Esse artigo é parte da série "Em Cristo" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa série, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará um link para o estudo posterior
3 – Romanos 6:11 -
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em
Cristo Jesus.
Toda nossa disposição de viver
para Deus deve ser resultado da obra redentora realizada por Jesus Cristo a
nosso favor. É porque estamos “em Cristo”, que nós temos que nos considerar:
Mortos para o pecado
– Devemos pensar acerca de nós mesmos que estamos mortos para o pecado, de
forma que o mesmo não tenha mais influência ou controle sobre nós, da mesma
maneira que as coisas sobre esta terra já não podem atrair aqueles que se
encontram nos túmulos. Esta deve ser nossa atitude também pelo fato de estarmos
“em Cristo”:
- Nós não precisamos mais temer sermos condenados pelo pecado.
- Nós podemos ter a certeza de que nenhum pecado nunca mais será imputado sobre nossas cabeças.
- Nós sabemos que o pecado não tem mais poder sobre nós. Portanto cada um veja como vai aplicar este conhecimento.
- Não devemos manter nenhum tipo de relacionamento com o pecado, mas considerarmos a nós mesmos, completamente mortos para o mesmo. O Antinomismo[1] além de ser uma doutrina errada, ainda difama a fé cristã. Ensinar que devemos pecar mais, para que a graça de Deus abunde mais ainda, não pode ser sentimento natural de nenhum crente nas doutrinas da graça de Deus. Pelo contrário é algo incomodo e um abuso monstruoso destas gloriosas verdades — ver Romanos 6:1.
Para tornar este estudo mais
prático vamos analisar Colossenses 3:1—10. Ali, Paulo elabora um tema
semelhante à este de Romanos 6. Em Romanos, ele aborda a questão da perspectiva
de que “todos nós que fomos batizados em
Cristo Jesus fomos batizados na sua morte”. Em Colossenses, ele nos diz que,
porque fomos ressuscitados com Cristo, devemos então “pensar nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra”. De
uma maneira ou de outra ele esta nos incentivando a nos considerar mortos para
o pecado. Para ilustrar seu ponto Paulo faz uma lista de alguns pecados - a
lista não é exaustiva - acerca dos quais devemos nos considerar mortos: ver
Colossenses 3:5—9.
·
Prostituição — πορνείαν — porneían. Também traduzida por “fornicação” é o sexo entre pessoas não
casadas ou solteiras. Isto inclui o sexo entre namorados ou com uma mulher que
vive da prostituição — venda de serviços sexuais. A cultura daqueles dias
aceitava a relação sexual fora do casamento, o que é aqui condenado por Deus. A
prostituição procede do coração humano — Marcos 7:21 — e é definida como uma
das obras da carne que milita contra o espírito — ver Gálatas 5:19. Sua
prática, muito comum entre nós, é frontalmente contrária à vontade explícita de
Deus para nós — 1 Tessalonicenses 4:3. Ver também 1 Coríntios 6:19.
·
Impureza — ἀκαθαρσίαν — akatharsían. Envolve
todas as outras formas de pecados sexuais: adultério
— sexo onde um dos parceiros é casado; sodomia
— sexo entre homossexuais masculinos ou sexo anal entre um homem e uma mulher; bestialidade — sexo entre seres humanos
e animais; e relações incestuosas — relação
sexual entre pessoas aparentadas. De todas estas coisas, o verdadeiro crente
deve se abster e nunca cometer tais atos. Tais práticas não devem sequer ser
assunto de conversa entre nós: “Vocês
fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual,
indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.
Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não
convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus – Efésios
5:3—4 NTLH”.
·
Paixão lasciva — πάθος
– páthos. Esta palavra descreve, de
maneira mais objetiva, a relação homossexual, seja entre mulheres seja entre
homens. A Mesma palavra é também traduzida por “paixões infames”. Tais paixões levam as pessoas a se abusarem, a si
mesmas, especialmente, com outros seres humanos do mesmo sexo. Tanto homens
quanto mulheres que praticam tais atos estão completamente condenados por Deus —
ver Romanos 1:26—27. Tais práticas eram comuns e aceitáveis nas sociedades
banhadas pela bacia do Mediterrâneo, mas não deviam existir entre os
verdadeiros crentes — 1 Tessalonicenses 4:3—8.
·
Desejo maligno — ἐπιθυμίαν
κακήν — epithumían kakén. A palavra grega
ἐπιθυμίαν — epithumían
— expressa a idéia de um forte e veemente desejo que, associada à palavra κακήν — kakén nos mostra o
sentido exato e particular intencionado pelo apóstolo Paulo. O apóstolo faz
aqui uma distinção entre estes desejos, que ele qualifica de “malignos”, e
outros desejos, muitos deles lícitos — manifestados pelos seres humanos. Nos 10
mandamentos, Deus mesmo proibiu e qualificou este tipo de desejo ao dizer: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu
boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo – Êxodo
20:17”.
·
E a avareza que é idolatria — πλεονεξίαν — pleonexían
– avareza e εἰδωλολατρία — eidololatría — idolatria. Sempre foi
motivo de curiosidade para os leitores de Paulo, o por quê dele colocar a
avareza junto com os pecados sexuais que são tão detestáveis. O motivo disso é
porque, para Paulo, a avareza era uma paixão baixa e debilitadora e desviava a
afeição devida a Deus para outros elementos tornando-se, desta maneira, um
verdadeiro ídolo. A advertência contida em Efésios
5:5 – “Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é
idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”- deve nos fazer
compreender a seriedade deste pecado.
A πλεονεξίαν — pleonexían
— avareza — enquanto amor ao dinheiro — é a raiz de todos os males e causa
sérios danos a quem a pratica — ver 1 Timóteo 6:10. No filme Dick Tracy, a
cantora Madona, canta uma música chamada “More, more, more - Mais, mais, mais”.
Nesta música, ela vai descrevendo o pecado da cobiça que deseja possuir cada
vez mais, mais e mais. No final da canção, ela diz que nada é melhor do que ter
cada vez mais e mais, com uma única exceção feita, que é: “possuir TUDO!” Como
a “sepultura, a madre estéril, a terra,
que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta - Provérbios 30:16!” -
assim é o pecado da cobiça. A identificação de avareza com εἰδωλολατρία — eidololatría
— idolatria não é muito difícil de ser estabelecida. Tanto o idólatra quanto o
avarento, adoram um e o mesmo falso “deus”, seja ele em forma de moedas, seja
em forma de algum ídolo coberto de ouro ou prata. A avareza é sinônima de
idolatria, porque os seres humanos, na sua cegueira, colocam sua esperança e
segurança no dinheiro em vez de em Deus — ver 1 Timóteo 6:17. Jesus mesmo, nos
advertiu acerca da impossibilidade total de servirmos a Deus e às riquezas —
ver Mateus 6:24.
·
Ira –
ὀργὴ –
orgè. Talvez os versículos que melhor
expressem o conceito Paulino de ira sejam os de Efésios 4:26—27 onde lemos: “Irai-vos
e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”.
A idéia de, “não se ponha o sol sobre a vossa ira”, é provavelmente emprestada
do conceito da escola filosófica de Pitágoras[2],
que obrigava seus membros a oferecerem, uns aos outros, em caso de alguma
diferença, um sinal físico da intenção de reconciliação antes do por do sol.
Além deste fato, existem nesses dois versículos inúmeras outras verdades como
podemos ver a seguir:
1.
Que é possível haver ira sem que haja pecado; e,
2.
Que existe o grande perigo, em todos os casos de
ira, de acontecer ser a mesma acompanhada por pecado. A ira é uma paixão tão
comum, que a grande maioria de nós não precisa de nenhum tipo de descrição da
mesma. A ira é um excitamento ou agitação da mente, mais ou menos violento,
produzida pela percepção de algum tipo de agressão real ou imaginada,
acompanhada por um desejo ou propósito de vingança. Todavia, o desejo de
vingança, não é essencial, nem para a existência, nem para a manifestação desta
paixão. A mesma pode manifestar outras formas de desagrado, de repreensão ou de
punição — ver Marcos 3:1—5, onde esta mesma
palavra ὀργὴ – orgè
é traduzida por “condoído”. Na grande maioria das vezes, o excitamento súbito
do cérebro, manifesto no instante em que se recebe uma agressão, é involuntário
e, por consequência, inocente. Somos excitados a nos irarmos quando recebemos
um coice de um cavalo, ou quando martelamos o próprio dedo ou quando alguém
levanta a mão para nos ferir. O objetivo ou causa final da implantação desta
paixão na nossa mente, visa levantar, de forma imediata e aguda, nossas defesas,
quando somos subitamente atacados e ainda não tivemos tempo para refletir no
curso de ação apropriado que a situação requer. O objetivo primário é promover
nossa autodefesa e assim que este
objetivo é alcançado sua missão foi completada com sucesso. Se
perseverarmos na ira, após a mesma ter cumprido sua função primordial, a mesma
assume um aspecto de malignidade e, se buscamos a vingança, a ira se torna
perenemente errada. Nossa ira pode ser excitada tanto contra “algo” como contra
“alguém” ou um “ato” cometido por alguém. Em uma fração de segundos nós podemos
nos sentir irados contra algo que está errado, sem manifestar nenhuma
malignidade contra o autor, ao mesmo tempo em que desejamos nos proteger ou nos
defender deste mesmo individuo, sem querermos feri-lo. Agora, a ira se torna
pecaminosa nas seguintes situações:
Ø
Quando nos deixamos excitar sem causa suficiente
— quando não estamos correndo risco e não existe nenhuma necessidade de auto
defesa ou proteção.
Ø
Quando a manifestação da ira transcende a causa,
se é que existe uma causa verdadeira. Tudo que transcender a necessidade
imediata de autodefesa não é parte do propósito divino para a ira.
Ø
Toda vez que nossa ira se voltar para o
indivíduo em vez de para a ofensa nós estamos pecando. O objetivo da ira não é
ferir o próximo e sim promover nossa autodefesa.
Ø
Todas as vezes que a ira for acompanhada de
desejo de vingança — ver Romanos 12:17—19.
Ø
Sempre que a ira for refinada pelo raciocínio.
Ø
Sempre que existir a manifestação de um espírito
não perdoador e a determinação de se conseguir a satisfação mais abrangente
pela ofensa cometida. Se não fôssemos uma raça de pessoas caídas e fossemos
todos perfeitamente santos esta excitação do nosso cérebro, que chamamos de
ira, que se manifesta diante do perigo ou da recepção de algum tipo de agressão
serviria apenas para nos motivar a salvar a nós mesmos destas mesmas situações
de perigo e seria um dos princípios mais importantes da nossa natureza. Mas
como somos uma raça caída a ira é uma paixão sempre excessiva; descontrolada; e
na qual perseveramos e, dessa maneira, se torna permanentemente errada e
pecaminosa. Se fôssemos santos tal excitação da mente estaria sujeita à razão e
estaria perfeitamente sob controle. No entanto, na nossa presente situação, ela
está completamente fora do controle da nossa razão e por esse motivo está
completamente errada. A ira, na nossa situação atual, não é manifestada somente
em situações de perigo, mas tende a se manifestar quando de erros cometidos por
outras pessoas e desta forma acaba por ser dirigida para a “pessoa” e não para
o “erro” tornando-se dessa forma completamente má e perversa.
Ø
A ira possui também outra característica que
devemos discutir aqui. Como acabamos de mencionar a ira foge ao controle da
razão. As pessoas que se deixam possuir e dão vazão à ira acabam por abolir e
própria razão e passam a agir de forma irracional. Um cachorro — animal
irracional — pode avançar e morder uma pessoa que não lhe tenha feito
absolutamente nenhum mal. Mas não esperamos tal atitude de seres humanos. Todas
as vezes que um ser humano, cheio de ira, agride, de qualquer forma, a outro
ser humano que não representa nenhuma ameaça para ele, essa pessoa está agindo
de forma irracional. Da mesma maneira que procuraríamos evitar o contacto com
um animal irracional, que poderia nos atacar independente de não representarmos
nenhum perigo para ele, devemos também nos afastar de todas as pessoas que agem
de forma irracional. Quando nos
relacionamos com pessoas irracionais nós estamos colocando a nós mesmos em uma
situação onde existem somente duas alternativas: na primeira nós vamos perder e
na segunda, pois é você adivinhou, nós vamos perder! Como crentes não temos
nenhuma obrigação de nos relacionar com pessoas irracionais.
Não se ponha o sol sobre a vossa ira — Não
alimente a ira. Não vá deitar irado! Não alimente desejos de vingança. Não
alimente desejos malignos contra outras pessoas. Todas as vezes que o sol se põe
sobre nossa ira nós podemos ter a certeza de que estamos completamente errados.
O significado deste versículo deve ser claro para todos nós: Se você se irar, o
que pode acontecer e, muitas vezes é inevitável, procure ver que sua súbita
excitação não se torne em um grande pecado. Não permita que a ira transcenda
seus limites, não a alimente, não permita que a mesma encontre guarida em teu
ser após o por do sol. À medida que o sol se põe no Oeste deixe com que seus
últimos raios te encontrem sempre calmo e em paz!
Nem deis lugar ao diabo – Esta colocação do
apóstolo Paulo certamente se refere à exortação que encontramos no verso
anterior. Não permitam que sugestões e tentações do Diabo - agir como o Diabo
agiria [3] - que tentarão de forma permanente e em cada
oportunidade persuadi-los a alimentar sentimentos de raiva e rancor e a manter
ressentimento entre os irmãos existam entre vocês. Muitos dos nossos
sentimentos, mesmo quando estamos supondo que estamos apenas defendendo nossos
direitos e preservando o que é nosso, são na verdade tentações Satânicas. Nosso
coração é enganoso – ver Jeremias 17:9 - e são raríssimas as ocasiões em que
ele é mais enganoso do que naqueles momentos em que nos encontramos tentando
vindicar- (reaver, recuperar, recobrar - a nós mesmos por danos causados à
nossa pessoa ou reputação. Satanás e seus demônios estão sempre bastante
ocupados quando estamos irados e de alguma maneira, se possível, eles irão
sugerir que cometamos algum pecado e a melhor maneira de evitar este abismo é
podar nossa ira e nos restringir de agir quando irados. Podemos garantir que
aquele que restringe sua ira não irá cometer pecado, mas não podemos dizer o
mesmo daqueles que indulgem na ira mesmo que seja somente por um
segundo.
Aqueles que estão mortos
encontram-se separados das suas velhas companhias, conversações, negócios e
prazeres. A pessoa morta para o pecado não é mais a mesma pessoa, não faz mais
as mesmas coisas de antigamente e não valoriza as coisas que valorizava antes.
A morte causa enormes mudanças. Da mesma maneira, a santificação efetua o
desligamento com todas as formas de pecado a que estávamos acostumados a viver
antes de estarmos em Cristo!
Mas vivos para Deus
– Isto quer dizer que nós estamos completamente comprometidos em promover a
glória de Deus e a fazer deste compromisso o único e maior objetivo do nosso
viver. Em outras palavras, nós devemos estar verdadeiramente dispostos tanto a
morrer para o pecado, como Jesus se dispôs a morrer para o pecado, como a viver
verdadeiramente para Deus como Jesus vive para Deus.
Os Fariseus nos dias de Jesus
costumavam proclamar que eles eram os únicos “verdadeiramente vivos” entre
todas as pessoas. Da mesma maneira, há muitos entre nós, que também se enxergam
desta mesma maneira. Somente quando a graça soberana de Deus e a ação
irresistível do Espírito Santo se manifestam é que alguém pode entrar em uma
verdadeira crise e se convencer tanto da sua excessiva pecaminosidade como da
absoluta insuficiência da autojustificação.
Uma vez que esta profunda convicção se manifesta, o ser humano está
pronto a morrer para o pecado e começar a viver em Cristo e para Deus.
