sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Tédio dos Casamentos Reais



Pergunto ao amigo leitor desse blog se pode existir algo que seja menos interessante do que o “grandioso casamento” de duas celebridades inúteis? O príncipe, qual é mesmo o nome dele? E sua noiva, a eminente a ser esquecida que se chama como mesmo? Eu tenho muita dificuldade de entender essas pessoas que são famosas apenas porque são famosas. Caso o casamento fosse de um torneiro mecânico e de uma manicure, será que alguém, além do círculo imediato deles teria algum interesse no casamento?

Para mim essa história de “casamento real” não passa da reinvenção global do “pão e circo” para as massas ignorantes. Trata-se do perfeito reflexo do atual estado da nossa cultura. Do nosso narcisismo coletivo que ignora a decadência total em que estamos vivendo.

Enquanto estamos perdendo tempo assistindo a essa verdadeira bobagem, todos os membros da Sociedade Bíblica da Palestina – seis pessoas – foram assassinados a sangue frio na faixa de gaza. Reis inventados pelo Império Britânico, e seus descendentes continuam dando as cartas na maioria dos países do Oriente Médio, onde o sangue já corre pelas ruas “na altura dos freios dos cavalos”, como diria o profeta. Mas quem está interessado no massacre dos inocentes quando um evento tão importante quanto um casamento de um homem com uma mulher está acontecendo em Londres. Ah! Já entendi. Esse é o grande segredo: o casamento é entre um homem e uma mulher e não entre dois homens ou duas mulheres. Talvez seja por isso que está chamando tanta atenção.

Peço aos leitores que se abstenham de ocuparem seu precioso tempo com tais bobagens. Procurem, nesse meio tempo, lerem as Escrituras, orarem por e com alguém que esteja precisando. Façam uma visita levando a consolação da palavra de Deus. Demonstrem verdadeira amizade e carinho por pessoas realmente necessitadas. Esses precisam da sua atenção. Não os canais de televisão com suas cenas inúteis e patéticas. Como incentivo quero deixar as palavras de Hebreus 6:9—10:

Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira.
Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.


Irmão Alex.

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