Concepção Artística
O material abaixo é parte de um livro
escrito por Jonathan Edwards que foi publicado em forma de e-book por:
Fonte: CCEL.org │ Título
Original: “Christ’s Agony”
As citações bíblicas
desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel).
Tradução por Camila
Almeida │ Revisão William Teixeira
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A AGONIA DE CRISTO
Por Jonathan Edwards
Algumas Citações deste Estudo — PARTE
002
“E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o
Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.”
– Lucas 22:44 –
Citações deste Sermão
“Quando o cálice terrível
estava diante dEle, Ele não disse em Seu interior: “Por que eu, que sou tão
grandiosa e gloriosa Pessoa, infinitamente mais honrado do que todos os anjos
do céu, por que eu deveria ir mergulhar-me em tão terríveis e incríveis
tormentos por vermes inúteis miseráveis que não podem ser proveitosos a Deus,
ou a mim, e que merecem ser odiados por mim, e não ser amados? Por que eu, que
tenho vivido desde toda a eternidade no gozo do amor do Pai, lançar-me-ei em
tal fornalha por aqueles que nunca podem me recompensar por isso? Por que eu
deveria me render a ser, assim, esmagado pelo peso da Ira Divina, por aqueles
que não têm amor por mim, e são meus inimigos? Eles não merecem qualquer união
comigo, e nunca fizeram e nunca farão, qualquer coisa para recomendarem-se a
mim. Em que serei mais rico por salvar um número de inimigos miseráveis de Deus
e meus, que merecem ter a Justiça Divina glorificada em Sua destruição?” Tal,
porém, não era a linguagem do coração de Cristo, nessas circunstâncias; mas,
pelo contrário, o Seu amor permaneceu firme, e Ele resolveu, mesmo assim, em meio
a Sua agonia, entregar a Si mesmo à vontade de Deus, e tomar o cálice e o
beber. Ele não fugiria para sair do caminho de Judas e daqueles que estavam com
ele, mas Ele sabia que eles estavam vindo, mas na mesma hora entregou-se
voluntariamente em Suas mãos.”
“Assim poderoso, constante e corajoso
foi o amor de Cristo; e a provação especial do Seu amor acima de todas as
outras em toda a Sua vida parece ter sido no momento da Sua agonia. Pois,
embora Seus sofrimentos fossem maiores depois, quando Ele estava na cruz, ainda
assim Ele viu claramente o que esses sofrimentos seriam, no momento de Sua
agonia; e esta parece ter sido a primeira vez que Jesus Cristo teve uma visão
clara do que eram estes sofrimentos; e depois disso a provação não foi tão
grande, porque o conflito terminara. A Sua natureza humana estava em uma luta
com o Seu amor pelos pecadores, mas o Seu amor havia conseguido a vitória. A
coisa, mediante uma visão plena dos Seus sofrimentos, havia sido resolvida e
concluída; e, portanto, quando o momento chegou, Ele realmente passou por esses
sofrimentos.”
“Há duas coisas que tornam o
amor de Cristo maravilhoso: 1. Que Ele esteve disposto a suportar sofrimentos
que eram tão grandiosos e 2. Que Ele esteve disposto a suportá-los para fazer
expiação por impiedade que era tão grande. “
“A maravilha do amor de Cristo
ao morrer, aparece em parte em que Ele morreu por aqueles que eram tão indignos
em si mesmos, como todos os homens têm o mesmo tipo de corrupção em Seus
corações, e em parte porque Ele morreu por aqueles que não eram apenas tão
ímpios, mas cuja iniquidade consistia em serem Seus inimigos; assim, Ele não
apenas morreu pelos ímpios, mas pelos Seus próprios inimigos.”
“E ainda agora, quando Ele
teve o terrível cálice colocado diante dEle, que Ele beberia por eles, e estava
em tal agonia diante da visão disto, Ele não viu nenhum retorno por parte
deles, senão a indiferença e ingratidão. Quando Ele só desejava que o
assistissem, para que Ele fosse consolado com Sua companhia, agora, neste
momento, triste eles adormeceram; e mostraram que não havia preocupação
suficiente sobre isso para induzi-los a manterem-se acordados com Ele nem mesmo
por uma hora, embora Ele desejasse isso, uma vez e outra vez. Mas ainda assim,
este tratamento ingrato deles, por quem Ele devia beber o cálice da Ira que
Deus havia posto diante dEle, não O desencorajou a de tomá-lo, e bebê-lo por
eles. Seu amor resistiu a eles; tendo amado os seus, amou-os até o fim. Ele não
disse dentro de Si mesmo quando o cálice trêmulo estava diante dEle: “Por que
devo suportar tanto por aqueles que são tão ingratos; por que eu deveria lutar
aqui com a expectativa da terrível Ira de Deus a ser suportada por mim amanhã,
por aqueles que nesse meio tempo não têm tanta preocupação por mim, como para
manterem-se acordados comigo nem por uma hora quando eu desejo isso da parte
deles?” Mas, ao contrário, com compaixões ternas e paternais Ele desculpa esta
ingratidão de Seus discípulos, e diz em Mateus 26:41:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está
pronto, mas a carne é fraca”. E, seguiu, e foi apreendido, e
escarnecido e açoitado e crucificado, e derramou a Sua alma na morte, sob o
peso da terrível Ira de Deus na cruz por eles.”
