autor da paráfrase bíblica conhecida como “A Bíblia Viva”, James Montgomery Boice que foi por muitos anos pastor da 10ª Igreja Presbiteriana na cidade da Philadelphia na Pensilvânia e que possui muitos de seus livros traduzidos para o português por várias editoras e Gleason Archer autor da importante obra intitulada “Merece Confiança o Antigo Testamento”?.

E. O Modelo da Terra Jovem ou Criacionismo Recente ou ainda Criacionismo Científico.

Neste modelo Deus criou todo o universo e tudo o que nele existe em seis dias literais de 24 horas cada um. Dentro deste modelo a criação teria acontecido entre 10.000 e 15.000 anos atrás. Deus criou todas as coisas com a aparência que elas têm. Desta maneira algumas coisas possuem uma aparência de “mais recente” enquanto outras têm aparência de “mais antiga”. Este modelo está em total desacordo com os métodos modernos de datação para qualquer coisa que vá além de 12.000 anos. Mas está em pleno acordo com uma leitura literal do livro do Gênesis.

Entre os defensores deste modelo podemos encontrar o Dr. Henry M. Moris e todos aqueles associados ao Instituto de Pesquisas da Criação bem como da Sociedade para Pesquisas da Criação.


F. Os Seis dias da Criação.

De acordo com o livro do Gênesis, Deus criou em seis dias o mundo e tudo o que neles existe. Após ter criado todas as coisas o veredicto de Deus foi que: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom – Gênesis 1:31”. Assim o Criador descansou no sétimo-dia – ver Gênesis 2:1 – 3.

Embora existam outras histórias da criação entre as nações pagãs do mundo antigo, a narrativa bíblica é única no sentido de que Deus existia antes da criação e que Ele criou todo o mundo físico a partir do nada – ver Gênesis 1:1 – 2 e João 1:2 – 3. Entre as nações pagãs, especialmente entre os babilônios havia a crença de que o Universo era eterno e que o Universo havia criado os deuses!

O Gênesis fala de um Deus que é superior ao Universo e a qualquer outra coisa que exista no mundo físico. A Bíblia é bem clara: No Princípio Deus – Gênesis 1:1.

Deus começou organizando uma terra sem forma e vazia – Gênesis 1:2 –, provendo luz – Gênesis 1:3 – 5 – e separando a terra da água – Gênesis 1:6 – 10. Segui-se a criação das plantas e dos animais, incluindo as criaturas do mar, ar e terra – Gênesis 1:11 – 25. O Homem e a mulher foram criados no sexto dia – Gênesis 1:26 – 28 -, antes do descanso sabático do criador. Conforme já mencionamos, os estudiosos discordam quanto à duração e o caráter dos seis dias da criação. Existem bons argumentos nos dois campos representados pelos criacionistas – aqueles que acreditam que a criação é obra de Deus. De um lado nós vamos encontrar aqueles que crêem que os dias mencionados em Gênesis 1 são literalmente dias de 24 horas iguais aos que nós conhecemos. Outros crêem que os dias mencionados em Gênesis 1 representam períodos ou eras de duração indeterminada. Outros ainda, preferem não entrar no mérito do tempo e interpretar a descrição encontrada no primeiro capítulo do Gênesis apenas como uma “estrutura literária” como a tabela apresentada na página 7 intitulada “A Criação”. O importante nesta questão não é a duração dos dias mencionados em Gênesis 1 e sim o fato de que Deus é o criador, do Universo em geral e da terra em particular, como parte de um plano magistral. O mundo não evoluiu simplesmente a partir de si próprio ou por acidente.

O ser humano criado como homem e mulher é a suprema realização da obra criadora de Deus – ver Salmos 8:5. Como seres morais livres e que trazem em si mesmos a imagem de Deus, receberam o domínio sobre o mundo criado – ver Gênesis 1:26 – 28. Entre todas as criaturas do mundo, somente os seres humanos estão perfeitamente equipados para manter plena comunhão com o criador.

A parte 2 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_30.html


A parte 3 desse Estudo poderá ser  encontrada nesse link:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/07/o-deus-criador-e-desilucao-de-richard_5849.html


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Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

CANETA UNGIDA PARA PASSAR NO VESTIBULAR




Como diz a Sandra, uma irmã de fé nossa, nós temos que ficar admirados da capacidade criativa dos PICARETAS DA FÉ.

É verdade. A isso eu gostaria de acrescentar que também devemos ficar admirados com a estupidez, a burrice, a ganância e a superstição do povo ávido em consumir tais produtos.

A grande novidade agora é uma “caneta unxida para ajudar os otários que não querem estudar a passar nos concursos públicos”.

A novidade é mais uma exclusividade da Igreja Universal do Reino de Deus. Junto com a “unxão” da caneta eles pedem para a pessoa levar também uma garrafa d’água porque eles irão “introduzir”, na garrafa, um “elemento sagrado”. Não dizem o que é nem me interesso em saber, mas deve ser algo incipiente como um pouco de sal ou uma gota de azeite EP, o favorito da Universal.

Quem quiser ver o vídeo, basta acessar o link abaixo:


Agora vejam bem: um bando de espertalhões está oferecendo a caneta já “unxida” no site “Mercado Livre“ — é uma caneta BIC que custa R$ 15,00 a caixa com 50 unidades. Mas a versão “unxida” custa a bagatela de R$ 19,90. Ah! Sim: FRETE GRÀTIS. Veja a propaganda no link abaixo:



Como existem otários nesse mundo. Não canso de admirar. Bem disseram os apóstolos Paulo e Pedro que essas coisas iriam mesmo acontecer.

2 Coríntios 2:17  

Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.

2 Pedro 2:3  

Também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.

Portanto, abra bem seus olhos e não se deixe enganar. Caneta “unxida” não passa de mais uma picaretagem.  

Que Deus abençoa a todos.

Alexandros Meimaridis

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