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O artigo abaixo foi publicado no
site acidigital.
Homilia do Papa Francisco nas
Vésperas com sacerdotes e religiosas em Nova Iorque
NOVA IORQUE, 24 Set. 15 / 08:56
pm (ACI).
Após chegar à cidade de Nova
Iorque, penúltima parada na sua viagem aos Estados Unidos, o Papa Francisco
pronunciou uma homilia na oração das Vésperas com os sacerdotes, religiosas e
religiosos de Nova Iorque na Catedral de São Patrício. Antes da homilia o
Pontífice deu seus pêsames aos muçulmanos pela tragédia na Arábia Saudita onde
faleceram mais de 700 pessoas.
“Dois sentimentos tenho hoje para
com nossos irmãos islâmicos. Primeiro, minha saudação por celebrar-se hoje o
Dia do Sacrifício. Tivesse querido que minha saudação fora mais calorosa
segundo os sentimentos, que é minha proximidade, minha proximidade ante a
tragédia que seu povo sofreu hoje em Meca. Neste momento de oração, me uno,
unimo-nos na prece a Deus nosso Pai Todo-poderoso e misericordioso.
«Exultais de alegria, se bem que,
por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações» (1 Ped 1, 6).
Estas palavras do Apóstolo lembram-nos uma coisa essencial: a nossa vocação é
viver na alegria.
Esta linda catedral de São
Patrício, construída ao longo de muitos anos com o sacrifício de tantos homens
e mulheres, pode ser um símbolo da obra de gerações de sacerdotes, religiosos e
leigos americanos que contribuíram para a edificação da Igreja nos Estados
Unidos. Só no campo da educação, quantos sacerdotes e consagrados tiveram um
papel central neste país, ajudando os pais a dar aos seus filhos o alimento que
os nutre para a vida! Muitos fizeram-no à custa de sacrifícios extraordinários
e com caridade heróica. Penso, por exemplo, em Santa Elizabeth Ann Seton, que
fundou na América a primeira escola católica gratuita para meninas, ou em São
João Neumann, fundador do primeiro sistema de educação católica nos Estados
Unidos.
Nesta tarde, queridos irmãos e
irmãs, vim rezar convosco, para que a nossa vocação continue a construir o
grande edifício do Reino de Deus neste país. Sei que vós, como corpo
sacerdotal, diante do povo de Deus, sofrestes muito num passado não distante
suportando a vergonha por causa de muitos irmãos que feriram e escandalizaram a
Igreja nos seus filhos mais indefesos... Com palavras do Apocalipse, digo-vos
que estou ciente de que «vindes da grande tribulação» (cf. 7, 14).
Acompanho-vos neste período de sofrimento e dificuldade; e também agradeço a Deus
pelo serviço que realizais acompanhando o povo de Deus. Com o fim de vos ajudar
a prosseguir no caminho da fidelidade a Jesus Cristo, deixai-me fazer duas
breves reflexões.
A primeira diz respeito ao
espírito de gratidão. A alegria de homens e mulheres que amam a Deus atrai a
outros; sacerdotes e consagrados chamados a sentir e irradiar uma satisfação
permanente com a sua vocação. A alegria brota dum coração agradecido. É
verdade! Recebemos muito, tantas graças, tantas bênçãos; e alegramo-nos.
Far-nos-á bem repassar com a memória as graças da nossa vida. Memória da
primeira chamada, memória do caminho percorrido, memória de tantas graças
recebidas..., e sobretudo memória do encontro com Jesus Cristo em tantos
momentos durante o caminho. Memória do encanto que produz em nosso coração o
encontro com Jesus Cristo. Peçamos a graça da memória para fazer crescer o
espírito de gratidão. Talvez convenha perguntar-nos: Somos capazes de enumerar
as bênçãos que vieram sobre nós?
A segunda reflexão tem a ver com
o espírito de laboriosidade. Um coração agradecido é, espontaneamente, impelido
a servir o Senhor e a abraçar um estilo de vida diligente. No momento em que
nos damos conta de tudo aquilo que Deus nos deu, o caminho da renúncia a si
mesmo a fim de trabalhar para Ele e para os outros torna-se um caminho
privilegiado de resposta ao seu amor.
E, no entanto, se formos
honestos, sabemos quão facilmente pode ser sufocado este espírito de trabalho
generoso e sacrifício pessoal. Há duas maneiras para isso acontecer, sendo
ambas exemplo da «espiritualidade mundana», que nos enfraquece no nosso caminho
de serviço e degrada o enlevo do primeiro encontro com Jesus Cristo.
Podemos ficar encantados quando
medimos o valor dos nossos esforços apostólicos pelo critério da eficiência, do
funcionamento e do sucesso externo que governa o mundo dos negócios. Não digo
que estas coisas não sejam importantes! Foi-nos confiada uma grande
responsabilidade e o povo de Deus, justamente, espera resultados. Mas o
verdadeiro valor do nosso apostolado é medido pelo valor que o mesmo tem aos
olhos de Deus. Ver e avaliar as coisas a partir da perspectiva de Deus
chama-nos para uma conversão constante ao primeiro tempo da nossa vocação e –
nem é preciso dizê-lo – a uma grande humildade. A cruz mostra-nos uma maneira
diferente de medir o sucesso: a nós cabe-nos semear, e Deus vê os frutos do
nosso trabalho. E se, às vezes, os nossos esforços e o nosso trabalho parecem
gorar-se e não dar fruto, estamos a trilhar a mesma via de Jesus Cristo; a sua vida,
humanamente falando, acabou com um fracasso: o fracasso
da cruz.
Um novo perigo surge quando nos
tornamos ciosos do nosso tempo livre, quando pensamos que rodear-nos de
comodidades mundanas ajudar-nos-á a servir melhor. O problema, com este modo de
raciocinar, é que pode ofuscar a força da chamada diária de Deus à conversão,
ao encontro com Ele. Pouco a pouco, mas seguramente vai diminuindo o nosso
espírito de sacrifício, de renúncia e de laboriosidade. E afasta também as
pessoas que padecem pobreza material, vendo-se obrigadas a fazer sacrifícios
maiores do que os nossos. O repouso é uma necessidade, como o são os momentos
de tempo livre e de restauração pessoal, mas devemos aprender a descansar de
forma que aprofunde o nosso desejo de servir de modo generoso. A proximidade
aos pobres, refugiados, imigrantes, doentes, explorados, idosos que sofrem a
solidão, encarcerados e muitos outros pobres de Deus ensinar-nos-á outro tipo
de repouso, mais cristão e generoso.
Gratidão e laboriosidade: são os
dois pilares da vida espiritual que desejava partilhar convosco nesta tarde.
Agradeço-vos pelas orações, atividades e sacrifícios diários que realizais nos
diferentes campos do vosso apostolado. Muitos deles são conhecidos apenas de
Deus, mas dão muito fruto na vida da Igreja.
De maneira especial, gostaria de
expressar a minha admiração e gratidão às consagradas dos Estados Unidos. Que
seria esta Igreja sem vós? Mulheres fortes, lutadoras; com aquele espírito de
coragem que vos coloca na linha da frente a anunciar o Evangelho. A vós
consagradas, irmãs e mães deste povo, quero dizer «obrigado», um «obrigado»
grandíssimo… e dizer também que gosto muito de vós.
Sei que muitos de vós estais a
enfrentar o desafio que supõe a adaptação a um programa pastoral em evolução.
Como São Pedro, peço-vos que, perante qualquer prova que tenhais de enfrentar,
não percais a paz e respondei como fez Cristo: deu graças ao Pai, tomou a sua
cruz e seguiu em frente.
Queridos irmãos e irmãs, em breve
cantaremos o Magnificat. Coloquemos nas mãos de Nossa Senhora a obra que nos
foi confiada; unamo-nos a Ela agradecendo ao Senhor pelas grandes coisas que
fez e pelas grandes coisas que continuará a fazer em nós e em todos aqueles que
temos o privilégio de servir.
O artigo original poderá ser
visto por meio desse link aqui:
NOSSO CONTRAPONTO
Discordamos de todas as formas da
patética afirmação de Francisco I ao dizer: o fracasso
da cruz.
Não senhor Bergoglio, a cruz de Cristo não representou nenhum
fracasso. Representou sim a mais retumbante vitória de Deus sobre o pecado,
nossa carne pecaminosa e o próprio diabo com todas as suas hostes infernais —
Colossenses 2:11—15
11 Nele, também fostes
circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da
carne, que é a circuncisão de Cristo,
12 tendo sido
sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes
ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os
mortos.
13 E a vós outros, que
estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne,
vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;
14 tendo cancelado o
escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos
era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz;
15 e, despojando os
principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando
deles na cruz.
OUTROS ARTIGOS ACERCA
DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
PAPA FRANCISCO I CHAMA A CRUZ DE CRISTO DE VERDADEIRO FRACASSO
Caras amigas(os), irmãs(os) e
leitoras(es) do blog O Grande Diálogo. Hoje queremos repercutir um artigo
publicado pelo site acidigital que publicou uma transcrição da homilia do Papa
Francisco I na celebração das vésperas na Catedral de São Patrício em Nova
Iorque. Entre muitas afirmações controversas nada foi mais absurdo que o Papa
ter declarado que a cruz de Cristo foi um verdadeiro fracasso. É lamentável que
uma bobagem desse tamanho tenha sido proferida por ele, que se diz o próprio
substituto de Cristo na Terra. Convidamos todos os leitores a tomarem
conhecimento dessas palavras e tirarem suas conclusões se estamos mesmo diante
de alguém que representa o Senhor Jesus Cristo. O artigo poderá ser acessado
por meio do link abaixo:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/10/homilia-do-papa-em-new-york-causa.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/10/homilia-do-papa-em-new-york-causa.html
Graça e Paz!
ResponderExcluirMeu querido irmão e meu pastor...quanta indignação diante de uma afirmação que causa espanto...principalmente vindo de um "líder" religioso de uma igreja que dizem seguir o Cristianismo...a cada dia que passa creio DEUS se decepciona mais e mais com a humanidade devido as barbaridades que o homem comete, e há tantos pastores, missionários, arriscando a vida para levar a verdade e a salvação a pessoas que estão praticamente entregues por não esperança em mais nada....e de repente somos surpreendido por uma pessoa de grande influencia mundial, em visita ao pais mais influente no mundo...pois com isso os "holofotes" estão focados na situação esse cidadão simplesmente abre a sua boca pra afirmar ao mundo, sim ao mundo porque com certeza um Papa visitando o Estados Unidos da America, praticamente o mundo todo está olhando, vendo, observando, seja lá o que for.....que JESUS CRISTO fracassou ao ser crucificado e derramado seu sangue lá na cruz para salvar a todos nós e inclusive esse Papa-gaio que só fala besteira.
PAI PERDOA.....essa é a minha oração simples assim.
Grande Abraço...meu Irmão e meu Pastor.