Este estudo é parte de uma breve introdução ao
Antigo Testamento. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a
rica herança que temos nas páginas da Antiga Aliança. No final de cada estudo o
leitor encontrará direções para outras partes desse estudo
Capítulo 4 – Introdução ao Pentateuco – Parte 3
O Nascimento do Povo de Deus
שְׁמַע יִשְׂרָאֵל יְהוָה אֱלֹהֵינוּ יְהוָה אֶחָד
Ehad Adonai Eloheinu Adonai Israel Shemá
Um é O SENHOR Nosso Deus O SENHOR Israel Ouve
Deuteronômio 6:4
III. Quais são os
principais temas do Pentateuco? - Continuação
G. Aliança.
Aliança de Deus com Noé
Para
a maioria de nós a palavra aliança está mais relacionada ou ao objeto circular
que colocamos nos dedos ou a acordos e tratados entre empresas e países. Mas
para os judeus do Antigo Testamento a expressão בְרִית – berit –
aliança englobava todos os tipos de relações humanas. As alianças eram o
elemento que unia as pessoas em obrigações comuns, fossem essas a de um
casamento, comerciais ou mesmo a simples palavra empenhada. Dessa maneira é
apenas natural que o relacionamento com Deus fosse visto como o estabelecimento
de uma aliança entre Deus e os seres humanos.
No
Pentateuco nós encontramos claramente o estabelecimento de três destas
alianças:
·
A aliança feita a Noé de que Deus nunca mais iria
destruir a terra por meio de um dilúvio — Gênesis 9:9.
·
A aliança feita por Deus a Abraão — Gênesis 15:18 e
17:4.
·
A aliança estabelecida no Monte Sinai com Moisés e
o os Israelitas e que está registrada no assim chamado “livro da aliança” —
Êxodo 24:7.
Apesar
de alianças serem estabelecidas entre “iguais” de forma geral, quando falamos
de alianças no contexto religioso existe sempre a implicação de que se trata de
uma relação entre alguém maior e outro menor. A forma de aliança utilizada
entre Deus e o povo de Israel como descrita nos livros do Êxodo e do Deuteronômio
foi grandemente iluminada pela arqueologia moderna ao descobrir como
funcionavam as alianças de suseranidade que existiam entre os reis e seus
vassalos no meio dos Hititas. Estas alianças possuíam os seguintes elementos:
·
Uma introdução Histórica.
·
Uma lista de estipulações.
·
Bênçãos e Maldições invocadas sobre as partes.
·
Um juramento solene.
·
Uma cerimônia religiosa destinada a selar a
aliança.
A
grande maioria desses elementos que acabamos de alistar podem ser vistas nas
alianças que encontramos no Pentateuco e por extensão em todo o Antigo
Testamento. Mas, para nós, muito mais importante do que a “forma” é o
significado teológico das alianças. Entre as alianças que encontramos no
Pentateuco nós podemos notar as seguintes características:
1. Todas elas foram ou
estão baseadas em uma iniciativa da parte de Deus.
O arco da aliança entre Deus e Noé
Deus
decidiu agir de forma misericordiosa e soberana. No caso da aliança com Noé,
Deus fez uma promessa incondicional de nunca mais julgar a humanidade mediante
um dilúvio — ver Gênesis 9:11. Deus também escolheu soberanamente a Abraão e
aos seus descendentes para serem o meio através do qual a misericórdia de Deus
poderia alcançar toda a raça humana decaída. Esta eleição do povo de Israel foi
como que cimentada através do que Deus disse em Êxodo 6:7.
2. Todas elas
implicavam em uma revelação especial da parte de Deus.
Moisés vê a Glória de Deus
Deus
se apresentou a Abraão dizendo para ele não temer, pois o próprio Deus era seu מָגֵן – magen - escudo – ver Gênesis 15:1. Deus também se
apresentou a Abraão em Gênesis 17:1 como sendo o אֵל
שַׁדַּי – El Shadday – o Deus Todo-Poderoso – ver também Gênesis 28:3;
35:11; 48:3. Para Moisés, em um primeiro momento, Deus se apresentou, em Êxodo
3:14 como אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה - eheyeh asher eheyeh –
EU SOU O QUE EU SOU. Mais adiante, em Êxodo 6:3 Deus se revelou como sendo o
SENHOR que é representado no texto hebraico por יְהוָה. Este nome é composto por quatro consoantes em
hebraico que correspondem às seguintes letras em português YHVH. As vogais que combinavam com estas consoantes,
como sabemos[1]
não são conhecidas. As marcas vogais vistas em associação às consoantes acima
pertencem realmente à palavra hebraica אֲדֹנָי – Adonay – Deus[2].
Mais adiante ainda, Deus diz a Moisés: “Eu
sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão –
Êxodo 20:2[3]”.
Este versículo resume de maneira perfeita o sentido da revelação especial de
Deus acerca dos eventos que haviam culminado com a saída do povo de Israel do
Egito. E daí em diante, esse seria um dos nomes mais utilizados por Deus mesmo
para lembrar o povo de Israel o tipo de relacionamento — via Aliança — que eles
tinham com Deus. Mais adiante, em outro capítulo, faremos um estudo acerca dos
Nomes de Deus no Antigo Testamento.
3. Todas as Alianças
apresentavam exigências religiosas — rituais — e morais ao povo de Deus.
Leis rituais da Antiga Aliança
O
estabelecimento das alianças como encontradas no Pentateuco apresentam estas
duas características: exigências religiosas e morais são feitas ao povo de
Deus. As exigências rituais ou religiosas podem ser vistas na prática da
circuncisão — ver Gênesis 17:10; na guarda do Sábado — ver Êxodo 20:8—11; e por
todas as detalhadas exigências acerca da adoração e dos sacrifícios devidos.
H. A Lei.
A lei de Deus representada pelos 10 Mandamentos
A
idéia da Lei de Deus é central no Pentateuco e como vimos os próprios judeus
chamaram os escritos de Moisés de תּוֹרָה — toráh — instrução,
ensino ou lei. Na sua forma mais simples a Lei de Deus encontra-se, de forma
resumida, em Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Mas existem várias outras coleções
associadas aos 10 mandamentos. Entre estas coleções podemos citar:
·
O
Livro da Aliança – Êxodo 21 — 23.
·
O
Código de Santidade – Levítico 17 — 26.
·
As
leis de Deuteronômio – Deuteronômio 12 — 26.
Código
de Hamurabi
Muitas comparações têm sido
feitas entre a Lei de Deus e outros códigos legais que existiam no Antigo
Oriente Próximo. Entre estes códigos o mais notório é o código conhecido como “Código
de Hamurabi”[4].
Existem diversas similaridades entre o Código de Hamurabi e a Lei dada por Deus
a Moisés. Estas similaridades têm levado muitos críticos a duvidarem da
inspiração da revelação concedida a Moisés. Mas será mesmo que as similaridades
provam que Deus não se revelou a Moisés? Ou será que tais similaridades provam
apenas que o povo de Israel era um povo inserido no contexto global do Antigo
Oriente Próximo? Israel não era um povo constituído de seres alienígenas, como extraterrestres.
Era um povo inserido na cultura e na experiência comum de todos os habitantes
daquela região. Isto, por si só, explica as similaridades. Os críticos que são
tão rápidos em apontar as similaridades procuram ignorar por completo as
diferenças que são realmente cruciais nesta questão. O que torna a Lei
concedida ao povo de Israel através do legislador Moisés distinta de outros
códigos legais da época pode ser resumido como segue:
·
Um
monoteísmo (crença em um único Deus) absoluto — Deuteronômio 6:4.
·
A
preocupação absoluta pelos menos privilegiados — escravos, órfãos, viúvas,
estrangeiros, mulheres, pobres etc.
·
O
espírito comunitário que existia baseado no בְרִית – berit –
aliança e que devia governar todas as relações entre o povo e Deus e uns com os
outros. Os Dez Mandamentos, por exemplo, podem ser divididos entre as
obrigações para com Deus — os quatro primeiros mandamentos — e as obrigações
para com o próximo — os seis últimos mandamentos. Era a aliança com Deus que
vinculava os judeus uns aos outros e todos eles com Deus. Este fato não existe
em nenhuma outra cultura e se repete somente na igreja cristã mediante a Nova
Aliança em Cristo Jesus.
Outra
distinção característica da Lei de Deus quando comparada a outras leis do
Antigo Oriente Próximo pode ser vista no fato de que muitos mandamentos são
ordenados em uma forma que é chamada de apodíctica[5],
que consiste na afirmação do tipo “Amarás o SENHOR teu Deus” ou na negação do
tipo “Não terás outros deuses diante de mim”. Todas as outras leis do Antigo
Oriente Próximo estão baseadas em cláusulas chamadas casuístas do tipo “Quando
um homem.... então...”. A forma apodíctica é então peculiar aos Israelitas e os
Dez Mandamentos são considerados um exemplo único!
Alguns
cristãos têm visto as palavras de Jesus no Sermão da Montanha — ver Mateus 5 —
7 — como sendo uma rejeição da Lei de Deus a favor da Sua nova lei baseada no
amor. Mas esta interpretação é equivocada. Jesus não estava criticando a Lei de
Deus e sim a forma como os rabinos judeus estavam interpretando esta mesma Lei.
A fórmula “ouvistes o que foi dito aos antigos” não é uma referência à Lei do
Antigo Testamento. É antes uma referência aos rabinos que iniciavam suas
próprias interpretações do que a Lei queria dizer com algo que dizia respeito
ao que havia sido dito aos antigos, seguida da sua própria interpretação. Jesus
usa a mesma fórmula dos rabinos, que o povo já estava acostumado a ouvir, para
descortinar a motivação que existia por trás dos mandamentos dados por Deus,
motivação esta, que havia passado de toda despercebida pelos intérpretes da Sua
época.
Outros
há que têm criticado os Dez Mandamentos alegando que os mesmos são negativos
demais. Mas estes críticos se esquecem que os mandamentos alistados em Êxodo 20
são precedidos pelas muito positivas palavras que dizem: “Então, falou Deus
todas estas palavras: Eu sou o SENHOR,
teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão – Êxodo 20:1—2”.
O motivo negativo dos mandamentos está plenamente explicado pelo aspecto
positivo de Quem o SENHOR era e do que Ele esperava do Seu povo. Todos aqueles
que foram beneficiários da grandiosa libertação representada pela saída do
Egito — ver Deuteronômio 4:20 — e que estavam agora vivendo sob a soberana
vontade do Eterno — ver Êxodo 19:4 —
tinham a obrigação de demonstrar um comportamento que fosse
completamente distinto de todos os outros povos. Este é o motivo porque os Dez
Mandamentos são introduzidos pelas majestosas palavras de “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão – Êxodo 20:2”.
Os
Dez Mandamentos são constituídos de ordens relativas a situações específicas
que envolvem: adoração, trabalho, vida familiar, casamento, respeito pela vida
e pela propriedade e uma justiça elementar. Para todas estas áreas da vida
humana Deus tem uma palavra que é tanto explícita como inescapável. Jesus não
se opôs a estas verdades. Pelo contrário Ele cumpriu os mandamentos e ao mesmo
tempo os expandiu!
O
mesmo não pode ser dito da Lei Cerimonial com seus elaborados rituais e que
ocupa a maior parte do Livro do Levítico e de outras partes do Pentateuco. A
diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial pode ser vista no propósito que
existia para cada uma delas. A Lei Cerimonial tinha o propósito de ensinar
tanto a forma como os judeus deveriam se comportar i.e. como um povo santo,
quanto à forma como deveria adorar a um Deus que era também santo – ver
Levítico 19:2 e Números 15:40. Por estes motivos além de fornecer detalhada
instrução acerca de como adorar a Deus — sistema sacrificial, de purificação,
os festivais, etc. Deus também supriu Seu povo com formas específicas de como
manter a pureza dos rituais, para não contaminar os rituais, o que tornaria os
mesmos inúteis, os judeus deveriam se manter livres de qualquer contaminação
advinda de fontes externas, especialmente aquelas originárias das religiões que
existiam em Canaã nos dias do Êxodo e da conquista sob Josué.
A Cruz de Cristo como o fim da Lei do Antigo
Testamento
Estas
normas e regulamentos não se aplicam mais à igreja cristã, apesar de terem
muitos princípios a nos ensinar, porque em Cristo toda a Lei Cerimonial foi
cumprida e abolida — ver Hebreus 9:1—12. De forma semelhante todo o sistema
sacrificial foi abolido pelo sacrifício oferecido pelo Senhor Jesus — ver
Hebreus 10:1—18. O mesmo também é verdade para todo o restante da Lei, uma vez
que depois de cumprida em Cristo a mesma foi definitivamente abolida conforme Romanos 10:4 — Porque o τέλος — télos —
fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. τέλος — télos —
fim, aqui significa: término,
o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou
estado, mas não do fim de um período de tempo)[6]
I. O Êxodo.
O Êxodo
O
Êxodo, descrito no Pentateuco nos primeiros 12 capítulos do livro do Êxodo é um
destes eventos mais marcantes e recorrentes da Bíblia. Foi através deste
acontecimento que numa só noite Deus forjou a nação de Israel. Para os judeus
este foi o maior ato salvífico de Deus para o qual todos os judeus de todas as
épocas olham com reverência e gratidão. O Êxodo foi uma intervenção direta de
Deus na História da Humanidade visando livrar o povo de Israel da situação de
opressão em que se encontrava sob o jugo do Faraó no Egito — ver Êxodo 3:7. O
Êxodo foi realmente um ato onde o poder de Deus se manifestou de uma maneira
verdadeiramente inusitada — ver Êxodo 6:6. Foi uma demonstração de poder sobre
os falsos deuses egípcios, uma demonstração de supremacia.
A celebração da Páscoa
Deus ordenou que o Êxodo fosse relembrado anualmente através da פֶּסַח — pesach — Festa da Páscoa ou do “passar por ciam” — ver Êxodo 12:1—14; 26—27. Todas as gerações posteriores ao Êxodo deveriam se lembrar que eles pertenciam a um povo que havia sido redimido de forma misericordiosa pelo SENHOR de uma perversa escravidão. Eles foram encorajados a se lembrarem do passado e advertidos dos perigos acerca de esquecerem o que Deus havia feito por eles — ver Deuteronômio 6:10—12.
Como
evento histórico o Êxodo foi único e definitivo. Mas o fato de que Deus fez tal
ato uma vez é prova bastante de que Ele pode fazê-lo novamente. Quando o povo
de Israel encontrava-se exilado na terra da Babilônia muitos ansiavam por um
segundo êxodo — ver Isaías 51:9—12. Por modo semelhante quando o Senhor Jesus
veio a este mundo Sua obra redentora foi descrita em termos do Êxodo — ver
Lucas 9:31 onde encontramos literalmente a expressão ἔξοδον
- êxodon – partida.
Esses
são os principais temas do Pentateuco e estão presentes, de uma maneira ou de
outra, em praticamente toda sua extensão. Existe, todavia, outro tema que
também ocorre com tão grande regularidade, que chega a ser até deprimente — ver
Deuteronômio 31:26—27 — que é a pecaminosidade e a dureza de coração do povo de
Israel. Entre suas atitudes mais perturbadoras podemos destacar as seguintes:
Sua
dureza e lerdeza em aceitar Moisés como o libertador enviado da parte de Deus.
Estavam
sempre reclamando das dificuldades da viagem.
Chegaram
ao ponto de desejar retornar ao Egito — aquela fornalha ardente — o qual
glamourizaram com palavras – ver Números 11:4—6.
Recusaram-se
terminantemente a entrar na terra prometida — ver Números 14:1— 4.
Outros
artigos acerca da Introdução ao Antigo Testamento
A. O Texto do Antigo Testamento
001
– O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
002
– A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
003
– A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético
— TM
004
– A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o
Pentateuco Samaritano
005
– A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os
Fragmentos da Guenizá do Cairo
006
- A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX
007
- A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a
Bíblia
B. A Geografia do Antigo Testamento
001
– INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA
002
– O EGITO
003
– A SÍRIA—PALESTINA
C. A História do Antigo Testamento
001
— OS PATRIARCAS DA NAÇÃO DE ISRAEL
002
— NASCE A NAÇÃO DE ISRAEL
003
— A NAÇÃO DE ISRAEL: O REINO UNIDO
004
— O REINO DIVIDIDO E O CATIVEIRO BABILÔNICO
D. A Introdução ao Pentateuco
001
— O PENTATEUCO — O QUE É E DO QUE TRATA O PENTATEUCO
002
— O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 1
003
— O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 2
Que
Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem
que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
O
material contido neste estudo foi, em parte, adaptado e editado das seguintes
obras, que o autor recomenda para todos os interessados em aprofundar os
conhecimentos acerca do Antigo Testamento:
Bibliografia
Arnold,
Bill T. e Beyer, Bryan E. Descobrindo o
Antigo Testamento. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001.
Archer,
Gleason L. Jr. A Survey of the Old
Testament. The Zondervan Corporation, Grand Rapids, 1980.
Champlin,
Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia,
Teologia, e Filosofia. Editora Hagnos, São Paulo, 6ª Edição, 2002.
Francisco,
Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica
– Introdução ao Texto Massorético. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova,
São Paulo, 1ª Edição, 2003.
Harrison,
Roland Kenneth. Introduction to the Old
Testament. William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, 1979.
The Fundamentals. Edição Eletrônica
disponível na Internet, 2006.
Walton,
John H. Chronological Charts of The Old
Testament. The Zondervan Corporation, Grand Rapids, 1978.
Würthwein,
Ernst. The Text of the Old Testament.
William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, Reprinted, 1992.
Enciclopédias e Softwares
__________Biblioteca Digital da Bíblia. Sociedade
Bíblica do Brasil, Barueri, 2006.
__________The Lion Handbook to the Bible. Lion
Publishing, Herts, 1978.
__________The New Encyclopaedia Brtannica.
Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 15th Edition, 1995.
[1] Ver a primeira parte série “O
TEXTO DO ANTIGO TESTAMENTO” onde discutimos os detalhes acerca de como a língua
hebraica foi vocalizada.
[2] Ver nosso artigo separado que
explica como o tetragrama hwhy – YHVH virou o curioso nome
Jeová. O mesmo pode ser acessado através do seguinte link: http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/11/como-o-tetragrama-yhvh-virou-o-curioso.html
[4] O Código de Hamurabi — Amu é
grande — é a mais completa coleção de leis da antiga Babilônia e foi compilado
durante o reino de Hamurabi entre os anos de 1792—1750 a.C. — com uma margem de
erro de 60 anos para mais ou para menos. O reino de Hamurabi foi o sexto reino
da primeira dinastia babilônica. Esse código é composto de decisões legais
tomadas durante o reinado de Hamurabi. Essa compilação foi por sua vez gravada,
em escrita cuneiforme acádica, em uma estela — pedra — de diorito negro medindo
cerca de 2,10m de altura. Essa pedra foi colocada no templo do deus Marduk na
cidade de Babilônia. Marduk era o único deus verdadeiramente nacional de todo o
império Babilônico. O Código de Hamurabi compreende 282 decisões envolvendo
questões relacionadas a provisões econômicas — preços, tarifas, comércio local
e internacional; leis relativas à família — casamento e divórcio; leis
criminais — assaltos, roubos — e leis civis — débitos, escravatura, etc. As penas fixadas, curiosamente, variavam de
acordo com a posição social dos ofensores além das circunstâncias envolvidas.
A pedra contendo o Código de Hamurabi foi roubada do povo iraniano pelos
franceses em 1902 e encontra-se atualmente em exposição no Museu do Louve em
Paris.
[5] Diz-se do que é demonstrável
ou do que é evidente, valendo, pois, de modo necessário.
[6]Strong, J., & Sociedade
Bíblica do Brasil. (2002; 2005). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong
(H8679). Sociedade Bíblica do Brasil.
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