Mostrando postagens com marcador Mentiras. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mentiras. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

APOCALIPSE — INTRODUÇÃO E AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA - SERMÃO 033 — LAODICEIA — PARTE 005


Imagem relacionada
Pintura de William Holman Hunt

O objetivo dessa série é apresentar os três primeiros capítulos do Livro do Apocalipse. Neles vamos encontrar uma REVELAÇÃO muito especial da pessoa de Jesus Cristo. Cremos que é disso que a Igreja dos nossos Dias precisa: Um encontro pessoal e profundo com o Senhor que diz de si mesmo: Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso. No Final de cada estudo o leitor encontrará os links para os estudos seguintes:

Texto: Apocalipse 3:14—22
Introdução.

A. Na mensagem de hoje queremos abordar, de modo particular o texto de —
Apocalipse 3:19—20
19 Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
B. A mensagem desses versículos não está dirigida apenas aos membros da igreja em Laodiceia, mas a todos os crentes de todas as épocas.
C. Como falamos no início da série a mensagem ou mensagens contidas nessas cartas, além de valerem para as igrejas originais para as quais foram enviadas, servem também para todos nós, durante todas as épocas da igreja.
D. Isso é verdadeiro porque os problemas enfrentados por aquelas igrejas e as atitudes que muitas delas tinham com relação ao Senhor Jesus Cristo, são parecidas e até mesmo idênticas com as situações que enfrentamos hoje, como deixamos bem claro durante nossas mensagens anteriores.
E. Mas hoje não queremos nos ocupar de falsos mestres, de falsos profetas, de falsos ensinamentos, de apostasia, de morte espiritual, de imoralidades sexuais e tantas outras coisas que encontramos presentes nas cartas anteriores. Hoje queremos falar do acerca do...

