O site do jornal o Dia Rio trouxe
na data de ontem — 02/09/ 2013 — uma notícia dando conta que o que acontece no
complexo de Favelas do Alemão no Rio de Janeiro envolve 20 milhões em recursos
públicos e privados.
Por trás da disputa dessa
dinheirama toda estão o responsável pela ONG AfroReggae, José, Júnior, e o
pastor Marcos Pereira, hoje recolhido na penitenciaria número 9 do complexo
prisional em Bangu no Estado do Rio.
Uma vez os dois foram amigos, mas
acabaram se tornando inimigos mortais com o sr. José Júnior afirmando que
Marcos Pereira deseja vê-lo morto.
Mas algo que nos chama mais a atenção
do que a disputa pelo dinheiro, a guerra entre o AfroReggaee e pastor Marcos
Pereira é o grande interesse da comunidade política “evangélica” capitaneada
pelo deputado federal e dublê de pastor sr. Marco Feliciano que é também
presidente da “Comissão de Direitos Humanos e Minorias” da Câmara dos Deputados
em Brasília e pertence aos quatros do partido PSC. Marco Feliciano considera o
encarcerado pastor Marcos Pereira um homem “digno” e que está sofrendo
perseguição religiosa e falta de respeito por parte da mídia e do píblico.
Para entender melhor todo esse imbróglio
e a questionável participação do sr. Marco Feliciano no mesmo reproduzimos
abaixo a notícia do site do jornar O DIA RIO.
Guerra’ no Alemão
envolve R$ 20 milhões em verbas
Recursos
públicos e privados para projetos sociais são disputados entre José Junior e o
Pastor Marcos
JOÃO
ANTONIO BARROS
Rio - A
troca de acusações e ameaças de morte relatadas pelo coordenador do grupo
AfroReggae José Júnior contra o pastor Marcos Pereira deixou transparente uma
guerra surda que agita os bastidores da polícia e da política há mais de quatro
anos. Nenhuma novidade para quem vive o dia a dia das ONGs nos Complexos da
Penha e do Alemão. Com o resgate de traficantes dando ibope na mídia e o
interesse de grandes empresas pela efervescência cultural e econômica nas áreas
carentes, o território se transformou numa mina de ganhar dinheiro. Aliás,
muito dinheiro.
A batalha
entre os dois ex- amigos envolve justamente a distribuição de cifras volumosas
— perto dos R$ 20 milhões por ano — em recursos públicos e privados. De olho em
obter cada vez uma fatia maior do bolo, na corrida ao tesouro, cada lado lançou
mão das suas armas num território povoado por traficantes, policiais e
políticos.
Projetos
sociais do AfroReggae no Complexo do Alemão: disputas por verbas vultosas são
pano de fundo de rixa. Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
A mistura
não podia mesmo dar certo. Inovador na conversão de traficantes na cadeia,
Marcos Pereira havia reinado nos governos Anthony e Rosinha Garotinho e encarou
como uma invasão de área quando José Júnior lançou o bem-sucedido
‘Empregabilidade’ — um projeto para arrumar emprego a ex-detentos.
A
vingança do líder da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias pela entrada de
José Júnior no projeto de resgate de traficantes do mundo do crime veio com a
ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. À época, o coordenador do AfroReggae
saiu na frente na tentativa de rendição dos criminosos. Atropelou os líderes
comunitários e fez a ponte direta com os criminosos.
O erro da
empreitada, por causa do receio dos criminosos em serem presos, deu a Marcos
Pereira espaço para atuar como incendiário no barril de pólvora. Na boca miúda,
passou a assoprar no ouvido da comunidade que José Júnior era homem do governo
no Alemão. A reação é rápida. Antes mesmo dos tiros e fogo contra a pousada do
AfroReggae, em junho último, os líderes da comunidade passaram a questionar o
volume e a distribuição de recursos obtidos por José Júnior.
