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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Gênesis — Estudo 051 — A TORRE DE BABEL — PARTE 003 — A TORRE DE BABEL E A HISTÓRIA


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Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo. 

O Livro do Gênesis

O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ        
            Eretz   ha  ve-et  Hashamaim     et      Elohim        Bará        Bereshit
            Terra  a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
                                                                                     Gênesis 1:1

CONTINUAÇÃO

XII — Gênesis 11 — “Deram com uma Planície na Terra de Sinear”.

E. Arqueologia: O Que Sabemos Acerca da Chamada Torre de Babel — CONTINUAÇÃO.

8. O Primeiro Estágio da Torre.

Bem no centro desse complexo de edifícios encontrava-se a grande torre, composta de estágios ou plataformas elevadas e que era chamada pelos babilônios de “Torre de Babel” ou “Ziqqurat Bâbîli”. À medida que a torre se elevava a dimensão dos estágios diminuía. Aparentemente os estágios eram quadrados em seu formato, apesar da base da torre ser retangular. O primeiro estágio media 100 metros de comprimento por 100 metros de largura e tinha a altura de 36 metros. Este estágio estava decorado de acordo com as técnicas características da arquitetura Assírio-Babilônica.
 
9. Os Estágios Seguintes.

O segundo estágio media 86 metros de comprimento por 86 metros de largura e tinha uma altura de cerca de 20 metros. Do terceiro estágio até o quinto foi mantida uma mesma altura fixada em 7 metros aproximadamente. As plataformas por sua vez tinham as seguintes medidas:

O Terceiro estágio media 67 metros de comprimento por 67 metros de largura.

O Quarto estágio media 57 metros de comprimento por 57 metros de largura.

O Quinto estágio media 47 metros de comprimento por 47 metros de largura.

O Sexto estágio está omitido, mas assume-se que tivesse aproximadamente 37 de comprimento por 37 metros de largura.

10. A Capela no Topo da Torre.

NesSa plataforma encontrava-se aquilo que foi chamado de sétimo estágio por Smith e que consistia do “templo superior ou o santuário de deus Bel-Merodaque”.  O templo media cerca de 27 metros de comprimento, por 20 metros de largura e 17 metros de altura. Smith não menciona nenhuma estátua, mas é de se supor que a mesma existisse entronizada na parte mais alta do templo. Somando-se todas as alturas mencionadas nós podemos concluir que a altura total da torre era de 100 metros, o que corresponde à mesma medida do comprimento da sua base.

Por essa descrição que acabamos de fazer é impossível dizer se a torre era uma construção bela aos olhos. Mas certamente podemos deduzir que havia certos simbolismos em suas medidas.

11. A Descrição Feita por Heródoto.

A descrição de Heródoto concorda com a descrição feita pelos babilônios. Segundo o historiador grego a estrutura externa do templo media 403 metros de cada lado e no centro desta estrutura estava uma torre quadrada que media 102 metros de cada lado. Para Heródoto a torre era composta de oito estágios, mas isto se deve ao fato de que ele considerava a base e o templo no topo como dois estágios distintos dos outros seis. De acordo com essa descrição o topo era alcançado mediante o galgar de escadas que circundavam a torre. A linguagem não nos permite afirmar categoricamente que existia uma escadaria em forma de espiral, mas esta possibilidade existe. No meio do caminho o peregrino encontrava um conjunto de assentos onde podia descansar e recobrar o fôlego.

No topo da última plataforma havia uma construção onde se encontravam um grande divã bem revestido — de acordo com George Smith esse divã media 5 metros de comprimento por 2 metros de largura — e uma mesa de ouro. Não havia nenhuma imagem e nem era permitido nenhum ser humano passar a noite ali. A única exceção era feita para uma mulher local escolhida pelo próprio deus. De acordo com os sacerdotes locais esta divindade costumava visitar o local pessoalmente com certa frequência quando aproveitava e descansava no divã. Heródoto deixa claro que não acreditava nestas tolices. Ele menciona duas outras situações similares a essa. A primeira refere-se à cidade de Tebas no Egito e a outra à cidade de Pátara.

12. Os Construtores da Torre.     

Nós já tivemos a oportunidade de mencionar que a Bíblia não nos informa exatamente quem eram as pessoas que compunham o grupo que chegou à planície de Sinear e que decidiu construir a torre e sua cidade. Como os registros mais antigos que dispomos acerca desta torre foram produzidos por indivíduos que falavam o idioma sumério-acadiano, podemos apenas supor que os construtores tenham sido os ancestrais destes povos. Por outro lado, fica bem evidente que eles não acreditavam no que seus ancestrais lhes ensinaram acerca da fidelidade e cuidados do Deus único e verdadeiro —

Deuteronômio 7:9

Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.

13. As Tradições Referentes à Destruição da Torre de Babel.

O texto bíblico do livro do Gênesis não apresenta nenhuma informação específica acerca do exato motivo porque a construção tanto da cidade quanto da torre foram paralisadas. Existe, entretanto, uma antiga tradição judaica que diz que a torre foi rachada no meio, do seu topo até seus alicerces, por um fogo enviado dos céus. Esta opinião existe porque refere-se ao atual estado da torre de “Birs-Nimroud” localizada em Borsippa e apontada por alguns como a verdadeira “Torre de Babel”, mas como já vimos esta torre não se encontra no sítio arqueológico da Babilônia da Antiguidade. Outra tradição fala acerca de um vento impetuoso que teria derrubado a torre sobre aqueles que labutavam para edificá-la.

14. O Significado de “Babel”.    

Existem dois significados bastante distintos para o termo Babel. Um diz respeito ao significado hebraico que encontramos na Bíblia e outro é o significado to termo no idioma original. Assim temos:
1. Em hebraico o termo בָּבֶל — Babel — tem sua etimologia derivada da expressão “balal” que quer dizer “confundir ou misturar”, daí o significado encontrado em Gênesis 11:9 onde lemos: “Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra...”

2. O significado na língua sumério-akadiana é, todavia, bastante diferente. A expressão original naquele idioma era “bâb-îli” que significa “portão de deus ou portão dos deuses”. Descobertas arqueológicas recentes indicam que, eventualmente, o nome original da torre, antes da ação de Deus que causou a paralisação das obras e a dispersão dos construtores, teria sido “Babalam” que significava “lugar de ajuntamento”.

15. A Destruição Definitiva da Torre e da Cidade de Babilônia.

De acordo com a narrativa bíblica é apenas natural que a construção da torre e da cidade tivessem cessado quando a confusão de línguas se estabeleceu. Com a partida dos construtores a paralisação da construção tornou-se irreversível. Todavia, de acordo com alguns historiadores, o grupo que permaneceu naquele lugar, reiniciou as obras tão logo a população voltou a crescer. Esse esforço acabou por transformar a cidade da Babilônia na cidade mais importante de todos os tempos. Babilônia se tornou uma cidade arquétipo — modelo ou padrão — de tudo o que as cidades sempre representaram em termos da rebeldia humana contra Deus, bem como em termos da arrogância humana em querer povoar a terra em seus próprios termos em vez de fazê-lo nos termos de Deus. Mesmo no último livro da Bíblia encontramos reflexos desta cidade arquétipo e somos informados da sua queda final e definitiva — ver Apocalipse 18.
A História registra que Felipe da Macedônia, bem como seu filho Alexandros, o grande, se dedicaram a limpar todo o entulho encontrado no local da antiga cidade da Babilônia e se empenharam em reconstruir o grande templo de Bel-Merodaque que era parte do enorme complexo onde se encontrava também a “Torre de Babel”. A morte prematura de Alexandros e a incapacidade mental de Felipe de administrar um império de tamanha magnitude acabaram por paralisar as obras iniciadas na cidade de Babilônia.
De acordo com o Rabi Yehanan, citado pelo Talmude Babilônico[1], a “Torre de Babel” ficou sem ser reparada desde o evento narrado na Bíblia em Gênesis 11. Em suas palavras “a torre era muito alta. Seu terço mais alto foi destruído e precipitado para o solo, outro terço foi completamente queimado e o último terço ainda estava em pé quando da destruição da cidade de Babilônia por Ciro[2].
Outros artigos acerca dO LIVRO DE GÊNESIS
001 — Introdução e Esboço
002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação
003 — Introdução ao Gênesis — Parte 3 — A História Primeva e Sua Natureza
004 — Introdução ao Gênesis — Parte 4 — A Preparação para a Vida Na Terra
005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida
006 — Introdução ao Gênesis — Parte 6 — O DEUS CRIADOR
007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA
008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1
009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2
010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia
011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia
012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia
013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1
013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2
014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas
015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A
016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B
017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A
018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B
019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C
020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19
021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20
022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21
023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22
024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23
025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24
026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25
027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26
028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A
029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B
030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.
031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.
032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.
033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.
034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?
035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água
036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001
037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002
038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001
039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002
040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003
041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ
042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?
044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE
045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
046 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 002 — OS DESCENDENTES DE CAM: NEGROS, AMARELOS E VERMELHOS
047 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 003 — OS DESCENDENTES DE SEM E A ORIGEM DOS HEBREUS
048 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 004 — A TÁBUA DAS NAÇÕES É UM DOCUMENTO ÚNICO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
049 — Estudo de Gênesis — A TORRE DE BABEL — PARTE 001
050 — Estudo de Gênesis — A TORRE DE BABEL — PARTE 002
051 — Estudo de Gênesis — A TORRE DE BABEL — PARTE 003
052 — Estudo de Gênesis — A TORRE DE BABEL — PARTE 004
053 — Estudo de Gênesis — A TORRE DE BABEL — PARTE 005
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/08/genesis-estudo-053-torre-de-babel-parte.html
054 — Estudo de Gênesis — A GENEALOGIA DOS SEMITAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/11/genesis-estudo-054-genealogia-dos.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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[1] Talmud — Consiste de vastas anotações e comentários feitos ao Mishná. Os estudiosos que produziram esses materiais são chamados de “amoraim”. Existem duas tradições: 1) A primeira produziu o que ficou conhecido como o Talmude Palestino — Talmud Yerushalami — por volta do ano 400 d. C.; 2) A segunda produziu o massivo Talmude Babilônico — Talmud Bavli — por volta do ano 500 d. C. As tradições são completamente independentes e por ter demorado mais para ser escrito e por ser bem mais extenso, o Talmude Babilônico é mais estimado que o Talmude Palestino.