“Cristo, sendo uma Pessoa
Divina, era o Soberano absoluto do céu e da terra, mas ainda assim Ele foi o
mais maravilhoso exemplo de submissão à soberania de Deus que alguma vez já
houve. Quando Ele teve tal visão de quão terríveis seriam Seus últimos
sofrimentos, e orou, se fosse possível que esse cálice passasse dEle, ou seja,
se não houvesse uma necessidade absoluta disto para a salvação dos pecadores,
ainda assim isto foi uma perfeita submissão à vontade de Deus. Ele acrescenta:
“todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Ele preferiu que a
inclinação de Sua natureza humana, que tanto temia tais tormentos intensos,
fosse crucificada, ao invés de que a vontade de Deus não fosse realizada. Ele
se deleitava com o pensamento da vontade de Deus que estava sendo feita; e
quando Ele foi e orou pela segunda vez, Ele não tinha mais nada a dizer, senão:
“Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o
beber, faça-se a tua vontade”; e assim na terceira vez.”
“Se Deus apenas em Sua
providência indica que issa seja a Sua vontade para que participemos como um
filho, quão dificilmente somos levados a ceder a ela, quão prontos para sermos
insubmissos e perversos!”
“O Pai, quando O enviou ao
mundo, enviou-O com os comandos sobre o que Ele deveria fazer no mundo; e Sua
maior ordenança dentre todas foi sobre isso, que foi a incumbência para a qual
Ele foi principalmente enviado, que foi para entregar a Sua vida. E, portanto,
esta ordenança foi a principal prova da Sua obediência.”
“Cristo, no momento de Sua
agonia, deu uma prova inconcebível e maior de obediência do que qualquer homem
ou anjo já deu. Quanto mais além foi esta prova de obediência do segundo Adão
do que a provação de obediência do primeiro Adão! Quão leve foi a tentação de
nosso primeiro pai, em comparação a esta! E, no entanto o nosso primeiro fiador
falhou, e nosso segundo não falhou, mas obteve uma vitória gloriosa, e seguiu,
e tornou-se obediente até à morte e morte de cruz. Assim maravilhosa e gloriosa
foi a obediência de Cristo, pela qual Ele operou a justiça para os crentes, e
cuja obediência é imputada a eles. Não deve nos surpreender que essa seja uma
doce punição semeada, e que Deus permaneça disposto a dar o céu como a Sua
recompensa a todos os que creem nEle.”
“O que foi dito mostra-nos a
insensatez da segurança dos pecadores em serem tão destemidos diante da Ira de
Deus. Se a Ira de Deus era tão terrível, que, quando Cristo somente a esperava,
Sua natureza humana foi quase sobrecarregada com o temor dela, e Sua alma ficou
assombrada, e Seu corpo todo em um suor sangrento; então quão insensatos são os
pecadores, que estão sob a ameaça da mesma Ira de Deus, e são condenados a ela,
e estão a cada momento expostos a isso; e, no entanto, em vez de manifestar
intensa apreensão, estão calmos, leves e indiferentes; em vez de estarem
tristes e mui pesados, andam com um coração tranquilo e descuidado; em vez de
chorar em amarga agonia, muitas vezes estão felizes e contentes, e comem e
bebem, e dormem tranquilamente, e prosseguem no pecado, provocando a Ira de
Deus mais e mais, sem qualquer motivo de preocupação! Quão estúpidas e
insensatas são essas pessoas!”
“Os sofrimentos de Cristo
duraram apenas algumas horas, e não havia um fim eterno a eles, e a glória
eterna sucedeu. Mas você que é, um pecador seguro, insensível, está todos os
dias exposto a ser lançado na miséria eterna, um fogo que nunca se apaga. Se,
então, o Filho de Deus esteve em tal assombro, na expectativa de que Ele devia
sofrer por algumas horas, quão insensato é você que está continuamente exposto
a sofrimentos imensamente mais terríveis em natureza e grau, e que devem sem
qualquer fim, mas que serão suportados sem descanso dia e noite para todo o
sempre! Se você tivesse um sentido pleno da grandeza daquela miséria a que você
está exposto, e quão terrível é a Sua condição atual por conta disso, seria
neste momento colocado tão terrível agonia como a que Cristo sofreu; sim, se a
sua natureza puder suportá-la, uma muito mais terrível. Agora veríamos você
cair em um suor sangrento, chafurdando em Sua dor e gritando de terrível
espanto.”
