Igreja controlada pelo Estado em
Pequim, na China(Elizabeth Dalziel/AP/VEJA)
O artigo abaixo foi publicado
pelo site da Revista VEJA.
Campanha
chinesa contra igrejas cristãs continua.
Ao menos três igrejas tiveram suas cruzes removidas recentemente por uma campanha contra o crescimento do cristianismo no país
Pelo menos três igrejas cristãs
tiveram suas cruzes removidas nos últimos dias, reporta o jornal Telegraph. A
China tem sido muito criticada por causa da demolição de mais de 400 igrejas
católicas e presbiterianas desde 2014 na província de Zhejiang, na costa leste
do país.
Um bispo chinês afirmou no mês
passado que o governo teria ordenado o fim da campanha que, segundo eles , é
uma tentativa de combater "estruturas ilegais".
Em 2 de abril, autoridades
retiraram a cruz de um edifício religioso em Cixi, localizada a aproximadamente
168 quilômetros de Xangai. Dois dias depois, em uma cidade vizinha palco de
remoções anteriores, a cruz da igreja de Em Quan também foi recolhida. Uma
terceira igreja foi alvo nesta segunda-feira, em Lishui, outra cidade de
Zhejiang.
Segundo Zhang Mingxuan, chefe da
Chinese House Church Alliance, uma organização que reúne dezenas de pastores de
todo o país, o contínuo ataque às igrejas cristãs vem da crença de que "a
religião pode ameaçar o regime". "Eu nunca acreditei naquela ordem
[de suspensão da campanha]", afirmou.
O cristianismo é a religião que
cresce mais rápido na China e alguns analistas preveem que em uma década o país
asiático pode apresentar a maior congregação cristã do mundo. A maior parte das
demolições e remoções de cruzes aconteceram em Wenzhou, uma cidade costeira
conhecida como 'Jerusalém do leste', por sua grande população cristã.
Funcionários chineses negam que estejam deliberadamente atacando igrejas,
apesar de documentos oficiais apontarem que a campanha objetiva sufocar o
progresso do cristianismo.
O artigo original poderá ser
visto por meio do seguinte link:
OUTROS ARTIGOS ACERCA
DA IGREJA PERSEGUIDA
Que Deus abençoe a todos,
especialmente o povo chinês.
Alexandros Meimaridis
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