quinta-feira, 30 de maio de 2013

BONECAS SÃO PARA MENINO? EM ALGUMAS ESCOLAS, SIM.



Em recente artigo publicado pelo Jornal o Estado de São Paulo, começamos a entender melhor o plano que existe por trás das mudanças na educação dos nossos filhos e filhas, especialmente no que diz respeito à obrigatoriedade dos mesmos terem que começar a frequentar a escola a partir dos 4 anos de idade.

O artigo do Estadão é bastante esclarecedor e merece a atenção de todos nós. O mesmo está reproduzido abaixo:

Bonecas são para menino? Em algumas escolas, sim.

Colégios incentivam crianças a brincar com o que quiserem, sem distinguir gênero

04 de maio de 2013 | 16h 25

Ocimara Balmant

No salão de cabeleireiro de mentirinha, João Pontes, de 4 anos, penteia a professora, usa o secador no cabelo de uma coleguinha e maquia a outra, concentradíssimo na função. Menos de cinco minutos depois, João está do outro lado da sala, em um round de luta com o colega Artur Bomfim, de 5 anos, que há pouco brincava de casinha.

João, de 4 anos, em seu salão de cabeleireiro - Epitacio Pessoa/Estadão
Epitácio Pessoa/Estadão
João, de 4 anos, em seu salão de cabeleireiro

Nos cantos da brincadeira do Colégio Equipe, na zona oeste de São Paulo, não há brinquedo de menino ou de menina. Todos os alunos da educação infantil - com idade entre 3 e 5 anos - transitam da boneca ao carrinho sem nenhuma cerimônia.

"O objetivo é deixar todas as opções à disposição e não estimular nenhum tipo de escolha sexista. Acreditamos que, ao não fazer essa distinção de gênero, ajudamos a derrubar essa dicotomia entre o que é tarefa de mulher e o que é atividade de homem", explica a coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Equipe, Luciana Gamero.

Trata-se de um "jogo simbólico", atividade curricular da educação infantil adotado por um grupo de escolas que acredita que ali é o espaço apropriado para quebrar alguns paradigmas. A livre forma de brincar visa a promover uma infância sem os estereótipos de gênero - masculino e feminino -, um dos desafios para construir uma sociedade menos machista.

"Temos uma civilização ainda muito firmada na questão do gênero e isso se manifesta de forma sutil. Quando uma mulher está grávida, se ela não sabe o sexo da criança, compra tudo amarelinho ou verde", afirma Claudia Cristina Siqueira Silva, diretora pedagógica do Colégio Sidarta. "Nesse contexto, a tendência é de que a criança, desde pequena, reproduza a visão de que menino não usa cor-de-rosa e menina não gosta de azul."

Por isso, no colégio em que dirige, na Granja Viana, o foco são as chamadas brincadeiras não estruturadas, em que objetos se transformam em qualquer coisa, a depender da criatividade da criança. Um toco de madeira, por exemplo, pode ser uma boneca, um cavalo ou um carrinho. "Quanto menos referência ao literal o brinquedo tiver, menos espaço haverá para o reforço social", diz Claudia.

A reprodução dos estereótipos acontece até nas famílias que se enxergam mais liberais. Ela conta que recentemente, em uma brincadeira sobre hábitos indígenas, um menino passou batom nos lábios. Quando a mãe chegou para buscá-lo, falou de pronto: "Não quero nem ver quando seu pai vir isso".

"Podia ser o fim da experimentação sem preconceitos, que não tem qualquer relação com orientação sexual. Os adultos, ao não entenderem, tolhem essa liberdade de brincar por uma ‘precaução’ sem fundamento", afirma Claudia.

Visão de gênero. Se durante a primeira infância esses estímulos são introjetados sem que a criança se dê conta, ao crescerem um pouquinho - a partir dos 5 anos -, elas já expressam conscientemente a visão estereotipada que têm de gênero.

No Colégio Santa Maria, no momento de jogar futebol, os meninos tentavam brincar apenas entre eles, não permitindo que as meninas participassem. Foi a hora de intervir. "Explicamos que não deveria ser assim e começamos a propor, por exemplo, que os meninos fossem os cozinheiros de uma das brincadeiras", diz Cássia Aparecida José Oliveira, orientadora da pré-escola da instituição.