GRANDE AMOR DE JESUS POR TODOS OS QUE SÃO SEUS

I. As Palavras de Abertura da Passagem

A. Nunca é demais repetir que quem está falando aqui nesses versos é o próprio Senhor Jesus Cristo.
B. Independentemente de tudo o que iremos dizer hoje, uma verdade precisa ficar bem marcada em nossas mentes: JESUS NOS AMA! Mesmo no meio do pecado, da desobediência e da rebeldia, ELE NOS AMA.
C. Mas o amor de Jesus por nós não é do tipo daquele amor que vê, até mesmo um filho fazendo algo errado, e vem passar a mão na cabeça. Não, Jesus nos ama e porque nos ama ele diz: Eu repreendo e disciplino a quantos amo – verso 19.
D. A ideia aqui é a seguinte: Todos aqueles que falham na sua caminhada cristã, o amor divino precisa conduzir à disciplina. Mas, não falhamos todos nós? Com certeza e por isso, todos nós devemos saber que: porque o Senhor nos ama ele irá nos disciplinar.
E. Esse processo começa com uma palavra de repreensão. A expressão grega é ἐλέγχω eléncho — que tem em si a ideia de trazer à luz ou expor aquilo que está errado. A intenção em expor o que está errado é nos humilhar e também nos despertar para agir do modo esperado por Deus, como veremos logo em seguida.
F. A disciplina divina é um conceito antigo e podemos ver isso em passagens como —
Provérbios 3:11—12
11 Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão.
12 Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.
G. Esses versos acima junto com as palavras de Jesus nos ensinam que o amor verdadeiro exige disciplina.
H. Dessa forma as palavras de Jesus no início do verso 19 se complementam e concordam com o ensino bíblico que encontramos em outras passagens. Porque Jesus nos ama ele nos REPREENDE E NOS DISCIPLINA. Tudo isso é para o nosso próprio bem. Toda disciplina deve ser —
2 Timóteo 2:25—26
Disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.
I. O resultado desse tipo de disciplina em nossas vidas deve ser...
II. Sê Pois Zeloso e Arrepende-te.
A. Na segunda parte de Apocalipse 3:19 nós encontramos dois verbos que concluem a ideia iniciada na parte I da mensagem.
B. Devemos ser zelosos e nos arrepender. Existe algo nessas palavras, no texto original grego que deve chamar nossa atenção:
1. Primeiro o verbo ζήλευε Zéleue — que é traduzido por zeloso está no tempo presente do imperativo. Trata-se, portanto de um comando que deve ser obedecido imediatamente. O sentido é que devemos desejar de modo sincero e fervoroso nos esforçar para acertar a situação — qualquer situação — que o Senhor Jesus esteja nos mostrando.
2. Já o segundo verbo μετανόησον metanóeson — traduzido por arrepende-te indica uma mudança de mente com verdadeiro pesar pelos pecados cometidos. Esse verbo está no tempo grego aoristo que é um tempo que indica um início para determinada ação, mas não indica um final para mesma. Assim, o Senhor nos ensina que esse processo deve ser contínuo em nossas vidas. Todas as vezes que o Espírito Santo apontar para algum pecado em nossas vidas nós precisamos nos arrepender e pedir perdão ao Senhor.   
C. No caso da igreja em Laodiceia tal arrependimento era necessário porque eles em vez de ouvirem a Cristo estavam dando ouvidos às suas próprias mentiras de que a prosperidade mundana e o sucesso material indicavam que o relacionamento deles com Deus estava em ordem. Esse pensamento errado se manifesta em nossos dias por meio dessa mentirosa teologia chamada de Teologia da Prosperidade. Uma verdadeira praga que está assolando e destruindo a igreja cristã no Brasil.
D. Depois da disciplina amorosa, da demonstração de zelo e de arrependimento da parte dos cristãos, o Senhor Jesus então se apresenta cheio de amor compassivo, como podemos ler em Apocalipse 3:20.
III. O Amor Compassivo de Jesus — Apocalipse 3:20
A. Esse verso tem sido mal entendido e mal aplicado, todas as vezes que os pregadores fazem uso do mesmo para chamar incrédulos para a salvação. Ver quadro de Holman Hunt: “A Luz do Mundo”.
B. É óbvio que tal interpretação não se encaixa no contexto. Aqui Jesus está chamado os crentes, pessoas como você e eu. É um chamado para que uma igreja fraca se arrependa e se volte para o nosso Deus. O convite é semelhante ao que temos em —
Isaías 55:1—2
1  Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2  Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
C. A posição de Jesus batendo à porta é um verdadeiro desafio para cada um de nós. Devemos ter a coragem de abrir a porta do nosso coração e convidá-lo para participar da nossa vida. Por que resistimos tanto? Porque amamos mais ao pecado do que ao Senhor. É uma triste realidade, mas é verdadeira.  
D. Mas esse verso tem uma promessa maravilhosa: ele diz que: se ouvirmos a Jesus batendo e abrirmos a porta para ele entrar, ele irá, de fato entrar em nossas vidas com seu poder transformador e com o desejo claro de manter conosco a mais profunda comunhão. A fé cristã trata de RELACIONAMENTOS, lembram?
E. Cristo está agora mesmo à porta do coração de cada um de nós batendo e anunciando-se. Note que o Senhor não força a entrada. Ele apenas se torna disponível para nós. Somos nós que temos que tomar a decisão de permitir sua entrada.  
F. Cristo se apresenta à porta e espera uma resposta. O crente deve então, responder em arrependimento e “abrir a porta” para Cristo. A metáfora prossegue com Cristo mencionando uma refeição entre ele e o crente que abrir a porta e recebê-lo. No Oriente, compartilhar de uma refeição é o mesmo que compartilhar a própria vida. Meu pai costumava dizer que: “quando nos sentamos ao redor da mesa para uma refeição, nós paramos de envelhecer!”
G. A promessa de Jesus é de uma bênção, de uma profunda comunhão com aquele que é o único que pode nos oferecer perdão e reconciliação com Deus.
H. Nisso temos uma visão da própria eternidade conforme lemos em apocalipse 21:1—22:5.

Conclusão:
A. A igreja em Laodiceia é um paralelo perfeito demais para alguns dos maiores problemas que enfrentamos na igreja do século XXI.

B. A prosperidade nos tornou mornos. Estamos satisfeitos e impressionados conosco mesmos e com o que construímos: grandes igrejas, belos prédios, orçamentos enormes e etc. 

C. No meio disso tudo, nos esquecemos que Deus deseja, acima de tudo, apenas o nosso coração. É incrível, mas muitos pregadores, conferencistas, músicos e etc., já se deram conta que é possível enriquecer muito no ministério cristão. E eles fazem isso mesmo. Exploram os irmãos de todas as maneiras que podem.

D. Quando isso ocorre é impossível colocarmos Deus no centro de controle das nossas vidas. O engano é sutil: estou enriquecendo servindo o Senhor. É a sopa no mel. Mas em tudo isso não existe verdadeira adoração. Estamos completamente envolvidos por shows da fé, por falsas promessas, por manipuladores profissionais. Com isso Deus já faz tempo, deixou de ser parte de nossas prioridades.

E. A fé cristã em vez de ser caracterizada pelo nosso Relacionamento com Deus e com o Senhor Jesus Cristo por meio do Espírito Santo, virou apenas um “seguro para a vida eterna, ou um seguro contra o incêndio do fogo do inferno”.

