O astrofísico nova-iorquino Neil deGrasse Tyson
(Mike Coppola/Getty Images)
É sempre algo muito curioso o
interesse sem fim que a mídia em geral tem por abrir espaço para chamados
cientista. Esses indivíduos gostam de posar como se fossem os verdadeiros e
absolutos senhores de toda a verdade. Mas a VERDADE é que, na grande maioria
dos casos, o que eles pensam hoje e falam hoje virá a ser provado como
absolutamente falso amanhã.
Esse é o caso da entrevista que
reproduzimos abaixo que está publicada no site da revista VEJA com o astrofísico
estadunidense Neil Degrasse Tyson.
Antes de ler o que Neil Degrasse Tyson tem a dizer é bom deixarmos bem claro
que em termos de astrofísica existem apenas duas coisas óbvias:
1. Quando falam de astrofísica,
em geral eles não têm a menor ideia do que estão dizendo e são incapazes de
provar a maioria de suas afirmações.
2. Quando se metem a falar de
Deus, especialmente o Deus da Bíblia, eles demonstram que a ignorância deles
não se limita apenas à área da astrofísica, mas a mesma fica ainda mais
evidente quando se metem a falar acerca de Deus.
Bem, vejamos o que o famoso
doutor diz em sua entrevista:
Não
vejo evidências que corroborem a existência de Deus.
O astrofísico americano Neil
Degrasse Tyson é o mais ativo divulgador da ciência depois de Carl Sagan. Em
entrevista a VEJA, ele diz que aceitar afirmações sem exigir provas é burrice e
alerta contra as polícias do pensamento
Por: Filipe Vilicic
O astrofísico nova-iorquino Neil
deGrasse Tyson é um dos rostos mais conhecidos da ciência por saber traduzir,
com graça e elegância, o intrincado linguajar de estudiosos. Em suas palavras,
"mostra as reais maravilhas do conhecimento". Ele faz isso por meio
de livros best-sellers, a exemplo do mais famoso deles, Origens, lançado em
2004 nos Estados Unidos, mas que só na semana passada chegou ao Brasil. Dr.
Tyson - como é chamado - se assume como herdeiro de Carl Sagan, astrofísico que
popularizou a exploração espacial com o programa televisivo Cosmos, dos anos
80. Não por acaso, é dele a reedição da série, que apresenta na Fox. Tyson é
defensor ferrenho do método científico como a melhor forma de explicar a origem
de tudo o que existe.
Seu livro busca
compreender a origem de tudo, seja a vida, seja o universo. Por que esse tema é
tão recorrente na ciência?
Se queremos analisar uma laranja,
por exemplo, podemos verificar que ela é redonda, tem gosto cítrico. Se na
experiência de laboratório destruímos a fruta, basta buscar outro exemplar e o
trabalho prossegue. Essa lógica, de estudar a existência, vale para tudo, de
organismos a estrelas. Mas e se decidirmos compreender a origem da laranja? Aí
a situação se complica. Primeiro, é simples notar que ela vem de uma árvore. E
de onde veio a árvore? De uma semente. E a semente? Mais complicação. Quando se
pergunta sobre a origem de qualquer coisa, os questionamentos não param. Em
dado momento, é inevitável chegarmos a essa indagação filosófica clássica:
"Qual é a origem da vida?". Para responder a essa questão, é preciso
elaborar argumentos cuidadosos, factíveis, mas extraordinariamente
imaginativos. Por isso, tantas das mentes brilhantes da humanidade se dedicaram
ao desafio.
Diante da dificuldade
de chegarmos à origem de tudo o que está aí, uma busca infindável,
aparentemente eterna, não seria o caso de aceitar com mais naturalidade e
compreensão as interpretações religiosas?
A religião de cada um tira
conclusões precipitadas sobre o funcionamento do universo. A ciência, no
entanto, realiza medições capazes de mostrar que essas impressões são falsas.
Até hoje as pessoas dizem "God bless you" (Deus te abençoe, em
inglês) quando alguém espirra. Por quê? No passado, acreditava-se, para valer,
que, quando isso ocorria, a alma saía do corpo e deixava a pessoa vulnerável a
demônios. Um religioso pode ver o mundo dessa maneira. A ciência verifica que
há bactérias que causaram o espirro, e ponto. Um religioso pode aceitar as
descobertas e passar a usar passagens de suas escrituras, a exemplo da Bíblia,
como metáfora, fonte de inspiração. Ou entrar em conflito conosco. Há muitos,
contudo, que souberam separar os tópicos, ver a religião como motivação moral,
e a ciência como a forma de realmente explicar a natureza. Exemplo
contemporâneo é o geneticista Francis Collins, cristão e um dos intelectuais
mais respeitados da atualidade. Ele tira sua base moral da Bíblia, mas jamais
responderá a uma pergunta sobre a origem do universo dizendo: "Bem, vamos
verificar no Gênesis".
Os religiosos veem a
aparente ordem do universo, regida pelas leis da física, como prova de que há
uma lógica superior organizando tudo...
