CONTINUAÇÃO... PARTE 006
Isaías 53:10—12: O triunfo do
Servo
Os v.10—12 compõem a última
estrofe do quarto cântico do Servo, e descrevem a razão da morte do Servo,
afirmando que o seu sofrimento e sua morte violenta não são uma fatalidade, um
acidente na história. Essa última estrofe focaliza a exaltação do Servo, e
relaciona-se tematicamente com 52:13—15. “Esses versos demonstram que a morte
do Servo não foi um erro trágico; sua morte deverá justificar a muitos e trará
glória para ele.”73
10 E ETERNO desejou
esmagá-lo,
fazendo-o adoecer;74
se der75 a
sua alma como oferta pela culpa,
verá a sua posteridade
e prolongará os seus
dias;
e a vontade de ETERNO
prosperará76 nas suas mãos.
11Depois do penoso
trabalho de sua alma, verá a luz,77
e ficará satisfeito;78
por seu conhecimento, o
Justo,79 o meu Servo, justificará a muitos,
e as iniquidades deles
levará sobre si.
12 Por isso, eu lhe
darei uma porção entre muitos,
e com os poderosos repartirá
o despojo,
porquanto80
derramou para a morte a sua alma;
foi contado com os
transgressores.
Contudo, levou sobre si
o pecado de muitos
e pelos transgressores81 intercedeu
Nas duas primeiras frases do v10,
“ETERNO” é o sujeito. A forma verbal empregada na primeira frase é hapes qal
perfeito “ter prazer”, “desejar”, seguido imediatamente por daka’ piel
infinitivo “esmagar”. O primeiro verbo, hapes, significa basicamente “sentir
grande satisfação em alguma coisa”.82 Este vocábulo descreve o
desígnio e a vontade do ETERNO.83
Deus desejou a morte do Servo. Novamente o profeta reitera que a
desgraça que acometeu o Servo não foi resultado de uma trama de homens
maldosos, mas sim, foi resultado da vontade do ETERNO (53:4).
Revela-se assim a verdade neotestamentária a respeito da morte de cruz do Filho
do Homem, que ocorreu “segundo o que está determinado” —
Lucas 22:22
Porque o Filho do
Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por
intermédio de quem ele está sendo traído!
Atos 2:36
Esteja absolutamente
certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes,
Deus o fez Senhor e Cristo.
Atos 32:13—14
13 O Deus de Abraão, de
Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem
vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo.
14 Vós, porém, negastes
o Santo e o Justo e pedistes que vos concedessem um homicida.
A razão do “prazer/vontade” de ETERNO
na morte horrenda do Servo é explicada ao longo do v.10. “se ele der a sua alma
como oferta pela culpa”. É difícil compreender o sentido da frase hebraica.
Provavelmente o sujeito do verbo é o próprio Servo, como se lê na conjugação
dos verbos seguintes, na terceira pessoa masculina: yir’eh “ele verá” e ya’arik
“ele prolongará”. De qualquer modo, é possível notar que o Servo não foi
coagido à morte. Ele deu sua alma como “oferta pela culpa”. Ele entregou-se
voluntariamente (53:7). “Embora tantos pensem num Pai irado e um Jesus amoroso
que veio aplacar sua cólera, a Bíblia ensina que Deus é amor. O Novo Testamento
não diz que Jesus nos reconciliou com Pai, mas que o Pai nos reconciliou
consigo, em Cristo”84.
2 Coríntios 5:21
Aquele que não conheceu
pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de
Deus.
A “alma”, nephex, é a vida. A
vida do Servo foi uma “oferta pela culpa”. O termo hebraico ’axam (“culpa”,
“pecado”; Gênesis 26:10; Jeremias 51:5) era um oferta que visava o perdão do
“pecado” (hata’ah, Levítico 5:6—7, 10, 11—13). Além disto, no livro de
Levítico, a “oferta pela culpa” também é apresentada numa linguagem legal e
ritual, e constituía-se um tipo específico de sacrifício que apresentava o
conceito de restituição (Levítico 5:14—19); “... a ideia de satisfação, em
relação aos direitos ou leis que haviam sido violados, era mais proeminente”.85
Sobre Isaías 53:10, Gary V. Smith afirma: “Esse verso indica que quando o Servo
entregou a sua vida, ele se apresentou como uma compensação ou restituição
(como a compensação ou a oferta pela culpa de Lv 5:14 — 6:7) para Deus por
causa dos danos cometidos pelo povo contra Deus.”86 Valhamos ainda das palavras de Crabtree: “O
Servo inocente dá a sua vida em lugar da vida do povo culpado a fim de
satisfazer à justiça divina. Ele era mais que um mártir. O seu sacrifício
representa o amor, bem como a verdade da lei divina.”87
O grande problema do
ser humano é a sua alienação de Deus. Mas a morte do Servo é um sacrifício que
restaura a comunhão entre Deus e os homens. Não existe perdão sem
derramamento de sangue (Hebreus 9:22; veja Levítico 17:11). Cristo é o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo —
João 1:29
No dia seguinte, viu
João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo!
“Um cordeiro não pode morrer no
lugar de um humano, mas um homem perfeito poderia; e se o humano é também Deus,
ele poderia morrer por todo pecado humano (Hebreus 9:11—14).” 88
A palavra “posteridade” é a
tradução de zera‘ “semente”, “descendência”. No texto isaiano, refere-se
àqueles que foram perdoados pelo sacrifício expiatório do Servo. Portanto,
zera‘ são os descendentes espirituais do Servo, “a congregação nascida dele, o
verdadeiro Israel (cf. Hebreus 2:13)...”.89
A expressão ya’arik yamim “prolongará os seus dias” é usada no Antigo
Testamento para se referir à promessa de durabilidade do reino dos monarcas de
Israel, caso fossem obedientes à Palavra de ETERNO (Deuteronômio 17:2090;
1 Reis 3:1491 92 ) . No Salmo
21:4 [TM: 21:5], uma expressão semelhante93 refere-se à promessa da
eternidade do trono de Davi (cf. 2 Samuel 7:13—16; Salmos 89:4 [TM: 89:5]; Salmos
132:12) que cumpriu-se cabalmente em Cristo.94 Portanto, é possível
afirmar que, no texto de Isaías, o Servo é apresentado como uma pessoa
ressurreta,95 que, mesmo tendo sofrido uma morte violenta, reinará
eternamente. E não só isso. Considerando que a obra do Servo contempla a zera‘
“semente/descendência”, e, sendo esta “semente” aqueles que nasceram da morte
expiatória do Servo e por Ele foram justificados (v.11), pode-se deduzir que o
texto também se refere à ressurreição do povo redimido.96
No final v.10, lê-se que “a
vontade do ETERNO prosperará nas suas mãos”. Novamente o profeta apresenta a
raiz hps (hepes “vontade”, “deleite”, “prazer”), que no início do v.10 aparece
na forma verbal hapets qal perfeito “ter prazer”, “desejar”. Mas, se no início
do verso a vontade do ETERNO era “esmagar” o Servo, agora, no final, a sua
vontade é fazê-lo triunfar. A forma verbal salah qal imperfeito “prosperar”
significa “ser forte/eficiente/poderoso”; “ser útil”; “ter sucesso”.97 Parece que o sentido correto da frase é
transmitido pela tradução da BJ: “e por meio dele o desígnio de Deus
triunfará”. No final, o desejo maior do ETERNO não é a derrota do Seu Servo
pela morte ignominiosa, mas sim, a Sua vitória pela ressurreição. Pela cruz de Cristo e por sua ressurreição, a vontade de Deus triunfou.
O triunfo do Servo é descrito
também no início do v.11: “Depois do penoso trabalho de sua alma, verá a luz, e
ficará satisfeito”. A palavra ’or “luz” não consta no TM, no entanto, aparece
em todas as cópias de Qumran, e também é acrescentada na LXX. Os verbos ra’ah
qal imperfeito “ver” e sabe‘a qal imperfeito “ficar satisfeito” estão
inter-relacionados. “Os dois verbos
constituem um só conceito, e significam que a contemplação da salvação que Ele
adquirira para outrem e para Si próprio – fato que deve ser detalhado
ulteriormente – O satisfaz e refrigera.”98
A frase seguinte descreve o
efeito da morte do Servo sobre o seu povo: “por seu conhecimento, o Justo, o
meu Servo, justificará a muitos,”. Para Ridderbos, o “conhecimento” do Servo,
como em Isaías 50:4, “é um conhecimento espiritual concernente a Deus e ao Seu
plano de salvação”.99 No entanto, a palavra hebraica da‘at
“conhecimento” comumente refere-se ao conhecimento proveniente de um
relacionamento. Assim, o Servo, através de sua experiência de sofrimento e
morte vigária, poderá “justicar a muitos”. O verbo sadeq hifil imperfeito
“justificar”, “declarar justo” (cf. Deuteronômio 25:1 e 1 Reis 8:32) apresenta
o sentido forense, porque o Servo é julgado e condenado em lugar de outros: “e
as iniquidades deles levará sobre si”. Mas essa forma verbal também traz
implicações éticas, já que a condenação do Servo visa conduzir aqueles que são
declarados justos para uma relação com Deus.100 E só o Servo é capaz de fazer isso. Pois, ele
é sadiq “Justo”, e o padrão para se avaliar sua justiça é a sua íntegra relação
com Deus, já que o próprio Deus chama-o de “Justo” e de “meu Servo” (como se
nota, diferente do v.10, nesse v.11 é o próprio Deus que fala). “Só um homem
justo poderia conferir justificação a outros. O Servo é justo e justifica a
muitos. Jesus é justo (Atos 3:14) e é ele quem nos justifica (Romanos 5:1—2).”101 “De alguma forma, este Servo tem realmente
sofrido a condenação proveniente de todos os pecados já cometidos, e em virtude
desse fato ele está apto a declarar que todos quantos aceitarem sua oferta são
justos, livres, diante de Deus.” 102
O v.12 descreve a vitória do
Servo após a morte: “darei uma porção” é a tradução da forma verbal halaq piel
imperfeito “repartir”, “dividir”. A segunda frase novamente emprega essa forma
verbal, mas agora o sujeito é o Servo: “repartirá o despojo”. “O quadro é de um
cortejo vitorioso com o Servo, de todos os povos, marchando em seu papel de
vencedor, trazendo para casa os despojos da conquista.”103 “O homem
de Dores agora é um Rei conquistador, que reivindica um povo numeroso como Seu,
por direito de conquista através de uma luta tremenda.”104 Entretanto,
o “despojo” do Servo não são os bens saqueados de uma cidade, mas são os
“homens reabilitados, libertados da pena merecida”.105
É notável que a causa de sua
vitória não é o seu poder, mas a sua morte: “porquanto derramou para a morte a
sua alma”. O verbo ‘arah, no grau causativo em que se encontra (hifil),
apresenta o sentido de “derramar”, “esvaziar”. À semelhança do Salmos 141:8,
essa forma verbal significa “esvaziar” a “vida” (nepex) com a chegada da morte.
Declara-se assim que a razão do triunfo do Servo (descrito nas duas primeiras
frases do v.12) é a sua morte. E não somente isso: “foi contado com os
transgressores”. Ele não somente morreu pelos transgressores, como lemos em 53:5
(pesha’ “transgressão”); também foi considerado como um dos pox‘im
“transgressores” —
Lucas 22:37
Pois vos digo que
importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os
malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido.
Mas, na verdade, o Servo não era
um dos pox‘im “transgressores”, pois, como assevera o final do v.12, ele morreu
por eles, e por eles intercedeu. “Os transgressores, pelos quais Ele intercede
são os que ocasionaram a Sua execução, e por cujas iniquidades Ele foi
‘transpassado’ (v.5). Ele foi assim considerado; eles eram de fato os
transgressores. Aqui todos são levados a pensar no clamor! ‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem’ (Lucas 23:34) – um cumprimento literal.”106
À luz de Isaías 59:16,107
onde o termo “intercessor” é paralelo a “ajudador” (na tradução da ARA )108,
é possível afirmar que o verbo paga‘ “interceder” aqui em 53:12 não descreve só
a intercessão, mas engloba também a intervenção.109 O Servo intervém na vida dos
“transgressores”, e os restaura à comunhão com Deus. Lembremos que, de acordo
com o Novo Testamento, os primeiros a gozarem dos resultados da morte vigária
do Servo foram o ladrão arrependido e o soldado romano que, depois de
crucificar a Cristo, reconheceu que verdadeiramente Ele era o Filho de Deus. De
fato, o Servo conduziu ao paraíso celestial aqueles transgressores merecedores
da punição eterna.
Conclusão
O presente série de artigos
constatou que o Servo de ETERNO apresentado em Isaías 52:13—53:12 dificilmente
pode ser identificado com Israel ou com qualquer outro personagem do Antigo Testamento.
Notadamente há grandes diferenças
entre o Servo e o povo de Israel:
1. O Servo não tem pecado; é
perfeito. Só um Cordeiro perfeito poderia se oferecer como “oferta pela culpa”
(53:10). Em contrapartida, Israel é pecador. Em Isaías 42:19, o ETERNO acusa o
seu povo de cegueira espiritual. Obviamente este povo rebelde não estava em
condições para resgatar ninguém. Na verdade, ele mesmo precisa ser regado pelo
sacrifício do Servo.
2. O Servo sofreu imerecidamente
o juízo de Deus. Ele foi oprimido por Deus porque outros pecaram contra Deus
(53:4-6, 8, 11), diferentemente de Israel que sofreu o exílio merecidamente,
pois pecou contra o ETERNO (Isaías 1:25; 3.8; cf. Lamentações 1:8, 18;
etc.).
3. O Servo foi para o matadouro
como uma ovelha, sem abrir a boca (53:7). Em contrapartida, Israel, quando foi
julgado por Deus, reclamou contra Deus (Isaías 40.27).
Existem também nítidas diferenças
entre o Servo e outros personagens do Antigo Testamento:
1) O Servo é identificado com o ETERNO
(52:13). Ele é homem, mas é Deus. Nenhum outro personagem do Antigo Testamento,
seja dentre os profetas ou dentre os reis tementes ao ETERNO, ousaria aplicar
tais honrarias para si mesmo.
2) O Servo do ETERNO realizou um
sacrifício pelo pecado do povo; a oferta foi o seu próprio corpo (53:10).
Nenhum outro personagem do Antigo Testamento realizou essa obra.
3) Conforme observamos, o texto
de Isaías descreve a ressurreição do Servo, que resultaria na justificação dos
pecadores (53:10—12); obviamente isso não se aplica a nenhum herói da fé do Antigo
Testamento. O único que “ressuscitou para a nossa justificação” é Cristo —
Romanos 4:25
O qual foi entregue por
causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
As palavras de Isaías 52:13 — 53:12
são impressionantes. Nitidamente descrevem a humilhação, a condenação, a morte
e a ressurreição de um homem. É praticamente impossível não ver essas palavras
se cumprindo literalmente no Cristo apresentado no Novo Testamento. Até parece
que as palavras de Isaías foram escritas aos pés do Gólgota.110
Portanto, a pergunta do eunuco,
“a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?” (Atos 8:34),
foi suficientemente respondida por Felipe: refere-se a Cristo —
Atos 8:34—35
34 Então, o eunuco
disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si
mesmo ou de algum outro?
35 Então, Filipe
explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.
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JUSTO, JUSTIFICARÁ A MUITOS
O texto original poderá ser
acessado por meio desse link aqui:
Luciano R. Peterlevitz
Bacharel em Teologia (FTBC e
FATEO/UMESP); Mestre e Doutor em Ciências da Religião, na área de Literatura e
Religião no Mundo Bíblico, pela Universidade Metodista de São Paulo.
Coordenador Acadêmico da Faculdade Teológica Batista de Campinas, onde também
leciona Hebraico, Antigo Testamento e Hermenêutica Bíblica nos cursos de
Bacharelado em Teologia e Pós-graduação em Exposição Bíblica.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS.
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Desde
já agradecemos a todos.
NOTAS
74 TM: halah hifil perfeito
“tornar dolorido”, “fazer adoecer”. 1QIsa: wyhllhu, provavelmente “para que ele
o transpasse”. A BHS propõe hhlym ’et-sam
(?) em lugar do TM heheli ’im-tasim “fazendo-o adoeçer, se ele colocar”.
75 Vulgata: “se ele oferece”. TM:
tasim qal imperfeito terceira pessoa feminino singular “ela (“alma”?) colocará/depositará”. A
tradução da Vulgata coaduna-se melhor com a conjugação dos verbos seguintes, na
terceira pessoa masculina: yir’eh “ele verá” e ya’arik “ele prolongará”.
76 tsaleah II qal imperfeito “ser
forte/eficiente/poderoso”; “ser útil”; “ter sucesso”. Nelson Kirst et. al.,
Dicionário hebraico-português e aramaico-português, p. 205.
77 BHS: todas as cópias de Qumram
acrescentam a palavra ’or “luz”; também acrescentada na LXX.
78 TM: yisbba‘ qal imperfeito
“ficar satisfeito”. A BHS propõe a revogalização: o patah debaixo da consoante
bet, em lugar do gamets, formando assim um cólon entre o verbo e substantivo
beda‘etto “em seu conhecimento”.
79 BHS: transposto para depois de
beda‘etto “em seu conhecimento”.
80 Para uma explicação da
expressão causal tahat ’axer, veja John N. Oswalt, Comentário do Antigo
Testamento: Isaías, p. 485, nota 380.
81 TM: welappox‘im “e pelos
transgressores”. BHS: as cópias de Qumran (1QIsa e 1QIsb) apresentam ulpix‘am
“por suas rebeliões”, corroporadas pela LXX.
82 R. Laird Harris; Gleason L.
Archer Jr.; Bruce K. Waltke (organizadores), Dicionário internacional de
teologia do Antigo Testamento, p. 509.
83 Is 44.28: “cumprirá tudo o que
me apraz” (ARA); “ele cumprirá toda a minha vontade” (BJ). Is 46.10: “farei
toda a minha vontade” (ARA). Is 48.14: “O Senhor amou a Ciro e executará a sua
vontade contra a Babilônia”. Grifo nosso.
84 Isaltino Gomes Coelho Filho,
Isaías, p. 171.
85 J. Ridderbos, Isaías, p. 437.
Sobre o ’axam, não é necessário seguir a proposta de Hans-Jürgen Hermisson, que
propõe a diferença entre um sentido sagrado e um sentido profano (supostamente
em Nm 5.7-8; 1Sm 6.3-4, 8). Hans-Jürgen Hermisson, “The Fourth Servant Song in
the Contexto of Second Isaiah”, p. 37.
86 Gary V. Smith, Isaiah 40-66,
p. 458.
87 A. R. Crabtree, A profecia de
Isaías, vol. 2, Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1967, p. 237.
88 John N. Oswalt, Comentário do
Antigo Testamento: Isaías, p. 469.
89 J. Ridderbos. Isaías, p.437.
90 yamim ‘al-mamlaktto “e
prolongará os dias sobre[do] seu reinado”.
91 weha’araktti ’et-yameyka “e prolongarei os teus dias”.
92 Gerard van Groningen,
Revelação messiânica no Antigo Testamento, p. 609.
93 ’orek yamim ‘olam wa‘ed “continuidade de dias para sempre e sempre”.
94 Ernst Hengstenberg,
Christology of the Old Testament: And a Commentary on the Messianic
Predictions, vol. 2, Project Gutenberg EBook of Christology of the Old
Testament, December, 2009, p. 303.
95 J. Ridderbos, Isaías, p. 437.
96 Ernst Hengstenberg,
Christology of the Old Testament, vol. 2, p. 303; Gerard van Groningen,
Revelação messiânica no Antigo Testamento, p. 609.
97 Nelson Kirst et. al.,
Dicionário hebraico-português e aramaico-português, p. 205.
98 J. Ridderbos, Isaías, p. 438.
99 J. Ridderbos, Isaías, p. 438.
100 Gary V. Smith, Isaiah 40-66,
p. 462.
101 Isaltino Gomes Coelho Filho,
Isaías, p. 179.
102 John N. Oswalt, Comentário do
Antigo Testamento: Isaías, p. 493.
103 John N. Oswalt, Comentário do
Antigo Testamento: Isaías, p. 493.
104 J. Ridderbos, Isaías, p. 440.
105 Luis Alonso Schökel; José
Luis Sicre Dias, Profetas I: Isaias - Jeremias, 2ª edição, São Paulo, Paulus,
p. 344.
106 J. Ridderbos, Isaías, p.
440-441.
107 Onde o termo “intercessor” é
paralelo a “ajudador”.
108 A Bíblia de Jerusalém: “Viu
que não havia ninguém, espantou-se de que ninguém interviesse”.
109 John N. Oswalt, Comentário do
Antigo Testamento: Isaías, p. 495.
110 J. Ridderbos, Isaías, p. 441.
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