domingo, 25 de novembro de 2012

INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO – PARTE 3


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Este estudo é parte de uma breve introdução ao Antigo Testamento. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da Antiga Aliança. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

Capítulo 4 – Introdução ao Pentateuco – Parte 3

O Nascimento do Povo de Deus

שְׁמַע יִשְׂרָאֵל יְהוָה אֱלֹהֵינוּ יְהוָה אֶחָד
                    Ehad   Adonai  Eloheinu   Adonai   Israel     Shemá
              
                   Um é  O SENHOR Nosso Deus O SENHOR Israel Ouve

Deuteronômio 6:4

III. Quais são os principais temas do Pentateuco? - Continuação

G. Aliança.


Aliança de Deus com Noé

Para a maioria de nós a palavra aliança está mais relacionada ou ao objeto circular que colocamos nos dedos ou a acordos e tratados entre empresas e países. Mas para os judeus do Antigo Testamento a expressão בְרִיתberit – aliança englobava todos os tipos de relações humanas. As alianças eram o elemento que unia as pessoas em obrigações comuns, fossem essas a de um casamento, comerciais ou mesmo a simples palavra empenhada. Dessa maneira é apenas natural que o relacionamento com Deus fosse visto como o estabelecimento de uma aliança entre Deus e os seres humanos.

No Pentateuco nós encontramos claramente o estabelecimento de três destas alianças:

·       A aliança feita a Noé de que Deus nunca mais iria destruir a terra por meio de um dilúvio — Gênesis 9:9.


·       A aliança feita por Deus a Abraão — Gênesis 15:18 e 17:4.


·       A aliança estabelecida no Monte Sinai com Moisés e o os Israelitas e que está registrada no assim chamado “livro da aliança” — Êxodo 24:7.


Apesar de alianças serem estabelecidas entre “iguais” de forma geral, quando falamos de alianças no contexto religioso existe sempre a implicação de que se trata de uma relação entre alguém maior e outro menor. A forma de aliança utilizada entre Deus e o povo de Israel como descrita nos livros do Êxodo e do Deuteronômio foi grandemente iluminada pela arqueologia moderna ao descobrir como funcionavam as alianças de suseranidade que existiam entre os reis e seus vassalos no meio dos Hititas. Estas alianças possuíam os seguintes elementos:

·       Uma introdução Histórica.


·       Uma lista de estipulações.


·       Bênçãos e Maldições invocadas sobre as partes.


·       Um juramento solene.


·       Uma cerimônia religiosa destinada a selar a aliança.


A grande maioria desses elementos que acabamos de alistar podem ser vistas nas alianças que encontramos no Pentateuco e por extensão em todo o Antigo Testamento. Mas, para nós, muito mais importante do que a “forma” é o significado teológico das alianças. Entre as alianças que encontramos no Pentateuco nós podemos notar as seguintes características:

1. Todas elas foram ou estão baseadas em uma iniciativa da parte de Deus.


Arco-Íris Wallpaper
O arco da aliança entre Deus e Noé


Deus decidiu agir de forma misericordiosa e soberana. No caso da aliança com Noé, Deus fez uma promessa incondicional de nunca mais julgar a humanidade mediante um dilúvio — ver Gênesis 9:11. Deus também escolheu soberanamente a Abraão e aos seus descendentes para serem o meio através do qual a misericórdia de Deus poderia alcançar toda a raça humana decaída. Esta eleição do povo de Israel foi como que cimentada através do que Deus disse em Êxodo 6:7.

2. Todas elas implicavam em uma revelação especial da parte de Deus.


Moisés vê a Glória de Deus

Deus se apresentou a Abraão dizendo para ele não temer, pois o próprio Deus era seu מָגֵן magen - escudo – ver Gênesis 15:1. Deus também se apresentou a Abraão em Gênesis 17:1 como sendo o אֵל שַׁדַּי El Shadday – o Deus Todo-Poderoso – ver também Gênesis 28:3; 35:11; 48:3. Para Moisés, em um primeiro momento, Deus se apresentou, em Êxodo 3:14 como אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה - eheyeh asher eheyeh – EU SOU O QUE EU SOU. Mais adiante, em Êxodo 6:3 Deus se revelou como sendo o SENHOR que é representado no texto hebraico por יְהוָה. Este nome é composto por quatro consoantes em hebraico que correspondem às seguintes letras em português YHVH. As vogais que combinavam com estas consoantes, como sabemos[1] não são conhecidas. As marcas vogais vistas em associação às consoantes acima pertencem realmente à palavra hebraica אֲדֹנָי Adonay – Deus[2]. Mais adiante ainda, Deus diz a Moisés: “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão – Êxodo 20:2[3]”. Este versículo resume de maneira perfeita o sentido da revelação especial de Deus acerca dos eventos que haviam culminado com a saída do povo de Israel do Egito. E daí em diante, esse seria um dos nomes mais utilizados por Deus mesmo para lembrar o povo de Israel o tipo de relacionamento — via Aliança — que eles tinham com Deus. Mais adiante, em outro capítulo, faremos um estudo acerca dos Nomes de Deus no Antigo Testamento.

3. Todas as Alianças apresentavam exigências religiosas — rituais — e morais ao povo de Deus.


Leis rituais da Antiga Aliança

O estabelecimento das alianças como encontradas no Pentateuco apresentam estas duas características: exigências religiosas e morais são feitas ao povo de Deus. As exigências rituais ou religiosas podem ser vistas na prática da circuncisão — ver Gênesis 17:10; na guarda do Sábado — ver Êxodo 20:8—11; e por todas as detalhadas exigências acerca da adoração e dos sacrifícios devidos.

H. A Lei.
 
A lei de Deus representada pelos 10 Mandamentos

A idéia da Lei de Deus é central no Pentateuco e como vimos os próprios judeus chamaram os escritos de Moisés de תּוֹרָה toráhinstrução, ensino ou lei. Na sua forma mais simples a Lei de Deus encontra-se, de forma resumida, em Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Mas existem várias outras coleções associadas aos 10 mandamentos. Entre estas coleções podemos citar:

·       O Livro da Aliança – Êxodo 21 — 23.


·       O Código de Santidade – Levítico 17 — 26.


·       As leis de Deuteronômio – Deuteronômio 12 — 26.

 

Código de Hamurabi

Muitas comparações têm sido feitas entre a Lei de Deus e outros códigos legais que existiam no Antigo Oriente Próximo. Entre estes códigos o mais notório é o código conhecido como “Código de Hamurabi”[4]. Existem diversas similaridades entre o Código de Hamurabi e a Lei dada por Deus a Moisés. Estas similaridades têm levado muitos críticos a duvidarem da inspiração da revelação concedida a Moisés. Mas será mesmo que as similaridades provam que Deus não se revelou a Moisés? Ou será que tais similaridades provam apenas que o povo de Israel era um povo inserido no contexto global do Antigo Oriente Próximo? Israel não era um povo constituído de seres alienígenas, como extraterrestres. Era um povo inserido na cultura e na experiência comum de todos os habitantes daquela região. Isto, por si só, explica as similaridades. Os críticos que são tão rápidos em apontar as similaridades procuram ignorar por completo as diferenças que são realmente cruciais nesta questão. O que torna a Lei concedida ao povo de Israel através do legislador Moisés distinta de outros códigos legais da época pode ser resumido como segue:

·       Um monoteísmo (crença em um único Deus) absoluto — Deuteronômio 6:4. 

·       A preocupação absoluta pelos menos privilegiados — escravos, órfãos, viúvas, estrangeiros, mulheres, pobres etc. 

·       O espírito comunitário que existia baseado no בְרִיתberit – aliança e que devia governar todas as relações entre o povo e Deus e uns com os outros. Os Dez Mandamentos, por exemplo, podem ser divididos entre as obrigações para com Deus — os quatro primeiros mandamentos — e as obrigações para com o próximo — os seis últimos mandamentos. Era a aliança com Deus que vinculava os judeus uns aos outros e todos eles com Deus. Este fato não existe em nenhuma outra cultura e se repete somente na igreja cristã mediante a Nova Aliança em Cristo Jesus. 

Outra distinção característica da Lei de Deus quando comparada a outras leis do Antigo Oriente Próximo pode ser vista no fato de que muitos mandamentos são ordenados em uma forma que é chamada de apodíctica[5], que consiste na afirmação do tipo “Amarás o SENHOR teu Deus” ou na negação do tipo “Não terás outros deuses diante de mim”. Todas as outras leis do Antigo Oriente Próximo estão baseadas em cláusulas chamadas casuístas do tipo “Quando um homem.... então...”. A forma apodíctica é então peculiar aos Israelitas e os Dez Mandamentos são considerados um exemplo único!

Alguns cristãos têm visto as palavras de Jesus no Sermão da Montanha — ver Mateus 5 — 7 — como sendo uma rejeição da Lei de Deus a favor da Sua nova lei baseada no amor. Mas esta interpretação é equivocada. Jesus não estava criticando a Lei de Deus e sim a forma como os rabinos judeus estavam interpretando esta mesma Lei. A fórmula “ouvistes o que foi dito aos antigos” não é uma referência à Lei do Antigo Testamento. É antes uma referência aos rabinos que iniciavam suas próprias interpretações do que a Lei queria dizer com algo que dizia respeito ao que havia sido dito aos antigos, seguida da sua própria interpretação. Jesus usa a mesma fórmula dos rabinos, que o povo já estava acostumado a ouvir, para descortinar a motivação que existia por trás dos mandamentos dados por Deus, motivação esta, que havia passado de toda despercebida pelos intérpretes da Sua época.

Outros há que têm criticado os Dez Mandamentos alegando que os mesmos são negativos demais. Mas estes críticos se esquecem que os mandamentos alistados em Êxodo 20 são precedidos pelas muito positivas palavras que dizem: “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão – Êxodo 20:1—2”. O motivo negativo dos mandamentos está plenamente explicado pelo aspecto positivo de Quem o SENHOR era e do que Ele esperava do Seu povo. Todos aqueles que foram beneficiários da grandiosa libertação representada pela saída do Egito — ver Deuteronômio 4:20 — e que estavam agora vivendo sob a soberana vontade do Eterno — ver Êxodo 19:4 —  tinham a obrigação de demonstrar um comportamento que fosse completamente distinto de todos os outros povos. Este é o motivo porque os Dez Mandamentos são introduzidos pelas majestosas palavras de “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão – Êxodo 20:2”.

Os Dez Mandamentos são constituídos de ordens relativas a situações específicas que envolvem: adoração, trabalho, vida familiar, casamento, respeito pela vida e pela propriedade e uma justiça elementar. Para todas estas áreas da vida humana Deus tem uma palavra que é tanto explícita como inescapável. Jesus não se opôs a estas verdades. Pelo contrário Ele cumpriu os mandamentos e ao mesmo tempo os expandiu!

O mesmo não pode ser dito da Lei Cerimonial com seus elaborados rituais e que ocupa a maior parte do Livro do Levítico e de outras partes do Pentateuco. A diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial pode ser vista no propósito que existia para cada uma delas. A Lei Cerimonial tinha o propósito de ensinar tanto a forma como os judeus deveriam se comportar i.e. como um povo santo, quanto à forma como deveria adorar a um Deus que era também santo – ver Levítico 19:2 e Números 15:40. Por estes motivos além de fornecer detalhada instrução acerca de como adorar a Deus — sistema sacrificial, de purificação, os festivais, etc. Deus também supriu Seu povo com formas específicas de como manter a pureza dos rituais, para não contaminar os rituais, o que tornaria os mesmos inúteis, os judeus deveriam se manter livres de qualquer contaminação advinda de fontes externas, especialmente aquelas originárias das religiões que existiam em Canaã nos dias do Êxodo e da conquista sob Josué.


A Cruz de Cristo como o fim da Lei do Antigo Testamento

Estas normas e regulamentos não se aplicam mais à igreja cristã, apesar de terem muitos princípios a nos ensinar, porque em Cristo toda a Lei Cerimonial foi cumprida e abolida — ver Hebreus 9:1—12. De forma semelhante todo o sistema sacrificial foi abolido pelo sacrifício oferecido pelo Senhor Jesus — ver Hebreus 10:1—18. O mesmo também é verdade para todo o restante da Lei, uma vez que depois de cumprida em Cristo a mesma foi definitivamente abolida conforme Romanos 10:4 — Porque o τέλος télos — fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. τέλος télos — fim, aqui significa: término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)[6]

I. O Êxodo.


O Êxodo

O Êxodo, descrito no Pentateuco nos primeiros 12 capítulos do livro do Êxodo é um destes eventos mais marcantes e recorrentes da Bíblia. Foi através deste acontecimento que numa só noite Deus forjou a nação de Israel. Para os judeus este foi o maior ato salvífico de Deus para o qual todos os judeus de todas as épocas olham com reverência e gratidão. O Êxodo foi uma intervenção direta de Deus na História da Humanidade visando livrar o povo de Israel da situação de opressão em que se encontrava sob o jugo do Faraó no Egito — ver Êxodo 3:7. O Êxodo foi realmente um ato onde o poder de Deus se manifestou de uma maneira verdadeiramente inusitada — ver Êxodo 6:6. Foi uma demonstração de poder sobre os falsos deuses egípcios, uma demonstração de supremacia.

 
A celebração da Páscoa

Deus ordenou que o Êxodo fosse relembrado anualmente através da פֶּסַח pesachFesta da Páscoa ou do “passar por ciam” — ver Êxodo 12:1—14; 26—27. Todas as gerações posteriores ao Êxodo deveriam se lembrar que eles pertenciam a um povo que havia sido redimido de forma misericordiosa pelo SENHOR de uma perversa escravidão. Eles foram encorajados a se lembrarem do passado e advertidos dos perigos acerca de esquecerem o que Deus havia feito por eles — ver Deuteronômio 6:10—12.

Como evento histórico o Êxodo foi único e definitivo. Mas o fato de que Deus fez tal ato uma vez é prova bastante de que Ele pode fazê-lo novamente. Quando o povo de Israel encontrava-se exilado na terra da Babilônia muitos ansiavam por um segundo êxodo — ver Isaías 51:9—12. Por modo semelhante quando o Senhor Jesus veio a este mundo Sua obra redentora foi descrita em termos do Êxodo — ver Lucas 9:31 onde encontramos literalmente a expressão ἔξοδον - êxodon – partida.

Esses são os principais temas do Pentateuco e estão presentes, de uma maneira ou de outra, em praticamente toda sua extensão. Existe, todavia, outro tema que também ocorre com tão grande regularidade, que chega a ser até deprimente — ver Deuteronômio 31:26—27 — que é a pecaminosidade e a dureza de coração do povo de Israel. Entre suas atitudes mais perturbadoras podemos destacar as seguintes:

Sua dureza e lerdeza em aceitar Moisés como o libertador enviado da parte de Deus. 

Estavam sempre reclamando das dificuldades da viagem. 

Chegaram ao ponto de desejar retornar ao Egito — aquela fornalha ardente — o qual glamourizaram com palavras – ver Números 11:4—6. 

Recusaram-se terminantemente a entrar na terra prometida — ver Números 14:1— 4.

Outros artigos acerca da Introdução ao Antigo Testamento

A. O Texto do Antigo Testamento

001 – O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

002 – A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

003 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético — TM

004 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o Pentateuco Samaritano

005 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os Fragmentos da Guenizá do Cairo

006 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX

007 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a Bíblia

B. A Geografia do Antigo Testamento

001 – INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA

002 – O EGITO

003 – A SÍRIA—PALESTINA

C. A História do Antigo Testamento

001 — OS PATRIARCAS DA NAÇÃO DE ISRAEL

002 — NASCE A NAÇÃO DE ISRAEL

003 — A NAÇÃO DE ISRAEL: O REINO UNIDO

004 — O REINO DIVIDIDO E O CATIVEIRO BABILÔNICO

D. A Introdução ao Pentateuco

001 — O PENTATEUCO — O QUE É E DO QUE TRATA O PENTATEUCO


002 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 1


003 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 2

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

O material contido neste estudo foi, em parte, adaptado e editado das seguintes obras, que o autor recomenda para todos os interessados em aprofundar os conhecimentos acerca do Antigo Testamento:

Bibliografia


Arnold, Bill T. e Beyer, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001.

Archer, Gleason L. Jr. A Survey of the Old Testament. The Zondervan Corporation, Grand Rapids, 1980.

Champlin, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia, e Filosofia. Editora Hagnos, São Paulo, 6ª Edição, 2002.

Francisco, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica – Introdução ao Texto Massorético. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 1ª Edição, 2003.

Harrison, Roland Kenneth. Introduction to the Old Testament. William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, 1979.

The Fundamentals. Edição Eletrônica disponível na Internet, 2006.

Walton, John H. Chronological Charts of The Old Testament. The Zondervan Corporation, Grand Rapids, 1978.

Würthwein, Ernst. The Text of the Old Testament. William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, Reprinted, 1992.

Enciclopédias e Softwares

__________Biblioteca Digital da Bíblia. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, 2006.

__________The Lion Handbook to the Bible. Lion Publishing, Herts, 1978.

__________The New Encyclopaedia Brtannica. Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 15th Edition, 1995.


[1] Ver a primeira parte série “O TEXTO DO ANTIGO TESTAMENTO” onde discutimos os detalhes acerca de como a língua hebraica foi vocalizada.

[2] Ver nosso artigo separado que explica como o tetragrama hwhy – YHVH virou o curioso nome Jeová. O mesmo pode ser acessado através do seguinte link: http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/11/como-o-tetragrama-yhvh-virou-o-curioso.html

[3] אָנֹכִי יְהוָה אֱלֹהֶיךָ אֲשֶׁר הוֹצֵאתִיךָ מֵ‍אֶרֶץ מִצְרַיִם מִ‍בֵּית עֲבָדִים

[4] O Código de Hamurabi — Amu é grande — é a mais completa coleção de leis da antiga Babilônia e foi compilado durante o reino de Hamurabi entre os anos de 1792—1750 a.C. — com uma margem de erro de 60 anos para mais ou para menos. O reino de Hamurabi foi o sexto reino da primeira dinastia babilônica. Esse código é composto de decisões legais tomadas durante o reinado de Hamurabi. Essa compilação foi por sua vez gravada, em escrita cuneiforme acádica, em uma estela — pedra — de diorito negro medindo cerca de 2,10m de altura. Essa pedra foi colocada no templo do deus Marduk na cidade de Babilônia. Marduk era o único deus verdadeiramente nacional de todo o império Babilônico. O Código de Hamurabi compreende 282 decisões envolvendo questões relacionadas a provisões econômicas — preços, tarifas, comércio local e internacional; leis relativas à família — casamento e divórcio; leis criminais — assaltos, roubos — e leis civis — débitos, escravatura, etc. As penas fixadas, curiosamente, variavam de acordo com a posição social dos ofensores além das circunstâncias envolvidas. A pedra contendo o Código de Hamurabi foi roubada do povo iraniano pelos franceses em 1902 e encontra-se atualmente em exposição no Museu do Louve em Paris.

[5] Diz-se do que é demonstrável ou do que é evidente, valendo, pois, de modo necessário.

[6]Strong, J., & Sociedade Bíblica do Brasil. (2002; 2005). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong (H8679). Sociedade Bíblica do Brasil.

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