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domingo, 7 de dezembro de 2014

MULHER CARIOCA DÁ EXEMPLO DE AMOR E CIVISMO



Ex-professora vai às favelas do Rio para ajudar mulheres grávidas a escolher a vida e construir o futuro. 

O texto abaixo foi publicado pelo site “aleteia” ou VERDADE e é da autoria de Carrie Gress.

Destaque brasileiro na mídia católica internacional: mulher carioca salvou 3.000 bebês do aborto!

CARRIE GRESS, PH.D. (1)

O Rio de Janeiro andou atraindo as atenções do mundo todo ao receber a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, além de estar prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Enquanto os holofotes davam amplo destaque à Cidade Maravilhosa, uma mulher salvou mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixada Fluminense, praticamente sem chamar atenção nenhuma, nem sequer no próprio país.

Tudo começou de maneira muito simples, há vinte e três anos.

Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, levava uma vida relativamente confortável como professora de história e geografia. A direção da escola onde ela dava aulas lhe pediu que ajudasse algumas das meninas que estavam sofrendo as consequências devastadoras de terem abortado.

Dóris juntou material pró-vida para tentar ajudar aquelas meninas e espalhou o material e a missão entre outros paroquianos. Pouco tempo depois, sentiu a moção interior de promover um rosário público no dia 13 de cada mês, ocasião em que também distribuía folhetos pró-vida. Com o apoio do bispo dom Werner Siebembrok e da Legião de Maria, o pequeno grupo formado por Dóris começou a ajudar, nas periferias e favelas, as mulheres que achavam que não tinham nenhuma alternativa a não ser abortar.

Embora o aborto seja ilegal na maioria dos casos no Brasil, existem muitas "clínicas" que os realizam ilegalmente na Baixada Fluminense, uma região com 3 milhões de cidadãos e com muitas carências sociais.

Dóris vai até a porta dessas "clínicas" e tenta conversar com essas mães, muitas das quais são dependentes químicas e/ou estão sofrendo intensa pressão de terceiros para abortar. Ela as incentiva a ter os filhos, oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez e, principalmente, para transformarem as suas vidas.

Oito anos atrás, Dóris deu um passo muito corajoso com o apoio da própria família: largar o emprego e passar a trabalhar em tempo integral por aquelas mulheres desesperadas. Em 2007, ela encontrou uma mulher sem-teto, grávida, com deficiências físicas e mentais, que vivia debaixo de um viaduto. Dóris alugou uma pequena casa para cuidar dela. Não demorou quase nada para que aparecesse na casa uma segunda mulher grávida também esmagada por necessidades extremas. E outra, e mais outra, e mais outra. Dóris então estabeleceu formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida.

Além de manter um lugar seguro e cheio de carinho para cuidar dessas mulheres e dos seus filhos, Dóris ajudou a montar centros pró-vida em igrejas locais para que as mulheres grávidas contassem com mais assistência. Tanto nestes centros quanto na Casa de Amparo, as mulheres grávidas encontram formação profissional, atendimento médico e um lugar onde trabalhar e viver com dignidade, suprindo as necessidades dos bebês.

Muitas das mulheres que Dóris recebeu se tornaram voluntárias neste mesmo trabalho. A filha de uma das mulheres que ela ajudou há vinte anos é hoje voluntária no acolhimento e no cuidado de outras mulheres em situação de grande vulnerabilidade.

A pressão política vem aumentando muito no Brasil para que o aborto livre seja legalizado no país. Há grupos de ideologia feminista radical que trabalham contra a ação pró-vida realizada por Dóris. Ela já recebeu telefonemas ameaçadores, inclusive com ameaças de morte. Uma mulher que foi inspecionar a Casa de Amparo viu as fotos das crianças que foram salvas do aborto e chegou a exclamar: "Esta casa nunca deveria ter existido!".

Hoje, Dóris e sua família confiam na Providência Divina para prover as suas necessidades e as de todas as pessoas que são atendidas na Casa de Amparo. Ela espera ampliar as instalações e já conta com a doação de um terreno, mas o projeto está paralisado por falta de fundos. Mesmo com suas limitações, Dóris já testemunhou o triunfo da vida de 160 crianças que foram salvas de abortos ilegais só neste ano.

Dificuldades à parte, Dóris continua firme, sustentada por Deus e pela força da esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. E quando as coisas ficam particularmente difíceis, ela recita para si mesma: "Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso".

Para saber mais sobre Dóris Hipólito e para ajudar na sua incrível missão, acesse:

http://www.gofundme.com/hub754

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:

http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/destaque-brasileiro-na-midia-catolica-internacional-mulher-carioca-salvou-3000-bebes-do-aborto-5851256371281920

OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA






















































Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 28 de março de 2013

JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO — Estudo 001 - Introdução



Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida de José como um Tipo do Senhor Jesus Cristo. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: José como Tipo de Cristo.

Introdução

A história de José é sem sombra de dúvida a mais interessante e a mais dramática de todas as histórias que encontramos no Livro do Gênesis. Esse autor não conhece ninguém, crente ou não crente, que não se encante com a beleza dessa narrativa chegando, não poucas vezes, ao próprio derramamento de lágrimas tamanho o impacto que a narrativa causa sobre nossos sentidos.

Uma das maiores características da história de José, quando comparada com a dos outros patriarcas, é a riqueza de detalhes que encontramos na mesma. Mas a história não é apenas dele, e sim de todos os patriarcas que vieram compor as doze tribos do povo de Israel. Por esse motivo, a mesma serve para despertar um profundo interesse a todos os descendentes dos patriarcas, que podem encontrar nela profundas lições de conforto e admoestação.

A verdade, como sabemos, é muitas vezes mais estranha que a ficção e a história de José não é diferente nesse quesito. Todavia, quando nos aproximamos dessas narrativas precisamos nos lembrar que estamos lidando com as Sagradas Escrituras, ou seja, com a verdade em sua forma mais pura e direta. O drama que temos diante de nós trata, com minúcias, da maravilhosa providência de Deus, um tema muito querido por nós os reformados, mas que tem sofrido muitos ataques de todos os lados nos últimos tempos. Até mesmo de dentro de igrejas chamadas evangélicas pessoas têm se levantado para afirmarem, categoricamente, que não acreditam, nem aceitam a doutrina reformada da providência divina. Eles imaginam que fomos nós que inventamos tal doutrina, e fazem tais afirmações por não conhecerem direito as Sagradas Escrituras. É nossa convicção que não existe outra história em toda a Bíblia onde os ensinamentos acerca da providência divina sejam mais claros e óbvios, do que nessa narrativa da história de José.

Passo a passo nós podemos observar o esmerado cuidado de Deus, à medida que Israel e seus filhos irão iniciar o processo que culminará em uma completa escravidão do povo de Israel, como Deus já havia advertido a Abraão – ver Gênesis 15:12—13.

Apesar do capítulo 37 iniciar afirmando “esta é a história de Jacó” – ver Gênesis 37:2 – não é difícil percebermos que se trata, na realidade, da história de José. Mas isso não deve nos levar a pensar que José seja considerado pelas Escrituras Sagradas como mais importante que seus antecessores. Afinal de contas, יהוה - YHVH – o ETERNO – nunca lhe apareceu como fez com Jacó – ver Gênesis 35:1, 9; 48:3 - com Isaque – ver Gênesis 26:1-2, 24 - e com o próprio Abraão – ver Gênesis 17:1; 18:1. A história de José tem seus próprios méritos, mas não existe nenhuma intenção, por parte do autor, de transformá-lo em alguém mais importante que seus ancestrais. Mesmo no Novo Testamento, José é mencionado apenas 9 vezes – ver João 4:5; Atos 7:9, 13—14, 18; Hebreus 11:21—22 e Apocalipse 7:8. Já Abraão, por exemplo, é citado 78 vezes, Jacó 25 vezes e Isaque 18 vezes.

Abraão tipifica nossa ELEIÇÃO, enquanto Isaque tipifica nossa ADOÇÃO e Jacó é um claro exemplo do CONFLITO que existe na vida de todo crente – entre a carne e o Espírito Santo – ver Gálatas 5:17 – bem como, a DISCIPLINA divina – Hebreus 12:5—8 - que visa nos fortalecer nessa luta diária. Já a vida de José nos ensina que o SOFRIMENTO antecede a GLÓRIA. Um dos principais assuntos relativos à vida de José é que os verdadeiros crentes são chamados para sofrer – ver Filipenses 1:29. Nosso caráter precisa ser submetido a diversos testes. Ao mesmo tempo a história de José nos ensina que Deus, o nosso Deus, é o Senhor da Providência e Ele intervém na história da humanidade, todas as vezes que o tempo que Ele mesmo determinou é chegado – ver Gálatas 4:3—5. Mas a vida de José como um tipo — tanto dos cristãos como do próprio Cristo — não para nesse exemplo da vida cristã.

Talvez as características mais marcantes de José e que, definitivamente, o diferenciam dos outros patriarcas, sejam as semelhanças da sua vida com a vida de Jesus, onde José funciona como um tipo do Senhor, com mais de cem pontos de contato ou similaridades entre suas vidas. É certo que Abraão é um tipo do próprio Deus, como o pai que oferece seu próprio filho para ser sacrificado. Isaque é um tipo de Cristo como o próprio filho oferecido para ser sacrificado. Mas com José as similaridades são múltiplas e muito variadas, apesar de como já dissemos, o Novo Testamento não reconhecer essas similaridades como tipológicas, onde José funciona como tipo de Jesus, que é o antítipo. Como exemplo genérico, do que estamos falando, nós podemos dizer que assim como José era um homem justo, que sofreu antagonismo e perseguição e teve que sofrer muito por causa de sua justiça, mas que no fim do processo triunfa sobre tudo e sobre todos, assim também com Jesus, o Justo, o Salvador da humanidade, que teve que passar por experiências semelhantes, porém multiplicadas em intensidade, até triunfar sobre tudo e todos, por meio da Sua gloriosa ressurreição.

O filósofo Blaise Pascal

O filósofo e pensador Blaise Pascal em sua obra prima “Pensamentos”, diz o seguinte acerca desse fato: “Jesus Cristo é pré figurado por José: ele é o filho amado enviado pelo pai aos seus irmãos; o inocente vendido por vinte moedas de prata, mas que se torna senhor e salvador dos seus irmãos, de estranhos e salvador de todo o mundo – ver Gênesis 41:56. Nada disso teria acontecido se seus irmãos não tivessem planejado fazer-lhe mal, rejeitando-o e vendendo-o como escravo. Na prisão de Potifar, nós vamos encontrar José, o inocente, no meio de dois malfeitores — como Jesus foi crucificado também no meio de dois malfeitores. José predisse o futuro daqueles dois homens, apesar dos dois terem sido enviados para a prisão pelo próprio Faraó, um iria viver enquanto o outro não. Na cruz o mesmo acontece. Os dois homens eram criminosos e estavam sendo crucificados pelos mesmos crimes. Todavia, Jesus salva um enquanto o outro segue seu caminho de justa condenação por seus crimes. José pediu para que aquele que seria salvo se lembrasse dele quando estivesse em liberdade. Enquanto isso, aquele que foi salvo por Jesus pediu que o Senhor se lembrasse dele quando estivesse no Seu reino.[1] A providência divina é realmente maravilhosa quando percebida pelos olhos da fé.

José é o último na lista de santos que ocupam lugar preeminente na lista que encontramos no Livro do Gênesis. O número desses santos pode variar de autor para autor, mas todos concordam que os seguintes devem fazer parte da lista: Adão, Abel, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. A história de José é a mais extensa, mas isso é fácil de explicar. Sua história é o elo de ligação entre a narrativa do Gênesis e aquela que encontramos no Livro do Êxodo. Seria impossível entendermos os primeiros capítulos do Êxodo sem as informações contidas nos últimos capítulos de Gênesis. A história de José, vendido para os egípcios aos dezessete anos, serve de pano de fundo para nos ajudar a entender como um punhado de descendentes de Jacó se transformou na numerosa nação de Israel.

Também existem paralelos entre as histórias de Jacó e de José. Por exemplo: as duas histórias começam com os pais sendo enganados e os filhos mostrando-se traiçoeiros – ver Gênesis capítulos 27 e 37. Ambas incluem uma separação de 20 anos com o irmão mais novo vivendo no exílio – ver Gênesis 31:38; 37:2 e 41:46. As duas histórias terminam com a reconciliação entre os irmãos – ver Gênesis 33:1—15; 45:1—5. A repetição dos fatos não poderia ser mais óbvia.



OUTROS ESTUDOS ACERCA DE JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO

Estudo 001 — José como Tipo De Cristo — Introdução

Estudo 002 — José como Tipo De Cristo — A Infância de José

Estudo 003 — José como Tipo De Cristo — Os Irmãos e Os Nomes de José

Estudo 004 — José como Tipo De Cristo — José Como Pastor dos Seus Irmãos

Estudo 005 — José com Tipo De Cristo — José Como o Filho Amado de Seu Pai

Estudo 006 — José com Tipo De Cristo — Jesus, o Filho e Deus Pai

Estudo 007 — José com Tipo De Cristo — José e a Túnica Talar de Distinção

Estudo 008 — José com Tipo De Cristo — O Ódio que os Irmãos de José Tinham Dele

Estudo 009 — José com Tipo De Cristo — José era Odiado por Causa de Suas Palavras

Estudo 010 — José com Tipo De Cristo — José Estava Destinado a Um Futuro Extraordinário

Estudo 011 — José com Tipo De Cristo — José Antecipa Sua Glória Futura

Estudos 012 e 013 — José como Tipo de Cristo — José Sofre nas Mãos de Seus Irmãos e Vai a Busca Deles a Pedido de Jacó

Estudos 014 e 015 — José como Tipo de Cristo — José Busca Fazer o Bem a Seus Irmãos, e É Enviado De Hebrom Para a Região de Siquém

Estudo 016 — José como Tipo de Cristo — José Vai Até a Região de Siquém

Estudos 017 e 018 — José como Tipo de Cristo — José se Torna um Viajante Errante Nos Campos e Campinas da Palestina

Estudos 019 — José como Tipo de Cristo — A Conspiração contra José

Estudos 020 — José como Tipo de Cristo — As palavras de José são Desacreditadas

Estudos 021 e 022 — José como Tipo de Cristo — José é Insultado e Humilhado e José é Lançado num Poço

Estudos 023 e 024 — José como Tipo de Cristo — José é Retirado Vivo do Poço e Os Irmãos de José Misturam Ódio com Hipocrisia

Estudos 025 e 026A — José como Tipo de Cristo — José é Vendido por Seus Irmãos e o Sangue de José é Derramado

Estudos 026B — José como Tipo de Cristo — O Futuro de Israel Profetizado em Gênesis 38

Estudos 027 e 028 — José se Torna um Servo — Jose se Torna Próspero

Estudos 029 — O Senhor de José Estava Muito Feliz com Ele

Estudos 030 — José Como Servo Foi Uma Bênção Para os Outros

Estudos 031 — José Era Uma  Pessoa Consagrada aos Outros

Estudos 032 — José Foi Duramente Tentado, Mas Resistiu à Tentação

Estudos 033 — José Foi Acusado Falsamente

Estudos 034 — José Não Tentou Se Defender das Falsas Acusações

Estudos 035 — José Sofreu nas Mãos dos Gentios

Estudo 036 e 37 — José Ganha o Reconhecimento do Carcereiro e José Foi Numerado com outros Transgressores.

Estudo 038 — José Como Instrumento de Bênção e de Condenação.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.


[1]  Pascal, Blaise. Pensamentos. Editora Nova Cultural Ltda, São Paulo, 2005.