Sim, a natureza se repete, e por
isso definimos regras, como a lei da gravidade. Mas é preciso tomar cuidado com
essa abordagem. O.k., Deus então fez as leis da física, como já definia o
filósofo Baruch Espinosa no século XVII. Só que isso quer dizer que Ele ouve
suas preces? Ou que ajuda religiosos a vencer guerras contra outros religiosos?
Ou que Ele tem barba? Foi esse Deus que falou com Moisés? Se tudo isso for
tomado como verdade, então podemos dizer que Deus deixa pessoas inocentes ser
atropeladas na rua. Ele permite, portanto, que uma criança morra de leucemia.
Ou ainda faz vista grossa diante de furacões e vulcões que matam milhões,
incluindo jovens e humanitários. Para acreditar em Deus, é preciso levar tudo
em conta. Se Ele está por trás de tudo, é muito bom em matanças. Afinal, mais
de 99,9% das espécies de seres vivos que passaram pela Terra foram extintas.
Isso é o acaso da natureza? Ou é Deus? Seja qual for a resposta escolhida, é
preciso assumi-la tanto para o lado belo como para o terrível.
O senhor acredita em
Deus?
Dediquei tempo para pesquisar
listas de deuses na internet. Demora muitos minutos só para passar com o mouse,
sem ler, por um compilado de divindades nas quais a humanidade acredita. São milhares!
Quer dizer que a escolha de um desses deuses pressupõe, sem escapatória, a
ilegitimidade de todos os outros? Esse conflito de ideias não é tranquilo,
levou a muitas guerras. Indo além, debrucei-me sobre o Deus mais popular do
Ocidente, o judaico-cristão. Quais são suas propriedades celebradas? A bondade,
o poder absoluto e a onisciência. Visto quanto a natureza mata, quer dizer que
Ele é assassino? Se sim, não é bondoso. Se não, Ele não é onisciente, ou
todo-poderoso. Para mim, essas escolhas parecem randômicas. Não vejo
evidências que corroborem a existência de Deus. Se há um terremoto, não é fúria
divina. Geólogos avisaram que a área era vulnerável. Não adiantava rezar pelo
Haiti. O terremoto que abalou o país recentemente ocorreria de qualquer jeito.
Não me importo se acreditam em deuses. Só acho que quem segue essa linha cega
não pode distribuir culpas por aí.
O senhor utiliza
frequentemente o termo "polícia do pensamento". É uma forma de
definir a postura religiosa que ignora solenemente o pensamento científico?
Quando emprego essa definição, é
para falar das pessoas que tentam ter e exercer poder pela força de seus
pensamentos. Ou seja, impondo o que todos podem, ou devem, acreditar. Essa é a
"polícia". Na ciência, não fazemos isso. A ciência é inimiga da
"polícia do pensamento".
O artigo original poderá ser
visto por meio desse link aqui:
ARTIGOS
ACERCA DE RICHARD DAWKINS, CHARLES DARWIN E OUTROS EVOLUCIONISTAS E ATEUS
NOSSOS COMENTÁRIOS:
1. O Dr. Tyson fala de “argumentos
factíveis” para explicara a origem da vida, mas não consegue oferecer nenhum
argumento sequer.
2. Ele fala de religiões, mas não
entende que a fé cristã não é uma religião e sim uma questão de relacionamentos,
como Jesus ensinou:
João 17:3
E a vida eterna é esta:
que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste.
3. Em sua tentativa de denegrir
as religiões o Dr. Tyson usa ilustrações, no mínimo estúpidas, como a do
espirro. Quem acredita numa tolice dessa? Isso é fato histórico ou é apenas uma
pequena bobagem mentirosa que o bom Dr. inventou?
4. O Dr. Tyson deseja criar um
conflito entre a pseudociência e as pseudorreligiões. Mas o fato, é que não
existe nenhum conflito final ou definitivo entre a verdadeira ciência e a
Bíblia.
5. As implicações que o Dr. Tyson
deriva das religiões, dificilmente se aplicam ao conteúdo da Escrituras Sagradas
que temos na Bíblia.
6. O Dr. Tyson não entende nada
acerca de quem é, realmente o ser humano caído, inclusive ele próprio. Não
entende que o ser humano é um ser caído no pecado e, por isso, procura colocar
a culpa de tudo em Deus. Nesse caso nosso doutor não passa de um perfeito
idiota.
7. Quando o Dr. Tyson pretende
falar do Deus da Bíblia demonstra toda a ignorância que lhe é própria acerca
desse tema.
8. Quanto à chamada “polícia do
pensamento” o Dr. Tyson não faz, exatamente, a favor de sua pseudociência, aquilo que ele acusa as pseudorreligiões de
estarem fazendo?
9. Por fim, o Dr. Tyson e livre
para crer no que quiser, mas isso não muda nenhum fato verdadeiro.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos
leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte
link:
Desde já agradecemos a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário