sábado, 28 de janeiro de 2012

Eleição Divina X Determinismo Cego PARTE 3



Atenção esse material é parte de uma série e recomenda-se ao leitor ler todas as partes do mesmo para obter o melhor entendimento desse complexo tema. No final do estudo o leitor encontrará informações acerca de como acessar as outras partes desse estudo.

D. A eleição eterna tanto de Judeus como de Gentios não é um mistério que precisa ser mantido escondido. Nem pode ser tratado como um mero corolário - proposição que imediatamente se deduz de outra demonstrada - das boas novas. Foi Deus mesmo quem estabeleceu o tempo certo para tornar este mistério conhecido, através de uma revelação divina e certas pessoas receberam a missão – apóstolos – de propagar estas verdades. Por esses motivos essas verdades não podem ser suprimidas sob a alegação de serem misteriosas, nem por motivos pedagógicos. O εὐαγγέλιον - euvangélion – evangelho é o anúncio ou publicação do mistério representado pela eleição.

E. A eleição divina não pode ser identificada somente com um evento acontecido em um passado remoto, nem com a vontade eterna de Deus apenas. Pelo contrário, quando lemos Efésios 1:3—14, nós notamos que a eleição que precede o tempo e o espaço do universo criado é apresentada completamente entrelaçada e em conjunto com uma série de atos efetuados por Deus e simultaneamente experimentados pelos seres humanos no tempo e na história. Deus não somente escolhe – elege – antes da fundação do mundo. Ele continua sendo o Deus que escolhe quando Sua graça é derramada nos dias de hoje, quando os pecados são perdoados no tempo presente, quando a revelação abre os olhos das pessoas para enxergarem a verdade divina aqui e agora, e quando somos selados com o Espírito Santo que nos dá vida e nos ajunta como povo de Deus no dia que chamamos hoje. Note como a seqüência é uma só:

• Deus nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual – verso 3.

• Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo – verso 4.

• Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis diante d’Ele – verso 4.

• Deus, em amor, nos predestinou para sermos adotados em Sua família segundo o beneplácito da Sua vontade – verso 5.

• Deus nos escolheu e nos predestinou para o louvor da glória da Sua graça que Ele nos concedeu gratuitamente no Amado, i.e., em Jesus Cristo – verso 6.

• Em Cristo, isto é, pelo sangue de Cristo, nós temos a redenção – libertação da condenação e do poder do pecado de sobre nossas vidas - por meio da remissão ou perdão dos pecados – verso 7.

• Deus derramou a riqueza da Sua graça sobre nós de forma abundante em toda a sabedoria e prudência, i.e., de uma forma extravagante e exuberante – versos 7— 8.

• Deus nos desvendou o mistério da sua vontade que era o de fazer convergir na pessoa do Senhor Jesus Cristo, na plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra – versos 9—10.

• Em Cristo Deus nos fez parte daqueles que pertencem a Ele mesmo. Somos Sua herança – verso 11.

• O propósito de Deus, que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, ao nos tornar Sua herança é o de sermos para louvor da Sua glória – verso 12.

• Uma vez que ouvimos o evangelho da salvação e nele cremos fomos selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor – ou garantia - da nossa herança até ao resgate da sua propriedade – versos 13 - 14.

A seqüência acima deixa claro que não podemos separar a eleição divina de todas as outras coisas que Deus fez e faz a favor dos seus eleitos. Somos escolhidos para vivermos como filhos amados de Deus, vivendo para glorificar a Deus publicamente através da nossa própria existência. A eleição, portanto, não é um fato isolado, ela só se concretiza quando todas aquelas coisas determinadas por Deus acontecem àqueles que Deus mesmo quis adotar em Sua família. Assim a eleição é um evento que continua se cumprindo. Quando lemos Efésios 1:3—14 temos que nos lembrar, de modo permanente, que o que está descrito nestes versículos continua a acontecer em nossos dias e assim será até a volta gloriosa do Senhor Jesus!

F. A consciência do fato de que somos eleitos nos é dada juntamente com a consciência de que somos pecadores e de que nossos pecados são perdoados! Eleição também significa ressurreição dentre os mortos. A eleição não é derivada da experiência de que uma parte da humanidade possui uma vida santa, feliz e bem sucedida enquanto outra parte parece estar condenada à uma vida de frustração e miséria. Os eleitos sabem que eles também estão engolfados na mesma morte que, por causa do pecado, atingiu a todos os seres humanos – ver Romanos 5:12; 11:32 e comparar com Efésios 4:17—24; 5:14!

A vida dos eleitos neste mundo não é uma vida fácil acerca da qual podemos concluir como sendo uma vida de completa liberdade de qualquer tipo de ameaça. Na realidade os eleitos vivem uma vida baseada na esperança – ver Efésios 1:14, 18; o próprio apóstolo Paulo ao escrever esta epístola estava encarcerado – ver Efésios 3:1, 13; 4:1; 6:20. Os eleitos experimentam no dia-a-dia as conseqüências do mal, porque muitos entre nós mesmo nos deixamos dominar por praticas impuras e porque também sofremos ataques desferidos por poderosos inimigos espirituais – ver Efésios 5:3—21; 6:10—17.

As coisas que devemos evitar e as que devemos praticar porque somos eleitos – Efésios 5:3—21

Coisas que devemos evitar

•A prática e até mesmo a menção em conversas de coisas impudicas - sensuais – impuras ou relativas a qualquer tipo de cobiças – verso 3.

•Conversações torpes – obscenas e indecentes – nem palavras vãs – conversas à toa – nem chocarrices – zombarias – verso 4.

•Não nos deixar enganar acerca destas coisas - verso 6.

•Não devemos participar na prática destas coisas com aqueles que não conhecem a
Deus – verso 7.

•A prática de tudo que está relacionado com as trevas de onde saímos – verso 8.

•Não devemos participar nas obras infrutíferas das trevas – verso 11. Ver 2 Coríntios 6:14—18.

•Não devemos sequer fazer referência às coisas que os filhos das trevas praticam! – verso12.

•Não devemos nos embriagar com vinho – verso 18.

Coisas que devemos praticar

• Ações de Graças – verso 5 - e palavras boas para a edificação dos ouvintes –
ver Efésios 4:29.

• Devemos viver como filhos da luz praticando a bondade, a justiça e a verdade – verso 9.

• Devemos provar as coisas que sabemos agradam ao Senhor – verso 10.

• Devemos andar como pessoas prudentes e sábias e não como pessoas néscias – insensatas –
verso 15.

• Devemos remir o tempo – usar o tempo que temos para fazer avançar o reino – verso 16.

• Devemos procurar – empenho – compreender qual é a vontade de Deus – verso 17.

• Devemos nos encher com o Espírito Santo – verso 18.

•Devemos falar entre nós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor
com hinos e cânticos espirituais – verso 19.

•Devemos dar sempre graças a Deus por tudo em nome do Senhor Jesus – verso 20.

•Devemos nos sujeitar uns aos outros – verso 21.

Assim, o fato de existirem eleitos não pode ser usado nem como uma colina para se observar a humanidade, como se não fizéssemos parte dela, nem como um travesseiro onde podemos dormir em segurança. Por outro lado, o fato da eleição deve ser uma fortaleza em tempos de provações e tentações. De acordo com J. Horoutunian esta era a verdadeira intenção de Calvino ao ensinar esta doutrina. Calvino queria que a doutrina da eleição funcionasse como um elemento confortador para a pequena, perseguida e sofrida comunidade protestante.

Até aqui mencionamos seis motivos porque a doutrina bíblica da eleição não pode ser confundida com um determinismo cego. Mas ainda não mencionamos, nem destacamos a característica mais importante que existe no texto de Efésios 1:3—14. Qual seria esta característica?

Apesar de já termos visto muitas e preciosas verdades acerca dos muitos aspectos envolvendo a gloriosa verdade da nossa eleição por Deus, o fato mais importante pertinente a esta questão não foi ainda mencionado. Este fato é a verdade de que a nossa eleição foi feita “em Cristo”. Nossa eleição “em Cristo” precisa ser compreendida de maneira apropriada se queremos aprender que a eleição divina não tem nada a ver com determinismo cego.

• O Senhor Jesus Cristo – como Filho encarnado - tem um papel passivo na nossa eleição eterna. Mas é em Jesus que nós temos a epítome ou a síntese do que significa ser amado por Deus. De fato Jesus é chamado de “o Amado” em Efésios 1:6.

• Sendo este Amado tão especial de Deus, Jesus é a revelação ou como disse Calvino, “Jesus é o espelho da revelação”. O mistério da vontade de Deus nos foi desvendado – revelado – através do favor ou beneplácito que Deus propôs em Cristo – ver Efésios 1:8—10. A revelação de que Deus nos deu vida – fomos ressuscitados dentre os mortos – é descrita em Efésios 2:5—6 com os mesmos termos que são usados para descrever a ressurreição do próprio Senhor Jesus – ver Efésios 1:20.

1. Ressuscitando-o – Jesus - dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais – Efésios 1:20.

2. Nós os Cristãos – E juntamente com ele – com Jesus - nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus – Efésios 2:6.

Sermos ressuscitados dentre os mortos juntamente com Jesus é o núcleo central da nossa eleição. Sem a revelação que existe na ressurreição de Jesus não existe nenhum contexto onde nossa eleição possa ser inserida.

• Além do que acabamos de mencionar, o Senhor Jesus é também o instrumento da nossa eleição. É por meio de Jesus Cristo que a adoção de muitos e muitos filhos é alcançada – ver Efésios 1:5. É através do sangue de Jesus que temos a redenção – somos libertados – e temos todos os nossos pecados perdoados ou remidos – ver Efésios 1:7. Note a seguir como é em Jesus ou através de Jesus que podemos e somos completamente e perfeitamente perdoados:

1. Através da Sua vida, Jesus cumpriu de maneira perfeita a todos os mandamentos da Lei de Deus, a nosso favor, de tal maneira que a mesma foi completamente abolida – ver Efésios 2:14—16; Romanos 10:4!

2. Através de Sua morte, Jesus recebeu, a nosso favor, o justo castigo que nossos pecados mereciam – A MORTE – e com isto nos livrou, para sempre, de qualquer tipo de condenação por causa do pecado – ver Romanos 5:20—21; Hebreus 9:12.

3. Através da Sua ressurreição, Jesus quebrou, a nosso favor, o poder que o pecado tem sobre nós de tal maneira que agora não somos mais escravos do pecado – ver Romanos 6:10—14. Por esse motivo devemos andar em novidade de vida – ver Romanos 6:4.

Deus confere e concretiza nossa eleição única e exclusivamente através do Senhor Jesus.

• A comissão ou missão conferida pelo Pai ao Senhor Jesus faz com que Ele seja muito mais do que uma ferramenta impessoal, uma esfera intangível ou um mero agente que cumpre seu papel mecanicamente. Quando analisamos as funções que Jesus executa em relação à nossa eleição, nós podemos perceber claramente que Ele age como um agente que é livre, responsável e ativo. Estes fatos podem ser vistos no Evangelho de João, em versos como:

1. João 5:17 - Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

2. João 6:70 - Replicou-lhes Jesus: Não vos escolhi eu em número de doze? Contudo, um de vós é diabo.

3. João 13:18 - Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar.

4. Ver ainda João 15:16, 19.

• Tudo isto combina de forma perfeita com Efésios 1:10. Quando a morte de Cristo, que é certamente o ponto mais baixo de sua função passiva relativa à nossa eleição é mencionada, Paulo usa termos ativos como podemos ver a seguir: Efésios 2:14—17:

1. Jesus é a nossa paz, o qual de ambos fez um, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade – verso 14.

2. Jesus aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz – verso 15.

3. Jesus reconciliou ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade – verso 16.

4. Jesus evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto – verso 17.

Assim temos que a expressão “em Cristo” denota a concentração, o resumo, a revelação e a execução da decisão do próprio Deus, de fazer todas as coisas através do seu מְשִׁיח – Meshiah - Ungido.

A mediação das decisões graciosas de Deus através de uma pessoa, neste caso em Efésios 1, através do מְשִׁיח – Meshiah – Ungido, que os judeus esperavam – ver Efésios 1:12 - é análoga àquelas que encontramos no Antigo Testamento e que descrevem o relacionamento entre Deus, Abraão, o povo de Israel e as outras nações:

• Gênesis 12:1—3. É através de Abraão i.e. de um dos seus descendentes que todas as famílias da terra serão abençoadas.

• Gênesis 18:22—33. Note como Deus aceitou a intercessão de Abraão com relação a Sodoma e Gomorra.

• Deuteronômio 32:18. O povo de Israel se esqueceu do Deus que os fez existir como uma nação independente livrando-os da escravidão a que estavam sujeitos no Egito.

• Isaías 41:8. O povo de Israel alcançou a posição de povo de Deus por causa da amizade que existiu entre Deus e Abraão.

• Isaías 51:1—2. Não resta dúvida de que Deus formou o povo de Israel de Abraão e Sara!

A função exercida por Moisés também nos oferece outra analogia. Deus falava diretamente com Moisés – ver Êxodo 33:11; Deuteronômio 34:10. Além disso, a Moisés foi concedido seu desejo de ver o Senhor – ver Êxodo 33:18—23. É através de Moisés que o povo é libertado da escravidão no Egito e recebe a Lei do SENHOR – ver Êxodo 3:10. Mas sua mais importante função foi certamente, interceder a favor do povo de Israel – Êxodo 32:30—35; Números 14:13—19. Por causa da desobediência do Povo de Israel o SENHOR se indignou também contra o próprio Moisés – ver Deuteronômio 1:37; 3:26; 34:5.

Temos ainda outra analogia no rei Davi. Nos livros de Samuel bem como no livro dos Salmos encontramos narrativas acerca da vida de Davi. Sua vida sintetiza, de forma perfeita, a humilhação e a derrota acachapante que um ser humano pode sofrer, mas também demonstra a salvação e a exaltação que são frutos exclusivos da graça de Deus na vida de uma pessoa. Davi é o adorador por excelência de Deus, especialmente quando louva o SENHOR por preservar-lhe a vida. Não é à toa que Mateus descreve o Senhor Jesus como sendo “filho de Davi, filho de Abraão – ver Mateus 1:1”. Na cultura judaica dizer que alguém era filho de outrem significava muito mais do que apenas indicar ascendência ou descendência. Esta atribuição falava muito mais do caráter das pessoas e era usado mais para descrever o tipo de pessoa que alguém realmente era. Nós podemos ver isto claramente demonstrado na discussão entre Jesus e os Judeus como encontrada em João 8:31—59. Note como é o caráter que caracteriza a identidade e não tanto a ascendência ou descendência! Era o caráter dos judeus que os fazia se tornarem “filhos do Diabo” conforme Jesus apontou em João 8:44.

As pessoas do Antigo Testamento que Deus escolheu, abençoou, conduziu e salvou são chamadas no Novo Testamento de “figuras e sombras” – ver Hebreus 8:5; 10:1. O apóstolo Paulo nos diz que o próprio Adão prefigurava aquele que haveria de vir – ver Romanos 5:14. De fato, para Paulo tudo o que havia sucedido aos judeus durante os dias do Antigo Testamento aconteceram como exemplo para nós e foram escritos para a nossa advertência – ver 1 Coríntios 10:11.

Em Efésios capítulo 1 o apóstolo Paulo não cita textualmente nenhum versículo do Antigo Testamento, seja para justificar seja para ilustrar suas afirmativas acerca da nossa eleição eterna da parte de Deus e do tempo quando estas coisas deveriam se concretizar. Mas o capítulo está cheio de alusões e outros elementos retirados diretamente do Antigo Testamento. As figuras bíblicas que mencionamos anteriormente – Abraão, Moisés e Davi – e a função que elas tiveram no relacionamento de Deus com o povo de Israel e com as outras nações, nos oferecem uma compreensão alternativa à expressão “em Cristo”. Mas esta interpretação alternativa é bem diferente daquela representada pelos conceitos místicos ou das múltiplas esferas como vemos apresentada na “visão de Hermes1”.

Quando lemos Efésios 1:1—2 nós podemos notar que a expressão “fiéis em Cristo Jesus” descreve o relacionamento de Deus com toda a congregação dos santos e não com indivíduos. Eleição “em Cristo” precisa ser entendida como eleição como povo de Deus. Somente como membros da comunidade que perfaz a totalidade do povo de Deus é que nós, como indivíduos, podemos compartilhar dos benefícios da escolha graciosa de Deus. Ou seja, no processo de eleição o indivíduo é irrelevante, ao passo que a comunidade é tudo!

Podemos então concluir esta parte que trata da Eleição Divina X Determinismo Cego com o que segue.

Existe uma última e decisiva distinção entre a Eleição Divina que está sendo louvada em Efésios 1 e a crença fatalística em um determinismo Cego baseado em um decreto absoluto. Se a pessoa do Senhor Jesus Cristo é o objeto e o assunto, por excelência, do processo da Eleição Divina; se Ele é o segredo revelado e o instrumento pelo qual a Eleição Divina é executada; e, se o Senhor Jesus Cristo representa todos os eleitos então, todas as noções de uma vontade pré-fixada da parte de Deus, são completamente inadequados e contrárias ao sentido de Efésios 1. A Eleição Divina não consiste da criação de um esquema que divide a humanidade criada em dois campos opostos. Pelo contrário, a Eleição Divina é um relacionamento de amor de pessoa-a-pessoa, que existe entre o Pai e o Senhor Jesus Cristo e que é revelada somente através dos eventos que manifestam este mesmo relacionamento – ver João 1:18; 3:35; 4:23; 5:18—23, 26, 37; 6:27, 32, 46, 57; 8:18, 28, 49, 54; 10:15, 17—18, 25, 29—30, 36—38; 12:49; 13:3; 14:6—13, 16, 21, 23—24, 26; 15:1, 9—10, 23, 26; 16:15, 27—28, 32 e todo o capítulo 17.

A Eleição Divina não pode ser, como de fato não é, nem uma prescrição nem uma tabela a ser rigorosamente seguida. A Eleição Divina não é um decreto absoluto porque está diretamente relacionada ou é relativa ao Filho de Deus, Sua missão, Sua morte, Sua ressurreição. O amor que Deus, o Pai, nutre pelo Seu מְשִׁיח – Meshiah – Ungido não pode, em hipótese nenhuma, ser legislado nem ser fixado em um livro ou manual! É uma questão que pertence ao coração de Deus! Quando falamos de esquemas e planos estamos nos referindo a situações que precisam ser cumpridas de acordo com o que está estabelecido. Mas quando consideramos a vida do Senhor Jesus é bem evidente que ele não estava seguindo um plano previamente traçado que era completamente independente das situações que o cercavam! A única paixão que verdadeiramente consumia o Senhor Jesus era servir ou fazer, livremente e voluntariamente, a vontade do Pai – ver João 4:34.

Alguém já disse que um deus que já determinou previamente todas as coisas em seus mínimos detalhes é um deus que pode se aposentar ou morrer! A presença de um deus desta categoria não é mais necessária. Mas o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é o Deus que revela Seu amor e que governa através do Seu Filho, acompanha atentamente os passos do Filho, ouve Suas orações, vê Sua agonia no Jardim do Getsêmani e na Cruz do Calvário, ressuscita-O dentre os mortos e derrama do Seu Espírito Santo sobre muitos. O Pai não permite que o sangue do Seu filho seja derramado em vão – note como o Pai protegeu o Filho da tentativa de Herodes quando Jesus era ainda apenas uma criança! – ver Mateus 2:16—18.

A expressão “em Cristo” em Efésios 1 bem como a ênfase que é colocada sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo com relação a Deus, o Pai, e aos outros seres humanos revelam o caráter exclusivo da Eleição Divina. Ela só é possível porque é “em Cristo”!

Efésios 1 é um testemunho de que existe um Deus vivo que é Pai, Filho e Espírito Santo – note como os três são mencionados de maneira enfática nos versos 3 a 14 de Efésios 1. Não existe neste capítulo nenhum traço de um esquema fatalístico, seja ele de dupla predestinação, seja de qualquer outra forma de determinismo2.

A parte 1 desse estudo poderá ser encontrada aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2012/01/eleicao-divina-x-determinismo-cego.html

A parte 2 desse estudo poderá ser encontrada aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2012/01/eleicao-divina-x-determinismo-cego_28.html

Que Deus abençoe a todos.

Irmão Alex.

NOTAS:

1. Ver no final desse trabalho o apêndice A onde a Visão de Hermes é descrita.

2. O autor gostaria de agradecer ao professor Markus Barth a contribuição generosa na discussão referente à nossa eleição da parte de Deus contraposta a um determinismo cego ou mesmo de dupla predestinação como preconizado por muitos teólogos evangélicos, inclusive João Calvino e Teodoro Beza.

Apêndice A

A história aponta de maneira muito objetiva para uma lenda egípcia conhecida como “A Visão de Hermes”. De acordo com o historiador francês e pesquisador das religiões da Antiguidade, Édoaurd Schuré, esta visão “não estava escrita em papiro algum, apenas existia marcada em sinais simbólicos nas estrelas pintadas na cripta secreta e só era conhecida do profeta”. A sua explicação era transmitida de pontífice para pontífice.

Apesar de não sermos iniciados nos mistérios de Osíris aqui vão porções da “Visão de Hermes” que nos ajudam a compreender o entendimento que o mundo antigo tinha a respeito do céu ou dos céus.

“Em um certo dia, Hermes adormeceu, após ter meditado sobre a origem das coisas. Um pesado torpor tomou o seu corpo; mas, à medida que o corpo entorpecia o seu espírito alava-se nos espaços.

Então, afigurou-se-lhe que um ser imenso, sem forma determinada, o chamava pelo seu nome.

Hermes: Quem és tu? Pergunta-lhe aterrorizado.

Osíris: Eu sou Osíris, a Inteligência suprema, que tudo posso desvendar. O que desejas?

Hermes: Descobrir a origem dos seres, ó divino Osíris, e conhecer Deus.

Osíris: Serás satisfeito.
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Hermes: ...faz-me ver a vida dos mundos, o caminho das almas, de onde vem o homem e para onde vai.

Osíris: Que tudo se faça segundo o teu desejo.

Hermes torna-se mais pesado que uma pedra e rola através dos espaços... Finalmente vê-se no cimo de uma montanha... os seus membros pareciam pesar-lhe como se fossem de ferro.

Osíris: Ergue os braços e olha!

Então o iniciado viu um espetáculo maravilhoso passado no espaço infinito, no céu estrelado que o envolvia em sete esferas luminosas. De um só olhar, Hermes abrangeu os sete céus, dispostos sobre a sua cabeça como sete globos transparentes e concêntricos de que ele ocupava o centro sideral. O último era cingido pela Via Láctea. Rolava, em cada uma dessas esferas um planeta acompanhado de um gênio de forma, sinais e luz dessemelhantes. Enquanto Hermes deslumbrado contemplava a sua floração esparsa e os seus movimentos majestosos, a Voz dizia-lhe:

Osíris: Olha, escuta, e compreende. Tu vês as sete esferas de toda a vida. Realiza-se através delas a queda das almas e a sua ascensão. Os sete Gênios são os sete raios do Verbo-Luz. Cada um deles mantém uma esfera do Espírito, uma fase da vida das almas. O mais próximo de ti é o Gênio da Lua, de sorriso inquietante e coroado por uma foice de prata. Preside aos nascimentos e às mortes. Ele desagrega as almas dos corpos e atrai-as com os seus raios. Acima dele o pálido Mercúrio indica o caminha às almas descendentes e ascendentes com o seu caduceu1, que encerra a Ciência. Mais acima, é a brilhante Vênus, que guarda o espelho do Amor, em que as almas por sua vez se esquecem e reconhecem. Mais alto, o gênio do Sol ostenta o facho triunfal da eterna Beleza. Mais alto ainda, Marte brande o gládio da Justiça. Entronizado sobre a esfera azulada, Júpiter empunha o cetro do poder supremo, que é a inteligência divina. Nos confins do mundo, sob os signos do Zodíaco, Saturno sustém o globo da sabedoria universal.

Hermes: Eu vejo, as sete regiões que compõem o mundo visível e invisível: vejo os sete raios do Verbo-Luz, do Deus único, que as atravessa e por eles a governa. Mas, ó meu mestre, como se realiza a viagem dos homens através de todos os mundos?

Osíris: Vês uma semente luminosa cair das regiões da Via Láctea na sétima esfera? São germens de almas. Elas vivem como vapores ligeiros na região de Saturno, felizes, sem cuidados e não tendo consciência da sua felicidade. Mas, caindo de esfera em esfera, revestem invólucros cada vez mais pesados. Em cada encarnação adquirem um novo sentido corporal, conforme o meio em que habitam. A sua energia vital aumenta; porém, à medida que entram em corpos mais espessos, vão perdendo a recordação da sua origem celeste. Assim se realiza a queda das almas, que vêm do divino Éter. Cada vez mais cativas da matéria, cada vez mais embriagadas pela vida, elas precipitam-se como uma chuva de fogo, com estremecimentos de volúpia, através das regiões da Dor, do Amor e da Morte até à sua prisão terrestre, onde tu próprio gemes retido pelo centro ígneo da terra e onde a vida divina te parece um sonho em vão”.

Esta era a visão que o mundo antigo tinha dos céus. Tudo muito bem “explicadinho” para que Hermes não se perdesse em sua viagem astral. Essas interpretações, apesar de visivelmente fantasiosas, continuam presentes nos nossos dias em todas as formas de espiritismo2 que continuam ensinando as mesmas antigas “ficções” de que os seres humanos evoluem para baixo e para cima através de sucessivas reencarnações através do espaço sideral.

OUTROS ESTUDOS DESSA SÉRIE PODERÃO SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:

Parte 1

Parte 2

Parte 3 

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

NOTAS

1. Bastão com duas serpentes enroscadas e com duas asas na extremidade superior - Insígnia do deus Mercúrio. Esta insígnia, a partir do século XVI, foi adotada como símbolo da Medicina.

2. O espiritismo está presente não somente nos ensinos chamados herméticos ou da religião do deus Mitra, mas pode ser também encontrado entre os gregos nas obras do matemático Pitágoras de Samos, do filósofo Platão de Atenas, em todas as religiões originadas da Índia e na sua versão moderna inventada por Hippolyte-León-Denizard Rivail que se autodenominava como a reencarnação de um poeta celta chamado Allan Kardec. Outras religiões como a Teosofia de Helena Petrovna Blavatsky também capitalizam em cima do espiritismo egípcio, indiano e Kardecista. Mesmo religiões que alegam ser cristãs, como o Adventismo do Sétimo Dia e o a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que é conhecida como igreja Mórmon possuem também seus toques de espiritismo.

Eleição Divina X Determinismo Cego PARTE 2



Atenção esse material é parte de uma série e recomenda-se ao leitor ler todas as partes do mesmo para obter o melhor entendimento desse complexo tema. No final do estudo o leitor encontrará informações acerca de como acessar as outras partes desse estudo.

C. Em Terceiro lugar nós podemos notar, nesta passagem de Efésios 1, que a descrição do relacionamento entre Deus e os eleitos é feita em termos que não são nada originais. Paulo, o autor da Epístola aos Efésios depende completamente das afirmações acerca da eleição como são encontradas no Antigo Testamento. Para ilustrar esta verdade podemos ver o que está escrito em Deuteronômio 7:6—8:

• Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito.

Por outro lado, não encontramos na linguagem usada pelo apóstolo Paulo nenhuma indicação de que ele estivesse familiarizado com as discussões filosóficas contemporâneas e muito menos que tivesse interesse em participar nestas mesmas discussões e debates1. O apóstolo Paulo parece bastante satisfeito em falar de Deus e do Senhor Jesus Cristo usando a terminologia que foi utilizada no Antigo Testamento. A única e marcante diferença entre o conceito de eleição apresentado no Antigo Testamento com relação ao apresentado no Novo Testamento é que naquele existe uma grande ênfase na escolha de um patriarca, de uma tribo, de um rei, e do povo de Judá e Israel, enquanto que neste, a ênfase além de incluir o povo de Israel se estende também a todas as nações gentílicas. Juntamente com Israel todos os gentios são incluídos no amor, na paz e na adoração de Deus:

• Efésios 1:11—14 – Note a linguagem de Paulo, um judeu, escrevendo para os gentios que se encontravam em Éfeso e por extensão para todos nós.

• Efésios 2:1—3:7 – Esta referência começa com Paulo dizendo que Deus concedeu vida aos gentios, da mesma forma que concede aos judeus, estando todos mortos em seus delitos e pecados e termina com as soberanas palavras de que “os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”. A leitura atenta do texto acima indica a extensão e as maravilhosas conseqüências da eleição divina colocadas, tanto sobre os judeus como sobre os gentios. Organizando de uma maneira diferente as idéias do apóstolo Paulo nesta passagem nós temos:

1. Nossa Vida de Outrora

• Estávamos mortos em delitos e pecados.

• Andávamos segundo o curso deste mundo.

• Andávamos segundo o príncipe da potestade do ar.

• Andávamos de acordo com o espírito que agora atua nos filhos da desobediência.

• Andávamos segundo as inclinações da nossa carne.

• Andávamos segundo nossos pensamentos.

• Éramos, por natureza, filhos da ira como todos os demais.

• Estávamos sem Cristo.

• Estávamos separados da comunidade de Israel.

• Éramos estranhos às alianças da promessa.

• Não tínhamos esperança.

• Estávamos sem Deus no mundo.

• Estávamos longe.

2. A Ação de Deus

• Deus nos deu vida.

• Deus é rico em misericórdia.

• Deus nos amou com grande amor.

• Somos salvos por causa da graça de Deus e exclusivamente pela graça.

• Deus preparou de antemão boas obras para que nós as pratiquemos.

• A salvação que Deus executa é para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça em bondade para conosco.

• Cristo é a nossa paz. Cristo fez a paz entre judeus e gentios.

• De dois - judeu e gentio - Cristo fez um só.

• Cristo derrubou a parede de separação.

• Cristo acabou com a inimizade que existia.

• Cristo reconciliou ambos com Deus em um só corpo.

• Por meio da Sua Cruz, Cristo destruiu a inimizade.

• Cristo veio para evangelizar a paz a todos aqueles que estavam perto i.e. os judeus, como aos que estavam longe i.e. aos gentios.

• Cristo é a pedra angular do novo edifício espiritual que Deus está construindo.

• A dispensação da graça de Deus era ainda um mistério nos dias do A. T.

• Deus revelou o mistério da dispensação da graça nos dias do Novo Testamento.

• Deus revelou o mistério da dispensação da graça através do Espírito Santo.

3. Nossa Vida Hoje

• Temos vida verdadeira. Temos a vida de Deus.

• Fomos ressuscitados dentre os mortos.

• Deus nos fez assentar nos lugares celestiais.

• Somos salvos pela graça como um dom de Deus.

•Não somos salvos por meio de boas obras nem de qualquer outro tipo de obras. Não somos salvos por causa das boas obras que praticamos.

• Somos salvos para praticar boas obras que Deus preparou de antemão.

• Fomos aproximados de Deus pelo sangue de Cristo.

• Em Cristo e em um só Espírito, tanto judeus como gentios temos acesso ao Pai.

• Já não somos mais nem estrangeiros nem peregrinos.

• Somos concidadãos dos santos.

• Somos da família de Deus.

• Estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas.

• Somos parte do edifício bem ajustado que cresce para santuário dedicado ao Senhor.

• Estamos sendo edificados para a habitação de Deus no Espírito.

• Estamos vivendo na dispensação da graça de Deus.

• O mistério da dispensação da graça de Deus é que os gentios são co-herdeiros.

• Os gentios são também membros de um mesmo corpo.

• Não são cidadãos de segunda classe.

• Os gentios são também co-participantes da promessa em Cristo por meio do Evangelho.

OUTROS ESTUDOS DESSA SÉRIE PODERÃO SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:

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Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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NOTAS:

1. Para o leitor interessado em descobrir mais acerca das discussões filosóficas e rabínicas contemporâneas aos dias do apóstolo Paulo segue a lista dos principais assuntos: 1) A questão de quem agiu ou age primeiro;
2) A questão acerca do um e dos muitos; 3) A questão da relação entre a essência do ser e as aparências; 
4) A questão acerca do mundo dos fenômenos - esse em que estamos vivendo - e o mundo real - o mundo das idéias.

Eleição Divina X Determinismo Cego PARTE 1



Atenção esse material é parte de uma série e recomenda-se ao leitor ler todas as partes do mesmo para obter o melhor entendimento desse complexo tema. No final de cada estudo o leitor encontrará informações acerca de como acessar as outras partes desse estudo.

As verdades bíblicas que nos ensinam acerca de como Deus planejou ou estabeleceu a salvação na eternidade passada não devem nos conduzir a uma crença que se pareça com a crença em um determinismo duplo e cego do tipo salvação e perdição predeterminadas. Se, por um lado, neste estudo estamos tratando da nossa eleição em Cristo antes da fundação do mundo segundo o eterno propósito de Deus, por outro lado, não estamos tratando de ninguém sendo condenado por toda eternidade antes da fundação do mundo. Nesta questão é bom darmos ouvidos ao conselho dos “divinos1” ou teólogos da Assembléia de Westminster2 quando dizem: “A doutrina deste alto mistério da predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado”.

A seguir o leitor irá encontrar diversos motivos que procuram justificar a crença na bênção da nossa “eleição em Cristo”, e da impossibilidade da existência de um determinismo duplo e cego, especialmente no que diz respeito à Epístola de Paulo aos Efésios. Para limitarmos o escopo do que queremos dizer, vamos concentrar nossa atenção a essa breve passagem contida em Efésios 1:3—14.

A. Em primeiro lugar devemos destacar o tom das declarações feitas por Paulo quando se refere às ações de Deus. Note que Paulo está louvando e adorando a Deus – verso 3. Não existem em suas palavras segundas intenções especulativas naquilo que ele está dizendo. É Deus mesmo Quem está sendo louvado e não um destino - determinismo ou sistema acima de Deus. Paulo não está sequer louvando um sistema criado pelo próprio Deus. O sistema de causas e efeitos eternos conhecido como “karma3” pertence às religiões originárias da Índia e nada tem a ver com os ensinamentos do Novo Testamento. Conforme podemos ler em Efésios 1:4, Paulo não está preocupado em construir um sistema, para dele derivar conseqüências, nem a eleição mencionada é contrabalançada por uma reprovação ou rejeição correspondentes4 . Não existe nestes versículos de Efésios 1 nenhuma indicação, nenhuma mesmo, da hipótese ou mesmo da possibilidade de uma criação onde uma dupla predestinação contendo salvação e perdição esteja envolvida. Nenhuma idéia de que os homens estejam predestinados a um duplo destino de salvação ou perdição. Também não existe nenhuma idéia de que os astros do firmamento, as estações do ano ou a estrutura psíquica dos seres humanos possuam qualquer papel de intermediação entre Deus e os seres criados. Ver Colossenses 2:16—23 que, aparentemente, descreve uma situação onde as pessoas estavam acreditando que tais coisas tinham algum valor ou efeito sobre nossa relação com o Deus Eterno.

Assim temos que, de acordo com Efésios 1 falar de eleição é falar do próprio Deus e não acerca de forças dominantes ou intervenientes como o “Karma” Indiano ou um determinismo cego, independente da origem. O que Paulo descreve nestes versos é simplesmente uma atitude e um ato da parte de Deus i.e. descreve o grande amor com que Deus nos amou. Existem sim outras passagens que nos apresentam dois gumes, de amor e ódio, como por exemplo, Romanos 9:13 e 18, mas não é este o caso aqui em Efésios!

B. A eleição de seres humanos como apresentada no Novo Testamento não é um entre vários aspectos das disposições ou decisões impessoais de uma divindade sobre as coisas criadas. Pelo contrário, a eleição bíblica é descrita em termos estritamente pessoais. Ela existe exclusivamente para descrever a relação que existe entre o Pai e seus filhos. A eleição é, acima de tudo, uma relação de amor. O Dicionário Teológico do Novo Testamento define o termo grego ἐκλεκτός - eklektós – eleitos, da seguinte maneira:

• ἐκλεκτός - eklektós – eleitos, adjetivo procedente da raiz de ἐκλεγομάι - eklegomái - selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo. É da maior importância notarmos aqui que o verbo ἐκλεγομάι - eklegomái – selecionar ou escolher, encontra-se na voz média no grego do Novo Testamento. A voz média5 no grego expressa uma ação que o sujeito realiza:

1. Em si mesmo – Eu me lavo.

2. Para si mesmo i. e. em seu próprio interesse e benefício – Eu desato para mim.

3. De si mesmo i. e. por iniciativa própria ou confiado em suas próprias forças – Eu prometo.

Os itens 1—3 acima indicam que Deus, ao nos escolher, realizou uma ação de Si mesmo e para Si mesmo o que, por sua vez, serve para nos ensinar que os eleitos não possuem qualquer prerrogativa nem participaram de qualquer forma do processo de eleição.

• Assim, o verbo ἐκλεγομάι - eklegomái - selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo possui os seguintes significados de acordo como o Dicionário Teológico do Novo Testamento: ἐκλεγομάι - eklegomái voz média da combinação da preposição primária ἐκ - ek ou εξ - ex, que denota a origem ou ponto de onde uma ação ou movimento procedem + o verbo λέγω - lego – dizer ou falar. Assim temos:

1) Selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo.

1a) Escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos.

1b) Escolher alguém para um ofício.

1c) De Deus que escolhe quem ele julga adequado de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão, como, por exemplo, os israelitas.

1d) De Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino Messiânico – ver Tiago 2:5. Dessa forma, o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos.

• Assim, o termo ἐκλεκτός - eklektós – eleitos possui os seguintes significados:

1) Selecionado, escolhido.

1a) Escolhido por Deus para obter salvação em Cristo.

1a1a) Cristãos são chamados de "escolhidos ou eleitos" de Deus.

1a2) O Messias é chamado "eleito", designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível.

1a3) Escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos quando eleitos por votação da comunidade cristã.

De todas as referências onde o termo ἐκλεκτός - eklektós – eleitos ocorre no Novo Testamento – ver tabela abaixo - existe uma única vez em que o mesmo não é usado para se referir a seres humanos e sim aos anjos – ver 1 Timóteo 5:21. Já o verbo ἐκλεγομάι - eklegomái - selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo é usado para se referir exclusivamente a seres humanos.

ἐκλεκτός - eklektós – eleitos.

• Mateus 24:24

• Marcos 13:20, 22

• Romanos 8:33

• Colossenses 3:12

• 1 Timóteo 5:21

• 2 Timóteo 2:10

• Tito 1:1

• 1 Pedro 1:1 – 2

• Apocalipse 17:14

ἐκλεγομάι - eklegomái - selecionar, escolher, ou escolher para si mesmo

• Marcos 13:20

• Lucas 6:13

• Lucas 10:42

• Atos 13:17

•Atos 15:7

• Atos 22:14

• 1 Coríntios 1:27 – 28

• Efésios 1:4

• 2 Tessalonicenses 2:13

• Tiago 2:5

Como dissemos acima, nossa relação com Deus com respeito à nossa eleição é descrita nas páginas do Novo Testamento como algo estritamente pessoal. Ela é descrita como uma relação existente entre um pai e seus filhos que é usada para ilustrar nosso relacionamento com o Pai Eterno e como esse nosso relacionamento está baseado, exclusivamente, em amor. Essa eleição, assim descrita, está em plena oposição ao conceito baseado nos princípios de causa e efeito, como se tivéssemos sido produzidos em série em uma fábrica, e não criados individualmente! A nossa eleição, biblicamente falando, descreve unicamente uma relação de amor entre seres vivos. O determinismo cego ou mecânico descreve movimentos de marionetes que respondem ao puxar de cordas invisíveis.

Nas condições envolvidas em um determinismo cego pode até existir obediência cega e completa submissão, ou até mesmo uma revolta inútil ou falha mecânica. Por sua vez, a eleição para adoção na família de Deus implica em uma resposta que inclui suportar, crer, esperar, amar, louvar etc. Quando lemos o material que foi produzido pela comunidade de Qumran6, bem como o material produzido pelo judaísmo rabínico é fácil percebermos um determinismo cego de todas as coisas, com especial ênfase sendo dada à eleição do povo de Israel. Tal crença, em um determinismo cego, serviu para sustentar comunidades perseguidas e indivíduos em horas de desespero ameaçador. De forma paradoxal, serviu também, para incentivar uma relação pessoal com Deus. Os eleitos mencionados por Paulo em Efésios 1:4, todavia, não estão sujeitos a um determinismo cego de uma força chamada destino. A eleição dos santos é louvada de maneira apropriada em uma linguagem digna da glorificação do nosso Pai celestial.

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NOTAS:

1. A palavra “divine” em inglês pode significar uma pessoa treinada em questões teológicas, um teólogo. O mesmo significado não existe em português.

2. A Assembléia de Westminster produziu a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve, que foram promulgados pelo parlamento inglês em 1647. Estas obras, juntamente com os assim chamados Cânones de Dordrecht, que foram elaborados na Holanda em 1619, como que petrificaram a fé presbiteriana e quando adotadas como “a única interpretação realmente válida da Bíblia” conduzem a certas aberrações práticas.

3. A expressão कर्म- Karma tem sua origem na expressão “karman” do idioma sânscrito, e nas filosofias da Índia. Ele representa o conjunto das ações dos homens e suas conseqüências. Liga-se o karma às diversas teorias de transmigração das almas, e por meio dele se definem as noções de destino, do desejo como força geradora do destino, e do encadeamento necessário, por força desses dois fatores, entre os diversos momentos da vida dos homens.

4. Tanto João Calvino quanto seu sucessor, na cidade de Genebra, Theodoro Beza defendiam a idéia da dupla predestinação baseados, em parte, nos ensinos de Paulo na epístola aos Efésios, mas não somos obrigados a concordar com eles.

5. De acordo com Lourenço Stelio Rega e Johanes Bergmann (Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental, Editora Vida Nova, São Paulo, 2004), a voz média do grego do Novo Testamento tem algumas semelhanças com a voz reflexiva do português.

6. Qumram - Comunidade de judeus, aceita pela maioria dos historiadores como sendo os Essênios, e que floresceu no deserto ao redor do Mar Morto por volta de 220 a.C. e foi destruída pelos romanos em 68 d.C.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SINAIS QUE O ARREBATAMENTO ESTÁ PRÓXIMO -001

Esse autor não se cansa de ler tanta tolice. Para expor quão ridículas são essas previsões, começando hoje, iremos publicar de forma periódica o que esse bando de imbecis anda falando acerca dos sinais que indicam que o arrebatamento está perto. Segue a primeira lista coletada hoje 26/01/2012.

1. Instabilidade no norte de Israel. Isto é, na Síria.

2. O programa Nuclear do Iran.

3. Assassinatos em massa no Iraque.

4. O suprimento de petróleo. Muita discussão acerca do preço.

5. Mudanças globais nas condições do Tempo.

6. O crescimento poderoso da china.

7. Terrorismo global.

8. Iniciativas para criar uma Carteira Nacional de Identidade nos EUA – especialmente esse é um sinal de que estamos mesmo muito próximos – risos.

9. Doenças infecciosas se espalhando.

10. Abertura de uma base russa na Síria.

Enquanto isso nenhuma palavra acerca da advertência do Senhor contida em Marcos 13:32-33 –

32 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.

33 Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.

Pretendemos atualizar a lista de forma periódica para podermos continuar chamando a atenção de todos para as palavras de Jesus e não para a estupidez humana.

Que Deus Abençoe a Todos.

Alexandros Meimaridis

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

VALDEMIRO SANTIAGO NEGA A DIVINDADE DE JESUS



O auto proclamado apóstolo Valdemiro Santiago tem um deus particular. Ele costuma se referir a esse deus como:

• O meu deus.

• O meu deus me disse.

• O meu Deus fez isso ou aquilo por mim.

• O meu deus me prometeu.

• Eu pedi isso para o meu deus.

• O meu deus me deu tal coisa.

Quando fala desse seu deus a quem ele ama de verdade, muitas vezes, Valdemiro costuma chorar, a ponto de ir derramando lágrimas enquanto pronuncia sua expressão favorita “Oh!” Meu deus!”

Valdemiro atribui todos os milagres e o dinheiro arrecadado à rodo por todo Brasil, a esse seu deus particular.

Quem é o deus de Valdemiro Santiago? Como iremos provar pelas palavras do próprio Valdomiro seu deus particular não é o Deus da Bíblia nem o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. E isso independente dele usar a Bíblia. Aliás o próprio Jesus nos advertiu com as seguintes palavras que encontramos em

Mateus 24:23-24:

23 Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;

24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, SE POSSÍVEL, OS PRÓPRIOS ELEITOS.

Jesus deixa bem claro que surgirão falsos cristos – e Valdemiro é adorado como se fosse um verdadeiro messias por seus seguidores mais fanáticos, apesar dele negar que é o Cristo – e falsos profetas OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, SE POSSÍVEL, OS PRÓPRIOS ELEITOS.

Esse é exatamente o caso de Valdemiro Santiago: ele é um falso profeta que está OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, SE POSSÍVEL, OS PRÓPRIOS ELEITOS.

Como sabemos que Valdemiro é um falso profeta? A resposta é bem simples. Falando de profetas e daqueles que fazem grandes prodígios, Deus instruiu o povo de Israel a não se deixar enganar por esses falsos pregadores com as seguintes palavras que encontramos em Deuteronômio 13:1—5. Esses ensinamentos, apesar de antigos e voltados para os judeus valem para todo o povo de Deus de todas as épocas por causa do conteúdo de advertência que contém:

1 Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio,

2 e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: VAMOS APÓS OUTROS DEUSES, que não conheceste, e sirvamo-los,

3 não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma.

4 Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis.

5 Esse profeta ou sonhador será morto, pois pregou rebeldia contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus, para andardes nele. Assim, eliminarás o mal do meio de ti.

Note que o profeta ou sonhador que surgir fazendo grandes prodígios no meio do povo, deve insistir nos ensinamentos corretos da Bíblia, caso contrário, o mesmo não passa de um hábil enganador, como nos adverte o apóstolo Paulo, que está apenas lançando mão de todo vento de doutrina, e de muitas artimanhas dos homens, que pela astúcia induzem ao erro – ver Efésios 4:14.

Esse é exatamente o caso de Valdemiro Santiago ao falar do seu deus particular ele nega o Deus verdadeiro que é Pai do Senhor Jesus Cristo e juntamente com o Espírito Santo são um Deus manifesto em três pessoas, sem nenhuma prioridade de uma das pessoas sobre as outras.

Mas Valdemiro nos ensina que seu deus particular não é o Pai do Senhor Jesus Cristo, pois alega que o Senhor Jesus foi criado por Deus, não sendo, portanto, nem co-eterno nem co-existente com Deus o Pai, mas um mero ser criado. Mas deixemos que Valdemiro fale por si mesmo, ele diz:

“Jesus já existia muito antes de tudo. Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo. MAS ELE – JESUS – NÃO É SEMPITERNO, É ETERNO. O PAI QUE É DEUS É SEMPITERNO, AQUELE QUE ANTES DELE NUNCA EXISTIU COMO ELE, NEM EXISTIRÁ DEPOIS DELE, SEMPRE EXISTIU, SEMPRE EXISTIRÁ. A PRIMEIRA OBRA DELE FOI JESUS CRISTO”.

Fica evidente que Valdemiro Santiago crê em outro deus que não é o Deus da Bíblia, pois alega que esse deus criou o Senhor Jesus Cristo como seu primeiro ato de criação. Ora isso é uma grande e desavergonhada mentira que a Igreja verdadeira já condenou desde os dias do bispo Ário de Alexandria, que foi o primeiro a inventar essa mentira – de que Jesus é muito elevado, mas não passa de uma reles criatura, ainda que tenha sido a primeira criada por Deus.

Todos os que desejarem ler o artigo do falso mestre Vademiro Santiago, poderão fazê-lo diretamente do site de sua igreja mundial do pode de deus através desse link:

http://www.impd.org.br/portal/mensagens_impd.php?id=49

Para evitar controvérsias e mudanças no conteúdo do site da igreja do curandeiro falastrão, esse autor tem uma cópia do que ele escreveu tanto em seu computador pessoal como impressa em papel e arquivada.

A Bíblia, todavia, não endossa tal ensinamento falso – de que Jesus é um ser criado por Deus - e é óbvio que Valdemiro procura conduzir o povo incauto para adorarem um deus falso apesar de usar a Bíblia e falar de deus e de Jesus Cristo. Mas pelo que podemos ver seu jesus é apenas um ser criado pelo se deus particular. Não se trata do Jesus apresentado nas Escrituras com os seguintes termos:

João 1:1-3

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o VERBO ERA DEUS.

2 Ele estava no princípio com Deus.

3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

João 1:18 - Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.

João 5:18 - Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

João 8:57-59 - Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo.

João 10:27-33 - 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.

28 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.

29 Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.

30 Eu e o Pai somos um.

31 Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar.

32 Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?

33 Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, SENDO TU HOMEM, TE FAZES DEUS A TI MESMO.

João 20:28 - Respondeu-lhe Tomé: SENHOR MEU E DEUS MEU!

Romanos 9:5 - Deles – i.e. dos judeus - são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!

Atos 20:28 - Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

Tito 2:13 - Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus

2 Pedro 1:1 - Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.

Cremos que essas evidências acima são suficientes para provar:

• Que o deus – o meu deus como ele costuma chamar – do falso mestre Valdemiro Santiago não é o Deus verdadeiro e o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, apresentado na Bíblia, apesar de Valdemiro usar a Bíblia.

• Que o jesus cristo citado por Valdemiro Santiago como sendo apenas um ser criado por Deus não é o SENHOR JESUS CRISTO mostrado nas Escrituras Sagradas apesar de Valdemiro lhe atribuir poder salvífico, mas negar-lhe as prerrogativas de ser Deus mesmo. Ora, um Jesus assim é incapaz de salvar quem quer que seja.

Agora o leitor sabe que o falso mestre Valdemiro Santiago fala acerca de um deus falso e está conduzindo as pessoas, realmente, para a perdição eterna. Que ele fala de um jesus cristo que não é Deus e que, portanto, é incapaz de salvar. Então você precisa, urgentemente, fazer o seguinte:

• Abandonar imediatamente a igreja mundial do poder de deus e se filiar a uma igreja onde se pregue a verdade e onde se anuncie com todas as letras que JESUS CRISTO É DEUS. Quem permanece nessa igreja, pode pensar que está indo para o céu, mas está realmente indo para as profundezas do inferno.

• Parar imediatamente de fazer qualquer tipo de contribuição financeira para manter esse falso mestre em condição de continuar seus ensinos mentirosos. Quem age assim, apoiando financeiramente a igreja mundial do poder de deus torna-se culpado dos mesmos pecados de Valdemiro.

• Falar com franqueza e amor, dando ciência desse material a todos seus conhecidos que estejam enredados nessa maracutaia para que possam, o mais breve possível, verem-se livre da escravidão em que se encontram.

Quanto a você, Valdemiro Santiago, ainda há tempo para que você abandone seu falso deus e se volte para o Deus verdadeiro e seja salvo pelo Senhor de Toda Glória que é Jesus Cristo.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

EDITOR DA CRISTIANISMO HOJE NOS ESTADOS UNIDOS DIZ QUE É BOM QUE OS CRISTÃOS EXPERIMENTEM O QUE OS HEREGES ENSINAM.

O Sr. Mark Galli é o atual editor chefe da revista “Christianity Today” nos Estados Unidos da América. Essa revista possui uma versão brasileira chamada “Cristianismo Hoje”, mas ao que parece não está 100% atrelada aos interesses editoriais da revista mãe. Além de ser o editor chefe da “Christianity Today” devemos alertar o leitor, de que o Sr. Mark Galli é membro da Igreja Anglicana por mais de 20 anos. Em um artigo escrito ainda no ano passado, 2011, ele declarou que os evangélicos deveriam gozar da liberdade de experimentarem ensinamentos de líderes declaradamente hereges.

A afirmação do Sr. Galli está relacionada ao contexto o livro publicado por Rob Bell – Love Wins – que inclusive já foi objeto de nossa análise aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/08/rob-bell-e-seu-deus-pagao.html

Apesar de Rod Bell negar a infalível inspiração das Escrituras Sagradas – ver 2 Timóteo 3:16—17 - a morte propiciatória de Cristo – ver Romanos 3:21-26 – a necessidade de um novo nascimento através do exercício da fé pessoal em Jesus Cristo – ver João 3:6-8 – um inferno eterno de fogo – ver Apocalipse 20:14-15 – e outros ensinamentos centrais à verdade revelada por Deus, ainda assim o Sr. Galli alega que o mesmo – Rod Bell – é um verdadeiro irmão em Cristo e que devemos ser pacientes com seus erros. Mas não para por aí não. Ele continua dizendo que a mesma cortesia deve ser estendida ao autor do livro A Cabana, Paul Young. Esse livro também já foi objeto da nossa análise aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/02/cabana-livro-escrito-por-william-p.html

Para Galli: “Nós precisamos reconhecer que um autor tentando nos contar uma velha, velha história de uma maneira nova e revigorante poderá, eventualmente, ir além dos limites da teologia tradicional”. Para todos os que tiverem interesse em ler o artigo do Sr. Galli no original, poderão fazê-lo através desse link:

http://www.christianitytoday.com/ct/2011/mayweb-only/robbelllitmustest.html

É óbvio que não podemos considerar a sugestão de tão eminente editor com algo de menor importância. Sua sugestão é completamente condenável. A Bíblia é bem clara quando nos adverte que devemos “MARCAR” e “EVITAR” aqueles que, dizendo-se cristãos ensinam falsidades – ver Romanos 16:17-18 -

17 Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles,

18 porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.

O objetivo desses falsos mestres é declarado abertamente no verso 18. De acordo com as palavras de Paulo em Tito 3:10-11, nós devemos virar nossas costas para todo herege depois de admoestá-lo duas vezes dos seus maus caminhos:

10 Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez,

11 pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada.

Não devemos nos entreter com doutrinas de demônios e sim rejeitá-las de cara – ver 1 Timóteo 4:1-7 –

1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,

2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,

3 que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;

4 pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável,

5 porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.

6 Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.

7 as rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.

A revista “Cristianity Today” foi fundada pelo Sr. Billy Graham em 1956 juntamente com outros indivíduos para se tornar a voz do Novo Evangelicalismo. A revista mantinha uma linha mais conservadora em seus primeiros dias, mas como seu fundador foi, gradativamente se afastando da verdade das Escrituras para adorar posições completamente liberais e positivamente hereges. Quem quiser ver e ouvir Billy Graham negar que Jesus é o único caminho de Salvação e para Deus, poderá fazê-lo acessando esse link aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=WgkZN1cxnGo&feature=related

Galli termina dizendo que: “O fato de que muitas pessoas concordam com Rod Bell – e nós podemos dizer aqui no Brasil com Ricardo Gondim – e suas preocupações quanto a essas realidades – soberania de Deus, inferno de fogo, salvação exclusivamente através de Jesus – é uma prova que precisamos rediscutir todas essas questões. Aqueles que tiverem interesse em ver Ricardo Gondim negar a exclusividade de Jesus poderão fazê-lo através desse link:

http://www.youtube.com/watch?v=zBPP7Yd-FZo

Não concordo com o Sr. Galli, mesmo sendo ele um homem tão instruído. Como já disse antes, o fato de que tantas pessoas concordam com os ensinamentos desses hereges apenas evidencia o nível de comprometimento a que temos chegado no perigoso jogo de misturar a mentira com a verdade. Essa é uma receita que, apesar de não matar instantaneamente, mata a longo prazo dando a impressão àquele que está sendo envenenado que está indo para o céu quando, na realidade, está se dirigindo para o inferno.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no facebook através do seguinte link:

Desde já agradecemos a todos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O Propósito Divino para o Casamento


Este estudo é parte de uma série de palestras que estamos ministrando nas reuniões de casais da nossa igreja. O link para o estudo seguinte poder ser encontrado no final desse estudo:


I – O Fundamento Necessário


A – Dois Pressupostos Básicos:

1 – Tanto o homem, criado primeiro, como a mulher, criada depois, foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Eles não são idênticos, mas eles são iguais diante de Deus – ver Gênesis 1:26.

2 – A união entre o homem e a mulher deve refletir a própria unidade de Deus – ver Deuteronômio 6:4. Como Deus é um, assim um homem e sua mulher devem se unir de tal forma que, mesmo sendo dois, constituam uma unidade. É por este motivo que Deus condena a fornicação - relação sexual entre pessoas não casadas - o adultério - relação de uma pessoa casada com outra qualquer que não seja o cônjuge - e o divórcio - a dissolução do casamento.

B – A Monogamia Satisfaz o Intuito de Deus.

Deixando o pai e a mãe, o que se aplica tanto ao homem como à mulher, a união conjugal é mostrada como uma unidade espiritual, uma comunhão vital de corações, bem como dos corpos, nos quais a mesma encontrará sua consumação.

II – O Casamento Hoje

A – Continua sendo o plano de Deus

1 – Ameaças ao casamento hoje:

• Pornografia - filmes, livros, revistas, novelas, Internet, etc.

• Fornicação

• Adultério

• Homossexualismo

• Aborto

• Esterilização

•Revolução Sexual

2 – Mesmo casamentos que se mantêm são caracterizados por:

• Infidelidade/Adultério

• Mentiras/Engano

• Perda de Respeito

• Orgulho

• Perda de Confiança

• Egocentrismo

• Materialismo

• Preguiça

•Solidão

B – O Que Fazer?