Como
exemplo, os líderes culturais e comunitários citam os R$ 3,5 milhões destinados
recentemente pelo governo estadual ao AfroReggae. Se fosse dividido entre as 14
associações de moradores, o recurso alcançaria um número maior de crianças e
adolescentes atendidos. Com raiva, passaram a chamar Júnior de ‘Roto Rooter’ —
aspira a verba de todos os pequenos projetos da comunidade.
Atividade
do grupo cultural AfroReggae. Foto:
Paulo Araújo / Agência O Dia
É
justamente esta a visão das pessoas que cercam o pastor. Enquanto o AfroReggae
surfou em verbas durante o governo Sérgio Cabral, as empreitadas de Marcos
Pereira viram minguar os contratos oficiais — a tacada final aconteceu no ano
passado, quando a Secretaria Estadual de Ação Social e Direitos Humanos cortou
a receita para o atendimento a dependentes químicos, em Nova Iguaçu. Restam,
não se sabe até quando, as receitas do governo federal.
José Júnior
nega que a disputa por verbas seja a causa da briga. Para ele, não passa de
ciúmes do pastor pelo sucesso do AfroReggae. Os missionários de Marcos também
não olham a briga pelo prisma do ouro, e dizem que Júnior assediou o pastor
Rogério Menezes a mudar de lado para ter acesso a um território onde ninguém
gosta dele.
COORDENADOR DO AFROREGGAE NÃO POUPA ‘INIMIGO’
A prisão
a que foi ‘condenado’ desde que entrou na fila da morte do tráfico de drogas já
privou o coordenador do AfroReggae de momentos capitais na vida. Como para se
mover precisa arrastar um bom aparato policial — nem tão ágil como o estalar
dos dedos — Júnior deixou de assistir ao pai nos seus últimos momentos de vida
e não acompanhou o nascimento do filho caçula.
Rápido
nas palavras, o líder cultural dá nome e sobrenome a quem o sentenciou a viver
à sombra dos seguranças: o pastor Marcos Pereira. Questionado sobre a oferta de
emprego e casa feita às testemunhas do processo contra o religioso, Júnior
ataca: “Ele é o responsável por várias coisas erradas. É um cara muito
perigoso, que mistura religião com o tráfico. Ele deixa o bandido duro,
enquanto fica com o dinheiro”.
José
Junior e pastor Marcos: dois ex-amigos com vocação de resgatar traficantes do
mundo do crime. Foto: Carlos Moraes /
Agência O Dia e Divulgação
Nascido e
criado no subúrbio, José Júnior diz que por questões de segurança alterou
completamente a rotina, e trocou a Zona Sul por uma moradia mais afastada desde
que descobriu uma carta enviada por traficantes aos líderes do Comando Vermelho
com o pedido para matá-lo. “Ele envenenou os caras (traficantes), espalhou que
eu era informante da Subsecretaria de Inteligência, articulou tudo só por
ciúme. Não tolerava ver que as pessoas não iam mais para a igreja dele, iam
para o AfroReggae”, cutuca.
Com a
mesma contundência, o líder do AfroReggae refuta as acusações de ter articulado
com a polícia um inquérito ‘caça às bruxas’, para tirar Marcos Pereira do
caminho e ser o único a mediar conflito com traficantes no Rio. “Isso é mentira.
Ele nem sabia que fazia mediação de conflito. Eu que levei para ele esta ideia.
É carismático, mas não tem conteúdo, só tem oratória”, reage Júnior, acusado
pela família do religioso de montar depoimentos e fabricar histórias, com o
pastor Rogério Menezes — um ex-aliado de Marcos Pereira — para prejudicar o
líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
“Sou a
vítima. Esse cara é uma mente do mal, talvez o bandido mais perigoso do Rio”,
bate José Júnior, que diz ter certeza de que foi o pastor quem encomendou a sua
morte. “Tenho uma gravação com o cara contratado para me matar. Combinei que só
vou mostrar o conteúdo quando ele (o matador) morrer. Mas posso te dizer: foi o
Marcos quem articulou tudo. Essa é uma guerra que não era dos traficantes, mas
ele achou gente disposta a fazer o serviço”, diz Júnior, sobre quem ordenou os
traficantes a atacarem os prédios do AfroReggae. “Vou te dizer uma coisa: os
bandidos que tem aqui são estagiários perto dele.”