[2] Ciro – Nascido entre os anos de 590 — 580 a. C na Média ou Pérsis — atual Irã — faleceu no ano de 529 a. C. e ficou conhecido pelo epíteto de “o grande”. Foi um grande conquistador e o fundador do Império Acaemeniano, centrado na Pérsia e que se estendia desde o Mar Egeu até o rio Indu. Suas glórias foram cantadas pelo soldado e poeta grego Xenofontes em sua obra “Ciropaedia”. Nessa obra Ciro é descrito como sendo o monarca ideal. Os persas o consideravam o “pai do seu povo”. Na história bíblica, Ciro aparece como o libertador dos judeus do cativeiro babilônico.      

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Gênesis — Estudo 049 — A TORRE DE BABEL — PARTE 001


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Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo. 

O Livro do Gênesis

O Princípio de Todas as Coisas

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                                                                                     Gênesis 1:1

XII — Gênesis 11 — “Deram com uma Planície na Terra de Sinear”.

A. Introdução Geral à Narrativa Acerca da Torre de Babel — Gênesis 11:1.

Do ponto de vista da cronologia bíblica e do tempo passado entre o desembarque da arca e o nascimento de Pelegue — nos dias de quem a Terra foi “repartida” — ver Gênesis 10:25 — se passaram somente 101 anos! Senão vejamos:

1. Sem, filho de Noé e que desembarcou da arca, gerou a Arfaxade dois anos depois do dilúvio — ver Gênesis 11:10. Adiciona 2 anos.

2. Arfaxade gerou Salá quando tinha 35 anos — ver Gênesis 11:12. Adiciona 35 anos. Temos 35 + 2 = 37 anos após o dilúvio.

3. Salá gerou a Héber quando tinha 30 anos — ver Gênesis 11:14. Adiciona 30 anos. Agora temos 37 + 30 = 67 anos depois do dilúvio.

4. Héber, por sua vez, gerou a Pelegue quando tinha 34 anos — ver Gênesis 11:16. Adiciona 34 anos. Temos então 67 + 34 = 101 anos após o dilúvio. 

Quando Pelegue nasceu, a “torre” já estava em construção na planície de Sinar — ver Gênesis 11:2.

O capítulo 11 de Gênesis deixa bem claro que havia somente uma raça humana. Esta unidade ou universalidade é reconhecida pelo fato de que os seres humanos tinham somente “uma linguagem e uma só maneira de falar” – ver Gênesis 11:1. E “eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem” – ver Gênesis 11:6. Esses versos indicam que os seres humanos tinham uma mesma origem comum e que:

1. Usavam os mesmos sons vocálicos e consonantais. Todas as palavras eram articuladas de uma mesma maneira. Não havia sons distintos como encontramos, por exemplo, entre o português falado por brasileiros e o português falado por portugueses.

2. Usavam o mesmo grupo de vocábulos para se comunicar.

Que idioma os seres humanos falavam naqueles dias? Não existe a menor possibilidade de sabermos. É melhor esperarmos chegar à eternidade para obtermos essa resposta. Muitos têm especulado que, devido o fato de os nomes contidos em Gênesis 10 serem, em sua maioria, de origem hebraica e aramaica, então um destes dois seria o idioma dos descendentes dos filhos de Noé. É óbvio que a preferência acaba por recair sobre o idioma hebraico. Isto se deve a três motivos principais:

1. Muitos acreditam que Deus falava em hebraico com Adão e que este seria o idioma de todos os seres humanos até a confrontação em Babel.

2. Outros acham que o fato de Deus ter escolhido o hebraico para revelar sua vontade e grafar o Antigo Testamento é prova mais que suficiente de que este era, uma vez, o idioma que todos os seres humanos falavam.

3. Um terceiro grupo, talvez o mais extremado de todos, acredita que o hebraico teria sido a própria língua usada por Deus quando ele proferiu as palavras que trouxeram à existência as coisas que aí estão — ver Hebreus 11:3. Ou seja, Deus verbalizou Sua vontade em Hebraico!

Mas esses argumentos nos parecem um tanto quanto fantasiosos demais para serem aceitos. As pessoas que acreditam nesses tipos de tolices se parecem com os mulçumanos quando insistem em dizer que o alcorão, como visto por Maomé nos céus, estava escrito em arábico!

B. Como Surgiram as Línguas Faladas pelos Humanos?

Como surgiram os mais diversos idiomas que falamos atualmente? Este é ainda um enorme mistério para a chamada ciência. Como a maioria dos cientistas não aceita que os seres humanos foram criados por Deus, eles precisam então começar explicando como foi que os seres humanos desenvolveram a capacidade de falar de forma articulada, antes de tentar explicar como chegamos a desenvolver os inúmeros idiomas existentes. A situação se complica todas as vezes que os cientistas nos dizem, visando evitar qualquer possibilidade de termos sido criados por Deus, que os órgãos que compõe o aparelho fonador dos seres humanos se parecem por demais com os de alguns animais. Então, porque nós sabemos falar e os animais não sabem? Outro fator complicador é que hoje sabemos que muitas das línguas da Antiguidade eram muito mais complexas do que as línguas modernas, o que caracteriza um bem documentado processo de involução. Se os seres humanos, conforme pretende a “Teoria da Evolução”, começaram a falar quando os “homens das cavernas” passaram a dar “nomes” aos objetos, então a lógica nos diz que os primeiros idiomas deveriam ser bastante simples. Mas a filologia[1], enquanto ciência, nos diz que quanto mais antiga uma língua mais complexa ela é. A ciência tem muito a explicar e enquanto isto nós estamos aqui aguardado.

Outras teorias, diversas da Teoria da Evolução, têm tentado explicar a origem da linguagem entre os seres humanos dizendo que devemos nossa capacidade de falar a seres extraterrestres que habitaram nosso planeta Terra em eras imemoriais. Outros ainda a atribuem a seres angelicais que, visitando nosso planeta, aproveitaram para ensinar os seres humanos a falar. 

Para muitos que creem, a capacidade humana de articular fonemas é uma prova indireta de que Deus existe e é o criador dos seres humanos. O aparelho fonador humano[2] é capaz de reproduzir não apenas alguns tipos de sons, como podemos observar entre os animais, mas milhões de sons. A Bíblia assume, desde o princípio, o fato de que Deus falou com Adão — ver Gênesis 2:16 — e com Adão e Eva — Gênesis 1:28. Que nossos primeiros pais sabiam falar é evidente pelo fato de Adão ter dado nomes aos animais — ver Gênesis 2:19—20. Quanto à capacidade de falar de Eva é suficiente lembrarmos seu diálogo com a serpente como registrado em Gênesis 3:1—3. Por esses motivos, não aceitamos a teoria que circula entre certos grupos cristãos, que visa acomodar a revelação bíblica ao atual estágio do conhecimento científico, dizendo que a origem da linguagem é um grande mistério e que simplesmente não podemos saber como a mesma começou. Como alguém que diz acreditar na revelação bíblica pode aceitar esta última possibilidade é que se constitui, para este autor, em um verdadeiro mistério!

 Mas naqueles dias após o dilúvio, todo o potencial do aparelho fonador humano não estava sendo utilizado, pois os homens possuíam somente uma maneira de falar. Somente quando o “Senhor confundiu a linguagem de toda a terra” — ver Gênesis 11:9 – é que este sofisticado aparelho pode demonstrar toda a sua capacidade. 

Em seu próprio tempo, nós temos o registro de que na Antiguidade idiomas tais como o sumério, o babilônico, o aramaico e o grego serviram como línguas francas. O mesmo ocorre nos dias de hoje com o inglês que funciona como uma verdadeira língua auxiliar para todos os povos. Como iremos ver em seguida, a existência de uma “língua franca” permitiu aos seres humanos se aventurarem em atividades que iam contra a vontade revelada de Deus. Um exemplo disso é a desobediência implícita ao mandamento dado a Adão e Eva e que dizia: “multiplicai-vos, enchei a terra” — ver Gênesis 1:28. Aqueles homens decidiram, naquele momento, ignorar a ordem de Deus para que se “espalhassem” e enchessem a terra e optaram por ficar “concentrados” em uma área. Anos depois o autor do livro de Eclesiastes deixou registradas estas palavras que descrevem, da melhor maneira possível a condição humana, e que dizem: “Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas חִשְּׁבֹנוֹת hishebonotastúcias ou invencionices — Eclesiastes 7:29

A narrativa acerca da torre de Babel usa uma simetria muito evidente: ela começa e termina com uma referência ao florescimento de uma linguagem universal que foi destruída por intervenção direta de Deus — ver Gênesis 11:1 e 9.

A mesma simetria pode ser vista também entre os versos 2, onde a ênfase recai sobre a ideia de uma habitação permanente — habitaram ali — e o verso 8, onde podemos ler: “o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra”.

C. O Oriente e a Terra de Sinear – Gênesis 11:2.

Os onze primeiros capítulos do Gênesis colocam muita ênfase na localização geográfica que chamamos de Leste ou de Oriente. Esse é o lado em que o sol nasce. Note as seguintes passagens que indicam um movimento consistente em direção leste à medida que o tempo foi passando:

Gênesis 2:8

E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.

Gênesis 3:24

E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.

Gênesis 4:16

Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.

Gênesis 10:30
E habitaram desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente.

De acordo com o professor Jaques Ellul, a expressão קִדְמַה quidmah — leste ou Oriente, possui um significado muito preciso nas páginas das Escrituras. Ela é utilizada para representar tanto o caminho fútil traçado pelo homem em sua tentativa inútil de alcançar a eternidade por si mesmo, bem como o caminho que os seres humanos tomam quando decidem obedecer ao chamado do próprio Deus. O Oriente representa sempre um início. Pode ser o inicio de uma viagem frustrada para aqueles que não querem reconhecer a Deus ou pode ser o início de uma viagem muito bem sucedida para aqueles que desejam obedecer ao Senhor. Esses dois caminhos são paralelos e expressam de modo perfeito as diferentes atitudes da raça humana para com o Deus Criador. Note que tanto os construtores da cidade e da Torre de Babel, quanto Abrão iniciaram suas viagens vindos do leste.[3]

Agora, em Gênesis 11:2, nós somos informados que um grupo, não muito bem identificado, partiu do Oriente — provavelmente uma referência ao local onde a arca pousou após o dilúvio — e alcançou uma planície na terra de שִׁנְעָר Shine`ar — que literalmente significa “país de dois rios”. Este nome em hebraico é supostamente derivado da expressão utilizada pelos sumérios para designar o todo daquilo que viemos, mais tarde, chamar de Babilônia. Não existe consenso entre os estudiosos acerca do significado da expressão “Sinear” como encontrada neste versículo. Se a planície mencionada neste versículo é mesmo a vasta e fértil planície que existe no vale do rio Eufrates, então não é difícil perceber os motivos da decisão que estes homens tomaram de se fixarem, de modo permanente, naquele local.  

D. A Decisão de Construir a Torre — Os Aspectos Físicos — Gênesis 11:3.

Os versos de Gênesis 11:3—4 descrevem os atos praticados pelos homens ao passo que os versos de 6—9 descrevem os atos de Deus. Em ambos os casos as intenções de cada um desses protagonistas são declaradas antes de serem colocadas efetivamente em prática.

Ao decidir habitar na terra de Sinear aquele grupo experimentou uma dificuldade concreta — sem intenção de fazer nenhum tipo de trocadilho. A planície da Babilônia não possui pedreiras próximas e não existem espalhadas pedras em abundância que possam ser utilizadas em construções. Este é o primeiro e maior motivo porque o grupo que se estabeleceu naquela planície tomou uma decisão prática, visando resolver o problema causado pela escassez de pedras, de fazer tijolos. A fabricação de tijolos é uma invenção antiquíssima da raça humana e uma das poucas que não sofreu muita variação com a passagem dos milênios. No princípio os tijolos eram postos para secar ou endurecer ao sol, mas logo percebeu-se que o calor provocado pelo fogo agia de maneira mais poderosa no “endurecimento” do tijolos e fornos foram adaptados para esse propósito. Mais tarde, por volta do século XV antes de Cristo, os egípcios levaram esta tecnologia um passo mais adiante inventando a vitrificação dos tijolos pela fusão da argila. Mesmo nos dias de hoje as chamadas olarias ainda usam a mesma e velha fórmula de “assar” os tijolos visando aumentar a durabilidade dos mesmos. 
  
Resolvido o primeiro problema causado pela ausência de pedras, ainda assim restava um segundo que tinha a ver com o material que poderia ser usado para fazer os tijolos “grudarem” uns nos outros. A engenhosa solução brotou literalmente do chão na forma borbulhante do betume[4].

Escavações realizadas na região que outrora foi conhecida como Babilônia têm revelado a existência e a utilização de tijolos de argila de altíssima qualidade e dureza bem como o uso do betume ali existente e ainda muito abundante, como elemento utilizado para a confecção da massa usada como cimento. Um destes poços produz um betume sulfurado cujo odor fez com que invasores posteriores — árabes – viessem a chamá-lo de “boca do inferno”. O autor teve a oportunidade de permanecer por alguns minutos sobre um dos muitos dutos de respiração do vulcão Kilauea — o vulcão mais ativo no mundo — na grande ilha do Havaí. Ali ele pode experimentar ouvir os mecanismos de “respiração” do vulcão abrindo e fechando; pode sentir o intenso ar quente, originado das profundezas vulcânicas, sendo soprado para cima e atestar o nojento cheiro de enxofre que impregnava o ar. Foi uma experiência marcante e todos falavam que o vulcão exalava o cheiro do próprio inferno!

CONTINUA...

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054 — Estudo de Gênesis — A GENEALOGIA DOS SEMITAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/11/genesis-estudo-054-genealogia-dos.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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[1]  Filologia = Estudo da língua em toda a sua amplitude, e dos documentos escritos que servem para documentá-la.

[2] Aparelho fonador: O conjunto dos órgãos da fala, constituído das seguintes partes: a) pulmões, brônquios e traqueia, órgãos respiratórios que fornecem a corrente de ar para a fonação; b) laringe, onde se localizam as cordas vocais, que produzem a energia sonora utilizada na fonação; c) cavidades supralaríngeas — faringe, boca e fossas nasais — que funcionam como caixas de ressonância. A cavidade bucal varia de forma e volume, em função dos movimentos de órgãos ativos, sobretudo a língua.

[3] Ellul, Jacques. The Meaning of the City. William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, 1977.

[4] Betume asfáltico. Química. Betume, natural ou artificial, que contém hidrocarbonetos pouco voláteis e grande proporção de seus derivados oxigenados e/ou sulfurados, em geral viscoso e sempre solúvel em sulfeto de carbono. Os betumes oxigenados possuem, normalmente odor agradável, ao passo que os sulfurados possuem o que as pessoas costumam chamar de “cheiro do inferno”, deste os tempos mais antigos.