Nascido na riqueza Dietrich
Bonhoeffer caminhava para uma carreira brilhante como teólogo, até passar a ver
a vida sob a perspectiva daqueles que sofrem, na Alemanha nazista. Isso lhe
custou a vida.
O artigo abaixo é de autoria de
Geffrey B. Kelly e foi publicado no Brasil pelo site da revista Cristianismo
Hoje.
A primeira parte poderá ser vista por meio do link abaixo:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/04/voce-sabe-quem-foi-dietrich-bonhoeffer.html
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A
vida e a morte de um mártir moderno
Por Geffrey B. Kelly
Um ousado e ilegal novo
seminário — Em 1935, os líderes da Igreja Confessante pediram a
Bonhoeffer para dirigir um seminário ilegal perto do mar Báltico. Para a Igreja
Confessante, estabelecer seus próprios seminários era um passo ousado. Eles
simplesmente contornavam o treinamento típico dos candidatos nas universidades
contaminadas pelo nazismo. Com seus próprios seminários, eles podiam ignorar as
exigências para que os candidatos provassem seu sangue puro ariano e lealdade
ao nazismo como condições para a ordenação. Estes seminários eram apoiados não
por ajuda do governo, mas por ofertas de boa vontade.
Os jovens candidatos, que se
juntavam primeiro em Zingst, no mar Báltico e mais tarde em uma escola
particular abandonada, em Finkenwalde, lembram-se do seminário como um oásis de
liberdade e paz. Bonhoeffer estruturava o dia ao redor da oração em comum,
meditação, leituras bíblicas e reflexão, serviço fraternal, e suas próprias
palestras. Cada dia era aliviado pela recreação, além de cantarem os negro
spirituals que Bonhoeffer trouxera da América.
Mas o ponto alto de seu
treinamento, eram as palestras de Bonhoeffer sobre discipulado. Elas deram
origem ao mais conhecido de seus livros: O Discipulado. Nele, Bonhoeffer acusou
os cristãos de buscarem “graça barata”, que garantia uma salvação na base da
barganha, mas não fazia exigências reais às pessoas, envenenando, dessa forma,
“a vida de seguir a Cristo”. Ele desafia os leitores a seguir a Cristo até a
cruz, a aceitar “a graça de alto preço”, da fé que vive em solidariedade com as
vítimas de sociedades sem coração.
A Gestapo fechou o seminário em
outubro de 1937. Bonhoeffer tentou então conduzir um “seminário secreto em
atividade”. Mas não houve sucesso. O espírito de Finkenwalde sobreviveu,
entretanto, no “Vida em Comunhão”. Publicado em 1939, o livro registra as
“experiências em comunidade” dos alunos. A igreja, Bonhoeffer acreditava,
precisava promover um senso genuíno de comunidade cristã. Sem isso, não poderia
testemunhar com eficácia contra a ideologia nacionalista na qual a Alemanha
havia sucumbido. A congregação de uma igreja não era para ser fechada em si
mesma, mas ser um ponto de apoio para os esgotados espiritualmente e um refúgio
para os perseguidos. Através da oração e serviço a igreja podia tornar-se
novamente “Cristo existindo como comunidade”.
A falta de coragem da
igreja — Os anos de 1937 a 1939 foram particularmente problemáticos
para Bonhoeffer e seu papel na luta da igreja. Os líderes da Igreja Confessante
pareciam não ter firmeza na questão de ser contra fazer o pacto civil a Hitler.
Ele ofereceu aos ministros da Igreja Confessante legitimidade para retomar seu
apoio silencioso aos seus planos expansionistas, incluindo a anexação da
Áustria. A paz, a respeitabilidade e o patriotismo eram a isca. Bonhoeffer
queria que os bispos defendessem o direito dos pastores de se recusarem a fazer
o pacto de fidelidade a Adolf Hitler.