Deputados discutirão
investigação sobre o pastor com Beltrame
Quinze
parlamentares se reúnem hoje com o secretário de Segurança, José Mariano
Beltrame, para discutir a investigação da Polícia Civil que levou à cadeia o
pastor Marcos Pereira. À frente do bloco está o presidente da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara, o também pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Os
deputados — alguns evangélicos e ligados a Marcos Pereira — levantam a dúvida
quanto à apuração do caso. Uma delas, a rapidez entre a troca de comando na
Delegacia de Combate às Drogas e a conclusão do inquérito. Foram só dois meses.
O pastor foi preso em maio pelos crimes de estupro e coação de testemunhas, e
está no presídio Bangu 9.
Algumas
dúvidas dos parlamentares foram levantados na edição de ontem do DIA. Entre
eles, a manipulação das testemunhas e o uso de provas ilícitas. Em uma
gravação, duas pessoas que trabalham no AfroReggae oferecem casa e trabalho na
tentativa de convencer um homem a depor contra o pastor.
A notícia original poderá ser
vista por meio do link abaixo:
Diante de toda essa história de aparente crime e alguma ajuda a comunidades carentes e a presidiários, não ficamos
surpresos que a liderança política dos evangélicos deseje tanto a libertação do
pastor Marcos Pereira, uma vez que a vasta maioria desses senhores, incluindo o
sr. Marcos Feliciano, sofrem processos pela prática das mais variadas queixas.
O povo evangélico precisa abrir
seus olhos e entender o todo dessa situação e se dedicar a escolher melhor seus
representantes políticos, porque esses que estão aí, como dão a entender, estão
mais interessados e ver fora da cadeia um indivíduo acusado de estupros e
assassinato do que correr atrás, com todo empenho, para melhorar, especialmente,
a saúde em nosso país, por exemplo.
NOSSO COMENTÁRIO
Conforme nossa posição, já bem conhecida dos leitores, pedimos que
ninguém pule para as conclusões antes que o devido processo legal percorra todo
seu curso.
Para meditar:
Salmos 140:11
O caluniador não se
estabelecerá na terra; ao homem violento, o mal o perseguirá com golpe sobre
golpe.
Provérbios 3:31
Não tenhas inveja do
homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos;
Provérbios 16:29
O homem violento alicia
o seu companheiro e guia-o por um caminho que não é bom.
Que deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
Desde a primeira vez que eu vi esse Marco Feliciano pregar há muitos anos atrás aqui em AnapolisGo, percebi que havia algo de errado com esse moço. Meu discernimento já dizia que não se tratava de um homem serio. Deus me perdoe.
ResponderExcluirCaro irmão,
ExcluirDeus não tem nada para te perdoar, pois foi ELE mesmo quem colocou dentro do teu coração o discernimento necessário para que você soubesse que estava diante de um falso mestre.
Que Deus te abençoe.
Abraço fraterno,
irmão Alex
O que ferrou com a vida do pastor Marcos Pereira foram as acusações de estupro, que podem muito bem ter sido forjadas. Não pretendo defender ninguém, muito pelo contrário. Se o pastor Marcos estiver errado, nisso, DEUS o cobrará. Mas, um meio muito fácil de tirar um desafeto do caminho, é acusando-o de estupro, É tiro e queda. Nem mesmo são necessárias as provas. Nem mesmo exame de corpo de delito, o que é gravíssimo. Basta pagar a uma mulher para acusar alguém de estupro, e pronto. Pode perguntar a qualquer feminazista, se o senhor estiver a fim de confrontá-la.
ResponderExcluirJulgar e pecado,tira primeiro o cisto do teu olho para depoes tirar a trava do olho do teu irmao
ResponderExcluirCaro João Carlos,
ExcluirAfirmações tolas como a tua já foram respondidas várias vezes em outros comentários do blog.
Apenas um conselho: procure entender melhor a Bíblia em vez de ficar espalhando mentiras como essa que você acabou de publicar..
Abraço,
Irmão Alex.