Concepção artística de Jesus orando
Essa é
série de estudos baseada em João capítulo 17 que é conhecido como: “A ORAÇÃO
SACERDOTAL DE CRISTO” a favor de todos os seus discípulos de todas as épocas. É
um estudo bastante aprofundado de João 17 e de todas as suas implicações. É
bastante conveniente que o leitor prossiga nesses estudos até o final para
poder usufruir melhor do conteúdo dos mesmos. No final de cada estudo o leitor
encontrará links para os outros estudos.
Estudo
# 1 — João 17
O
SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO SACERDOTE
Introdução
I. A Chave da Compreensão
Desta Oração Está em Entendermos Quem Está Orando.
A. A figura central
deste capítulo é o Senhor Jesus.
1. Ele é o Deus eterno – a segunda pessoa da
santíssima Trindade.
2. Ele é o Criador e Sustentador de todas as
coisas.
3. Ele é o escolhido, através dos decretos eternos
de Seu Pai, para receber a glória da qual Ele é digno por meio de toda criação,
redenção e história. Ele deve ter a preeminência em todas as coisas —
Colossenses 1:18—19
18 Ele é a cabeça do
corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em
todas as coisas ter a primazia,
19 porque aprouve a Deus
que, nele, residisse toda a plenitude
4. Ele é o Messias prometido no Antigo Testamento.
Aquele que nasceu da virgem Maria e que, através daquele nascimento, Ele que
era eternamente e completamente Deus, se tornou homem completo sem perder nada
absolutamente da Sua divindade.
5. Ele é o redentor da raça humana, tendo vindo a
este mundo para morrer como nosso substituto.
B. Nesta oração nós
temos o privilégio de aprender como era a comunicação entre Deus o Filho e Deus
o Pai.
1. O
Senhor Jesus estava prestes a terminar o Seu ministério terreno e se encontra
neste instante as vésperas da cruz.
2. Ele
escolheu, ao se encarnar deixar de lado Sua glória e o uso voluntário dos Seus
atributos, para assumir a posição de um servo, para limitar a Si mesmo aos
recursos humanos, e por ganhar o conhecimento da vontade de Seu Pai por meio
dos processos da vida e dos sofrimentos —
Hebreus 5:8
Embora sendo Filho,
aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
3. Ele
está pronto agora para entrar na maior experiência da Sua vida. Ele vai morrer
como aquele que vai levar, sobre suas costas, todos os pecados da raça humana.
A profundidade angustiosa dos sofrimentos que lhe aguardam, começam a sobrevir
sobre Ele como nunca antes.
4. Neste
momento crucial de Sua vida Ele se volta para Seu Pai em oração.
a. A base tríplice desta
oração.
i. A base motivacional:
Seu amor pelos Seus.
João 13:1
Ora, antes da Festa da
Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o
Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
ii. A base histórica:
Sua obra consumada.
João 17:1—4
Tendo Jesus falado estas
coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a
teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste
autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos
os que lhe deste.E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer.
iii. A base eterna: A
glória de Deus.
João 17:1
Tendo Jesus falado estas
coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a
teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti.
C. Neste Estudo Existem
dois Aspectos Importantes da Vida do Senhor Jesus que nós Precisamos Reconhecer,
se Quisermos estar Preparados Para Entender Essa Oração.
1. O sacerdócio do
Senhor Jesus.
2. O lugar desta oração
na vida do Senhor Jesus.
a. O Ensino Bíblico
Acerca do Sacerdócio de Jesus.
i. A importância da
ordem Levítica do Antigo Testamento — Uma descrição profética do Sacerdócio de
Jesus.
Hebreus 9:1, 9, 11
Ora, a primeira aliança
também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. É isto uma parábola para a época presente; e,
segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante
à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante
o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta
criação.
Comentário: O
Tabernáculo, o sacerdócio e o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento
apontavam para a vinda do Senhor Jesus e para o trabalho que ele iria executar.
Todas aquelas coisas eram meras ilustrações de verdades celestiais maiores,
pois: “os quais ministram em
figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente
instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que
faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte –
Hebreus 8:5”. A lição que Deus queria ensinar era bem clara:
ninguém pode se aproximar de Deus sozinho. Torna-se necessária a indicação
divina de um sacerdócio, que ofereça sacrifícios divinamente designados e que
estes sacrifícios sejam apresentados a Deus na forma que Deus mesmo indicou.
b. O Significado da
Pessoa e da Obra do Senhor Jesus Cristo.
i. Seu
nascimento: a Possibilidade do Seu sacerdócio.
Hebreus. 2:14—17
Visto, pois, que os
filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente,
participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da
morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam
sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre
anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em
todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e
fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos
pecados do povo.
Comentário: Para
se tornar nosso sacerdote e poder oferecer a Si mesmo como nosso sacrifício, o
Senhor Jesus precisava se tornar membro da raça humana. Nós pecamos contra Deus
e somente um como nós somos poderia ser nosso representante diante de Deus. O
Senhor Jesus satisfaz esta condição através do Seu nascimento virginal por
Maria.
Continua...
OUTROS ESTUDOS EM
JOÃO 17
JOÃO 17 — ESTUDO 001 — O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO
SACERDOTE — PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 001 — O SENHOR JESUS — O GRANDE SUMO
SACERDOTE — PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 002 — O SENHOR JESUS E A GLÓRIA DE DEUS —
PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 002 — O SENHOR JESUS E A GLÓRIA DE DEUS —
PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 003 — O SENHOR JESUS E A VIDA ETERNA —
PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 003 — O SENHOR JESUS E A VIDA ETERNA —
PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 004 — O SENHOR JESUS E SUA OBRA TERMINADA —
PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 004 — O SENHOR JESUS E SUA OBRA TERMINADA —
PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM
NELE — PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM
NELE — PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 005 — O SENHOR JESUS E AQUELES QUE CREEM
NELE — PARTE 003 – FINAL
JOÃO 17 — ESTUDO 006 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE
SÃO SEUS — PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 006 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE
SÃO SEUS — PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 007 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE
SÃO SEUS — PARTE 003
JOÃO 17 — ESTUDO 007 — O SENHOR JESUS E SUA ORAÇÃO PELOS QUE
SÃO SEUS — PARTE 004
JOÃO 17 — ESTUDO 008 — O SENHOR JESUS E O MUNDO — PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 008 — O CRENTE E O MUNDO — PARTE 002
JOÃO 17 — ESTUDO 009 — O SENHOR JESUS E SEU SERVIÇO A DEUS —
PARTE 001
JOÃO 17 — ESTUDO 009 — O SENHOR JESUS E SEU SERVIÇO A DEUS —
PARTE 002 — SOMOS EMBAIXADORES JUNTO COM CRISTO
Que Deus abençoe a todos
Alexandros Meimaridis
Alexandros Meimaridis
PS.
Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde
já agradecemos a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário