CONTINUAÇÃO
Hebreus 2:1
Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais
firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos —
Quais seriam algumas das fontes deste grande
perigo?
A. Em
primeiro lugar nós podemos pensar que as verdades reveladas não são importantes
e antes que nos demos conta da importância das mesmas elas já passaram por nós
e agora estão fora do nosso alcance. Existe um ditado que diz que nós não
percebemos as coisas que temos até perdê-las. E este ditado é verdadeiro seja
em relação a objetos e pessoas bem como a um dos bens mais preciosos que Deus
nos concedeu que é o tempo. Quanto tempo nós perdemos nesta vida quando não nos
dedicamos em alcançar alvos de valor? Todos nós podemos admitir uma ou outra
oportunidade perdida exatamente porque não demos à mesma a importância devida.
Os jovens devem prestar muita atenção ao que dizemos, pois são eles que possuem
diante de si mesmos a maior quantidade de oportunidades.
B. Nos
envolvermos demais nos “negócios desta vida”. A grande maioria de nós está tão
atolada nesta situação que não temos mais tempo para ler a Bíblia, para orar,
para pensar e agir sobre nossas obrigações como cristãos. Alguns estão tão
envolvidos nos negócios desta vida que a oportunidade de salvação passa deslizando
suavemente por nós até que seja tarde demais.
C. Estarmos
nos sentindo grandemente atraídos pelos prazeres dessa vida! Vamos de um
programa para outro e nem percebemos as oportunidades divinas passarem por nós.
Quando pensamos em quantas palavras de esperança e consolação ficaram sem serem
descobertas e tocadas porque estávamos muito ocupados nos prazeres desta vida
devemos nos lembrar da coragem de Moisés como descrita em
Hebreus 11:24—27 que
diz:
Pela fé, Moisés, quando
já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser
maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado;
porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os
tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o
Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme
como quem vê aquele que é invisível.
A
atração que o mundo exerce sobre nós é a mesma que a isca exerce sobre o peixe.
Somos atraídos e seduzidos até que, tarde demais, sofremos a grande desilusão e
percebemos que as oportunidades dadas por Deus já se distanciaram de nós de
maneira irremediável.
D. A
grande maioria das pessoas deixa as oportunidades que são realmente
significativas passarem sem dar a mínima importância. A mocidade, por exemplo,
é um tempo por excelência para nos unirmos a Jesus e à Seu povo. Mas a grande
maioria dos jovens hoje não tem o mínimo interesse nas coisas de Deus e nem no
salvador Jesus. Os dias, as semanas, os meses e até mesmo os anos escorregam
mansamente até que todo o tempo precioso da mocidade se esgote e nenhuma
decisão por Jesus tenha sido tomada.
E. Nós
deixamos as oportunidades divinas passarem por nós porque pensamos que
poderemos nos apropriar das mesmas mais adiante. Assim o jovem adia as
oportunidades até a vida adulta e os adultos por sua vez adiam as oportunidades
até a terceira idade e a terceira idade adia as oportunidades até o leito de
morte. E assim a vida inteira se vai e a alma não foi salva. O autor de Hebreus
conhecia esse perigo e conhecia também de maneira profunda o coração humano.
Ele sabia que nossa tendência natural é deixarmos que estas verdades escapem da
nossa mente! Daí sua advertência tão intensa acerca de nos apegarmos com mais
firmeza às verdades ouvidas. Se nos distrairmos agora a oportunidade passará
por nós para não retornar nunca mais.
CONTINUA...
OUTROS ESTUDOS NESSA
SÉRIE
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 001
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 002
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 003
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 004
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 005
COMO ESCAPAREMOS NÓS? — PARTE 006
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS.
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Desde
já agradecemos a todos.
Bibliografia
Barnes, Albert. The Complete Works of Albert Barnes. Grand Rapids, William B.
Eerdmans Publishing Company, 1980.
Rienecker, Fritz e Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego.
São Paulo, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1985.
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