terça-feira, 2 de novembro de 2010

A questão do Aborto e a Aliança entre Católicos e Evangélicos nas Eleições de 2010



Este material foi publicado após o segundo turno das eleições de 2010 porque nossa intenção não é fazer política e sim denunciar a idolatria.

As últimas semanas da campanha presidencial de 2010 foram marcadas por uma intensa atividade por parte de alguns setores da Igreja Católica Romana protestando contra a posição do PT e da sua candidata a presidente Dilma Rousseff, sob a alegação de que os mesmos seriam a favor da legalização do aborto. Muitos chamados evangélicos acabaram embarcando nessa canoa sem perceber que estavam, de fato, sendo atraídos para uma grande ratoeira.

Antes de falar das implicações dos chamados evangélicos com a Igreja Católica Romana ao redor da situação criada pela questão do aborto, é necessário dizermos algumas palavras acerca do aborto em si mesmo. Como tudo nesse mundo, onde existem apenas duas divindades – uma verdadeira e outra falsa – o Deus ETERNO e Mamon ou o dinheiro - a questão relativa ao aborto se resume a um único aspecto: o que custa mais, pagar pelos abortos ou pagar pela vida não abortada?

Dos dois lados os valores são multibilionários e os interesses vorazes. Nos Estados Unidos, um novo documentário intitulado “Blood Money”, produzido pela estadunidense Carol Everett que administrou três clinicas de aborto na cidade de Dallas no Texas teve sua pré estréia na última quarta feira – 20 de Outubro de 2010. A Sra. Carol transformou-se de provedora em crítica do aborto. Em seu documentário existem testemunhos de advogados, cientistas, pacientes, funcionários de clínicas de abortos e sacerdotes. O documentário é uma denúncia da indústria do aborto, que funciona muito mais como uma máquina de fazer dinheiro do que como um serviço médico. O documentário se torna realmente dramático quando a própria Carol descreve como costumava administrar seu negócio: Ela afirma:

• “Conselheiros e Conselheiras” atendendo os telefones não passavam de verdadeiros vendedores que apenas liam scripts prontos para cada tipos de situação.

• Médicos procediam de 20 a 30 abortos por hora pra maximizar seus ganhos.

• Futuras mães, que acabavam de descobrir que estavam grávidas eram incentivadas a procederem com o aborto imediatamente mediante a oferta de um desconto atraente.

De acordo com Carol Everett suas três clínicas foram responsáveis pela morte de mais de 35 mil fetos humanos. Muitas mulheres, ex pacientes das clínicas também dão seus testemunhos com histórias de coerção e procedimentos impossíveis de serem esquecidos. Muitas falaram de depressão profunda e desejos de suicídio como resultado direto do procedimento aos quais se submeteram. Talvez a acusação mais grave seja o fato de que a vasta maioria de crianças abortadas tenham sido afro americanas.

Pois muito bem, nesses últimos dias da corrida presidencial de 2010 a Igreja Católica Romana resolveu jogar todo seu arsenal contra a legalização do aborto no Brasil atraindo com isso inúmeros evangélicos, alguns com muita visibilidade na mídia. Um desses casos é o do pastor batista Paschoal Piragine que em poucas semanas se viu projetado à figura proeminente do debate. De maneira ingênua ele fez coro com a Igreja Católica protestando contra o aborto e outros itens também do interesse da ICAR. Não estou entrando no mérito se ele está certo ou errado no que disse e defende. Depois dele, um coro de papagaios – Silas Malafaia, Waldomiro Santiago, R. R. Soares e outros de menor expressão - saiu repetindo as acusações cheias de hipocrisias, sem fazer nenhuma autocrítica, e muito menos sem perceber o tamanho da enorme ratoeira para a qual foram atraídos. A questão aqui não é se devemos lutar para manter o aborto ilegal, ou lutar contra a PLC 122/06 ou mesmo contra o PNDH-3. Ela vai muito além disso.

Os evangélicos, por si mesmo e sem se associar com a Igreja Católica Romana devem lutar para manter o aborto ilegal ao mesmo tempo em que devem lutar para que legislação severa coloque atrás das grades e por muitos anos todos os que se envolverem nessa prática odiosa. Mas quando nos associamos à Igreja Católica Romana, fazendo coro juntamente com ela e repetindo suas posições, acabamos por sinalizar para as pessoas em geral que não existe nenhuma diferença entre os cristãos verdadeiros e os católicos romanos. Não podemos ficar calados diante daquilo que a Igreja Católica Apostólica Romana representa e da sua responsabilidade pela perdição eterna de milhôes de almas ao redor do mundo como fruto das sua práticas de idolatria que são tão abomináveis a Deus.

É óbvio que poderíamos escrever todo um compendio aqui explicando pela Bíblia os inumeráveis desvios de todas as ordens cometidos pela Igreja Católica Apostólica Romana, mas esse não é nosso propósito. No entanto é nosso propósito demonstrar como essa igreja tem afrontado o Deus Eterno e Verdadeiro, transformado um ser humanos simples e mortal, Maria, em uma espécie de divindade que compartilha tudo com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E Quando nos identificamos com a Igreja Romana sem nos diferenciarmos sem denunciarmos seus muitos pecados e heresias, nós fazemos um grande desfavor ao Evangelho.

Antes de nos unirmos à Igreja Católica Apostólica Romana, sob qualquer pretexto que seja, e antes que adotemos suas idéias, por melhores que sejam, devemos nos lembrar que essa Igreja ensina:

Ensinamento Errado:

Embora a Igreja Católica Apostólica Romana – doravante denominada ICAR – não negue de maneira formal a divindade de Jesus, seus ensinamentos acerca de Maria acabam, na prática, por esculhambar – desmoralizar – esta mesma divindade. Tal desmoralização se torna patente diante de muitos ensinamentos “exclusivos” da ICAR acerca de Maria, a mãe terrena do Senhor Jesus. Entre estes ensinamentos nos podemos citar os seguintes:

• A imaculada concepção de Maria – isto quer dizer que Maria é o único ser humano, à parte do próprio Senhor Jesus, que nasceu livre da contaminação causada pelo chamado “pecado original” . Mas o caso de Maria é muito mais sublime que o do próprio Senhor Jesus. Enquanto Jesus foi gerado pela combinação da ação do Espírito Santo sobre o corpo de Maria – isentando Jesus de uma geração feita por um pai humano, o que explica sua condição de não contaminado pelo “pecado original” – Maria foi gerada por pai humano, mas de alguma maneira – não existe realmente nenhuma explicação plausível – ela foi isentada de qualquer contaminação causada pelo “pecado original”. Este tipo de concepção permitiu a Maria, como a Jesus, viver sua vida completamente isenta de pecado. Assim, o que era “exclusivo” do Filho de Deus tornou-se algo compartilhado por Maria, com evidentes vantagens sobre o próprio Senhor Jesus.

• A virgindade perpétua de Maria – por esta afirmativa a ICAR defende a idéia absurda de que Maria, além de não ter tido nenhum outro filho além de Jesus – contrário ao claro ensinamento das Escrituras como, por exemplo, Mateus 1:20— 25 – de alguma forma - não existe nenhuma explicação plausível que justifique tal ensinamento – foi preservada como virgem mesmo depois do parto do menino Jesus. De acordo com este ensinamento da ICAR é como se Maria nunca tivesse passado pelo parto do seu filho primogênito. Ou seja, ela recebe todas as “glórias” da maternidade do Filho de Deus, mas não possui nenhuma marca que evidencie tal nascimento, pois continua virgem. Além disto, este ensinamento acaba também por desmoralizar o próprio José que se viu metido em um verdadeiro “imbróglio” tendo que ficar “casado” com uma mulher com quem não podia manter relações sexuais.

• A assunção de Maria ao Céu – este ensinamento afirma que ao final de sua peregrinação terrena, sem ter experimentado a morte ou, imediatamente após falecer, o corpo físico de Maria, como o do Senhor Jesus, não foi deixado no túmulo, mas que Maria foi ressuscitada e assunta ao céu onde foi recebida com grandes glórias. Assim a ressurreição de Jesus, como a primeira do seu tipo, foi seguida pela de Maria. O exato local onde as Escrituras ensinam isto é um mistério!

• Maria coroada como “Rainha do Céu” – De acordo com este ensinamento, uma vez que Maria chegou ao céu, ela foi coroada como “Rainha do Céu”. O Antigo Testamento registra a existência de uma divindade que é chamada de מְלֶכֶת הַשָּׁמַיִם – melechet hashamaim – rainha dos céus. Mas esta expressão não se aplica a Maria e sim a uma divindade pagã. A expressão “rainha dos céus” como encontramos mencionada no livro do profeta Jeremias – ver Jeremias 7:18 – deve referir-se a:

 Uma divindade assírio-babilônica representada pela lua. De acordo com as tolices daqueles dias o sol era visto como o “doador” da vida e a lua representava a divindade receptora. Era a lua quem “preparava” a Terra, durante à noite, para receber tudo o que o sol “doava” durante o dia. As tradições humanas de associar o masculino com o sol e o feminino com a lua são bastante antigas. Na Babilônia da Antigüidade as adoradoras desta deusa – chamada Mylitta - precisavam se submeter, sexualmente falando, aos sacerdotes representantes das divindade masculina.

 Uma divindade fenícia chamada Astarote e que era consorte de Baal. Esta divindade funcionava exatamente como sua similar babilônica e seu culto ensejava a prática da chamada “prostituição sagrada”.

 Muitos crentes do Antigo Testamento ignoraram os mandamentos de Deus referentes às falsas divindades – ver, por exemplo, Êxodo 20:4—6 – e adoraram falsos deuses. Astarote foi uma verdadeira praga no meio do povo de Israel porque o próprio rei Salomão era um fervoroso adorador desta falsa deusa – ver 1 Reis 11:33. Nos dias do profeta Jeremias nós podemos perceber que a adoração desta deusa era diligentemente cultivada – ver Jeremias 44:17. Tempos depois, o rei Josias realizou uma grande reforma religiosa e acabou com a bandalheira destruindo inclusive o santuário de Astarote que havia sido construído pelo próprio Salomão – ver 2 Reis 23:13.

A influência desta “divindade lunar” continua bem presente em nossos dias através da representação que encontramos no dia da semana chamado de “Monday”, em inglês, derivado de “Moon=Lua”, de onde temos também “Montag” em alemão e Mandag em sueco. Do lado latino nós encontramos mais exemplos, como podemos ver a seguir:

 Lundi em francês.

 Lunes em espanhol.

 Lunedi em italiano.

Em português, felizmente, seguimos a forma grega de classificar os dias da semana baseados em uma seqüência iniciada com o dia do domingo = “kyriaky” em grego, que significa “dia do Senhor”. Assim, o segundo dia da semana iniciada no domingo é chamado de “segunda-feira”, o terceiro de “terça-feira” e assim sucessivamente. De acordo com o dicionário “Aurélio do Século XX”, a expressão “feira” entra na composição dos dias da semana em português, mas ele não informa nem como nem por que.

A entronização de Maria como “Rainha do Céu” feita pela ICAR segue o modelo dos adoradores pagãos da Antigüidade no sentido exato de que, como naqueles dias, a mesma não faz absolutamente nenhum sentido. Não existe nada nas Escrituras Sagradas que indiquem uma sustentação, por menor que seja, para este ensinamento. O mesmo está baseado de forma única e exclusiva na definição de uma igreja que se auto considera “infalível”, mas que tem dado muitas mostras de ser muito e bastante falível durante toda sua longa história, como os lamentáveis casos recentes de pedofilia vêm demonstrar mais uma vez.

Coroar Maria como “Rainha do Céu” é roubar de Jesus sua prerrogativa exclusiva de estar assentado à destra de Deus nas alturas. É elevar um simples ser humano a um patamar que só pode ser ocupado pelo Deus verdadeiro.

• Maria declarada Mediadora ou Mediatriz – Por esta declaração dogmática a ICAR afirma que Maria alcançou um nível que é compatível com o do próprio Senhor Jesus. De fato a ICAR declara que Maria é a “única mediadora”. Mas as Escrituras Sagradas afirmam de maneira categórica que só existe UM mediador entre Deus e os homens e o nome deste mediador é Jesus Cristo – ver 1 Timóteo 2:5. Além disso, o próprio apóstolo Pedro é bastante firme ao dizer que nós só podemos ser salvos através do nome do Senhor Jesus - ver Atos 4:12. O ensinamento da ICAR, todavia, se propõe a mudar esta realidade. E a mudança é efetiva e pode ser percebida em frases do tipo:

 “Tudo por Jesus NADA SEM MARIA” – ênfase do autor. Note que sem Maria, de acordo com a ICAR, nós não teríamos absolutamente NADA.

 “Peça à Mãe que o Filho atende”. Para a ICAR Jesus é apenas alguém à serviço de Maria.

Estas frases podem ser vistas empasteladas em adesivos circulando pelas ruas de todas as cidades brasileiras, e apesar de demonstrarem a longa e ubíqua penetração do ensinamento da ICAR, não refletem o ensinamento bíblico.

De acordo com este dogma Maria é colocada par e passo em dignidade e honra com o próprio Senhor da glória que é Jesus Cristo. Segundo este insidioso ensinamento – porque trai a exclusividade que pertence ao Salvador Jesus – Maria é o canal de graça para a humanidade. Para a ICAR, Deus tem ordenado que todas as graças que Cristo alcançou a nosso favor, sejam mediadas exclusivamente através de Maria. De acordo com o apologista Católico Romano, Karl Keating, “nenhuma graça nos alcança sem a intercessão de Maria... por causa da vontade expressa de Deus, Sua graça não é conferida a nenhum de nós sem a cooperação de Maria”.

• Maria declarada “Co-Redentora”. Neste quesito a ICAR realmente se esmera em achincalhar com o sacrifício do Filho de Deus a nosso favor, pois declara de maneira dogmática, que Maria cooperou com o Senhor Jesus ao oferecer, através do seu sofrimento junto à cruz do Calvário, uma satisfação adicional pelos pecados da humanidade. Sendo assim não temos um Redentor apenas e sim dois. Muitos Papas da ICAR têm afirmado esta verdadeira maluquice durante os séculos. Vejamos o que alguns deles disseram:

 Leão XIII disse: “... ao pé da cruz ela cooperou com Cristo em Sua expiação – de Cristo – pelos pecados da humanidade à medida que ofereceu seu Filho à justiça divina, morrendo juntamente com ele em seu – de Maria – coração”.

 Pio XI disse: “Maria ao consagrar o menino Jesus no Templo, em Jerusalém, e ao criá-lo e oferecê-lo aos pés da cruz como sacrifico pelos nossos pecados, mediante tamanha íntima associação com Cristo, e através de sua própria e mais singular graça, tornou-se e é a mais afetuosa Reparatrix”.

 Benedito XV disse: “Assim, Maria sofreu e praticamente morreu junto com seu Filho, sofrendo e morrendo – desta maneira abdicando dos seus direitos de mãe para com seu Filho, e como lhe era direito, entregou seu filho para ser imolado para satisfazer à justiça divina, de tal maneira que podemos dizer que ela redimiu, juntamente com Cristo, a raça humana”.

 Pio IX disse: “Junto com seu Filho, o Unigênito, ela é a mais poderosa Mediatrix e Conciliatrix de todo o mundo” .

Assim temos que, segundo o claro ensinamento de vários papas declarados de forma dogmática como possuidores de infalibilidade, que Maria cooperou com Jesus no processo de redenção pelos seus – de Maria – próprios méritos, ao se oferecer como parte do preço que precisava ser pago para a nossa redenção. Por este motivo ela agora é a ÚNICA autorizada a dispensar a graça salvadora a todos os seres humanos. Mas o que dizem as Escrituras? Elas não deixam nenhuma dúvida que a verdade absoluta é: TUDO POR JESUS, NADA SEM JESUS! Vejamos os versos a seguir:

 Atos 20:28 - “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” O sangue que foi capaz de comprar a igreja é atribuído a alguém do sexo masculino. Quem seria o “ele” mencionado pelo apóstolo Paulo? A resposta óbvia é: Jesus. De forma adicional devemos notar que Deus, o Pai e o Espírito Santo são também mencionados neste verso. Maria, todavia, não é mencionada.

 Romanos 3: 23 – 26 – “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” Este versos nos ensinam sem nenhuma sombra de dúvida que nossa redenção se encontra somente em Jesus. Foi o sangue de Jesus que Deus propôs como propiciação pelos nossos pecados. São plenamente justificados – declarados justos diante de Deus – somente aqueles que têm fé em Jesus. Não existe nenhuma menção de Maria nos versos acima, nem direta nem indiretamente.

 Romanos 5:8 – 9 – “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” Como é que Deus “prova” Seu amor para conosco? A resposta é simples: “por ter CRISTO morrido por nós”. De quem é o sangue mediante o qual somos justificados e que nos salva da ira vindoura? A resposta não poderia ser mais simples: de Jesus. Mas é amor de Maria? E os sofrimentos de Maria? Não existe menção dos mesmos.

 1 Coríntios 10:16 “Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” De quem é o sangue com o qual mantemos comunhão? Certamente não é de Maria!

 1 Coríntios 11:25 – “Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.” A Nova Aliança está baseada no sangue de somente uma pessoa: no sangue do Senhor Jesus. Mas não dizem os papas que Maria sofreu e “morreu” junto com Jesus? Dizem sim, mas a Bíblia não reconhece o que eles dizem. São palavras vazias.

 Efésios 1:7 – “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” O contexto não deixa nenhuma dúvida. Paulo está se referindo de forma exclusiva ao Senhor Jesus. Por mais que a ICAR insista em colocar Maria como “co-redentora”, a Bíblia reconhece somente um redentor que é Jesus.

 Efésios 2:13 – “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.” Como é que somos aproximados de Deus? Exclusivamente pelo sangue de Cristo. Mas é Maria? Ela também foi aproximada de Deus mediante o sangue de seu filho, Jesus.

 Colossenses 1:20 – “E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus”. O sangue de Jesus é o único que possui esta capacidade reconciliadora. O besteirol da ICAR não se justifica.

 Hebreus 9:11 – 12 – “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Observe os termos absolutos que são utilizados pelo autor desta epístola com referência exclusiva ao Senhor Jesus: “sumo sacerdote”, “pelo Seu próprio Sangue”, “no Santo dos Santos”, “uma única vez por todas”, “tendo obtido eterna redenção”. Não é necessário acrescentar nada mais.

 Hebreus 9:13 – 14 - “Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Note como o Pai, o Senhor Jesus e o Espírito Santo são mencionados. Não há espaço nem necessidade para Maria, como deseja a hierarquia da ICAR.

 Hebreus 9:24 – 26 – “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.” Estas são afirmativas inequívocas. Todas elas fazer referência exclusiva a uma só pessoa: Jesus. E como fica a “Nossa Senhora do Marrom Glacê”? Ora ela que vá catar coquinhos.

 Hebreus 10:19 – “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus.” Será que é necessário fazer qualquer comentário? Não creio que seja necessário.

 Hebreus 10:29 – “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” De quem é o sangue mediante o qual somos santificados mencionado neste verso? De Jesus é claro. Outro personagem também é mencionado neste verso, mas ele não é Maria e sim o Espírito Santo que é chamado de “Espírito da graça”. Este sim é o verdadeiro representante de Jesus – ver João 14:16 e 26; 15:26 e 16:7 – e o único “administrador” efetivo da graça de Deus sobre nossas vidas.

 Hebreus 12:24 – “E a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” Quem é o mediador? Jesus. Nenhuma “Medianeira” é mencionada. De quem é o sangue da aspersão mencionado? De Jesus somente.

 Hebreus 13:12 – “Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.” O que pode ser mais evidente do que esta afirmação? Jesus, pelo Seu próprio sangue, sofreu.

 Hebreus 13:20 – “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança.” A ICAR ainda não foi tão longe a ponto de declarar Maria como pré-existente na eternidade passada, mas não devemos duvidar de que eles são capazes de fazê-lo. Mas este verso ensina de maneira clara que Jesus e somente Ele é o grande Pastor das ovelhas. Maria não é sequer contemplada neste verso.

 1 Pedro 1:2 – “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” Maria não é mencionada, mas o Pai, o Espírito Santo e o Senhor Jesus são mencionados.

 1 Pedro 1:19 - “Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Sim somente pelo sangue de Cristo.

 1 João 1:7 – “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” É bem evidente que Maria não tem nenhuma participação neste processo de purificação e muito menos na nossa redenção.

 Apocalipse 1:5 - “E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados”. Libertação é sinônimo de redenção nas Escrituras Sagradas. O texto acima é todo abrangente: Jesus é a Fiel Testemunha, o Primogênito dos Mortos e o Soberano dos reis da Terra. Foi Ele quem nos libertou ou que nos redimiu dos nossos pecados pelo Seu próprio sangue, sem a cooperação de mais ninguém.

 Apocalipse 5:9 - “E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”. Estas palavras do livro do Apocalipse foram escritas por volta do ano 100 a.D. Se aquilo que a ICAR pretende com relação à participação de Maria em nossa salvação fosse verdadeiro, não é estranho que neste cântico de louvor entoado nos céus não exista nenhuma menção de Maria?

 Apocalipse 7:14 – “Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”. A exclusividade de Jesus é patente. Somente no sangue de Jesus os pecadores podem encontrar o perdão para seus pecados.

 Apocalipse 12:11 – “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” Como é que as testemunhas de Jesus conseguem vencer o inimigo? Somente através do sangue do Senhor Jesus. Nenhum mérito é atribuído a Maria nesta vitória – ver Apocalipse 12:10 – 12.

 Apocalipse 22:14 – “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.” São realmente felizes ou bem-aventurados somente aqueles que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro – Jesus Cristo. Nada é dito acerca do suposto sofrimento vicário de Maria ao pé da cruz como ensinam os sumos pontífices romanos.

• Ainda devemos mencionar o livro escrito pelo “Santo” da ICAR Alphonsus Maria de Liguori , intitulado “As Glórias de Maria”. Neste livro, este homem canonizado e declarado como “Doutor da Igreja” pela ICAR defende a inusitada idéia de que Maria recebeu uma metade do “Reino de Deus” sobre o qual reina de forma absoluta. Para Santo Alphonsus, Jesus reina sobre a metade do reino chamada de “Reino de Justiça” e Maria reina sobre a outra metade chamada de “Reino de Misericórdia”. Maria é considerada a fonte da salvação e verdadeira “mediadora” entre Deus e os homens – como é possível um indivíduo que diz ler a Bíblia ser capaz de fazer este tipo de declarações vai além da capacidade de compreensão deste autor. Maria é apresentada como alguém a quem os homens oram como uma verdadeira mediadora e para quem devem olhar na esperança de terem suas orações respondidas. O livro reivindica de fato que: fora de Maria não existe salvação! É a Maria, na opinião do “Doutor” que os seres humanos devem dedicar submissão, devoção, serviço, adoração e obediência.

Quando apertados acerca destes flagrantes ensinamentos errados, muitos membros da ICAR reagem dizendo que as opiniões de Liguori são extremas e que as mesmas não representam os ensinamentos oficiais da Igreja Romana. Mas não é de se estranhar que alguém que não segue os ensinamentos oficiais da ICAR seja honrado, por esta mesma igreja, com os títulos de “Santo”, de “Doutor da Igreja” e de “Patrono dos Moralistas e Confessores”?. E mais, não é de se estranhar que alguém que defende idéias consideradas “extremas”, até por muitos seguidores da própria ICAR, tenha seus livros distribuídos e promovidos através de milhares de edições e em muitas línguas diferentes, sempre com o devido “imprimatur” da ICAR de “nihil obstat”? Estes fatos indicam que, para todos os efeitos práticos, a ICAR concorda em gênero, número e grau com os falsos ensinamentos de Santo Alphonsus. Todo o exercício teológico efetuado pelos teólogos da ICAR para criar e justificar distinções entre:

 Latria – Adoração devida somente a Deus.

 Hiperdulia – Adoração reservada a Maria por ser uma forma de adoração muito especial e excelente.

 Dulia – Adoração que deve ser prestada aos santos e anjos em geral.

não passa de algo completamente inútil do ponto de vista prático já que quase ninguém entre as vastas massas de católicos romanos é capaz de compreender tais distinções tão sutis e muito menos de colocá-las em prática. Para resolver este dilema basta a ICAR repudiar de forma clara e direta tais falsos ensinamentos. Até lá milhões e milhões de pessoas continuarão a acreditar nos ensinamentos do Santo e Doutor da Igreja e, por este motivo, estarão alienados do único e verdadeiro Salvador que é Jesus.

NOSSA RESPOSTA:

Apesar de já termos dado uma resposta bastante contundente aos falsos ensinamentos da ICAR enquanto analisávamos alguns dos seus postulados, ainda se faz necessário algo mais.

Ao fazer as reivindicações acima mencionadas a favor de Maria, a ICAR está furtando do Senhor Jesus tanto Seus títulos quanto Suas funções que são, como vimos pela longa lista de versículos apresentados, atributos que pertencem a Jesus de forma exclusiva. Somente Jesus é o Senhor soberano dos Céus e da Terra. Quando todos os atributos, honras e funções pertencentes ao Senhor Jesus são atribuídas a Maria está é, “de facto”, elevada a uma posição de igualdade com o próprio Filho de Deus. Ensinar que Maria é onipotente, como o faz, sem censura, o Santo e Doutor da ICAR Alphonsus de Liguori, é conceder a uma criatura um atributo divino de tal magnitude que não pode ser justificado nem pela lógica e muito menos pelos ensinamentos das Escrituras Sagradas.

Quando estudamos a o desenvolvimento histórico daquilo que a ICAR chama de “dogmas marianos” nós podemos perceber um processo bastante evidente que visa tornar Maria igual ao seu filho Jesus. A tabela abaixo não deixa nenhuma dúvida:

Ensinamentos Relativos a Jesus Relativos a Maria
Concepção sem mácula pelo pecado origina Sim Sim
Vida sem pecado Sim Sim
Trabalho terminado como Redentor e Mediador Sim Sim
Subiu ao Céu com corpo glorificado Sim Sim
Fonte de vida Sim Sim
Senhor e Rei Sim Sim
Dispensador da graça de Deus Sim Sim
Alvo de orações, confiança e devoção Sim Sim

A lista acima não deixa nenhuma dúvida de que Maria é feita igual ao Filho de Deus pela ICAR. A situação se agrava quando percebemos, de forma bastante clara, que Maria ocupa um lugar, na prática do dia a dia, muito mais central na devoção dos membros da ICAR do que aquele dedicado ao Filho de Deus. A ICAR, começando pelos exemplos estabelecidos pelos seus sumos pontífices, tem permitido que o culto a Maria, independente do nome atribuído a tal culto – Hiperdulia – se transforme em uma verdadeira e inconveniente “Mariolatria”, que é promovida em todos os níveis da sua instituição através das artes, das festas, das formas litúrgicas e da adoração.

A veneração – definida pelo Dicionário Aurélio Século XXI com “adoração” – de Maria promovida pela ICAR não passa da mais pura forma de idolatria, porque somente Deus é digno de receber tal tipo de devoção manifesta em forma de adoração, louvor, ações de graças e submissão – ver Apocalipse 5:13.

Praticamente tudo o que é ensinado pela ICAR concernente à Maria foi fabricado pela própria ICAR no decorrer dos séculos. Estas invencionices roubam do Senhor Jesus a glória que lhe pertence de forma exclusiva, além de atribuir a uma criatura, prerrogativas que são exclusivas do verdadeiro Deus. A ICAR desalojou a Jesus como o alvo da verdadeira adoração e devoção. Basta assistir a qualquer canal de televisão controlado pela ICAR, por cinco minutos, para se convencer do que estamos falando. Todavia, o testemunho das Sagradas Escrituras é bastante contundente contra estes ensinamentos errados:

• Jesus somente é o Salvador, advogado e fonte de toda a misericórdia.

• Jesus somente deve se constituir em nossa alegria e paz e o alvo supremo do nosso amor e devoção.

• A Jesus somente devemos servir e a Ele somente devemos nos consagrar.

• Jesus somente é nosso protetor e libertador das garras satânicas e somente Ele é o Senhor sobre a Igreja bem como sobre todo o Universo.

Aqueles que alegam ser “sucessores de Pedro” têm ignorado suas palavras quando disse:

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos – Atos 4:12.

É com grande pesar que observamos na vida prática de mais de um bilhão de católicos ao redor do mundo este desalojar do Filho de Deus para em Seu lugar vermos a entronização de Maria. Isto se constitui em uma verdadeira tragédia porque ignora as próprias palavras proferidas pelo Senhor Jesus que disse:

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim – João 14:6.

Portanto, meus caros irmãos e irmãs, não se deixem confundir e lembrem-se das palavras do apóstolo Paulo quando disse: Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes -1 Coríntios 15:33. Não vos enganeis, todas as vezes que nos associamos a qualquer coisa promovida pela Igreja Romana, ou quando replicamos materiais produzidos pela mesma, nós oferecemos uma oportunidade ímpar para que digam que não existe, no fundo, nenhuma grande diferença entre a Igreja Católica Apostólica Romana e nós, que somos considerados “irmãos separados” do rebanho romano.

Não sejamos nem tolos, nem ingênuos. Mas do que denunciar a imoralidade do crime do aborto, nossa responsabilidade como cristãos é promover a verdade da salvação em Jesus Cristo ao mesmo tempo também em que denunciamos as mentiras do romanismo que arrastam milhões para a danação eterna.

NOTAS

Em primeiro lugar devemos deixar bem claro que a expressão “pecado original” não é uma expressão bíblica. Trata-se, exclusivamente, de um conceito teológico e, como tal, não lança nenhuma luz sobre a origem do pecado. Durante os séculos, os teólogos e pensadores cristãos têm desenvolvido o seguinte conceito acerca do que é chamado de “pecado original”: Pecado Original refere-se exclusivamente ao primeiro pecado cometido por Adão e, somente a este primeiro pecado e a nenhum outro pecado, posteriormente cometido por Adão. Na seqüência cronológica da história da humanidade, Eva foi a primeira a transgredir; não obstante, o pecado somente entrou no mundo através da transgressão posterior de Adão - posterior ao pecado cometido por Eva – ver Romanos 5:12. Adão, provavelmente, por ter sido o primeiro ser humano criado – ver 1 Timóteo 2:13 - detinha poderes federativos sobre todos aqueles que viriam descender dele. Assim, por ser Adão nosso representante federativo, o pecado original é o primeiro pecado cometido por Adão, que se tornou por sua vez, a origem de todos os outros pecados, inclusive os outros pecados cometidos pelo próprio Adão. E é por causa do poder deste primeiro pecado de Adão, que a morte passou a todos os homens, mesmo para aqueles que não pecaram a semelhança de Adão – ver Romanos 5:14. Neste contexto, é da maior importância destacar que: quando Deus deu o mandamento para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, Eva ainda não havia sido criada – ver Gênesis 2:15 – 18.

Karl Keating. Catholicism and Fundamentalism. Ignatius Press, San Francisco, 1988.

Todas as citações dos Papas feitas com relação ao ensinamento errado da ICAR e que dizem respeito ao fato de Maria ser declara “Co-Redentora” fora retiradas da seguinte obra: Juniper B. Carol, O.F.M. Mariology, volume I. Bruce Press, Milwaukee, 1955.

Santo Alphonsus Maria de Liguori nasceu no dia 27 de Setembro de 1696 na cidade de Marianella no reino de Nápoles e faleceu na cidade de Pagani no primeiro dia de Agosto de 1787. Liguori foi canonizado pela ICAR em 1839. Em seguida ele foi declarado “Doutor da Igreja” pelo Papa Pio IX em 1871. Por fim, em 1950 ele foi nomeado “Patrono dos Moralistas e dos Confessores” pelo Papa Pio XII. Seus livros alcançaram milhares de edições e foram traduzidos para mais de 60 línguas. Ele foi o fundador da ordem dos “Redentoristas” que, não por acaso, são os “controladores” do santuário da Senhora de Aparecida em Aparecida do Norte, São Paulo.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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