“Cristo, antes de Sua segunda
oração, teve uma intimação da parte do Pai, que não era a Sua vontade de que o
cálice passasse dele. A vinda do anjo do céu para fortalecê-lo deve ser assim
entendida. Cristo em primeiro lugar, ora para que, se fosse a vontade do Pai, o
cálice pudesse passar; mas isso não foi a Sua vontade; e então Deus
imediatamente após isto envia um anjo para fortalecê-lo e encorajá-Lo a tomar o
cálice, o que era uma indicação clara a Cristo que era a vontade do Pai que Ele
deveria tomá-lo, e que Ele não passasse dele. E assim Cristo o recebeu; como é
evidenciado a partir do relato que Mateus oferece sobre esta segunda oração. Mateus 26:42: “E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu,
se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade”.
E Lucas nos diz como, a saber, por ter Deus enviado um anjo. Mateus nos
informa, como Lucas o faz, que em Sua primeira oração, Ele orou para que, se
fosse possível o cálice passasse dEle; mas então Deus envia um anjo para
significar que não era a Sua vontade, e para encorajá-Lo a tomá-lo. E então,
Cristo tendo recebido essa indicação clara que não era a vontade de Deus que o
cálice passasse dEle, rende-se à mensagem que recebeu, e diz: ó, Meu Pai, se é
assim como Tu agora indicas, seja feita a Tua vontade. Portanto, podemos
seguramente concluir que pelo que Cristo orava mais intensamente depois disso,
não era para que o cálice passasse dEle, mas por outra coisa; pois Ele não iria
orar mais fervorosamente, do que Ele fez antes, para que o cálice passasse
dEle, depois de Deus ter sinalizado que não era Sua vontade que isso passasse
dEle; supor isso seria uma blasfêmia.”
“Foi da vontade preceptiva de
Deus que Ele tomasse esse cálice e bebesse; foi a ordem do Pai para Ele. O Pai
lhe deu o cálice, e como que foi estabelecido diante dEle com a ordem que Ele
deveria beber. Este foi o maior ato de obediência que Cristo devia executar.
Ele ora por força e auxílio, para que a Sua pobre natureza humana fraca fosse
apoiada, para que Ele não falhasse nesta grande prova, para que Ele não
afundasse e fosse engolido, e que Sua força superasse em muito que Ele não
aguentasse, e terminasse a obediência indicada. Esta foi a única coisa que Ele
temia, do qual o apóstolo fala no capítulo 5 de Hebreus, quando Ele diz, “ele
foi ouvido quanto ao que temia”. Quando Ele teve um senso tão extraordinário do
horror dos Seus sofrimentos impressos em Sua mente, o medo disso O assombrava.
Ele estava com medo de que Sua pobre fraca força fosse superada, e que Ele
falhasse em uma tão grande provação, que Ele fosse engolido por aquela morte
que Ele estava para morrer, e assim, não fosse salvo da morte; e, portanto, Ele
se ofereceu com grande clamor e lágrimas, Àquele que era capaz de fortalecê-Lo,
e apoiá-lo, e salvá-Lo da morte, para que a morte que devia sofrer não pudesse
superar o Seu amor e obediência, mas que Ele pudesse vencer a morte, e ser
salvo dela.”
“Se a coragem de Cristo
falhasse no teste, e Ele não resistisse sob Seus sofrimentos de morte, Ele
nunca teria sido salvo da morte, mas Ele teria afundado no lamaçal profundo;
Ele nunca teria ressuscitado dentre os mortos, pois a Sua ressurreição dos
mortos foi uma recompensa por Sua vitória. Se Sua coragem houvesse falhado, e
Ele tivesse desistido, Ele teria permanecido debaixo do poder da morte, e por
isso todos nós teríamos perecido, teríamos ainda permanecido em nossos pecados.
Se Ele tivesse falhado, tudo teria falhado. Se Ele não tivesse superado esse
conflito doloroso, nem Ele nem nós poderíamos ter sido libertados da morte,
todos nós teríamos morrido juntos. Portanto, essa foi a preservação da morte
que o apóstolo fala, que Cristo temia e orava, com grande clamor e lágrimas.
Seu Ser superado pela morte era a única coisa que Ele temia, e por isso Ele foi
ouvido quanto ao que temia.”
