segunda-feira, 2 de junho de 2014

JOÃO 17 - ESTUDO 001 - O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO SACERDOTE - PARTE 001


Concepção artística de Jesus orando

Essa é série de estudos baseada em João capítulo 17 que é conhecido como: “A ORAÇÃO SACERDOTAL DE CRISTO” a favor de todos os seus discípulos de todas as épocas. É um estudo bastante aprofundado de João 17 e de todas as suas implicações. É bastante conveniente que o leitor prossiga nesses estudos até o final para poder usufruir melhor do conteúdo dos mesmos. No final de cada estudo o leitor encontrará links para os outros estudos.  

Estudo # 1 — João 17

O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO SACERDOTE

Introdução

I. A Chave da Compreensão Desta Oração Está em Entendermos Quem Está Orando.

A. A figura central deste capítulo é o Senhor Jesus.

1. Ele é o Deus eterno – a segunda pessoa da santíssima Trindade.

2. Ele é o Criador e Sustentador de todas as coisas.

3. Ele é o escolhido, através dos decretos eternos de Seu Pai, para receber a glória da qual Ele é digno por meio de toda criação, redenção e história. Ele deve ter a preeminência em todas as coisas —

Colossenses 1:18—19

18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,

19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude

4. Ele é o Messias prometido no Antigo Testamento. Aquele que nasceu da virgem Maria e que, através daquele nascimento, Ele que era eternamente e completamente Deus, se tornou homem completo sem perder nada absolutamente da Sua divindade.

5. Ele é o redentor da raça humana, tendo vindo a este mundo para morrer como nosso substituto.

B. Nesta oração nós temos o privilégio de aprender como era a comunicação entre Deus o Filho e Deus o Pai.

1. O Senhor Jesus estava prestes a terminar o Seu ministério terreno e se encontra neste instante as vésperas da cruz.

2. Ele escolheu, ao se encarnar deixar de lado Sua glória e o uso voluntário dos Seus atributos, para assumir a posição de um servo, para limitar a Si mesmo aos recursos humanos, e por ganhar o conhecimento da vontade de Seu Pai por meio dos processos da vida e dos sofrimentos —

Hebreus 5:8

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu

3. Ele está pronto agora para entrar na maior experiência da Sua vida. Ele vai morrer como aquele que vai levar, sobre suas costas, todos os pecados da raça humana. A profundidade angustiosa dos sofrimentos que lhe aguardam, começam a sobrevir sobre Ele como nunca antes.

4. Neste momento crucial de Sua vida Ele se volta para Seu Pai em oração.

a. A base tríplice desta oração.

i. A base motivacional: Seu amor pelos Seus.

João 13:1

Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.

ii. A base histórica: Sua obra consumada.

João 17:1—4

Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer.

iii. A base eterna: A glória de Deus.

João 17:1

Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti.

C. Neste Estudo Existem dois Aspectos Importantes da Vida do Senhor Jesus que nós Precisamos Reconhecer, se Quisermos estar Preparados Para Entender Essa Oração.

1. O sacerdócio do Senhor Jesus.

2. O lugar desta oração na vida do Senhor Jesus.

a. O Ensino Bíblico Acerca do Sacerdócio de Jesus.

i. A importância da ordem Levítica do Antigo Testamento — Uma descrição profética do Sacerdócio de Jesus.

Hebreus 9:1, 9, 11

Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.  É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação.

Comentário: O Tabernáculo, o sacerdócio e o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a vinda do Senhor Jesus e para o trabalho que ele iria executar. Todas aquelas coisas eram meras ilustrações de verdades celestiais maiores, pois: “os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte – Hebreus 8:5”. A lição que Deus queria ensinar era bem clara: ninguém pode se aproximar de Deus sozinho. Torna-se necessária a indicação divina de um sacerdócio, que ofereça sacrifícios divinamente designados e que estes sacrifícios sejam apresentados a Deus na forma que Deus mesmo indicou.

b. O Significado da Pessoa e da Obra do Senhor Jesus Cristo.

i. Seu nascimento: a Possibilidade do Seu sacerdócio.

Hebreus. 2:14—17

Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.

Comentário: Para se tornar nosso sacerdote e poder oferecer a Si mesmo como nosso sacrifício, o Senhor Jesus precisava se tornar membro da raça humana. Nós pecamos contra Deus e somente um como nós somos poderia ser nosso representante diante de Deus. O Senhor Jesus satisfaz esta condição através do Seu nascimento virginal por Maria.

Continua...


OUTROS ESTUDOS EM JOÃO 17

JOÃO 17 — ESTUDO 001 — O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO SACERDOTE — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 001 — O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO SACERDOTE — PARTE 002

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JOÃO 17 — ESTUDO 002 — O SENHOR JESUS E A GLÓRIA DE DEUS — PARTE 002

JOÃO 17 — ESTUDO 003 — O SENHOR JESUS E A VIDA ETERNA — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 003 — O SENHOR JESUS E A VIDA ETERNA — PARTE 002

JOÃO 17 — ESTUDO 004 — O SENHOR JESUS E SUA OBRA TERMINADA — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 004 — O SENHOR JESUS E SUA OBRA TERMINADA — PARTE 002

JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM NELE — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM NELE — PARTE 002

JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM NELE — PARTE 003 – FINAL

JOÃO 17 — ESTUDO 006 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE SÃO SEUS — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 006 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE SÃO SEUS — PARTE 002


JOÃO 17 — ESTUDO 007 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE SÃO SEUS — PARTE 003

JOÃO 17 — ESTUDO 007 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE SÃO SEUS — PARTE 004

JOÃO 17 — ESTUDO 008 — O SENHOR JESUS E O MUNDO — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 008 — O CRENTE E O MUNDO — PARTE 002

JOÃO 17 — ESTUDO 009 — O SENHOR JESUS E SEU SERVIÇO A DEUS — PARTE 001

JOÃO 17 — ESTUDO 009 — O SENHOR JESUS E SEU SERVIÇO A DEUS — PARTE 002 — SOMOS EMBAIXADORES JUNTO COM CRISTO


Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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