F. Vai dar muita pena de todas essas pessoas que pensam que podem usar Deus para benefício próprio no dia do grande julgamento.

G. O ensinamento central dessa carta é nos advertir que Deus deseja o melhor de nós para Si.

H. Se para nós as posses mundanas forem, a qualquer momento, mais importantes do que o próprio Senhor Jesus, então nossa atitude também lhe dá ânsia de vômito.

I. A resposta que Deus espera de cada um de nós é de arrependimento — mudança de mente — e com a presença de Jesus em nossas vidas obter a vitória sobre os nossos anseios centrados em coisas materiais e terrenas.

OUTRAS MENSAGENS ACERCA DO APOCALIPSE: INTRODUÇÃO E CARTAS ÀS SETE IGREJAS

APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 001 — INTRODUÇÃO AO LIVRO DO APOCALIPSE
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 002 — UMA VISÃO DE JESUS CRISTO — PARTE 001
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 003 — UMA VISÃO DE JESUS CRISTO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:1—7 — SERMÃO 004 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ÉFESO — PARTE 001
APOCALIPSE 2:1—7 — SERMÃO 005 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ÉFESO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:8—11 — SERMÃO 006 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ESMIRNA — PARTE 001
APOCALIPSE 2:8—11 — SERMÃO 007 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ESMIRNA — PARTE 002
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 008 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 001
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 009 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 010 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 003
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 011 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 004
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 012 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 005 FINAL
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 013 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 001
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 014 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 002
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 015 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 003
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 016 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 004
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 017 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 005
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 018A/B — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 006A/B
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 019 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 001
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 020 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 002
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 021 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 003
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 022 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 004
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 023 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 005 — FINAL
Apocalipse 3:7—13 — SERMÃO 024 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 001
Apocalipse 3:7—13 — SERMÃO 025 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 002
Apocalipse 3:7—13 — SERMÃO 026 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 003
Apocalipse 3:7—13 — SERMÃO 027 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 004
Apocalipse 3:7—13 — SERMÃO 028 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 005
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 029 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 001
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 030 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 002
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 031 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 003
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 032 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 004
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 033 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 005


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.              

Os comentários não representam a opinião do Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à legislação brasileira.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

ATOS DOS APÓSTOLOS - SERMÃO 029 – A DEFESA DE ESTÊVÃO – PARTE 003 - OBEDIÊNCIA


Resultado de imagem para OBEDIÊNCIA

Esse material é parte de uma série de mensagens pregadas no Livro dos Atos dos Apóstolos. As mensagens cobrem todos os 28 capítulos do Livro de Atos e no final de cada mensagem, você poderá encontrar links para outras mensagens.

Texto: Atos 7:17—43
Introdução

A. Temos tido a oportunidade de estudar a vida desse cristão chamado Estêvão.

B. Vimos que ele tinha uma compreensão profunda e penetrante das implicações da vida de Jesus, o Messias.

C. Seus argumentos eram poderosos e a única maneira de enfrentá-lo era inventando mentiras contra ele.

D. Ele foi acusado diante do Sinédrio Judaico — a corte suprema dos judeus — de:

1. Falar mal do Templo em Jerusalém; de que o mesmo seria destruído.

2. Falar mal contra Moisés e a lei que Deus havia concedido ao povo de Israel através daquele legislador.

E. A defesa de Estêvão estava centrada em dois aspectos principais:

1. Primeiro era mostrar que Deus nunca teve a intenção de estabelecer um Templo permanente entre os seres humanos e que o Templo em Jerusalém precisava mesmo ser abandonado para que a verdadeira mensagem de salvação, através do Messias de Israel, pudesse alcançar todas as pessoas ao redor do mundo — ver

João 4:23—24

23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

2. A segunda era mostrar que desde o início da sua história e até aqueles dias, o povo de Israel nunca havia dado a mínima nem para Moisés e muito menos para a Lei Divina, a qual eles faziam questão de desobedecer sempre.

F. Para ilustrar seus argumentos, Estêvão escolhe certos personagens e certas histórias do Antigo Testamento. Ele não inventa nada, nem introduz nenhuma revelação nova. Ele apenas aponta para grandes verdades que sempre estiveram presentes nas Escrituras e que os israelitas sempre fizeram questão de ignorar.

G. Vamos continuar analisando as palavras de Estêvão que nos apresentam as

 BASES SOBRE AS QUAIS ESTÁ FUNDAMENTADA A IGREJA DO NOVO TESTAMENTO — PARTE 3

I. O Que Já Aprendemos até Aqui

A. Que o Deus da Glória se manifesta onde quer, quando quer e a quem ele quer. Nesse sentido, ele não é o Deus exclusivo de ninguém.

B. O Deus da Glória é um Deus móvel e não pode ser confinado a nenhum tipo de prédio ou construção, por mais magnífico que seja.

C. O povo de Deus é um povo peregrino e Deus acompanha seu povo em todas as suas peregrinações.

D. Deus acompanhou Abraão, Isaque e Jacó em suas peregrinações. Deus esteve com José em todas as suas angústias. José foi um tipo que serviu bem para ilustrar a vida de Jesus.

1. A inveja dos irmãos de José é semelhante à inveja que a liderança judaica sentia com relação a Jesus!

2. José é novamente comparado a Jesus, pois as palavras de Pedro ainda ecoavam nos seus ouvidos quando disse:

Atos 2:36

Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.

3. A comparação entre José e Jesus prossegue. Apesar de ser maltratado e até crucificado, Jesus está pronto para perdoar e estender a reconciliação a seus algozes como José fez com os seus irmãos que o haviam vendido como escravo para o Egito.

II. Moisés, como Legislador e Tipo de Cristo — Atos 7:17—43

A. Passado o tempo prometido por Deus a Abraão, chegou a hora de Deus cumprir sua palavra — versos 17—19.

B. Moisés nasce para se tornar o escolhido de Deus, para libertar o povo da escravidão, mas os israelitas não o reconheceram nem o aceitaram como tal — versos 20—29. O mesmo aconteceu com Jesus que não foi reconhecido e nem aceito pelos israelitas, pois veio para o que era seus e os seus não o receberam.

C. Moisés se encontra com o Deus da Glória no Sinai, em uma experiência jamais repetida nem no tabernáculo, nem no templo em Jerusalém — versos 30—33. Mas através da vinda de Jesus pode ser repetida em qualquer lugar e ser experimentada por qualquer pessoa.

D. Naquele tempo além de prover a libertação do povo da escravidão no Egito, Deus prometeu a vinda de outro profeta, mais tarde identificado como Filho de Davi e Messias — versos 34—37.

E. Através de Moisés Deus concedeu Suas Leis ao povo de Israel, mas os israelitas não estavam interessados de verdade na revelação de Deus — versos 38—43.

F. Para Estêvão a desobediência no deserto, quando os israelitas saíram do Egito é um ato contínuo que culmina com a denúncia semelhante do profeta Amós, setecentos anos mais tarde. Em Nenhum momento os israelitas demonstraram desejo de guardar os mandamentos de Deus e honrar a Moisés. 

Conclusão

A. Nós cometemos um erro terrível, todas as vezes que:

1. Valorizamos mais os aspectos externos daquilo que Deus nos concede do que os aspectos internos e que realmente fazem diferença em nossas vidas. Por exemplo:

a. Quando valorizamos mais o prédio, a construção, o edifício daquilo que chamamos igreja, em vez de valorizar a igreja verdadeira que é composta das pessoas.

b. Quando nos apegamos a aspectos externos das práticas cristãs — como o batismo — especialmente quanto à forma do mesmo — e a ceia do Senhor — e não damos importância à verdadeira santificação sem a qual ninguém verá o Senhor —

Hebreus 12.14

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,

c. Quando valorizamos a liderança de forma doentia e desprezamos os irmãos, especialmente os mais simples e humildes.

B. A prova mais contundente de que os israelitas não tinham verdadeiro interesse na Lei de Deus naqueles dias estava mais do que evidente no julgamento de Estêvão:

1. Os “defensores da Lei” transgrediam contra a mesma apresentando falsos testemunhos contra Estêvão. A lei é clara:

Êxodo 20:16

Não darás falso testemunho contra teu próximo.

2. A intenção daquelas pessoas não era fazer justiça e sim, defender interesses.

C. Todas essas questões que vimos hoje têm profundas implicações sobre nossas vidas.

D. Qual é o significado das palavras quando dizemos: eu sou cristão? Essas palavras não significam absolutamente nada, se...

1. Não reconhecemos que o Deus da glória é um Deus livre que não precisa nem de nós nem de lugares apropriados de adoração. Templos precisam ser tratados com o desprezo necessário.

2. Não mantivermos uma vida de peregrinos sobre essa terra — veja os riscos de ficar rico e as duras palavras da Bíblia para aqueles que têm dinheiro —

1 Timóteo 6:7—10 e 17—19

7 Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.

8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.

9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.

10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;

18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;

19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.

3. Nosso caminhar diário não for controlado pela palavra de Deus que nos ensina:

a. Amar a Deus. Como? Sendo obedientes.

b. Amar nossos cônjuges e filhos. Como? Colocando-nos a serviço deles.

c. Amar nossos irmãos da comunidade. Como? Buscando formas de servi-los da melhor maneira possível.

d. Amar nosso próximo. Como? Compartilhando com eles as palavras de Salvação que Deus nos oferece de graça através de Jesus.

D. Eu temo muito que a vasta maioria da igreja cristã, daqueles que se chamam pelo próprio nome do Senhor Jesus Cristo, não passa de uma raça tão odiosa e desobediente quanto eram os israelitas dos dias de Estêvão.

E. Felizmente não temos que responder pelo outros, mas certamente cada um de nós terá que dar contas de si mesmo a Deus. Como vai sua vida cristã? É genuína? É verdadeira? Ou tudo não passa apenas de pretensão? De fachada? 

Que Deus nos ajude e nos dê forças para sermos sinceros no nosso compromisso com Ele mesmo e uns com os outros.

OUTRAS MENSAGENS DO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

SERMÃO 001 — INTRODUÇÃO AO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS — Lucas 1:1—4 e Atos 1:1—2

SERMÃO 002 — INTRODUÇÃO AO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS — PARTE 2 — Lucas 1:1—4 e Atos 1:1—2

SERMÃO 003 — A TRANSIÇÃO DO VOLUME ANTERIOR — Atos 1:1—5

SERMÃO 004 — A NOVA DIREÇÃO EXPLICADA — Atos 1:6—8

SERMÃO 005 — A ASCENSÃO DE JESUS — Atos 1:9—11

SERMÃO 006 — PERSEVERANDO UNÂNIMES — Atos 1:12—26

SERMÃO 007 — O DIA DO PENTECOSTES – PARTE 001 — Atos 2:1—4

SERMÃO 008 — O DIA DO PENTECOSTES – PARTE 002 — Atos 2:5—15

SERMÃO 009 — A PROFECIA DE JOEL — Atos 2:14—21

SERMÃO 010 — O PRIMEIRO SERMÃO — PARTE 001 — Atos 2:22—36

SERMÃO 011 — O PRIMEIRO SERMÃO — PARTE 002 — Atos 2:37—41

SERMÃO 012 — A VIDA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS — Atos 2:42—47

SERMÃO 013 — A VIDA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS — Atos 2:42—47 — PARTE 002

SERMÃO 014 — A CURA DE UM PARALÍTICO DE NASCENÇA — Atos 3:1—10

SERMÃO 015 — A EXALTAÇÃO DE JESUS E A CONDENAÇÃO DOS HOMENS — Atos 3:11—21

SERMÃO 016 — SALVAÇÃO E REFRIGÉRIO: BÊNÇÃOS DAS DUAS VINDAS DE JESUS— Atos 3:17—21

SERMÃO 017 — JESUS CUMPRE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO — Atos 3:22—26

SERMÃO 018 — INÍCIO DAS PERSEGUIÇÕES — Atos 4:1—22

SERMÃO 019 — A IGREJA ORA EM COMUNHÃO — Atos 4:23—31

SERMÃO 020 — A IGREJA VIVE EM COMUNHÃO — Atos 4:32—37

SERMÃO 021 — ANANIAS E SAFIRA — Atos 5:1—11

SERMÃO 022 — A COMUNIDADE DOS CRENTES — Atos 5:12—16

SERMÃO 023 — PRISÃO, JULGAMENTO, AÇOITES = ALEGRIA E O PARECER DE GAMALIEL — Atos 5:17—42

SERMÃO 024 — DIVERSIDADE DE DONS = CRESCIMENTO DA IGREJA — Atos 6:1—7

SERMÃO 025 — UM HOMEM CHAMADO ESTÊVÃO — Atos 6:8—12

SERMÃO 026 — ACUSAÇÕES CONTRA UM HOMEM HONESTO — Atos 6:13—15

SERMÃO 027 — A DEFESA DE ESTÊVÃO E O DEUS DA GLÓRIA — Atos 7:1—8

SERMÃO 028 — A DEFESA DE ESTÊVÃO E A MOBILIDADE DE DEUS — Atos 7:9—16

SERMÃO 029 – A DEFESA DE ESTEVÃO – Parte 3 — Atos 7:17—43
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/04/atos-dos-apostolos-sermao-029-defesa-de.html

SERMÃO 030 — A DEFESA DE ESTEVÃO — Três Acusações Devastadoras — Parte 4 — Atos 7:44—53
Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos  

Os comentários não representam a opinião do Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à legislação brasileira.