“Que Cristo em Sua agonia orou
tão fervorosamente, para que a vontade de Deus fosse feita, ou seja, que Ele
tivesse força para cumprir a Sua vontade, e não afundasse e falhasse em tais
grandes sofrimentos, é confirmado pelas Escrituras do Antigo Testamento,
particularmente a partir do Salmo 69. O salmista representa a Cristo neste
salmo, como é evidente pelo fato de que as palavras do salmo são representadas
como as palavras de Cristo em muitos lugares do Novo Testamento. Esse salmo é
representado como a oração de Cristo a Deus quando Sua alma estava
profundamente triste e assombrada, como foi em Sua agonia; como você pode ver
no 1º e 2º versículos: “Livra-me, ó Deus, pois as águas
entraram até à minha alma. Atolei-me em profundo lamaçal, onde se não pode
estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me leva”.
Mas, então, a única coisa que é representada como sendo o que Ele temia, estava
falhando, e sendo oprimido, nesta grande provação: Versículos 14 e 15: “Tira-me do lamaçal, e não me deixes atolar; seja eu livre
dos que me odeiam, e das profundezas das águas. Não me leve a corrente das
águas, e não me absorva ao profundo, nem o poço cerre a Sua boca sobre mim”.
Então, novamente no Salmo 22, que também é representado como a oração de Cristo
sob Suas terríveis dores e sofrimentos, nos versículos 19, 20 e 21: ‘Mas tu, Senhor, não te alongues de mim. Força minha,
apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da
força do cão. Salva-me da boca do leão’.”
“Cristo, quando prestes a se
envolver em terrível conflito, buscou, assim, sinceramente a ajuda de Deus para
capacitá-lo a fazer a Sua vontade; pois Ele precisava da ajuda de Deus – a
força de Sua natureza humana, sem a ajuda Divina, não era suficiente para
sustentá-Lo completamente. Isto foi, sem dúvida, no que o primeiro Adão falhou
em Sua primeira provação, de forma que quando a provação chegou, Ele não estava
consciente de Sua própria fraqueza e dependência. Se Ele tivesse se inclinado para
Deus, e clamado por Ele, por Sua ajuda e força contra a tentação, muito
provavelmente teríamos permanecido criaturas inocentes e felizes até hoje.”
“Cristo ofereceu aqueles
fortes clamores com a Sua carne, da mesma maneira que os sacerdotes de
antigamente tinham o costume de oferecer orações com os Seus sacrifícios.
Cristo misturou grande clamor e lágrimas, com Seu sangue, e por isso ofereceu o
Seu sangue e Suas orações em conjunto, para que o efeito e o sucesso de Seu
sangue fossem obtidos. Tais intensas orações agonizantes foram oferecidos com o
Seu sangue, e Seu sangue infinitamente precioso e meritório foi oferecido com
as Suas orações.”
“Cristo teve um extraordinário
senso de Sua dependência de Deus, e de Sua necessidade de Sua ajuda para
capacitá-Lo a fazer a vontade de Deus nesta grande provação. Embora Ele fosse
inocente, ainda assim Ele precisava de ajuda Divina. Ele era dependente de
Deus, como homem, e, portanto, lemos que Ele confiava em Deus. Mateus 27:43: “Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama;
porque disse: Sou Filho de Deus”. E quando Ele teve uma visão
extraordinária do pavor daquela Ira que Ele devia sofrer, Ele viu o quanto isso
estava além da força apenas de Sua natureza humana.”
“O apóstolo diz: “Ele foi
ouvido quanto ao que temia”; em tudo o que Ele temia. Ele obteve a força e a
ajuda de Deus, tudo o que Ele precisava, e foi realizado. Ele foi capaz de
cumprir e de sofrer toda a vontade de Deus; e obteve todo o fim de Seus
sofrimentos – uma plena expiação pelos pecados de todo o mundo, e para a
salvação completa para cada um daqueles que foram dados a Ele na promessa da
Redenção, e tudo o que glorifica o nome de Deus, que em Sua mediação foi
projetado para realizar, nem um jota ou um til falhou. Aqui Cristo em Sua agonia
foi, acima de todos os outros, antítipo de Jacó, em Sua luta com Deus por uma
bênção; em que Jacó o fez, não como uma pessoa particular, mas como chefe de
Sua posteridade, a nação de Israel, e pelo que Ele obteve aquele louvor de
Deus: “como príncipe lutaste com Deus” [Gênesis 32:28], e disso, foi um tipo
daquele que era o Príncipe dos príncipes.”
CONTINUA...
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UMA BREVE BIOGRAFIA DE JONATHAN EDWARDS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/08/jonathan-edwards-uma-breve-biografia.html
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Alexandros Meimaridis
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