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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS DÁ PASSOS FIRMES EM DIREÇÃO À TOTAL JUDAIZAÇÃO



O material abaixo foi publicado pela revista Cristianismo Hoje.

Entre levitas e menorás

Com o Templo de Salomão, Igreja Universal busca maneiras de se reinventar em meio a uma concorrência crescente.

Escrito por Leonildo Campos

Recebi um convite para participar de uma cerimônia no recém-inaugurado Templo de Salomão depois de ter sido incluído numa lista com nomes de colegas professores e alunos que seria submetida a alguém da Igreja Universal do Reino de Deus. Recebi então o convite para o chamado “Congresso de Pastores Evangélicos”, acompanhado de um cartão com as regras a serem seguidas no local e uma fita de identificação autorizando, somente para aquele dia e hora, o trânsito pelo santuário.

No dia marcado, acompanhado de minha mulher – que recebeu a orientação para não ir de calças compridas ou blusa com decote – estacionei num enorme espaço nos subterrâneos do prédio, com capacidade para aproximadamente dois mil veículos. Na entrada, rapazes com batas brancas e um cordão como cinto, chamados de “levitas”, recebiam os visitantes com uma saudação hebraica: “Shalom”, à qual respondi com um não menos simpático “bom dia”. A nave do templo permaneceu na penumbra durante o tempo de espera, com uma música orquestral de fundo e clipes com imagens filmadas na região do Sinai ou em cenários cinematográficos.

Às nove horas da manhã, começou a apresentação de um pequeno filme em projeção de 180 graus, contendo uma síntese da história de Abraão até o surgimento da Universal. Aliás, a qualidade das imagens e do som era excelente. Quando as luzes se acenderam, abriram-se as cortinas e o bispo Edir Macedo entrou acompanhado de um pequeno grupo de “levitas”. A cortina, na verdade, é um enorme véu – e por detrás dela, apesar da escuridão da nave do templo, dava para ver as palavras grafadas seguindo a curvatura das letras hebraicas: “Santidade ao Senhor”. No centro do palco, também chamado de “Altar de Deus”, estava uma enorme réplica da arca da aliança e um candelabro com sete luzes acesas. Aparentemente, os dois objetos são folheados ou banhados a ouro.    

O bispo e os “levitas” se ajoelharam diante da arca e, depois de uma breve oração, saíram todos, menos Macedo. O bispo, então, começou a cerimônia, seguindo-se uma ordem litúrgica simples, tal como ocorre nos demais templos da Iurd. Edir Macedo vestia terno e gravata, com um quipá na cabeça e uma capa com bordados judaicos sobre os ombros. Durante os 90 minutos seguintes, houve orações, cânticos e momentos reservados às ofertas, entremeados de curtos momentos de pregação, tudo sempre acompanhado por uma discreta música de fundo. Na hora das ofertas, as pessoas levaram seus envelopes à frente. Uns depositaram-nas em cofres; outros, nas salvas trazidas pelos “levitas”. Outro obreiro, com uma maquininha online, esperava pacientemente que alguns doadores, em uma pequena fila, digitassem as suas senhas de banco e o valor a ser depositado na conta da igreja.

O clima do culto parecia se inspirar quase que exclusivamente no Antigo Testamento. Aliás, essa tem sido a fonte de legitimação não somente para a Igreja Universal como para outras denominações pentecostais, que têm se entregado, desde os anos 1990, a uma onda de “judaização” crescente. A bem da verdade, a Iurd não é pioneira neste sentido na América Latina. A partir do Peru, está se espalhando pela região amazônica a Igreja Israelita do Novo Pacto Universal, ligada a grupos cristãos sionistas do Chile e da Colômbia. Surgida nos anos 1960, a instituição celebra as festas judaicas – e, em suas cerimônias, os fiéis se vestem a caráter e realizam sacrifícios de animais. Muito antes disso, ainda no século 19, o Adventismo do Sétimo Dia focou parte de suas doutrinas nas tradições judaicas e no Antigo Testamento.  Desde os anos 1980, no Brasil, a pastora Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, comemora a Festa dos Tabernáculos ou das Cabanas. Devem-se acrescentar, aqui, algumas comunidades judaicas chamadas de messiânicas, que aceitam Jesus de Nazaré como Messias; mas, ao mesmo tempo, reproduzem festas judaicas e ordens de culto tirados das sinagogas, usando-se, para isso, vestes, costumes e hábitos tipicamente judaicos.

Magali do Nascimento Cunha, professora de pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo, menciona alguns exemplos de como o processo de ressignificação de símbolos do Antigo Testamento estão presentes na comunidade evangélica dos dias de hoje. “Expressões-chave retiradas do Antigo Testamento bíblico passam a representar o tipo da prática e de qualidade da relação dos fiéis com Deus”, explica. “O Senhor é identificado como ‘Rei’ e ‘General’ e relacionado a poder, domínio e majestade”. Por outro lado, ela observa que inúmeras canções de artistas gospel usam expressões como “chegar ao santo dos santos”; “estar nos átrios de Deus”, “trazer a arca”, “trazer o sacrifício” etc.

IMAGINÁRIO JUDAICO

As ligações da Universal ao imaginário judaico são enormes. É famosa, na denominação, a campanha intitulada Fogueira Santa de Israel, quando orações e ofertas dos fiéis são acompanhadas de pedidos por escrito de bênçãos específicas. A Igreja diz que os papéis são depois queimados e as cinzas, levadas pelos bispos para os montes situados na região do Sinai. Desde há muito, a Iurd tem ensinado que Israel é a “Terra Santa”; portanto, o óleo de oliveiras da Galileia, o sal do mar Morto e outros materiais trazidos de lá, como água, areia ou pedras, são muito valorizados por seus supostos poderes curativos ou pela alegada capacidade de produzir milagres econômicos na vida dos fiéis.

Outra evidência dessa aproximação é a ênfase na necessidade de o ser humano estabelecer uma aliança com Deus, como fizeram os patriarcas do Antigo Testamento. Mediante contribuições financeiras à igreja, Deus ficaria comprometido em atender a todos os pedidos – uma espécie de contrato feito entre o céu e a terra, tendo a Igreja Universal como intermediária. A arca da aliança exposta no templo, portanto, é a exteriorização desse contrato que Deus fez com Israel por meio de Moisés, ainda no deserto. Quando firmado hoje, é a garantia de que a bênção pedida será concedida, desde que o fiel aja com muita fé e faça a sua parte corretamente. Isso, pelo menos, é o prometido pelos pastores e bispos. Se algo der errado, a culpa não é da Igreja: o fiel é que não conseguiu cumprir todas as cláusulas da aliança feita com Deus.

Com o Templo de Salomão, verifica-se a exacerbação de um processo que já vinha sendo implantado há muito tempo na Universal. A sacralização do espaço religioso é algo que vem da tradição católica, dos cultos afrobrasileiros e das Escrituras judaicas, mais do que do Cristianismo protestante. No espaço ao redor do templo, foram plantados 12 pés de oliveira, para representar as doze tribos de Israel. E, à semelhança dos antigos templos católicos, há na sede mundial da Universal espaço para os túmulos onde, possivelmente, Macedo, seus familiares e figuras ilustres da igreja serão sepultados. Convém lembrar, no entanto, que Jesus insistia na temporalidade do templo de Jerusalém e dizia que, a despeito de sua beleza e do destaque que tinha na vida religiosa judaica na época, seria completamente destruído – e que o próprio Filho de Deus deixou claro que seus seguidores poderiam se reunir em qualquer lugar, sem preocupação com estruturas e quantidade de pessoas presentes.

Inteligentemente, os líderes da Igreja Universal fizeram uma adaptação das regras que regiam o templo da Israel. Excluíram, por exemplo, a proibição à entrada de mulheres, de pessoas de outras etnias ou portadores de deficiência física, o que seria inadmissível nos dias de hoje. Também não há sacrifícios de animais, rito que jamais voltou a ser praticado pelos judeus depois da destruição, pelos romanos, do templo de Jerusalém, no início de nossa Era.

O modelo seguido na construção da réplica do templo é outro ponto interessante, já que há divergência entre historiadores e pesquisadores a esse respeito. Arqueólogos como Israel Finkelstein consideram que a construção erguida pelo rei Salomão foi parte de uma saga histórica, contida na Bíblia desde o encontro de Abraão com Deus até o surgimento e queda dos reinos de Israel e Judá. Por outro lado, algumas correntes duvidam até da existência daquele templo, já que as únicas referências a ele estão na Bíblia. Essa discussão coloca um distanciamento entre fatos e mitos e levanta algumas questões. A partir de qual modelo Edir Macedo teria projetado a sua réplica? Onde ele teria se inspirado ou se motivado a projetá-lo, além das descrições e medidas registradas na Bíblia? Até que ponto ele se valeu do imaginário religioso brasileiro, no qual a ideia de majestosas catedrais católicas ocupa um importante lugar?

A réplica do templo judeu plantada em São Paulo tenta fazer conexão mística com a santidade de uma construção que não mais existe – ou nunca existiu, segundo os mais céticos. Porém, a Universal necessita ter, por causa de sua simbologia, um lugar que seja uma espécie de centro do mundo; um espaço que possa ser considerado shekinah (morada de Deus) num mundo de crescente secularização. Portanto, a construção está conectada à Terra Santa, de onde provêm a água do rio Jordão, a areia do Sinai e as pedras santificadas que foram colocadas em suas paredes. Paredes sólidas, que parecem representar o esforço da Igreja Universal do Reino de Deus em construir a imagem de uma denominação religiosa estável, que veio para ficar e se espalhar pelo Brasil e pelo mundo.

CONCORRÊNCIA

A construção do Templo de Salomão é o ponto mais alto de um processo que começou num coreto de subúrbio. Mais tarde, a Iurd ocupou salas de cinemas decadentes e passou a adaptar galpões abandonados como casas de culto para centenas, milhares de pessoas. Curiosamente, a importância que Macedo dá ao antigo templo hebreu parece ter muita semelhança com a relevância simbólica que aquela construção tem para o pensamento e os rituais da franco-maçonaria. A Igreja Universal e seu fundador necessitam de espaços sacralizados, que exorcizem um passado de desprestígio e de negação da grandeza atual e demarquem fronteiras entre o sagrado e o profano numa sociedade em que tais limites são cada vez mais dissolvidos.

Ao mesmo tempo, os templos majestosos que a Iurd exibe hoje estão interligados às catedrais eletrônicas, que são as suas emissoras de rádio e de televisão, onde a fé é teatralizada por meio de liturgias hibridamente construídas, que exigem a presença dos fiéis maciçamente e onde se expõem as influências da psicologia das massas e da hegemonia das leis do mercado. Pois é exatamente nos megatemplos que se coloca em prática, com mais facilidade, as formas de associação e hierarquização dos valores e das crenças, tendo como eixo uma cultura gospel e mercadológica. Nesses espaços em que tudo é grande, as crenças são reconfiguradas e adquirem novos significados; uma massa recrutada nas classes médias baixas e nas camadas oriundas das classes “C” e “D” consome avidamente os produtos religiosos oferecidos em busca de uma vida melhor aqui e agora.

Com isso, Macedo ataca rivais incômodos, como Valdemiro Santiago, ex-bispo da Iurd e hoje o exitoso líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, que nos últimos dez anos absorveu fatia significativa do público de Macedo e mostrou-se um adversário forte na TV. Ao mesmo tempo, ao não colocar o nome da Igreja na frente do templo, tenta ele diminuir as desconfianças existentes entre evangélicos, católicos e judeus frente aos seus empreendimentos. É preciso, diante do pluralismo e da concorrência cada vez mais predatória, reforçar o que deu certo e partir para novas formas de ser Universal – e de conquistar visibilidade numa sociedade em que a mídia tem se mostrado avessa a esta igreja e seus pastores, bispos e fiéis.

Leonildo Silveira Campos é pastor aposentado da Igreja Presbiteriana Independente, doutor em Ciências da Religião e professor efetivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor-colaborador da Universidade Metodista de São Paulo.

O arquivo original do site da Cristianismo Hoje poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

JUDEU-CRISTÃO: É POSSÍVEL TAL COMBINAÇÃO E MAIS SOBRE O VERDADEIRO POVO DE DEUS - PARA AJUDAR OS QUE QUEREM ENTENDER O CONFLITO EM GAZA - 004



Em nossos dias, a expressão judeu-cristão tornou-se uma verdadeira febre. E, como toda febre não tratada, ela está fazendo muitas pessoas delirarem. Esta expressão, associada ao sionismo cristão, tem sido responsável por algumas aberrações, que são facilmente percebidas, nas igrejas chamadas “evangélicas”.

Entre estas aberrações está a identificação da expressão “Israel”, como utilizada no Novo Testamento, com o moderno Estado de Israel fundado no século XX. Tal identificação tem feito com que a bandeira do Estado de Israel moderno, seja colocada em lugar de honra nos salões de muitas igrejas Evangélicas. Existe, em muitos casos, uma verdadeira idolatria manifesta com respeito ao Israel moderno por parte de muitos evangélicos. Esta "verdadeira adoração" a Israel demonstra, de forma inequívoca, o nível de confusão em que essas pessoas se encontram. Além disso, temos notado, entre os evangélicos, uma tendência cada vez maior, na direção de celebrar as festas judaicas – Tabernáculos, Páscoa e Pentecostes ao mesmo tempo em que o nascimento e a ressurreição de Jesus são denunciadas como comemorações de origens pagãs.

Também já temos denunciado a crescente desejo de judaizar a fé cristã com a adoção de arcas da aliança, menorás, óleos e perfumes importados de Israel e o indefectível Templo de Salomão no Brás. O desejo de judaizar a fé cristã é algo muito antigo. Tal prática já estava em andamento nos primeiro dias da Igreja cristã. Neste contexto é necessário fazer duas afirmações visando ajudar aqueles que estão delirando:

O Judaísmo tem tudo a ver com a negação de que Jesus é Deus.

A fé cristã tem tudo a ver com a afirmação de que Jesus é Deus.

Não creio que é possível reconciliar estas duas posições, mas estamos abertos para o diálogo.

Por outro lado queremos reforçar nossa convicção acerca de quem é mesmo o verdadeiro povo de Deus nos dias atuais.

Para facilitar o entendimento de todos, vamos deixar bem claro que o Novo Testamento e a Revelação de Jesus têm precedência sobre o Antigo Testamento e todos os servos de Deus usados para nos trazer aquela maravilhosa revelação.

Sendo assim, queremos deixar evidente em nenhum lugar do Novo Testamento a expressão “Povo de Deus” é usada como referência à nação de Israel, como se fosse algo presente - seja ao povo do Antigo Testamento, seja ao Estado moderno de Israel. Para não perdermos tempo segue abaixo a lista com todo o conteúdo das três únicas vezes que a expressão “povo de Deus” aparece no Novo Testamento:

Hebreus 4:9

Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. 

Expressão de uso geral válida tanto para judeus como para gentios, em função de tudo o que já temos falado em outro artigo cujo link aparece mais abaixo.

Hebreus 11:25

Preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. 

Faz referência aos dias da Antiga Aliança quando o povo de Israel era o povo de Deus.

1 Pedro 2:10

Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. 

Faz referência aos gentios que antes não eram povo de Deus, mas agora são povo de Deus! Juntamente com todos os judeus que creem em Cristo.

Porque o povo de Israel deixou de ser “povo de Deus”? Porque quebraram a aliança que Deus havia feito com eles conforme lemos em

Jeremias 11:10

Tornaram às maldades de seus primeiros pais, que recusaram ouvir as minhas palavras; andaram eles após outros deuses para os servir; a casa de Israel e a casa de Judá violaram a minha aliança, que eu fizera com seus pais.

Já no Novo Testamento os judeus são condenados a perderem suas prerrogativas por rejeitarem o Senhor Jesus, o Messias enviado pelo próprio Deus:

Lucas 20:9—16

9 A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável.

10 No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio.

11 Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio.

12 Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram.

13 Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem.

14 Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa.

15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?

16 Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça!

Note no verso 16 as seguintes palavras: Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Palavras essas seguidas do grito desesperado registrado no final do verso 16 — Tal não aconteça! — mas já era tarde demais. O reino foi passado a outro povo conforme profetizado pelo profeta Daniel:

Daniel 7:9—14

9 Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.

10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.

11 Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado.

12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo.

13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.

14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.

15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram.

16 Cheguei-me a um dos que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas:

17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.

18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre.

Note que os santos do altíssimo receberão e possuirão o reino de eternidade em eternidade (verso 18) e esse reino jamais será destruído (verso 14).

Daniel 7 e Lucas 20 estão falando de como o reino será/foi transferido do povo de Israel para outro povo: A IGREJA que é o CORPO DE CRISTO. No corpo de Cristo não existem mais muros de separação conforme lemos em

Efésios 2:11—22

11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne,
chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,

12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.

13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.

14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,

15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,

16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.

17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;

18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.

19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,

20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;

21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,

22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.

Por favor parem de tentar reconstruir aquilo que Cristo mesmo derrubou!

E mais, em CRISTO não existe mais nenhuma diferença entre judeus e gentios. 

Efésios 3:6

A saber, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho.

Diante disso, os verdadeiros descendentes de Abraão são os da fé e não descendentes físicos de Abraão, se é que existe algum judeu hoje em dia que pode provar que tem uma gota sequer do sangue de Abraão correndo em suas veias:

Gálatas 6:7

Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.

E mais ainda,

Gálatas 3:26—28

26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;

27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.

28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

Bem, acho que não precisamos continuar nos alongando, mas recomendamos a leitura do nosso outro artigo que discute esse questão e que poderá ser visto por meio desse link aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/08/quem-e-o-verdadeiro-povo-de-deus-para.html

Peço a todos o leitores que por favor não tentem justificar os crimes cometidos pelo Estado de Israel moderno alegando que Israel é o povo de Deus, porque irão apenas fazer papel de tolos, e muita gente vai usar tais afirmações como desculpa para condenar os crentes como sendo simplórios e otários.

OUTROS ARTIGOS SOBRE ISRAEL



http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/08/quem-e-o-verdadeiro-povo-de-deus-para.html






























http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/10/biblioteca-digital-de-manuscritos-em.html

Alexandros Meimaridis 

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