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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PREFEITURA DE SÃO PAULO RENOVA “ALVARÁ PROVISÓRIO” PARA O TEMPLO DE SALOMÃO NO BRÁS.

Templo de Salomão da Igreja Universal na região central de São Paulo

O artigo abaixo foi publicado pelo site da Revista VEJA com informações de Conteúdo do Estadão.


Sem contrapartida, Haddad renova licença do Templo de Salomão



Megatemplo da Universal ainda não pagou à prefeitura as contrapartidas por ser um empreendimento classificado como "polo gerador de tráfego"

Edir Macedo inaugura Templo de Salomão da Igreja Universal no Brás, região central de São Paulo - Dário Oliveira/Código19/Folhapress

A gestão Fernando Haddad (PT) renovou a licença provisória do Templo de Salomão da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás, na região central de São Paulo, por mais seis meses. O maior templo do país, com 100.000 metros quadrados de área construída em terreno de 35.000 m², teve as portas abertas com o respaldo de um alvará provisório emitido pela - prefeitura em 19 de julho do ano passado – treze dias antes da abertura.

A igreja, com capacidade para 10.000 fiéis e 1.200 vagas de estacionamento, ainda não pagou aos cofres municipais as contrapartidas por ser um empreendimento classificado como "polo gerador de tráfego". Como a obra foi considerada, em agosto de 2008, uma "reforma" pela prefeitura, a Universal apenas teve de pagar, como contrapartidas exigidas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cinco rebaixamentos de guias, instalação de seis semáforos e o plantio de 25 mudas de árvores.

O Ministério Público Estadual (MPE), porém, abriu inquérito para investigar as licenças concedidas ao templo em fevereiro de 2014. Desde junho do ano passado, o promotor Maurício Ribeiro Lopes passou a exigir que a Prefeitura cobre as contrapartidas da igreja, localizada na Avenida Celso Garcia, como se fosse um "polo gerador de tráfego". Procurado para comentar o caso nesta segunda, Lopes afirmou que não vai se manifestar até a Universal definir o pagamento que deverá ser feito.

A gestão Haddad e o MPE negociam com a Universal duas possibilidades de contrapartidas. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a igreja deverá responder ao MPE, até o final desta semana, se prefere doar um terreno de 60.000 m², que será destinado à construção de até 3.500 moradias populares, ou se vai pagar um valor estimado em 96 milhões de reais – verba que deverá ser aplicada em melhorias no viário do entorno do templo, estrangulado durante os cultos diários realizados às 10 horas e às 19 horas.

Procurada, a Universal informou que vai se manifestar "no momento oportuno sobre a proposta do MPE".

Negociação – Na semana passada, houve reunião entre Haddad, o secretário de Governo, Chico Macena, o promotor, e representantes da igreja. Na ocasião, foram definidas as duas possibilidades de pagamento como forma de a Universal obter o alvará definitivo.

Sobre a renovação do alvará provisório antes da definição da contrapartida, a prefeitura argumenta que o documento pode ser emitido para empreendimentos que ainda não estão totalmente regularizados.

Se o templo fosse enquadrado como "polo gerador de tráfego" quando a Universal tentou obter a licença, a igreja teria de pagar 5% do valor da obra de 680 milhões de reais (cerca de 35 milhões de reais) em contrapartidas ambientais e melhorias viárias.

O artigo original de VEJA poderá ser visto por meio desse link aqui:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

IGREJA UNIVERSAL PRECISARÁ CONSTRUIR 3,5 MIL CASAS POPULARES PARA REGULARIZAR O TEMPLO DE SALOMÃO NO BRÁS


Tiago Queiroz/Estadão
Templo de Salomão tem 100 mil m² de área construída

O artigo abaixo é de autoria de Adriana Ferraz Diego Zanchetta e foi publicado no site do Jornal o Estado De São Paulo

Prefeitura quer 3,5 mil casas populares por Templo de Salomão

Adriana Ferraz Diego Zanchetta — O ESTADO DE S. PAULO

Maior espaço religioso do País teve as portas abertas com o respaldo de um alvará provisório emitido pela gestão de Haddad


SÃO PAULO - Um mês e meio após a festa de inauguração, a Prefeitura quer exigir da Igreja Universal a construção de 3,5 mil moradias populares para regularizar o Templo de Salomão, erguido no Brás, centro da cidade. O maior espaço religioso do País, com 100 mil m² de área construída, teve as portas abertas com o respaldo de um alvará provisório emitido pela gestão de Fernando Haddad (PT) em 19 de julho — 13 dias antes da abertura.

A nova contrapartida foi sugerida pela Secretaria de Licenciamento em documento já enviado ao Ministério Público Estadual, que investiga a construção do templo desde fevereiro. No inquérito instaurado pelo promotor de Justiça Maurício Antonio Ribeiro Lopes, são apuradas algumas supostas irregularidades, como o fato de a igreja ter sido construída com base em um alvará de reforma.

A exigência aventada pela Prefeitura, no entanto, diz respeito a outra regra que teria sido burlada pela Universal. O zoneamento onde está o templo foi definido pelo Plano Diretor de 2004 como Zona Especial de Interesse Social (Zeis). Por isso, a área deveria ser reservada à construção de moradias populares, o que não ocorreu.

Com o templo erguido, os vereadores regularizaram o espaço durante a votação do novo Plano Diretor. Em 30 de junho deste ano, ficou definido que a área não mais seria classificada como Zeis, em uma tentativa de anistiar a Universal. Os parlamentares da base aliada do governo na época justificaram que não fazia mais sentido manter o zoneamento porque a obra já estava pronta.


A decisão ainda atendeu à pressão de um dos principais grupos do Legislativo Municipal: a bancada evangélica, hoje com dez representantes. São vereadores eleitos com o apoio de fiéis da Igreja Mundial, da Igreja da Graça, da Bola de Neve e da Assembleia de Deus, além da própria Universal.

Durante a negociação, todos os vereadores receberam convites para a inauguração, que ocorreu em 31 de julho com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT).

Contrapartida. Acionada pela Promotoria de Habitação e Urbanismo, a Prefeitura agora quer assegurar que o Templo de Salomão oferecerá as contrapartidas sociais que deveriam ter sido cobradas em agosto de 2008, quando a igreja protocolou o pedido oficial de construção.

Pelas regras do Plano Diretor em vigor durante toda a obra, a igreja deveria construir conjuntos de habitação social para ao menos 400 famílias, se quisesse obter autorização para atuar em área de Zeis. A condição, no entanto, não foi cumprida e, mesmo sem erguer nem sequer uma moradia, a obra do Templo de Salomão foi autorizada em 22 de outubro de 2008. O Ministério Público Estadual investiga se houve irregularidade na emissão das licenças e na construção.

Acordo. O promotor Maurício Ribeiro Lopes se reuniu na segunda-feira, 8, com representantes da Igreja Universal, na tentativa de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O objetivo é restabelecer parte das contrapartidas não exigidas durante o processo de obra, além de amenizar os impactos no trânsito local.

Procurado, Lopes não quis revelar o teor das propostas apresentadas à igreja. Já a Universal afirmou, por meio de nota oficial, que só vai se manifestar sobre a proposta apresentada pelo Ministério Público Estadual no momento oportuno.

O artigo original do site do Estado de São Paulo poderá ser visto por meio desse link aqui:



NOSSO COMENTÁRIO

Chega a ser inacreditável que pessoas que alegam proclamar a mensagem do Deus que prima pela justiça e pela correção ajam de forma tão criminosa e despudorada. Pior ainda é sabermos que a mesma recebeu pleno apoio e nenhuma condenação dos vereadores da bancada evangélica, homens oriundos de igrejas tais como Igreja Mundial, da Igreja da Graça, da Bola de Neve e da Assembleia de Deus, além da própria Universal.

É óbvio que independentemente de qualquer acordo que a IURD chegue com o Ministério Público, tanto a Igreja do sr. Edir Macedo como os nobres vereadores terão muito que responder diante de Deus por todos esse atos.

Que Deus não deixe impunes esses que, somente Deus sabe como, conseguem burlar as leis e fazer o que bem desejam, prejudicando toda a população da cidade de São Paulo.

Alexandros Meimaridis

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