terça-feira, 4 de setembro de 2012

NOSSA RIQUEZA EM CRISTO — 003 -:ROMANOS 6:11 — MORTOS PARA O PECADO, MAS VIVOS PARA DEUS



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Esse artigo é parte da série "Em Cristo" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa série, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará um link para o estudo posterior

3 – Romanos 6:11 - Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

Toda nossa disposição de viver para Deus deve ser resultado da obra redentora realizada por Jesus Cristo a nosso favor. É porque estamos “em Cristo”, que nós temos que nos considerar:

Mortos para o pecado – Devemos pensar acerca de nós mesmos que estamos mortos para o pecado, de forma que o mesmo não tenha mais influência ou controle sobre nós, da mesma maneira que as coisas sobre esta terra já não podem atrair aqueles que se encontram nos túmulos. Esta deve ser nossa atitude também pelo fato de estarmos “em Cristo”:

  • Nós não precisamos mais temer sermos condenados pelo pecado.
  • Nós podemos ter a certeza de que nenhum pecado nunca mais será imputado sobre nossas cabeças.
  • Nós sabemos que o pecado não tem mais poder sobre nós. Portanto cada um veja como vai aplicar este conhecimento.
  • Não devemos manter nenhum tipo de relacionamento com o pecado, mas considerarmos a nós mesmos, completamente mortos para o mesmo. O Antinomismo[1] além de ser uma doutrina errada, ainda difama a fé cristã. Ensinar que devemos pecar mais, para que a graça de Deus abunde mais ainda, não pode ser sentimento natural de nenhum crente nas doutrinas da graça de Deus. Pelo contrário é algo incomodo e um abuso monstruoso destas gloriosas verdades — ver Romanos 6:1.

Para tornar este estudo mais prático vamos analisar Colossenses 3:1—10. Ali, Paulo elabora um tema semelhante à este de Romanos 6. Em Romanos, ele aborda a questão da perspectiva de que “todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte”. Em Colossenses, ele nos diz que, porque fomos ressuscitados com Cristo, devemos então “pensar nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra”. De uma maneira ou de outra ele esta nos incentivando a nos considerar mortos para o pecado. Para ilustrar seu ponto Paulo faz uma lista de alguns pecados - a lista não é exaustiva - acerca dos quais devemos nos considerar mortos: ver Colossenses 3:5—9.

·       Prostituição πορνείαν porneían. Também traduzida por “fornicação” é o sexo entre pessoas não casadas ou solteiras. Isto inclui o sexo entre namorados ou com uma mulher que vive da prostituição — venda de serviços sexuais. A cultura daqueles dias aceitava a relação sexual fora do casamento, o que é aqui condenado por Deus. A prostituição procede do coração humano — Marcos 7:21 — e é definida como uma das obras da carne que milita contra o espírito — ver Gálatas 5:19. Sua prática, muito comum entre nós, é frontalmente contrária à vontade explícita de Deus para nós — 1 Tessalonicenses 4:3. Ver também 1 Coríntios 6:19.

·       Impurezaἀκαθαρσίαν akatharsían. Envolve todas as outras formas de pecados sexuais: adultério — sexo onde um dos parceiros é casado; sodomia — sexo entre homossexuais masculinos ou sexo anal entre um homem e uma mulher; bestialidade — sexo entre seres humanos e animais; e relações incestuosas — relação sexual entre pessoas aparentadas. De todas estas coisas, o verdadeiro crente deve se abster e nunca cometer tais atos. Tais práticas não devem sequer ser assunto de conversa entre nós: “Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus – Efésios 5:3—4 NTLH”.

·       Paixão lascivaπάθοςpáthos. Esta palavra descreve, de maneira mais objetiva, a relação homossexual, seja entre mulheres seja entre homens. A Mesma palavra é também traduzida por “paixões infames”. Tais paixões levam as pessoas a se abusarem, a si mesmas, especialmente, com outros seres humanos do mesmo sexo. Tanto homens quanto mulheres que praticam tais atos estão completamente condenados por Deus — ver Romanos 1:26—27. Tais práticas eram comuns e aceitáveis nas sociedades banhadas pela bacia do Mediterrâneo, mas não deviam existir entre os verdadeiros crentes — 1 Tessalonicenses 4:3—8.

