terça-feira, 24 de junho de 2014

IGREJA PRESBITERIANA APROVA CASAMENTO ENTRE HOMOSSEXUAIS


Assembleia Geral da PCUSA Edição 220 em 2014

Segundo informações da Agência AP a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América — PCUSA — aprovou em sua última assembléia geral, entre outras coisas o seguinte:

1. A união entre pessoas adeptas da homossexualidade. A aprovação definitiva virá através de uma consulta aos mais de 170 presbitérios que precisam ratificar ou negar a questão.

2. Enquanto se espera pela decisão final, os pastores e pastoras da denominação estão liberados para realizar tais cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo, desde que seja permitido pela legislação do estado. Hoje já são 19 estados e mais o Distrito de Columbia — Washington D. C. — que permitem a realização de tais cerimônias.

Essa é a mesma igreja que em 2012 aprovou a ordenação de homossexuais ativos e ou passivos. Ver nosso artigo por meio desse link aqui:


A PCUSA é uma denominação protestante que está, gradativamente, cruzando águas cada vez mais turbulentas sobre questões como a mencionada acima.O número atual de seus membros soma hoje pouco mais de 1,8 milhões. Desde a passagem da autorização para a ordenação de homossexuais em 2011, a denominação viu a desfiliação de mais de 428 das cerca de dez mil igrejas locais que dispunha em suas fileiras.

A decisão, todavia não é pacífica. Grupos dentro da denominação consideram tal aprovação uma verdadeira abominação, assim com também o faz a Bíblia Sagrada.

Levítico 18:22

Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.

Para alcançar esse feito a Assembleia Geral também precisou aprovar mudanças na constituição da denominação na definição que dizia que o casamento era entre um homem e uma mulher.

Outras denominações que também aprovaram a união entre praticantes da homossexualidade estão:

1. The United Church of Christ.

2. The Episcopal Church.

3. The evangelical Lutheran Church in America.

E assim a cristandade estadunidense que nunca foi muito séria mesmo, caminha a largos paços em direção ao abismo junto com o resto do país.

PARA MEDITAR:

Isaías 5:18

Ai dos que puxam para si a iniqüidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro!

Isaías 5:20

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!

Isaías 5:21

Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!

Miquéias 2:1

Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DE PRÁTICAS DE IMORALIDADES SEXUAIS




























Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

2 comentários:

  1. Apresenta o conteúdo de forma equilibrada, mas é tendencioso ao colocar passagens que, na visão de quem escreveu, condenam a homossexualidade. Eu poderia contestar todas a passagens que se dizem contrárias a essa prática, mas é só pesquisar que irão encontrar diversos estudos dos teólogos mais conceituados que levaram em consideração o cultura e as traduções parciais de alguns neologismos, como os utilizados por Paulo: malakoi e arsenokoitai, traduzidos absurdamente em algumas traduções,como homossexuais 'passivos' e 'ativos'.

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    1. Caro Anônimo,

      Você diz que poderia contestar e eu acredito que assim deveria proceder para o benefício de todos.

      Sua alegação de que “existem na net diversos estudos de teólogos mais conceituados, que levaram em consideração a cultura e as traduções parciais de alguns neologismos como os utilizados por Paulo e etc.”, carece tanto de fundamento como de provas concretas.

      Além do mais, sua afirmação que s as palavras — μαλακοὶ οὔτε ἀρσενοκοῖται — traduzidas em 1 Coríntios 6:9 como “efeminados” e “sodomitas” e que indicam os adeptos da homossexualidade em seus papeis de passivos e ativos não se trata, realmente, de neologismos paulinos, de acordo com a lexicografia disponível. Senão vejamos:

      1. ἀρσεν — arsen — no grego clássico significa homem em oposição à mulher. Difícil provar tratar-se de um neologismo, portanto.

      No Novo Testamento Paulo faz uso da expressão ἀρσεν — arsen — por 3 vezes em Romanos 1:27 para indicar a perversão das práticas homossexuais como resultado direto de se adorar a criatura em lugar do Criador. Como os seres humanos colocaram algo diferente no lugar que pertencia apenas a Deus, então os relacionamentos naturais entre um homem e uma mulher sofreram alterações. É nesse sentido que Paulo faz uso da expressão ἀρσενοκοῖται — arsenokoîtai — traduzida por homossexual masculino, sodomita ou pederasta — para deixar claro que os adeptos da homossexualidade, bem como os adúlteros e outros que praticam imoralidades sexuais não herdarão o reino dos céus. Não são apenas os adeptos da homossexualidade que sofrerão essa perda como é ensinado e crido no meio chamado evangélico. Adúlteros e os que praticam todo e qualquer tipo de imoralidade sexual — fornicação, prostituição e etc. — também sofrerão os mesmo castigo.

      2. μαλακία — malaquía — traduzida por: fraqueza, maciez, enfermidade.
      Essa expressão μαλακία — malaquía — já era usada no grego clássico para descrever homens efeminados. Também dificilmente poderá ser considerada um neologismo. Na literatura médica específica era usada para fazer referência a fraqueza ou enfermidade. O adjetivo usado por Paulo μαλακοὶ — malakoì — é apenas um epíteto pejorativo para homens que “amoleceram” ou perderam as qualidades viris, tornando-se efeminados e é bastante provável que ao utilizar tal expressão, Paulo estivesse se referindo o parceiro, geralmente mais jovem, de um pederasta, que era a forma mais comum de homossexualidade praticada no mundo Greco-Romano. Ver o papiro descoberto por A. Deissmann intitulado Zenóbio, o Efeminado — Zenóbion ton malakon.

      Espero ter podido esclarecer essa questão de forma mais precisa.

      Irmão Alex

      Bibliografia

      Brown, Collin. New International Dictionary of New Testament Theology in foir Volumes. Zondervan, Grand Rapids, 1986.

      Deissmann, A. Lihgt From the Ancient East. Baker Book House, Grand Rapids, 1980.

      Dunn, James D. G. Romans 1—8 in Word Biblical Comentary 38A. Word Books Publisher, Dallas, 1988.

      Fee, Gordon D. The First Epistle to the Corinthians in The New International Commentary of The New TestamentoI. Wiiliam B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, 1987.

      Kittel, Gerhard, Friedrich, Gehard, Editors. Theologisches Wörterbuch zum Neuen Testament. W. Kolhammer Verlag, Stuggart, 1931-1973.

      Liddell, H.G., Scott, Robert, Editors. Greek-English Lexicon. Oxford University Press, Oxford, 1935.

      Louw, Johannes, Nida, Eugene. Léxico Grego Português do Novo Testamento – baseado em domínios semânticos – traduzido por Vilson Scholz. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, 2013.

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