Na oficina de pintura, todos foram convidados a usar só lápis cor-de-rosa - convite recusado por alguns. "Muitos falam ‘eu não vou brincar disso porque meu pai diz que não é coisa de menino’. Nesses casos, a gente conversa com a família. Entre os convocados, os pais de meninos são a maioria. "Um menino gostar de balé é sempre pior do que uma menina querer jogar futebol. E, se não combatemos isso, criamos uma sociedade machista e homofóbica."

O embate é árduo e é preciso perseverança. Mesmo no Colégio Equipe, aquele em que as crianças se alternam entre o cabeleireiro e o escritório, alguns comentários demonstram que a simulação da casinha é um primeiro passo na construção de um mundo menos machista. O pequeno Artur, de 5 anos, se anima ao participar da brincadeira. Mas, em um dado momento do faz de conta, olha bem para a coleguinha e avisa: "Eu sou o marido. Vou sair para trabalhar. Você fica em casa".

A reportagem original do Estadão poderá ser acessada por meio do link abaixo:


Então essa é a nova proposta pedagógica que estará, em breve, sendo empurrada garganta abaixo de todas as famílias do país, sem uma discussão ampla da mesma e com total desrespeito à vontade dos pais e até mesmo das próprias crianças.

Não adianta querermos tapar o sol com a peneira. Esses educadores são, na sua vasta maioria, pessoas que não conhecem nem a Bíblia nem o Deus da Bíblia. Não estamos afirmando aqui que elas não tenham religião nem que não frequentam a mesma. São duas coisas diferentes. A fé cristã baseada na Bíblia é uma fé de relacionamento vivo, minuto a minuto com o Deus único e verdadeiro e com Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, por meio da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Jesus mesmo disse o seguinte:

João 17:3

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

O fato que estamos querendo enfatizar nesse nosso comentário é que não existe nenhuma alternativa, nem escapatória para o ser humano, quando falamos da gravidade de desconhecer e não manter um relacionamento apropriado com o Deus Criador.

De acordo com o ensinamento da Bíblia conforme encontramos na Epístola de Paulo aos Romanos, os seres humanos que começam pervertendo o conhecimento e o entendimento que têm de Deus — conhecimento esse sobejamente revelado na natureza, na Bíblia e, especialmente na pessoa de Jesus Cristo — irão acabar pervertendo a si mesmos até a perdição final no inferno. Vejam bem as palavras do Apóstolo Paulo a esse respeito:

Romanos 1:18—32

18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;

19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;

21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos

23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;

25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!

26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;

27 semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,

29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores,

30 caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,

31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.

32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.

Esse é o ÚNICO futuro que aguarda aqueles que ignoram o Deus verdadeiro. O indivíduo começam pervertendo a revelação de Deus e termina pervertendo e destruindo sua própria vida. Não existe saída. A única saída, conforme o comentário do teólogo suíço-alemão Karl Barth acerca dessa passagem em um pequeno livro escrito em 1917 — Der Romerbrief — Aos Romanos — é chamar todas as pessoas de volta para a verdadeira razão de que nós somos pecadores e precisamos da graça de Deus para nos salvar no tempo e na eternidade. Caso contrário iremos caminhar para uma condição cada vez mais degenerada.

Como cristãos não podemos ficar nem parados nem paralisados. Devemos instruir nosso povo em nossas igrejas com a verdade do evangelho. Devemos nos organizar para conhecer e difundir os nomes daqueles que entendem as implicações do que estamos falando e escolher melhor os candidatos de todas as eleições que virão. Também devemos repudiar por completo a ganância dos Felicianos e Malafaias da vida que pretendem ser nossos representantes quando o único interesse deles é aumentar o próprio poder.

Que Deus nos dê muita sabedoria e coragem para enfrentarmos a enorme cisão que em breve irá acontecer no seio da população brasileira, com polarizações diversas e com consequências inesperadas vindas de todos os lados. Religiosos apocalípticos não faltam querendo incendiar tudo para defender suas ideias — muitas delas boas, mas também tem muita maluquice e desejo de “vingança”, contra todos os que se opõem a essas ideias malucas.

Deus abençoe e todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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