·       Desejo malignoἐπιθυμίαν κακήν epithumían kakén. A palavra grega ἐπιθυμίαν epithumían — expressa a idéia de um forte e veemente desejo que, associada à palavra κακήν kakén nos mostra o sentido exato e particular intencionado pelo apóstolo Paulo. O apóstolo faz aqui uma distinção entre estes desejos, que ele qualifica de “malignos”, e outros desejos, muitos deles lícitos — manifestados pelos seres humanos. Nos 10 mandamentos, Deus mesmo proibiu e qualificou este tipo de desejo ao dizer: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo – Êxodo 20:17”.

·       E a avareza que é idolatria πλεονεξίαν pleonexían – avareza e εἰδωλολατρία eidololatría — idolatria. Sempre foi motivo de curiosidade para os leitores de Paulo, o por quê dele colocar a avareza junto com os pecados sexuais que são tão detestáveis. O motivo disso é porque, para Paulo, a avareza era uma paixão baixa e debilitadora e desviava a afeição devida a Deus para outros elementos tornando-se, desta maneira, um verdadeiro ídolo. A advertência contida em Efésios 5:5 – “Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”- deve nos fazer compreender a seriedade deste pecado. A πλεονεξίαν pleonexían — avareza — enquanto amor ao dinheiro — é a raiz de todos os males e causa sérios danos a quem a pratica — ver 1 Timóteo 6:10. No filme Dick Tracy, a cantora Madona, canta uma música chamada “More, more, more - Mais, mais, mais”. Nesta música, ela vai descrevendo o pecado da cobiça que deseja possuir cada vez mais, mais e mais. No final da canção, ela diz que nada é melhor do que ter cada vez mais e mais, com uma única exceção feita, que é: “possuir TUDO!” Como a “sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta - Provérbios 30:16!” - assim é o pecado da cobiça. A identificação de avareza com εἰδωλολατρία eidololatría — idolatria não é muito difícil de ser estabelecida. Tanto o idólatra quanto o avarento, adoram um e o mesmo falso “deus”, seja ele em forma de moedas, seja em forma de algum ídolo coberto de ouro ou prata. A avareza é sinônima de idolatria, porque os seres humanos, na sua cegueira, colocam sua esperança e segurança no dinheiro em vez de em Deus — ver 1 Timóteo 6:17. Jesus mesmo, nos advertiu acerca da impossibilidade total de servirmos a Deus e às riquezas — ver Mateus 6:24.

·       Ira ὀργὴ orgè. Talvez os versículos que melhor expressem o conceito Paulino de ira sejam os de Efésios 4:26—27 onde lemos: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”. A idéia de, “não se ponha o sol sobre a vossa ira”, é provavelmente emprestada do conceito da escola filosófica de Pitágoras[2], que obrigava seus membros a oferecerem, uns aos outros, em caso de alguma diferença, um sinal físico da intenção de reconciliação antes do por do sol. Além deste fato, existem nesses dois versículos inúmeras outras verdades como podemos ver a seguir:

1.    Que é possível haver ira sem que haja pecado; e,

2.    Que existe o grande perigo, em todos os casos de ira, de acontecer ser a mesma acompanhada por pecado. A ira é uma paixão tão comum, que a grande maioria de nós não precisa de nenhum tipo de descrição da mesma. A ira é um excitamento ou agitação da mente, mais ou menos violento, produzida pela percepção de algum tipo de agressão real ou imaginada, acompanhada por um desejo ou propósito de vingança. Todavia, o desejo de vingança, não é essencial, nem para a existência, nem para a manifestação desta paixão. A mesma pode manifestar outras formas de desagrado, de repreensão ou de punição — ver Marcos 3:1—5, onde esta mesma palavra ὀργὴ orgè é traduzida por “condoído”. Na grande maioria das vezes, o excitamento súbito do cérebro, manifesto no instante em que se recebe uma agressão, é involuntário e, por consequência, inocente. Somos excitados a nos irarmos quando recebemos um coice de um cavalo, ou quando martelamos o próprio dedo ou quando alguém levanta a mão para nos ferir. O objetivo ou causa final da implantação desta paixão na nossa mente, visa levantar, de forma imediata e aguda, nossas defesas, quando somos subitamente atacados e ainda não tivemos tempo para refletir no curso de ação apropriado que a situação requer. O objetivo primário é promover nossa autodefesa e assim que este objetivo é alcançado sua missão foi completada com sucesso. Se perseverarmos na ira, após a mesma ter cumprido sua função primordial, a mesma assume um aspecto de malignidade e, se buscamos a vingança, a ira se torna perenemente errada. Nossa ira pode ser excitada tanto contra “algo” como contra “alguém” ou um “ato” cometido por alguém. Em uma fração de segundos nós podemos nos sentir irados contra algo que está errado, sem manifestar nenhuma malignidade contra o autor, ao mesmo tempo em que desejamos nos proteger ou nos defender deste mesmo individuo, sem querermos feri-lo. Agora, a ira se torna pecaminosa nas seguintes situações:

Ø  Quando nos deixamos excitar sem causa suficiente — quando não estamos correndo risco e não existe nenhuma necessidade de auto defesa ou proteção.

Ø  Quando a manifestação da ira transcende a causa, se é que existe uma causa verdadeira. Tudo que transcender a necessidade imediata de autodefesa não é parte do propósito divino para a ira.

Ø  Toda vez que nossa ira se voltar para o indivíduo em vez de para a ofensa nós estamos pecando. O objetivo da ira não é ferir o próximo e sim promover nossa autodefesa.

Ø  Todas as vezes que a ira for acompanhada de desejo de vingança — ver Romanos 12:17—19.

Ø  Sempre que a ira for refinada pelo raciocínio.

Ø  Sempre que existir a manifestação de um espírito não perdoador e a determinação de se conseguir a satisfação mais abrangente pela ofensa cometida. Se não fôssemos uma raça de pessoas caídas e fossemos todos perfeitamente santos esta excitação do nosso cérebro, que chamamos de ira, que se manifesta diante do perigo ou da recepção de algum tipo de agressão serviria apenas para nos motivar a salvar a nós mesmos destas mesmas situações de perigo e seria um dos princípios mais importantes da nossa natureza. Mas como somos uma raça caída a ira é uma paixão sempre excessiva; descontrolada; e na qual perseveramos e, dessa maneira, se torna permanentemente errada e pecaminosa. Se fôssemos santos tal excitação da mente estaria sujeita à razão e estaria perfeitamente sob controle. No entanto, na nossa presente situação, ela está completamente fora do controle da nossa razão e por esse motivo está completamente errada. A ira, na nossa situação atual, não é manifestada somente em situações de perigo, mas tende a se manifestar quando de erros cometidos por outras pessoas e desta forma acaba por ser dirigida para a “pessoa” e não para o “erro” tornando-se dessa forma completamente má e perversa.

Ø  A ira possui também outra característica que devemos discutir aqui. Como acabamos de mencionar a ira foge ao controle da razão. As pessoas que se deixam possuir e dão vazão à ira acabam por abolir e própria razão e passam a agir de forma irracional. Um cachorro — animal irracional — pode avançar e morder uma pessoa que não lhe tenha feito absolutamente nenhum mal. Mas não esperamos tal atitude de seres humanos. Todas as vezes que um ser humano, cheio de ira, agride, de qualquer forma, a outro ser humano que não representa nenhuma ameaça para ele, essa pessoa está agindo de forma irracional. Da mesma maneira que procuraríamos evitar o contacto com um animal irracional, que poderia nos atacar independente de não representarmos nenhum perigo para ele, devemos também nos afastar de todas as pessoas que agem de forma irracional. Quando nos relacionamos com pessoas irracionais nós estamos colocando a nós mesmos em uma situação onde existem somente duas alternativas: na primeira nós vamos perder e na segunda, pois é você adivinhou, nós vamos perder! Como crentes não temos nenhuma obrigação de nos relacionar com pessoas irracionais.

Não se ponha o sol sobre a vossa ira — Não alimente a ira. Não vá deitar irado! Não alimente desejos de vingança. Não alimente desejos malignos contra outras pessoas. Todas as vezes que o sol se põe sobre nossa ira nós podemos ter a certeza de que estamos completamente errados. O significado deste versículo deve ser claro para todos nós: Se você se irar, o que pode acontecer e, muitas vezes é inevitável, procure ver que sua súbita excitação não se torne em um grande pecado. Não permita que a ira transcenda seus limites, não a alimente, não permita que a mesma encontre guarida em teu ser após o por do sol. À medida que o sol se põe no Oeste deixe com que seus últimos raios te encontrem sempre calmo e em paz!

Nem deis lugar ao diabo – Esta colocação do apóstolo Paulo certamente se refere à exortação que encontramos no verso anterior. Não permitam que sugestões e tentações do Diabo - agir como o Diabo agiria [3]  - que tentarão de forma permanente e em cada oportunidade persuadi-los a alimentar sentimentos de raiva e rancor e a manter ressentimento entre os irmãos existam entre vocês. Muitos dos nossos sentimentos, mesmo quando estamos supondo que estamos apenas defendendo nossos direitos e preservando o que é nosso, são na verdade tentações Satânicas. Nosso coração é enganoso – ver Jeremias 17:9 - e são raríssimas as ocasiões em que ele é mais enganoso do que naqueles momentos em que nos encontramos tentando vindicar- (reaver, recuperar, recobrar - a nós mesmos por danos causados à nossa pessoa ou reputação. Satanás e seus demônios estão sempre bastante ocupados quando estamos irados e de alguma maneira, se possível, eles irão sugerir que cometamos algum pecado e a melhor maneira de evitar este abismo é podar nossa ira e nos restringir de agir quando irados. Podemos garantir que aquele que restringe sua ira não irá cometer pecado, mas não podemos dizer o mesmo daqueles que indulgem na ira mesmo que seja somente por um segundo.

Aqueles que estão mortos encontram-se separados das suas velhas companhias, conversações, negócios e prazeres. A pessoa morta para o pecado não é mais a mesma pessoa, não faz mais as mesmas coisas de antigamente e não valoriza as coisas que valorizava antes. A morte causa enormes mudanças. Da mesma maneira, a santificação efetua o desligamento com todas as formas de pecado a que estávamos acostumados a viver antes de estarmos em Cristo!

Mas vivos para Deus – Isto quer dizer que nós estamos completamente comprometidos em promover a glória de Deus e a fazer deste compromisso o único e maior objetivo do nosso viver. Em outras palavras, nós devemos estar verdadeiramente dispostos tanto a morrer para o pecado, como Jesus se dispôs a morrer para o pecado, como a viver verdadeiramente para Deus como Jesus vive para Deus.

Os Fariseus nos dias de Jesus costumavam proclamar que eles eram os únicos “verdadeiramente vivos” entre todas as pessoas. Da mesma maneira, há muitos entre nós, que também se enxergam desta mesma maneira. Somente quando a graça soberana de Deus e a ação irresistível do Espírito Santo se manifestam é que alguém pode entrar em uma verdadeira crise e se convencer tanto da sua excessiva pecaminosidade como da absoluta insuficiência da autojustificação.  Uma vez que esta profunda convicção se manifesta, o ser humano está pronto a morrer para o pecado e começar a viver em Cristo e para Deus.

Outros estudos dessa série podem ser vistos através dos links abaixo:


LISTA DE OUTROS ESTUDOS DA SÉRIE “EM CRISTO”:

O estudo introdutório dessa série, número 000, pode ser encontrado aqui:

O estudo número 001 dessa série — Justificação Gratuita — pode ser encontrado aqui:

O estudo 002 dessa série — Nossa Identidade com Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 003 dessa séria — Mortos para o Pecado, Mas Vivos para Deus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 004 dessa série — O Salário do Pecado X o Dom Gratuito de Deus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 005 dessa série — Nenhuma Condenação em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 006 dessa série — Nada Pode nos Separar do Amor de Deus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 007 — Somos Membros uns dos Outros em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 008 — Santificados em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 009 — A Graça de Deus em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 010 — Somos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 011 — Somos Espirituais em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 012 — Somos Loucos, Fracos e Desprezíveis Porque Estamos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 013 — Somos Gerados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 014 — Nossa Esperança em Cristo Não se Limita a Essa Vida Apenas — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 015 — Todos Serão Vivificados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 016 — Todos São Amados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 17 — Somos Todos Ungidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 18 — Não Mercadejamos a Palavra de Deus — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 19 — O Véu é Removido em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 20 — Somos Novas Criaturas em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 21 — Deus Estava em Cristo Reconciliando Consigo o Mundo — poderá ser encontrado aqui:

Os estudos 22 e 23 — Sendo Conhecido em Cristo — poderão ser encontrados aqui:

O estudo 24 — Nossa Liberdade em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 25 — Justificação Pela fé em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 26 — Filhos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 27 — Revestidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:

O estudo 28A — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 001 poderá ser encontrado aqui:

O estudo 28B — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 002 poderá ser encontrado aqui:

O estudo 029 — Somente a Fé Que Atua Pelo Amor Tem Valor em Cristo

O estudo 030A — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 001

O estudo 030B — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 002

O estudo 030C — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 003 — E a Chamada Visão de Hermes

O estudo 030D — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 004 — O Ensinamento Bíblico Acerca do Céu

O estudo 031 — Desvendando-nos o Mistério da Sua Vontade Em Cristo

O estudo 032 — Para o Louvor da Glória de Deus em Cristo

O estudo 033 — Ressuscitados em Cristo e Assentados nos Lugares Celestiais

O estudo 034 — Mostra a Suprema Riqueza da Sua Graça em Bondade para conosco em Cristo.

O estudo 035 — Mostra como somos salvos em Cristo para a prática de boas obras manifestadas por meio de uma vida de santidade.

O Estudo 036 — Nos Fala de Como Somos Aproximados de Deus Porque Estamos em Cristo.

O Estudo 037 — Nos Fala de Como Somos Co-herdeiros, Co-participantes e Membros dum mesmo Corpo

O Estudo 038A — Nos Fala das Insondáveis Riquezas de Cristo — Parte 001 — Cristo o Mistério Revelado de Deus

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.


[1] Antinomismo: Doutrina que radicaliza o princípio reformador da justificação pela fé, e afirma que ao cristão basta ter fé, e que não precisa submeter-se a nenhum padrão de conduta previsto na lei mosaica. 

[2]Pitágoras, nascido em 580 a.C na ilha de Samos no Mar Jônico e morto no ano 500 a.C. — longevidade expressiva para a época — foi um filósofo e matemático grego, fundador da escola filosófica e da comunidade conhecida como “fraternidade ou irmandade Pitagórica”, que, apesar de ser religiosa por natureza, chegou a formular inúmeros princípios que influenciaram tanto Platão quanto Aristóteles, e contribuíram, de forma significativa, para o desenvolvimento tanto da matemática quanto do racionalismo, que tem dominado, desde então, a filosofia ocidental. Inúmeros grupos religiosos contemporâneos procuram traçar suas origens à escola pitagórica. Entre estes podemos citar o Espiritismo, a Maçonaria e diversas seitas da Nova Era.

[3] Uma das características mais importantes do Diabo — chamado de הַשָּׂטָן ha Satan — o Satanás — no Antigo Testamento é ser caluniador — calúnia = difamar, fazendo acusações falsas — como quando ele disse para Adão e Eva “é certo que não morrereis — Gênesis 3:4” quando Deus havia dito para Adão “no dia em que dela comeres, certamente morrerás – Gênesis 2:17”. Por este mesmo motivo ele é chamado de ὁ κατήγωρ τῶν ἀδελφῶν ho catégor tôn adelfôn – o acusador dos irmãos — Apocalipse 12:10. Este mesmo acusador é chamado de ὁ διάβολος o diábolos — o Diabo — Apocalipse 12:10. Assim sendo, quando nós caluniamos ou fazemos acusações falsas contra os irmãos nós estamos agindo exatamente como o Diabo. As expressões traduzidas por “caluniadoras e maldizentes” em 1 Timóteo 3:11; 2 Timóteo 3:3 e Tito 2:3 refletem  a expressão grega διαβόλους diabólouscaluniador/maldizente. Quando agimos desta maneira “estamos dando lugar ao Diabo”. Por outro lado, quando nos recusamos a agir desta maneira e nos negamos a ouvir outras pessoas que estão agindo desta maneira, nós impedimos a ação “diabólica” tanto na nossa vida quanto na vida de nossos irmãos.

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