Bonhoeffer foi bloqueado, também,
em seus esforços para agitar uma oposição mais forte na igreja contra a cruel
perseguição aos judeus. Para ele, os sínodos (assembleias) da igreja olhavam
apenas os seus próprios interesses. Faltava-lhes o sentimento para assuntos
mais urgentes: como contra-atacar o abuso e negação dos direitos civis na
Alemanha. Ele censurou publicamente a falta de sensibilidade para com a
situação difícil dos pastores aprisionados por suas dissidências.
Se os líderes da igreja
levantassem suas vozes em favor dos judeus, Bonhoeffer teria como avaliar o
sucesso ou o fracasso do sínodo. “Onde está seu irmão Abel?” — ele perguntava.
Os ensaios e palestras de Bonhoeffer deste período exibiam sua indignação
contra a covardia dos bispos. Ele frequentemente citava Provérbios 31:8 – “Erga
a voz em favor dos que não podem se defender”, para explicar o motivo de ser a
voz de defesa dos judeus na Alemanha nazista.
Em junho de 1938, o Sexto Sínodo
da Igreja Confessante reuniu-se para resolver a última crise da igreja. O Dr.
Friedrich Werner, comissário do governo, responsável pela Igreja da Prússia,
havia ameaçado expulsar qualquer pastor que se recusasse a fazer, como um
“presente de aniversário” a Hitler, o juramento de lealdade civil. Ao invés de
lutar pela liberdade da igreja, o sínodo transferiu o peso da decisão para cada
pastor individualmente. Este resultado caiu nas mãos da Gestapo, que pôde
facilmente identificar os poucos desleais que ousaram recusar-se a fazer o
juramento. Enfurecido com os bispos, Bonhoeffer questionava, “Será que a Igreja
Confessante nunca irá aprender que, em questões de consciência, a decisão
majoritária mata o espírito?”
Viagem por engano à
América — No outono de 1938, Bonhoeffer sentia que era um homem sem
igreja. Ele não conseguia influenciar a Igreja Confessante a tomar coragem e
resistir a um governo civil que ele considerava como o mal inerente. Na frente
ecumênica, ele havia se mostrado inapto em persuadir a Aliança Mundial das
Igrejas a não aceitar a delegação do Terceiro Reich em sua conferência. Como
forma de protesto, em 1937, Bonhoeffer renunciou ao cargo de secretário da
Aliança Mundial.
Na chamada “Noite de Cristal”
(Kristallnacht), em 9 de novembro de 1938, o frenesi do nazismo antissemita é
permitido contra os cidadãos judeus. A polícia observava passivamente as hordas
de alemães quebrar as vidraças das casas e das lojas judias e queimar as
sinagogas, brutalizando contra os judeus. Bonhoeffer estava fora de Berlim
naquela noite, mas voltou rapidamente para aquele cenário. Ele se recusou a
acreditar nas tentativas de atribuir tal violência a tão falada maldição divina
sobre os judeus por causa da morte de Cristo. Em sua Bíblia, ele sublinhou Salmo
74:8 – “Disseram em seus corações: ‘Vamos acabar com eles! E queimaram todos os
santuários do país’”. – e colocou ao lado a data da Noite de Cristal.
Bonhoeffer sentiu um enorme
desapontamento com o vergonhoso silêncio que se seguiu por parte da igreja,
sobre aquela noite de selvageria. Este foi um dos fatores que o levou a cogitar
uma segunda viagem à América. Ele desejava repensar seu compromisso com a
Igreja Confessante, o ponto principal de sua oposição a Hitler.
Outra razão para deixar a
Alemanha era a iminente convocação às forças armadas para os de sua faixa
etária. Bonhoeffer compreendeu que sua recusa a ingressar no exército traria a
ira nazista sobre seus colegas da Igreja Confessante. Bonhoeffer também havia
entrado em contato com seu cunhado, Hans Von Dohnanyi, almirante Wilhelm
Canaris, e o coronel Hans Oster (todos da unidade de inteligência militar ou
Abwehr), que estavam preparando um golpe de estado. Ele temia,
inconscientemente, atrair a atenção da Gestapo para este plano.
Por todos estes motivos,
Bonhoeffer considerava a possibilidade de deixar a Alemanha, desta vez via um
tour de palestras pelos Estados Unidos, no verão de 1939. O americano Paul
Lehmann, seu amigo íntimo e o seu primeiro professor Reinhold Niebuhr, estavam
ansiosos por resgatar Bonhoeffer do destino reservado aos dissidentes na
Alemanha Nazista. Por isso arranjaram o tour com a intenção implícita de que,
uma vez iniciada a guerra, ele pudesse permanecer na América. Bonhoeffer
embarcou para os Estados Unidos em 2 de junho de 1939.
Entretanto, a tranquilidade desta
viagem era perturbada pela lembrança da perseguição que os pastores dissidentes
estavam enfrentando. A Godesberg Declaration, de 04 de abril de 1939, impunha a
todos os pastores o dever de devotarem-se completamente a “política nacional de
trabalho construtivo do Führer”. Tornava-se cada vez mais perigoso ser
enumerado como um dos inimigos do Terceiro Reich. Neste período o diário de
Bonhoeffer está repleto de expressões de ansiedade. Porque ele havia ido para a
América quando era necessário aos cristãos da Alemanha?
Rapidamente Bonhoeffer mudou de
ideia e resolveu voltar. Partiu em 08 de julho de 1939, pouco mais de um mês de
sua chegada. “Cometi um engano ao vir para a América”, ele escreveu para
Reinhold Niebuhr. “Eu tenho que viver este período da história nacional com os
cristãos da Alemanha. Eu não terei direito de participar da reconstrução da
vida cristã na Alemanha depois da guerra, se não compartilhar das aflições
deste tempo com o meu povo”.
Atividades de
espionagem — Quando retornou ao seu país, Bonhoeffer foi proibido de
ensinar, pregar ou de publicar qualquer coisa sem submeter uma cópia do
material para aprovação prévia dos nazistas. Ele também recebeu ordens para se
apresentar regularmente à polícia. A liberdade para continuar a escrever veio
inesperadamente através do seu recrutamento para uma conspiração. Hans von
Dohnanyi e o coronel Hans Oster, figuras de prestígio na inteligência militar
alemã, arranjaram para tê-lo figurando como indispensável para as atividades de
espionagem que desenvolviam. Como Bonhoeffer estava designado para o escritório
em Munique, isto o livrou da prisão e o deixou longe da vigilância da Gestapo
em Berlim.
Sua missão ostensiva era espionar
para a inteligência através de suas “visitas pastorais” e seus contatos
ecumênicos. Todavia, sob esta aparência, Bonhoeffer estava envolvido em reais
atividades de espionagem. Sua verdadeira e principal missão era conseguir com
os Aliados os termos da rendição, caso o plano contra Hitler fosse
bem-sucedido. O ponto alto dessas negociações foi em uma reunião secreta com o
Bispo Bell, em Sigtuna – Suíça, em maio de 1942. Bonhoeffer convenceu Bell de
que ele poderia acreditar que os conspiradores venceriam o governo nazista,
restaurariam a democracia na Alemanha e fariam reparações de guerra. Bell levou
estas informações ao Secretário Britânico para Assuntos Exteriores, Anthony
Eden, mas os aliados responderam que para a Alemanha só havia a condição para
uma “rendição incondicional”.
Quando não estava desperdiçando
seu tempo no escritório de Munique, Bonhoeffer ficava em seu quartel-general,
localizado nas vizinhanças de um mosteiro beneditino. Lá, ele continuava a
escrever o que uma vez declarou ser o principal trabalho de sua vida: Ética –
obra póstuma reconstruída por Eberhard Bethge. Na verdade, eram os últimos
quatro fragmentos dos métodos de construção da ética cristã em meio à crise
nacional da Alemanha. Neles, Bonhoeffer criticava a igreja duramente por “não
ter levantado sua voz em defesa das vítimas ou... encontrado meios de sair em
socorro a elas”. Em uma frase contundente ele declarou a igreja “culpada da
morte dos mais fracos e dos mais indefesos irmãos e irmãs de Jesus Cristo”.
Cartas da prisão
— Enquanto trabalhava para a Abwehr, Bonhoeffer se envolveu na chamada
“Operação 7”: um ousado plano de contrabandear judeus para fora da Alemanha.
Isto atraiu suspeitas da Gestapo, e em 05 de abril de 1943, após o fracasso de
três atentados contra a vida de Hitler – Bonhoeffer foi preso e encarcerado na
prisão militar de Tegel, em Berlim. A princípio, os nazistas tinham apenas
acusações vagas contra ele: sua evasão do serviço militar, sua participação na
“Operação 7” e suas deslealdades anteriores.
Durante o tempo que passou na
prisão, Bonhoeffer escreveu cartas inspirativas e poemas que hoje são
considerados como clássicos cristãos. Após a publicação póstuma de Resistência
e Submissão, por Eberhard Bethge; pessoas de todo o mundo começaram a apreciar
a criatividade incansável de Bonhoeffer em busca do significado da fé cristã.
Estruturas religiosas sem significado e linguagem teológica abstrata eram
respostas insípidas aos clamores das pessoas perdidas em meio ao caos e às
mortes nos campos de batalha e campos de concentração.
Nestas cartas, Bonhoeffer também
levantava questões perturbadoras que iriam irritar os líderes da igreja. Na
carta de 30 de abril de 1944, ele confidencia que “o que mais me preocupa é a
questão do que o cristianismo realmente é; ou de fato quem Cristo realmente é,
hoje, para cada um de nós”.
Em resposta a esta questão,
Bonhoeffer observava que a igreja, ansiosa por manter os privilégios clericais
e sobreviver aos anos de guerra com seu status intacto, oferecia apenas, uma
religião que servia a interesses próprios, tornando-se um refúgio da
responsabilidade pessoal. A igreja falhara em demonstrar qualquer tipo de
credibilidade moral em uma “época em que o mundo precisava dela”. A igreja tem
que repudiar aqueles “adereços religiosos” que são muitas vezes confundidos
erroneamente com a fé autêntica. Para ele, se Jesus é “o homem para os outros”,
então a igreja somente poderá ser uma igreja de verdade quando existir para
corajosamente servir às pessoas.
Bonhoeffer escreveu, também,
cartas à sua noiva, Maria von Wedemeyer. Ele se apaixonara por Maria em 1942,
quando conheceu a família dela durante as viagens a serviço da Abwehr. Ele foi
atraído por sua beleza, vivacidade e seu espírito independente. Inicialmente, a
família dela foi contra a um compromisso entre eles, por ela ser muito mais
jovem – ela estava com 18 anos e ele com 37. Ele também estava envolvido em
ações secretas que poderiam ser perigosas para ela. Mas após sua prisão, eles
anunciaram o noivado publicamente como uma forma de apoio a ele. As visitas de
Maria a Bonhoeffer tornaram-se o principal sustento dele durante os primeiros
dias sombrios do seu encarceramento.
Uma das cartas que escreveu a
Maria, fala do amor dos dois como “um sinal da graça de Deus, e de sua bondade;
que nos encoraja a ter fé”. Ele acrescenta ainda, “e eu não falo de uma fé que
foge do mundo, mas de algo que faz com que ele sobreviva, e cujo amor e verdade
permanecem para o mundo apesar de todo o sofrimento que ele nos traz”.
Campo da morte em
Flossenburg — Em 20 de julho de 1944, outro plano para assassinar
Hitler falhou. A Gestapo, como resultado de sua rede de investigação, fechou o
cerco contra os principais conspiradores, incluindo Bonhoeffer. Ele foi
transferido para a prisão da Gestapo em Berlim, em outubro de 1944. Maria e
Dietrich Bonhoeffer estavam completamente separados um do outro. Em fevereiro
de 1945, Bonhoeffer foi mandado para o campo de concentração de Buchenwald.
Em meio ao caos reinante, por
causa do assalto final das tropas aliadas à Alemanha, Maria viajou por todos os
campos de concentração entre Berlim e Munique, geralmente a pé, em infrutíferas
tentativas de ver Bonhoeffer novamente.
O que sabemos sobre aqueles
últimos dias está reunido no livro The Venlo Incident (O incidente de Venlo),
escrito por um companheiro de prisão de Bonhoeffer, o oficial da inteligência
britânica Payne Best. Bonhoeffer e Payne Best estavam entre os “prisioneiros
importantes” levados para Buchenwald. Best escreveu mais tarde sobre
Bonhoeffer: “Ele foi um dos poucos homens que conheci para quem o seu Deus era
real, e estava sempre junto com ele...”.
No dia 3 de abril, Bonhoeffer e
outros presos foram colocados em um vagão de trem e levados para serem
exterminados no campo de Flossenburg. Para transportarem prisioneiros desta
maneira, a sentença de morte já havia sido decretada em Berlim. Os guardas da
SS cumpririam as formalidades de uma corte marcial, executariam estes inimigos
do Terceiro Reich e depois destruiriam seus corpos.
Em 08 de abril, eles alcançaram
Schönberg, uma pequenina vila da Bavária, onde os prisioneiros eram amontoados
em uma pequena escola usada temporariamente como prisão. Era o primeiro domingo
depois da Páscoa, e muitos prisioneiros pediram a Bonhoeffer para liderá-los em
culto e orações. Ele aceitou e meditou no livro de Isaías “E por suas chagas
fomos curados”. Em seu livro, Best relembra aquele momento: “Ele tocou o
coração de cada um, encontrando as palavras certas para expressar o espírito do
nosso aprisionamento, os pensamentos e resoluções que isto tinha trazido”.
A quietude foi interrompida assim
que a porta foi aberta por dois homens, membros da Gestapo, em trajes civis.
Eles ordenaram que Bonhoeffer os seguisse. Para os prisioneiros, isto só podia
significar uma única coisa: que ele seria executado em breve. Bonhoeffer
arrumou tempo para se despedir de cada um. Puxando Best de lado, ele falou as
últimas palavras das quais se têm registro, uma mensagem para seu amigo inglês,
o Bispo Bell: “Este é o fim – mas para mim, o início da vida”.
Bem cedo, na manhã de 9 de abril,
Bonhoeffer, Wilhelm Canaris, Hans Oster, e mais quatro outros conspiradores
foram enforcados no campo de extermínio de Flossenburg. O médico do campo, que
testemunhou as execuções, se lembra de ter visto Bonhoeffer ajoelhar-se e orar
antes de ser levado à forca. “Eu fiquei profundamente comovido pela maneira com
a qual aquele homem amável orava: tão devotado e tão certo que Deus ouviria sua
oração”, ele escreveu. “Naquele lugar de execução, ele novamente fez uma pequena
oração e então subiu os degraus para a forca; corajoso e sereno... Nos quase
cinquenta anos em que trabalhei como médico, creio que jamais vi um homem
morrer tão completamente submisso à vontade de Deus”.
À distância, soavam os canhões do
exército norte-americano do general George Patton. Três semanas depois Hitler
cometeria suicídio e, em 7 de maio, a guerra na Europa estaria terminada.
O nazismo contra o qual
Bonhoeffer lutou sobrevive no mundo moderno sob outras formas de um mal
sistemático. Mas o seu testemunho de Jesus Cristo ainda vive. Bonhoeffer
continua a desafiar os cristãos a seguir Jesus até a cruz do genuíno
discipulado e a ouvir o clamor dos oprimidos.
Dr. Geffrey B. Kellyé professor
de teologia sistemática na La Salle University, na Filadélfia, e autor de
“Liberating Faith: Bonhoeffer's Message for Today” (Augsburg, 1984 - Liberando
a fé: a mensagem de Bonhoeffer para hoje)
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Alexandros Meimaridis
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