Outros estudos dessa série podem ser vistos através dos links abaixo:
LISTA DE OUTROS ESTUDOS DA SÉRIE “EM CRISTO”:
O estudo introdutório dessa série, número 000, pode ser encontrado aqui:
O estudo número 001 dessa série — Justificação Gratuita — pode ser encontrado aqui:
O estudo 002 dessa série — Nossa Identidade com Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 003 dessa séria — Mortos para o Pecado, Mas Vivos para Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 004 dessa série — O Salário do Pecado X o Dom Gratuito de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 005 dessa série — Nenhuma Condenação em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 006 dessa série — Nada Pode nos Separar do Amor de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 007 — Somos Membros uns dos Outros em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 008 — Santificados em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 009 — A Graça de Deus em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 010 — Somos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 011 — Somos Espirituais em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 012 — Somos Loucos, Fracos e Desprezíveis Porque Estamos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 013 — Somos Gerados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 014 — Nossa Esperança em Cristo Não se Limita a Essa Vida Apenas — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 015 — Todos Serão Vivificados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 016 — Todos São Amados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 17 — Somos Todos Ungidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 18 — Não Mercadejamos a Palavra de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 19 — O Véu é Removido em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 20 — Somos Novas Criaturas em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 21 — Deus Estava em Cristo Reconciliando Consigo o Mundo — poderá ser encontrado aqui:
Os estudos 22 e 23 — Sendo Conhecido em Cristo — poderão ser encontrados aqui:
O estudo 24 — Nossa Liberdade em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 25 — Justificação Pela fé em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 26 — Filhos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 27 — Revestidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 28A — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 001 poderá ser encontrado aqui:
O estudo 28B — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 002 poderá ser encontrado aqui:
O estudo 029 — Somente a Fé Que Atua Pelo Amor Tem Valor em Cristo
O estudo 030A — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 001
O estudo 030B — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 002
O estudo 030C — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 003 — E a Chamada Visão de Hermes
O estudo 030D — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 004 — O Ensinamento Bíblico Acerca do Céu
O estudo 031 — Desvendando-nos o Mistério da Sua Vontade Em Cristo
O estudo 032 — Para o Louvor da Glória de Deus em Cristo
O estudo 033 — Ressuscitados em Cristo e Assentados nos Lugares Celestiais
O estudo 034 — Mostra a Suprema Riqueza da Sua Graça em Bondade para conosco em Cristo.
O estudo 035 — Mostra como somos salvos em Cristo para a prática de boas obras manifestadas por meio de uma vida de santidade.
O Estudo 036 — Nos Fala de Como Somos Aproximados de Deus Porque Estamos em Cristo.
O Estudo 037 — Nos Fala de Como Somos Co-herdeiros, Co-participantes e Membros dum mesmo Corpo
O Estudo 038A — Nos Fala das Insondáveis Riquezas de Cristo — Parte 001 — Cristo o Mistério Revelado de Deus
Que Deus
abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
[1]
Antinomismo: Doutrina que radicaliza o princípio reformador da justificação
pela fé, e afirma que ao cristão basta ter fé, e que não precisa submeter-se a
nenhum padrão de conduta previsto na lei mosaica.
[2]Pitágoras,
nascido em 580 a.C na ilha de Samos no Mar Jônico e morto no ano 500 a.C. — longevidade
expressiva para a época — foi um filósofo e matemático grego, fundador da
escola filosófica e da comunidade conhecida como “fraternidade ou irmandade
Pitagórica”, que, apesar de ser religiosa por natureza, chegou a formular
inúmeros princípios que influenciaram tanto Platão quanto Aristóteles, e
contribuíram, de forma significativa, para o desenvolvimento tanto da
matemática quanto do racionalismo, que tem dominado, desde então, a filosofia
ocidental. Inúmeros grupos religiosos contemporâneos procuram traçar suas
origens à escola pitagórica. Entre estes podemos citar o Espiritismo, a
Maçonaria e diversas seitas da Nova Era.
[3] Uma
das características mais importantes do Diabo — chamado de הַשָּׂטָן – ha Satan — o
Satanás — no Antigo Testamento é ser caluniador — calúnia = difamar, fazendo
acusações falsas — como quando ele disse para Adão e Eva “é certo que não morrereis — Gênesis 3:4” quando Deus havia dito
para Adão “no dia em que dela comeres,
certamente morrerás – Gênesis 2:17”. Por este mesmo motivo ele é chamado de ὁ κατήγωρ
τῶν ἀδελφῶν – ho
catégor tôn adelfôn – o acusador dos irmãos — Apocalipse 12:10. Este
mesmo acusador é chamado de
ὁ διάβολος – o diábolos — o Diabo — Apocalipse 12:10. Assim sendo, quando
nós caluniamos ou fazemos acusações falsas contra os irmãos nós estamos agindo
exatamente como o Diabo. As expressões traduzidas por “caluniadoras e maldizentes” em 1 Timóteo 3:11; 2 Timóteo 3:3 e Tito
2:3 refletem a expressão grega διαβόλους — diabólous — caluniador/maldizente. Quando agimos desta maneira
“estamos dando lugar ao Diabo”. Por
outro lado, quando nos recusamos a agir desta maneira e nos negamos a ouvir
outras pessoas que estão agindo desta maneira, nós impedimos a ação “diabólica”
tanto na nossa vida quanto na vida de nossos irmãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário