Recentemente
recebi um comentário “anônimo” em um artigo do blog que tratava da atitude de
alguns clérigos muçulmanos, no Paquistão, que querem que certas partes da
Bíblia sejam removidas da mesma. O artigo original e o comentário do “anônimo”
podem ser vistos através do seguinte link:
Não
tendo como responder ao que está escrito em nosso artigo, nosso anônimo
decidiu, então atacar o Senhor Jesus, especialmente no que diz respeito ao seu
nome “JESUS”. Amparado por um monte de bobagens, algumas produzidas por falsos
cristãos que alegam que o verdadeiro nome de Jesus é Yehoshua, e usando as
muitas bobagens inventadas pela Igreja Católica Apostólica Romana, nosso
apologista mulçumano diz:
Anônimo10 de setembro de 2012 13:10
na verdade jesus, apareceu a pouco tempo e ele é de origem grega,
pelos catolicos jesus é mitra o deus sol o deus da gerra, onde desda criação do
cristianismo com constatine o criador do cristianismo, de vez colocar mitra,
para que o povo na desconfiasse do nome colocarão jesus cristo, na qual eles
desde as traduções do hebraico vieram mudando de um nome para outro, era iesus,
e depois passou a ser jesus, agora pesquise o significado do nome jesus, na
verdade a letra j n existe no hebraico antigo e outra coisas imortante, nosso
nome permanesse sempre na origem de nosso pais ainda que estejamos em outro
pais não é verdade, ai vai uma pergunta, se o salvador era hebraico, por que o
nome dele é grago e tem significado de cavalo, sem em (Mateus 1:21) fala que
ele sera o salvador, pois o nome jesus no hebraico é yesus, pesquise e vocês
descobrira o verdadeiro nome do salvador, pois os gregos quem traduziram as
escritura do hebraicom contaminaram as escrituras em todos os nomes, e é
contaminada ate hoje e se ensina da forma que esta escritos nem sabendo que
muita coisas eles mudara, pois é como estar escrito retei somente oque e bom...
Para
benefício de todos os nossos leitores temos o seguinte a dizer acerca do nome
do nosso amado e bendito Salvado Jesus, o Cristo:
UMA INTERPRETAÇÃO DE
LUCAS 1:31—33
Eis que conceberás e
darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e
será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu
pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim
– Lucas 1:31—33.
A
primeira verdade que queremos destacar desses versículos é a absoluta
necessidade de uma cooperação Divina e humana, como algo essencial para Jesus
cumprir, de forma satisfatória sua missão.
Jesus — A
linguagem de Gabriel é reminiscente de outras passagens bíblicas envolvendo o
nascimento de crianças, especialmente Gênesis 16:11, Juízes 13:5 e Isaías 7:14.
Os detalhes desses versos conectam essa cena ao coração de Deus. O valor
escatológico – relativo aos acontecimentos dos últimos tempos, que são os dias
que estamos vivendo hoje conforme Hebreus 1:1—2 – da anunciação, se apóia nos
versos 32—33 e não no cumprimento de Isaías 7:14. Na etimologia popular o nome Ἰησοῦς – ‘Iesoûs –
Jesus, significava: o Deus ETERNO é
Salvação – comparar com Mateus 1:21, onde o nome Jesus também é revelado a
José. Mas a raiz original do nome em hebraico é: “socorro, ETERNO”, como o
grito da mulher desesperada com as dores do parto. O nome Jesus é a forma grega
do desenvolvimento tardio do nome hebraico יְהוֹשֻׁעַ – Y`ehowshu`a – traduzido como JOSUÉ. O nome sofreu algumas contrações, tais como: Yosûa e depois Yesûa, que transliterado, culminou em Josué em português. Nomes cognatos ao de Jesus, na língua hebraica
são os de: Oséias, Josué, Jehoshua e Jesúa. Esse fato sozinho torna inócua a discussão
de que o verdadeiro e único nome de Jesus é “Yehoshua”, como pretendem alguns
falsos cristãos que defendem esse absurdo e outros mais. O nome de Jesus,
enquanto Salvador está bem relacionado com a missão que ele precisava
desempenhar conforme podemos ver nos versos a seguir:
Mateus 11:27—30
27 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém
conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a
quem o Filho o quiser revelar.
28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Lucas 19:10
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o
perdido.
João 3:16
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.
João 14:6
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade,
e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Atos 4:12
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do
céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos.
Atos 5:31
Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe
e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de
pecados.
Atos 13:23, 38
23 Da descendência deste, conforme a promessa,
trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus.
38 Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos
anuncia remissão de pecados por intermédio deste
Romanos 5:1—2
1
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo;
2 por
intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
2 Coríntios 5:21
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado
por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Hebreus 7:25
Por isso, também pode salvar totalmente os que por
ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Apocalipse 1:5
E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o
Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e,
pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados.
Antes
disso, Deus já havia se manifestado também ao nominar o filho de Zacarias e
Isabel como Ἰωάννης – ‘Ioánnes – João, cujo significado é: o Deus ETERNO é um doador gracioso. Nas duas histórias, Lucas parece estar mais interessado no fato de que
é Deus quem dá nome aos meninos e na obediência dos pais, do que na etimologia
dos nomes. Mas isso não quer dizer que o significado dos nomes seja pouco
ou não importante. Esse outro aspecto pode ser notado, com ênfase na expressão σωτὴρ — sotèr — Salvador
e ideias cognatas, como podemos ver
em versos tais quais:
Lucas 1:47
E o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador.
Lucas 1:71, 74, 77
71 Para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos
de todos os que nos odeiam.
74 De conceder-nos que, livres das mãos de
inimigos, o adorássemos sem temor.
77 Para dar ao seu povo conhecimento da salvação,
no redimi-lo dos seus pecados,
Lucas2:11
É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o
Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Este será grande —
De acordo com o Anjo Gabriel, o filho de Maria seria “grande”. Entre as muitas
passagens que encontramos na Bíblia que confirmam as palavras do anjo, nós
podemos citar: Isaías 6:3 quando comparadas com João 12:41; Isaías 9:6—7;
61:1—3 quando comparadas com Lucas 4:16—21. Os Salmos também anunciam a obra do
Messias de forma escatológica: Salmos 110:1—2; 118:22—23.
O
Novo Testamento também está repleto de referência que confirmam essa verdade:
Mateus 7:28—29; 9:26, 33; 14:33; Lucas 4:32, 36; 8:25; 49—56; João 20:30; Atos
4:12; Romanos 9:5; Efésios 1:21—23; Filipenses 2:9—11; Colossenses 2:9; 1
Timóteo 3:16; Hebreus 8:1—2; Apocalipse 1:5—7; 17:14; 19:16.
Mais
do que isso, esse menino não será chamado apenas de “grande”, ele será de fato
grande e será reconhecido como Filho do Altíssimo – ver Lucas 1:32, 35, 76;
6:35. Até mesmo os demônios o reconheciam com tal: ver Lucas 8:28 conforme
Marcos 5:7; e Atos 16:17.
Altíssimo –
Essa expressão aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 14:18 como — אֵל עֶלְיוֹן — El Eleyon — Deus
Altíssimo — comparar com Hebreus 7:1. Esse é um título, relativamente,
comum para Deus no Antigo Testamento: ver Deuteronômio 32:8; 2 Samuel 22:14;
Salmos 7:17; 9:2; 21:7; 46:4; 47:2; Lamentações 3:35, 38; Daniel 4:17, 24; 5:18,
21; 7:18.
A
grandeza mencionada, de forma profética, a Maria acerca desse indivíduo que
seria “Filho do Altíssimo”, assume proporções gigantescas quando essa verdade
se combina com a humildade, o desejo de servir e vontade demonstrada de entregar a própria vida para a salvação dos
pecadores, como vimos nos versos acima. Existem muitas passagens tanto no
Antigo quanto no Novo Testamento que nos falam da GRANDEZA do Messias que é o
Senhor Jesus. Entre essas passagens nós podemos citar: Isaías 53:12; Mateus
11:27—30; 20:28 conforme Marcos 10:45.
Deus, o Senhor, lhe
dará o trono de Davi, seu pai — De um lado, Deus promete cumprir a promessa
feita a Davi conforme registrada em 2 Samuel 7:11—16, repetida outras vezes,
tanto no texto sagrado como na literatura judaica não bíblica.
- Nas Sagradas Escrituras ver Salmos 89:4, 29, 35—37; 132:11; Isaías 9:6—7; 16:5; Jeremias 23:5—8; Ezequiel 37:21—23; Ageu 2:21—22; Zacarias 3:8—10; 12:7 — 13:1; Marcos 12:35; Lucas 18:38; Romanos 1:3; Apocalipse 5:5. Ver também a afirmação de Lucas 1:69.
- Na literatura não bíblica: 4 Esdras12:31—32; Salmos de Salomão 17 — 18; 1Q M 11:1—18; 4Q Florilegium 1:11—14; 4Q Testamento dos 12 Patriarcas 9—13.
A
conexão entre os versos 32—33 e a expectativa da restauração da monarquia Davídica
é inescapável. Entre os elos de ligação que podemos notar, nós queremos citar
os seguintes:
- A referência ao trono de Davi, i.e. “seu reino” — ver 2 Samuel 7:12—13, 16.
- O caráter perpétuo do reino — ver 2 Samuel 7:13, 16.
- A relação entre “filiação” e “reinado” – ver 2 Samuel 7:14.
- Outros ecos acerca da pessoa de Davi podem ser encontrados em Lucas 1:68—79.
É na
pessoa de Jesus Cristo que a profecia feita a Davi em 2 Samuel 7:11b—13
encontra seu cumprimento completo e final. Esse é o motivo porque Gabriel
insiste que o descendente que irá herdar o reino precisa, necessariamente, ser
humano e não um ser espiritual de alguma ordem diferente do gênero humano.
Lucas 1:32 —Deus, o
Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa
de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Com
ideias ajuntadas de Isaías 9:7 e Daniel 7:14, Lucas consegue divisar um único soberano reinando para sempre, em
oposição a uma dinastia composta de vários monarcas sucessivos, conforme o
profeta Natã deu a entender na revelação original em 2 Samuel. Aqui estamos
diante da seguinte realidade: da correlação escatológica do reinado de Davi com
a grande ênfase do domínio eterno e definitivo do Deus ETERNO.
O
anúncio de Gabriel cria uma série de expectativas complexas relacionadas com a
missão de Jesus reinar sobre a casa de Jacó para sempre – ver Êxodo 19:3 e
Isaías 2:5—6; 8:17; 48:1, que não deixam dúvidas que o nome de Jacó é usado por
Lucas aqui, para representar todo o povo de Israel. A linguagem de Lucas está
repleta de reverberações sócio políticas e nacionalistas. Quando esses fatos
são ajuntados com materiais semelhantes na narrativa do nascimento de Jesus, é
muito difícil não imaginarmos que a redenção antecipada seja diferente da
restauração nacional de Israel. Todavia, o leitor terá que esperar um pouco,
avançando na leitura do texto para entender como Lucas pretende resolver as
necessidades que o início da narrativa acabou criando, através dessas fortes
ênfases nas antecipações escatológicas.
De
acordo com as palavras do anjo Gabriel, Jesus seria “Filho do Altíssimo” uma
caracterização semelhante a chamá-lo de “Filho de Deus”. Agindo assim, numa só tacada, Lucas relaciona a filiação
a Deus, o reino eterno e o messianismo de Jesus em uma mesma ideia principal –
ver Lucas 4:41; 22:29—30, 67—70; Atos 9:20—22.
Dessa
forma, nós temos: Maria não apenas teria um filho e esse filho seria “grande”,
pois seria o próprio Filho do Deus Altíssimo e que Deus lhe daria o trono de
seu pai, o rei Davi, mas o reinado desse filho duraria para sempre:
Lucas 1:33 — Ele
reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Não
temos nenhuma necessidade de afirmar, de acordo com os ensinamentos do próprio
Senhor Jesus, que esse Seu reino não se
trata dum reino político sobre a Terra, e sim o reino da verdade e da graça
firmado nos corações e vidas de todos aqueles que têm o Deus de Jacó como seu
perfeito refúgio – ver Salmos 46:7, 11. Ver também Lucas 17:21; João 6:15;
18:36—37; Atos 1:6—8. Nas palavras do apóstolo Paulo esse reino se
constitui de: “Porque o reino de Deus
não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” —
Romanos 14:17. A manifestação última e definitiva desse reino acontecerá
quando Deus estabelecer “Novos Céus e uma Nova Terra” — ver 2 Pedro 3:13 — com
todas as bênçãos que virão junto com esse novo Universo. A afirmação de Gabriel
precisa ser aceita de forma literal. Como diz o hino escrito por John Newton,
“Graça Maravilhosa”:
“Quando lá estivermos por dez mil anos, brilhando como o próprio sol
Não
teremos nenhum dia a menos para louvar a Deus, do que quando começamos”.
Que
Deus abençoe todos.
Alexandros Meimaridis
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