1 – Duas Verdades Básicas

• Você precisa ser cristão – Foi Deus quem criou o homem, a mulher e os uniu para expressarem a mesma unidade que existe em Deus. Foi Deus também que nos deu o livro onde nos ensina como o casamento deve funcionar – a Bíblia.

• Você precisa andar em sintonia com Deus i.e. em submissão a Deus. Ver Gálatas 5:25 e Efésios 5:18—20.

• Todo cristão que anda em desacordo com a vontade de Deus vai, certamente, enfrentar problemas no casamento e nas relações familiares.

III – Os Elementos chaves para cumprir o propósito que Deus tem para o Casamento.

• Efésios 5:21 – Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. Vale para a mulher com relação ao homem e vice versa.

• Tiago 4:1 – Porque os conflitos existem? Egoísmo.

• Marcos 10:43—45 – O mandamento de Deus. Estamos aqui para servir nosso cônjuge e filhos.

A – Sujeição – submissão – explanada:

No grego a expressão é: HUPOTASSO = HUPO = sob + TASSO = alinhar-se.

• O todo da vida cristã, à medida que nos relacionamos com outros deve ser caracterizado por humildade e atitude de serviço.

B – Sujeição exemplificada na Vida do Próprio Senhor Jesus Cristo.

• Filipenses 2:4—8

C – Sujeição examinada

• Efésios 5:22—6:9

• O alvo do apóstolo Paulo é enfatizar a submissão mútua. E ele ilustra seu propósito usando vários tipos de relacionamentos:

  Marido e Mulher – Efésios 5:22—25.

  Pais e Filhos – Efésios 6:1—4.

  Senhores e Servos – Efésios 6:5—9.

IV – A Sujeição como Princípio: Como se Aplica.

A – Na TRINDADE

• I Coríntios 11:3 – A liderança de Deus – o Pai - sobre Cristo - o Filho - não é uma questão de essência e sim de função.

• Cristo é Deus: João 10:30 e João 14:9.

• João 4:34 – Em essência e natureza Cristo e Deus são um e o mesmo. Mas pelo propósito do Deus triuno houve a necessidade do Filho se submeter ao Pai. Cristo estabelece o exemplo para nós. A resistência tanto dos homens como das mulheres dos nossos dias, de se sujeitarem uns aos outros, chega a ser ridícula!

B – No Casamento

O casamento do ponto de vista dos povos da Bíblia:

1 – Os Judeus:

• Os casamentos eram arranjados pelas famílias.

• A família do noivo normalmente pagava um preço pela noiva, em dinheiro, roupas ou outros itens de valor. Este preço não indicava que a noiva pertencia ao noivo, mas era somente uma compensação pela perda da capacidade produtiva da noiva em favor da família dela.

• No dia do casamento o foco da atenção era o noivo.

• A noiva deixava sua casa e ia morar com a família do noivo.

• Mulheres não tinham nenhum direito a heranças.

• O homem podia tomar uma concubina para gerar filhos, caso sua mulher fosse estéril.

• Bigamia e poligamia eram práticas comuns.

• A lei mosaica procurou proteger as concubinas e as múltiplas esposas, mas Deus nunca aprovou estes relacionamentos. O objetivo era proteger estas que são vítimas inocentes de paixões descontroladas dos homens – seres masculinos.

• O homem podia divorciar a mulher por qualquer motivo, mas, era obrigado a conceder carta de divórcio e não podia, em hipótese nenhuma, tornar a se casar com a esposa anterior.

• O divórcio era um ato público e só o homem podia iniciar o processo

2 – Os Gregos:

• Casamentos eram arranjados pelas famílias ou agentes. O amor era irrelevante, já que os noivos não se conheciam.

• Havia também os casamentos em que um dos cônjuges era comprado.

• Nos casamentos arranjados a família da noiva providenciava um dote composto de roupas, jóias e, não raramente, escravos. O dote pertencia à noiva todo o tempo. Em caso de divórcio a noiva levava o dote com ela.

• Os homens podiam possuir além da esposa uma concubina.

• Bigamia era tolerada em períodos de baixa quantidade de homens disponíveis devido às excessivas guerras.

• O adultério levava ao divórcio quando cometido pela mulher e o homem era chamado de Keroesses - chifrudo.

• O homem podia divorciar sua mulher a qualquer tempo sem ter necessidade de declinar o motivo.

• As mulheres podiam pleitear o divórcio baseadas na crueldade ou excessos cometidos pelos maridos.

• Os homens tinham uma visão utilitária das mulheres, principalmente no que diz respeito ao lar.

• As mulheres não podiam assinar contratos, assumir dívidas, disputar legalmente coisa alguma e qualquer coisa feita sob a influência de uma mulher não tinha valor legal e podia ser desfeita pelo marido.

• Os Atenienses acreditavam na teoria de Eurípides que as mulheres eram “aleijadas mentais”.

3 – Os Romanos.

A. Durante a República

• O pai da família podia decidir se a criança nascida deveria viver caso fosse defeituosa ou mulher.

• A filha casada continuava sob o poder do pai a menos que ele transferisse este direito ao marido da mesma.

• As mulheres eram definidas pela lei como “imbecillitas” ou incapazes.

• Mulheres eram proibidas de aparecerem em juízo, mesmo como testemunhas.

• Como viúvas, as mulheres não podiam requerer absolutamente nada das posses dos maridos.

• As mulheres estavam o tempo todo sob a tutelagem de algum homem – pai, irmãos, marido e até mesmo dos filhos.

B. Durante o Império.

• Os casamentos eram arranjados e os noivos quase nunca se conheciam.

• A família da noiva providenciava um dote para o noivo. O dote pertencia ao noivo mesmo em caso de divórcio.

• Adultério era muito comum tanto da parte do marido quanto da esposa. As mulheres se defendiam alegando que os maridos já haviam sido compensados através do dote.

• As mulheres podiam pleitear e quase sempre conseguiam a emancipação - liberdade da tutelagem de algum homem.

• As mulheres emancipadas passavam então a trabalhar no comércio ou nas indústrias, principalmente na têxtil. Algumas avançavam mais ainda e tornavam-se advogadas e médicas.

• Praticamente não havia posição na sociedade Romana que não fosse também ocupada por mulheres. As mulheres competiam pra valer com os homens.

• Divórcio era comum e não era necessário dar-se carta de divórcio.

4 – O Cristianismo.

O ponto de vista cristão é: homem e mulher são criados à imagem e semelhança de Deus e são iguais perante Deus. Homem e mulher têm funções diferentes no relacionamento matrimonial, mas não existe superioridade de nenhuma das partes.

• O homem e a mulher devem deixar suas respectivas famílias e se unirem, vindo a ser uma só carne.

• O casamento é monogâmico e não se aceita o concubinato em nenhuma hipótese.DEUS ODEIA o DIVÒRCIO – ver Malaquias 2:16: Pois o SENHOR Todo-Poderoso de Israel diz: —Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher.

• Divórcio é possível, não obrigatório, em caso de adultério de uma das partes.

• Única exceção ao adultério é o caso do cônjuge cristão ser abandonado pelo cônjuge pagão. Neste caso o cristão é livre para casar com outro cristão.

• Espera-se da mulher que se sujeite - submeta-se - à liderança do seu marido com tudo o que este princípio implica. O homem é o cabeça da mulher não para mandar nela, mas para servi-la como Cristo fez com a Igreja apesar de ser o cabeça da mesma.

• Espera-se do marido que ame sua esposa como Cristo amou a igreja, ou seja, que o marido esteja disposto a servir a esposa e a entregar a própria vida pelo bem da esposa com tudo o que está implicado neste princípio.

• A igreja, como congregação dos santos, precisa participar ativamente na solução de questões que estejam levando casais a se separarem. Disciplina cristã genuína pode salvar a maioria dos casamentos ou expor corações empedernidos ao extremo.

V – Conclusão

Precisamos urgentemente retomar:

• O conceito Bíblico de que o casamento precisa refletir a unidade de Deus.

• A disposição de sujeitarmo-nos uns aos outros manifesta claramente em uma atitude de serviço, tanto do marido quanto da mulher, seguindo o exemplo e o mandamento do Senhor – Marcos 10:43—45.

• A centralização da Igreja local, quanto comunidade dos santos, no tratamento dos casais que violam os dois itens anteriores.

O Estudo 002 dessa série pode ser encontrado aqui:



Que Deus abençoe a todos.
 
Alexandros Meimaridis 

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